Hoje, celebramos a memória deste Magno (Grande) de Cristo: São
Gregório I. Nascido em Roma no ano 540, numa família nobre que muito o motivou
à vida pública.
Gregório
(cujo nome significa “vigilante”), chegou a ser um ótimo prefeito de Roma, pois
era desapegado dos próprios interesses devido sua constante renúncia de si
mesmo. Atingido pela graça de Deus, São Gregório chegou a vender tudo o que
tinha para auxiliar os pobres e a Igreja.
São
Bento exercia forte influência na vida de Gregório, por isso, além de ajudar a
construir muitos mosteiros, entrou para a vida religiosa do “Ora et Labora”.
Homem
certo, no lugar certo, este foi Gregório que era alguém de senso de dever, de
medida e dignidade. Além da intensa vida interior, bem percebida quando
escreveu sobre o ‘ideal do pastor’:” O verdadeiro pastor das almas
é puro em seu pensamento. Sabe aproximar-se de todos, com verdadeira caridade.
Eleva-se acima de todos pela contemplação de Deus.”
Com
a morte do Papa da época, São Gregório foi o escolhido para “sentar” na Cátedra
de Pedro no ano de 590, e assim chefiar com segurança a Igreja num tempo em que
o mundo romano passava para o mundo medieval.
São
Gregório Magno, Papa e Doutor da Igreja que conquistou o Céu com 65 anos de
idade (no ano 604), deixou marcas em todos os campos, valendo lembrar que na
Liturgia há o Canto Gregoriano, o
qual eleva os corações a Deus, fonte e autor de toda santidade.
São
Gregório Magno, rogai por nós!
São Gregório Magno
São Gregório Magno
Papa
540-604
Pedro foi "a pedra" sobre a qual o cristianismo se
edificou. Mas para isso foi usada uma argamassa feita da dedicação e da fé de
muitos cristãos que o sucederam. Assim, a Igreja Católica se fez grande devido
aos grandes papas que teve, dentre os quais temos o papa Gregório, chamado
"o Magno", ou seja, o maior de todos, em sabedoria, inteligência e
caridade.
Nascido em 540, na família Anícia, de tradição na
Corte romana, muito rica, influente e poderosa, Gregório registrou de maneira
indelével sua passagem na história da Igreja, deixando importantíssimas
realizações, como, por exemplo, a instituição da observância do celibato, a
introdução do pai-nosso na missa e o famoso "canto gregoriano". Foi
muito amado pelo povo simples, por causa de sua extrema humildade, caridade e
piedade.
Sua vocação surgiu na tenra infância, sendo
educado num ambiente muito religioso - sua mãe, Sílvia, e duas de suas tias
paternas, Tarsila e Emiliana, tornaram-se santas. As três mulheres foram as
responsáveis, também, por sua formação cultural. Quando seu pai, Jordão,
morreu, Gregório era muito jovem, mas já havia ingressado na vida pública,
sendo o prefeito de Roma.
Nessa época, buscava refúgio na capital um grupo
de monges beneditinos, cujo convento, em Montecassino, fora atacado pelos
invasores longobardos. Gregório, então, deu-lhes um palácio na colina do Célio,
onde fundaram um convento dedicado a santo André. Esse contato constante com
eles fez explodir de vez sua vocação monástica. Assim, renunciou a tudo e foi
para o convento que permitira fundar, onde vestiu o hábito beneditino. Mais
tarde, declararia que seu tempo de monge foram os melhores anos de sua vida.
Como sua sabedoria não poderia ficar restrita
apenas a um convento, o papa Pelágio nomeou-o para uma importante missão em
Constantinopla. Nesse período, Gregório escreveu grande parte de sua obra literária.
Chamado de volta a Roma, foi eleito abade do Convento de Santo André e, nessa
função, ganhou fama por sua caridade e dedicação ao próximo.
Assim, após a morte do papa Pelágio, Gregório foi
eleito seu sucessor. Porém, de constituição física pequena e já que desde o
nascimento nunca teve boa saúde, relutou em aceitar o cargo. Chegou a escrever
uma carta ao imperador, pedindo que o liberasse da função. Só que a carta nunca
foi remetida pelos seus confrades e ele acabou tendo de assumir, um ano depois,
sendo consagrado em 3 de setembro de 590.
Os quatorze anos de seu pontificado passaram para
a história da Igreja como um período singular. Papa Gregório levou uma vida de
monge, dispensou todos os leigos que serviam no palácio, exercendo um
apostolado de muito trabalho, disciplina, moralidade e respeito às tradições da
doutrina cristã. No comando da Igreja, orientou a conversão dos ingleses,
protegeu os judeus da Itália contra a perseguição dos hereges e tomou todas as
atitudes necessárias para que o cristianismo fosse respeitado por sua piedade,
prudência e magnanimidade.
Morreu em 64, sendo sepultado na basílica de São
Pedro. Os registros mostram que, durante o seu funeral, o povo já aclamava
santo o papa Gregório Magno, honrado com o título de doutor da Igreja. Sua
festa ocorre no dia em que foi consagrado papa.
Fonte: Paulinas e Catolicanet em 2014
São Gregório Magno, Papa e Doutor da Igreja
São Gregório Magno, Papa e Doutor da Igreja
O Papa Gregório I, com mais
justiça chamado "Magno", foi o primeiro Pontífice que foi monge e
subiu à cadeira apostólica quando a Itália se achava em uma condição deplorável
como conseqüência das lutas entre os ostrogodos e o imperador Justiniano, que
terminaram com a derrota e morte de Totila, no ano 562.
Embora São Gregório cumpria fiel e
honrosamente suas funções como prefeito, há muito tempo se sentia chamado a uma
vocação superior, até que por fim resolveu se afastar do mundo e consagrar-se
ao serviço de Deus, sendo ordenado sétimo diácono da Igreja Romana e enviado
como embaixador na corte bizantina. A princípios do ano 586, depois de voltar
para Roma, converteu-se em abade do mosteiro de Santo André.
No ano 590, uma terrível epidemia
arrebatou a vida o Papa Pelágio e o povo escolheu Gregório como novo
Pontífice. Do momento em que assumiu o cargo de Papa, impôs-se o duplo dever de
catequizar e cumprir com a disciplina; proibiu o pagamento injusto de primas
por enterros em Igrejas, por ordenações ou por conferir o pálio e não permitiu
aos diáconos dirigir a parte cantada da missa a menos que fossem escolhidos por
suas vozes mais que por seu caráter. Também destacou como pregador escolhendo
temas do Evangelho do dia e, até nós chegou algumas de suas homilias, cheias de
eloqüência e senso comum, terminadas com um ensino moral que podia adaptar-se a
cada caso. Foi um excelente administrador da Sede Pontifícia pois todos os
súditos estavam contentes com o que lhes cabia na distribuição de bens e ainda
entrava dinheiro à tesouraria.
De todo seu trabalho religioso no
ocidente, a conversão da Inglaterra e o êxito que coroou seus esforços
encaminhados para esta direção foi para ele, o maior triunfo de sua vida.
Reconhece a São Gregório a compilação do Antiphonario, a revisão e
reestruturação do sistema de música sacra, a fundação da famosa Schola Cantorum
de Roma e a composição de vários hinos muito conhecidos. Mas sua verdadeira
obra se projeta em outras direções. É venerado como o quarto Doutor da Igreja
Latina, por ter dado uma clara expressão a certas doutrinas religiosas que
ainda não tinham sido bem definidas e possivelmente seu maior trabalho foi o
fortalecimento da Sede Romana.
São Gregório Magno
Nascimento | No ano 540 |
Local nascimento | Roma |
Ordem | Papa e Doutor |
Local vida | Roma |
Espiritualidade | De família nobre, ainda muito jovem foi primeiro ministro do governo de Roma. Grande admirador de São Bento, investiu tudo o que possuía na construção e manutenção de mosteiros. Porém, pouco tempo pode visitar os mosteiros porque o papa Pelágio o enviou como Núncio apostólico em Constantinopla onde permaneceu até o ano 585. No ano 590 foi eleito Papa até 604 e foi um dos maiores papas que a Igreja já teve. Consideravam-no modelo perfeito de como se governa a Igreja, portador de todas as qualidades de um homem de governo, com seu senso de dever, medida e dignidade. Entre muitas outras realizações, Gregório reformou o Clero, a liturgia romana, empenhou-se pela conversão da Inglaterra, fundou uma escola de canto sacro que influenciou toda a Europa, nela propagando o que ficou sendo conhecido como Canto Gregoriano. Combateu eficazmente as muitas heresias que grassavam na Europa, na África e no Oriente; combateu com firmeza a prepotência do patriarca de Constantinopla, o qual, apoiado pelo imperador bizantino, contestava o Primado de Roma. Com pouca saúde em seus 14 anos de seu pontificado, não abandonou porém, os estudos teológicos e místicos, e escreveu diversas obras de espiritualidade que tiveram e ainda têm grande influência. Encontramos 848 de suas cartas, e muitas de suas homilias. Grande influência exerceram seus escritos: Vida de São Bento e Regra Pastoral, ainda hoje muito requisitado. É considerado o último dos Papas do antigo Império Romano e o primeiro dos Papas medievais. Enfrentou a peste e a fome em Roma, bem como a devastação produzida pelos invasores Lombardos que assediaram a cidade e só foram contidos graças à diplomacia do Pontífice. |
Local morte | Roma |
Morte | 12 de março de 604 |
Fonte informação | Santo Nosso de cada dia, rogai por nós |
Oração | Dos anglos outrora apóstolo, dos anjos agora irmãos, à grei que a Igreja congrega estende, Gregório, a mão. Calcando riqueza e glória, do mundo o falso esplendor, tu, pobre, seguiste o Pobre de toda a terra Senhor. Supremo Pastor, o Cristo, confia-te a sua grei: de Pedro recebe o cargo quem segue, de Pedro, a lei. Da Bíblia com seus mistérios descobres a solução: a própria Verdade te ergue à luz da contemplação. De todos os servos, servo, da Igreja papa e doutor, não deixeis os que te seguem nas garras do tentador. Por ti os mais belos cânticos puderam vir até nós; em honra ao Deus uno e trino, ergamos, juntos, a voz. |
Devoção | Combate as heresias, à conversão dos pagão e a São Bento. |
Padroeiro | Dos Monges |
Outros Santos do dia | Outros santos do dia: Sândalo, Basilisa, Serápia, Eufêmia, Dorotéia, Tecla, Erasm (vgs); Aristeu (bispo); Antonino, Aigulfo (ab.); Zenão, Caritão (Márts); Mansueto, Auxano (bispo); Simeão, Estilita o jovem, Ildelita (ab.); Febe e Teotisto (monge). Fonte: ASJ em 2014 |
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