quinta-feira, 3 de junho de 2021

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 03/06/2021

ANO B


Mc 14,12-16.22-26

Comentário do Evangelho

Jesus, pão que dá a vida

A celebração do Corpo e Sangue de Cristo é uma retomada da última ceia de Jesus com os discípulos, já celebrada na semana santa. Os momentos de festa e comemoração são celebrados, na alegria, com uma refeição. Assim a ceia de Jesus, na qual ele se apresenta como o pão que dá a vida e o vinho que alegra a todos. Descartando a manducação do cordeiro pascal, Jesus inaugura uma nova celebração, a celebração do banquete do Reino de Deus. É a Eucaristia, a celebração da comunidade viva, animada pelo Espírito, em comunhão com Jesus, empenhada em cumprir a vontade do Pai, que é vida para todos.
José Raimundo Oliva
Oração
Senhor Jesus, possa a Eucaristia recordar-me sempre que pertenço ao povo redimido por ti e a caminho da casa do Pai.
Fonte: Paulinas em 07/06/2012

Comentário do Evangelho

A última ceia de Jesus com os seus discípulos

Estamos em pleno relato da paixão de Jesus. Jesus cumpre plenamente, junto com os seus discípulos, as prescrições para a celebração da Páscoa. Tomar, abençoar, partir são termos utilizados na oração judaica sobre a mesa. Trata-se da última ceia de Jesus com os seus discípulos, uma ceia de adeus. Na ceia pascal, fazia-se a memória de tudo o que Deus havia feito pelo seu povo, tirando-o do país da servidão para conduzi-lo à terra da promessa. Efetivamente, não era uma noite como outra qualquer, nem uma ceia como a de todo dia. Pois aquela comida era para caminhar rumo à terra prometida. Para Jesus, no entanto, esta última ceia é a refeição para os seus últimos passos, para sua entrega definitiva nas mãos do Pai, por amor a toda a humanidade; era a ceia de sua Páscoa definitiva. No relato de Marcos, as palavras de Jesus sobre o pão e o cálice, sobre partir o pão e a passagem do único cálice são interpretadas por ele na perspectiva da sua morte, e se referem ao seu corpo e ao seu sangue. As palavras de Jesus sobre o cálice abrem os discípulos para o futuro: a refeição presente é figura da refeição escatológica, no Reino de Deus.
Pe. Carlos Alberto Contieri
Oração
Senhor Jesus, possa a Eucaristia recordar-me sempre que pertenço ao povo redimido por ti e a caminho da casa do Pai.
Fonte: Paulinas em 04/06/2015

Vivendo a Palavra

Um pedaço de pão: fruto da terra e do trabalho, síntese do universo e da humanidade. Quando Jesus, reparte esse pão e diz «Tomem, isto é o meu corpo», Ele quer ensinar que a partir de agora toda a criação deve ser vista como corpo de Deus, como o seu jeito de se comunicar. E nós, alimentados desse pão, mergulhamos nesse Mistério e nos tornamos Um com o Cristo.
Fonte: Arquidiocese BH em 07/06/2012

Vivendo a Palavra

Quando Jesus nos dá o seu Corpo, quer que nos unamos a Ele e tomemos como nossa a sua missão: anunciar ao mundo que o Reino do Pai está próximo – está dentro de nós! – não apenas com palavras, mas com o testemunho de uma vida que seja sinal da Presença desse Reino em nós. Comunhão é isto: comum+união e comum+missão.
Fonte: Arquidiocese BH em 04/06/2015

VIVENDO A PALAVRA

Quando Jesus nos dá o seu Corpo e Sangue, quer que nos unamos a Ele e assumamos como nossa a sua missão: anunciar ao mundo que o Reino do Pai está próximo – ele está dentro de nós! E que façamos isto não apenas com palavras, mas com o testemunho de uma vida que seja sinal da Presença desse Reino em nós. Comunhão é isto: comum+união para a comum+missão.
Fonte: Arquidiocese BH em 31/05/2018

vIVENDO A PALAVRa

Quando Jesus nos oferece o seu Corpo como alimento, quer que nos unamos intimamente a Ele e tomemos como nossa a sua missão: anunciar ao mundo que o Reino do Pai está próximo – Ele está em nós! – e mais: que não apenas o façamos com palavras, mas com o testemunho de uma vida que seja sinal da Presença desse Reino de Amor em nós. Comunhão é isto: união de todos para a missão comum.

REFLEXÃO

A Igreja celebra, na quinta-feira após a festa da Santíssima Trindade, a solenidade do Corpo e Sangue de Cristo. Festa que teve início na diocese de Liège (Bélgica) no século 13, e em 1264 o papa Urbano 4º a incluiu no Missal Romano, tornando-a obrigatória para todo o mundo. A solenidade traz à memória a procissão pelas ruas e avenidas. A procissão é uma forma de expressar publicamente a fé na presença de Jesus na hóstia consagrada e a nossa condição de povo peregrino rumo à casa do Pai. A última ceia de Jesus com seus discípulos ocorre por ocasião da festa da Páscoa. Para os judeus, a Páscoa é a passagem da escravidão no Egito para a terra da vida e da liberdade. Para os cristãos, é a passagem da morte de Jesus para a ressurreição. A eucaristia é a memória permanente da morte e ressurreição de Jesus. Ele, ao abençoar e partir o pão, disse que é seu próprio corpo doado como alimento. O pão ofertado na missa é fruto da terra e do trabalho humano. Nele está contido o esforço e a dedicação de quem cultiva a terra e de quem prepara o pão. É resultado da partilha de muitas mãos. Onde se partilha o pão, o amor e a solidariedade, o próprio Cristo se faz presente.
(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 31/05/2018

Reflexão

A festa de Corpus Christi foi introduzia na Igreja pelo papa Urbano IV, no século XIII. O que está na origem dessa solenidade é a instituição da eucaristia. Jesus dizia: “Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu permaneço nele” (Jo 6,56). Na última ceia com seus discípulos, Jesus toma o pão e o vinho e, após dar graças a Deus, afi rma: ‘Este pão é o meu corpo; este vinho é o meu sangue: comam e bebam’. Jesus estabelece sua presença em forma de alimento, em forma de sacramento (sinal sensível da graça). Sem deixar-nos distrair pelos belíssimos ornamentos das ruas de nossas cidades, façamos da celebração de Corpus Christi ocasião para contemplar o mistério do grande ato de amor de Jesus por nós, sua morte na cruz, e para oferecer-lhe nossa resposta de amor.
Oração
Ó Jesus, pão vivo descido do céu, durante a refeição, surpreendeste teus discípulos com uma grande novidade: por tua vontade, o pão e o vinho abençoados tornaram-se teu corpo e sangue. Desse modo, és presença viva em nós e alimento indispensável para nossa caminhada diária. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2021 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)

Meditando o evangelho

ESTE É O MEU CORPO

A Eucaristia, instituída por Jesus durante a celebração da Páscoa com seus discípulos, foi colocada como um marco na vida da comunidade, de forma a não deixar cair no esquecimento os eventos de sua vida, morte e ressurreição. O Páscoa cristã, mediante a Eucaristia, seria perenizada na contínua memória da vida de Jesus. Esta memória iria convocar os discípulos para a imitação do Mestre, visando conformar a vida atual da comunidade cristã com a vida de Jesus.
O contexto pascal da ceia revestiu de simbolismo pascal os elementos da Eucaristia. O pão transformado em corpo de Cristo estaria, doravante, destinado a ser alimento da caminhada do novo povo de Deus, na sua longa marcha pelos desertos do mundo. O vinho transformado em sangue de Cristo sacramentalizaria a predileção e a proteção divinas de que era objeto a comunidade cristã, como acontecera com o antigo Israel. Os discípulos, reunidos em torno de Jesus, seriam a semente da humanidade nova, redimida pelo sangue do novo cordeiro. Eles estavam sendo convocados a ser, na história, um sinal de que Deus ama a humanidade e não cessa de manifestar, com gestos, este seu amor. O antigo líder, Moisés, estava sendo definitivamente substituído pelo Filho Jesus, na condução do verdadeiro Israel. A Eucaristia torna, pois, a vida da comunidade cristã um êxodo contínuo rumo à casa do Pai.
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total).
Oração
Senhor Jesus, possa a Eucaristia recordar-me sempre que pertenço ao povo redimido por ti e a caminho da casa do Pai.
Fonte: Dom Total em 04/06/2015 e 31/05/2018

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. CORPUS CHRISTI - O ALIMENTO NOVO
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Entre tantas tarefas sublimes que a vocação de ser mãe confere às mulheres, há uma em especial: a alimentação que vai desde a amamentação no peito, até a idade em que se atinge o uso da razão, onde a criança é totalmente dependente da mãe, para se alimentar. O ato de alimentar um filho requer grande amor e paciência, não só entre os seres humanos, mas também entre os animais, possivelmente seja esse o ato que mais expressa o amor materno, pois sem ele simplesmente a vida não se desenvolve.
Na ótica de alguns profetas Deus é Mãe e uma das particularidades que evidencia esse amor maternal, é a proteção e assistência que Deus dá ao seu povo na travessia do deserto, sobretudo quando sacia a sua fome e sede. Sem alimento e sem água não se caminha e não se chega a lugar algum. Ao desesperado Elias, profeta que fugia da fúria da Rainha Jezabel, após ter derrotado a divindade Baal, em baixo de uma árvore, sobre uma pedra onde o mesmo tinha adormecido por causa do desânimo e do cansaço, o anjo de Deus lhe servirá Pão e água, com a advertência “Levanta-te e come, o caminho é longo!”
O maná e as codornizes, bem como a água que jorrou da pedra, para alimentar e fortalecer a caminhada do povo, o pão e a água que revigorou Elias na sua caminhada de quarenta dias pelo deserto, até o Monte Horeb onde se encontrou com Deus, viria a ser uma prefiguração do verdadeiro e novo alimento.
Caminhar é imperativo cristão de quem vive segundo a Fé e que por isso mesmo têm consciência de que é peregrino nesse mundo, há no livro de canto pastoral uma música que aprofunda o sentido da caminhada “Se caminhar é preciso, caminharemos unidos!”, em meio a essa reflexão sobre a caminhada, não posso deixar de citar meu pai, que gostava de repetir um provérbio italiano “Manjare manjare, camina sempre!” Nosso caminho não tem fim, o infinito é o nosso tempo, há entre nós um sinal de que já chegamos, embora ainda estejamos a caminho.
Esse sinal é precisamente a Eucaristia onde Cristo Jesus, mais do que nos dar um novo alimento, vai além e faz algo que escandaliza os Fariseus e Saduceus: oferece-se a si próprio em alimento, ao dizer “Quem come a minha carne e bebe meu sangue permanece em mim e eu nele”. Comer a carne de Jesus e beber o seu sangue, só será possível se houver um sacrifício, no ritual judaico um animal morria para expiar pecados, um animal morria para render ação de graças e gratidão a Deus, mas sacrificar uma vida humana seria a maior das loucuras, contudo há nesse gesto algo muito mais do que simples heroísmo, pois nele o amor atingirá a sua plenitude “Prova de amor maior não há, que doar a vida pelo irmão”.
Eucaristia, o Corpo e Sangue de Cristo presente na hóstia consagrada, Deus se oculta em um pedaço de pão, em um ato supremo de amor, deu a sua vida para que isso fosse possível, e ao descer do céu na forma de pão, trouxe o céu para nós. No ato de alimentar-se humano, o alimento se transforma em parte integrante do nosso ser biológico, a partir do metabolismo, no ato de alimentar-se com a Eucaristia, algo extraordinário acontece: nos transformamos no corpo de Cristo, afirma Paulo na segunda leitura de hoje.
Somos o Corpo e Sangue de Cristo, nos divinizamos, a transubstanciação, de certa forma, se prolonga em todo o nosso ser, e ao nosso redor naquele momento, os anjos se ajoelham em adoração. Grande mistério, que nossos sentidos não alcançam, a não ser pela fé!
Sublime Sacramento, o maior de todos os tesouros da terra! Olhemos com ternura para a Hóstia consagrada, que nos alimenta e nos conforta, que nos inspira a caminharmos todos juntos como irmãos, pois só assim iremos romper as fronteira da morte “Quem come desse pão viverá eternamente!”.

2. O CORPO DE CRISTO
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total a cada mês).

A Festa de Corpus Christi foi instituída pelo papa Urbano IV em 11 de agosto de 1264, em vista de destacar a dimensão sacramental que a tradição romana associou à última ceia de Jesus, já celebrada na semana santa.
A ceia é um momento de alegria, partilha e comunhão. Descartando a manducação do cordeiro pascal, Jesus apresenta-se como o pão que dá a vida, e o vinho que alegra a todos, inaugurando a nova celebração do Reino de Deus. A Eucaristia é a celebração da comunidade viva, animada pelo Espírito, unida em torno de Jesus, empenhada em cumprir a vontade do Pai, que é vida para todos.
Fonte: NPD Brasil em 07/06/2012

HOMÍLIA

Pe. Jacir de Freitas Faria, ofm

CORPUS CHRISTI

CELEBRAÇÃO DE CRISTO EUCARÍSTICO NA SACRAMENTALIDADE DA COMUNIDADE QUE SE REÚNE

I. INTRODUÇÃO GERAL

Em muitos lugares do Brasil, hoje, multidões se aglomeram para celebrar a festa do Corpo e Sangue de Cristo. Essa celebração foi instituída na Igreja pelo decreto do papa Urbano IV, em 1264, no qual se afirma que a data deveria ser numa quinta-feira, 60 dias após a Páscoa cristã, de modo que fosse feita a memória da instituição da eucaristia por Jesus. Dessa forma, Corpus Christi tornou-se uma celebração de caráter devocional, uma vez que a verdadeira festa da instituição da eucaristia na Igreja é aquela da noite da Quinta-Feira Santa.
Na origem da festa de Corpus Christi está a religiosa agostiniana – e, mais tarde, santa – irmã Julian de Mont Cornillon. Conforme se difundiu na Europa, essa religiosa teve uma visão divina que exigia a inclusão de uma festa anual no calendário da Igreja para comemorar o sacramento da eucaristia. Tudo começou em 1230, na paróquia de Saint Martin, em Liège, Bélgica, onde se realizou uma procissão eucarística no interior da igreja. Dezessete anos mais tarde, ela foi para as ruas e tornou-se festa nacional na Bélgica. Em 1264, essa celebração do “triunfo eucarístico” ganhou expressão mundial, sendo celebrada nas ruas, como desejava o papa. O Concílio de Trento (1545-1563) – em resposta a Lutero, que negava a transubstanciação como modo de explicar a presença real de Cristo na eucaristia –, de certo modo, incentivou tais manifestações para fazer frente às ideias luteranas.
Até Trento, muitas discussões e polêmicas foram travadas em torno da compreensão da “presença real” de Cristo na eucaristia e do modo como esse sacramento era celebrado. Como é sabido, no início do cristianismo, uma das dimensões mais acentuadas da eucaristia era a ação de graças da comunidade, que se reunia para atender ao preceito do Senhor de celebrar a memória de sua morte e ressurreição.
Na Baixa Idade Média, o acento recai sobre o caráter milagroso, quase mágico, da “consagração” do pão e do vinho, desvinculado do conjunto da prece eucarística. Aqui, a dimensão de ceia pascal (comer e beber juntos) cede à de adoração: basta ver a hóstia consagrada e adorá-la! Vale recordar que, nessa época, a grande maioria dos fiéis já não comungava durante a missa. A propósito, o termo “comunhão espiritual” adveio dessa compreensão reducionista do mistério da eucaristia. Não foram poucos os fiéis que receberam a comunhão eucarística apenas como viático, ou seja, momentos antes da morte. Dessa feita, em compensação, expandiu-se rapidamente o costume de promover grandes celebrações devocionais de adoração ao Santíssimo Sacramento, incluindo solenes procissões.
Após o Concílio Vaticano II, sem renegar a dimensão sacrifical da eucaristia, a teologia recupera sua dimensão de ceia pascal, de memorial da paixão e morte de Cristo. Novamente, o acento recai sobre a importância dos fiéis reunidos, que, comungando do Corpo e Sangue de Cristo em cada celebração eucarística, buscam conformar a vida ao corpo eclesial de Cristo. Não é à toa que na segunda epiclese da prece eucarística se pede que, comungando do Corpo e Sangue de Cristo, todos se tornem um só corpo. Em outras palavras: a comunidade celebra a eucaristia para cada vez mais se tornar autêntico corpo eclesial. Para que isso aconteça, é indispensável que os participantes da celebração comam do mesmo pão e bebam do mesmo cálice transubstanciados no Corpo e Sangue do Senhor e assim formem com ele um só corpo.
As leituras que ouvimos hoje nos oferecem os fundamentos bíblicos para a nossa fé na eucaristia como presença real de Cristo no pão e no vinho, alimentos da comunidade que deseja se tornar verdadeiro corpo eclesial. Vejamos.

II. COMENTÁRIO DOS TEXTOS BÍBLICOS

1. Evangelho (Mc 14,12-16.22-26): Eucaristia: Jesus se oferece como alimento e sangue derramado

A comunidade de Marcos, assim como as de Mateus, Lucas e Corinto (Mt 26,26-29; Lc 22,15-20; 1Cor 11,23-26), relatou o fato de Jesus celebrar a Páscoa com os seus discípulos, da qual se originou a eucaristia. No evangelho de hoje, chama a atenção o fato de Jesus pedir a dois de seus discípulos que fossem se encontrar com um homem que levava uma bilha em direção à casa de outro homem. O número dois representa, na visão judaica, o testemunho. Quem lê o texto entende que é verdadeiro o fato que será descrito.
Testemunhos dão conta de que as comunidades se reuniam aos domingos para uma “ceia do Senhor” ou para a “fração do pão”. Tratava-se de uma ceia especial de memória da paixão, morte e ressurreição de Jesus, fazendo uso do pão e do vinho – como nos atesta o evangelho de hoje –, mas também do peixe. Para os judeus, o peixe expressava a dimensão escatológica e messiânica. Para os cristãos, ele relembrava a pessoa de Jesus, visto que do substantivo “peixe” em grego, ichthys, se formava o título dado ao mestre: “Jesus Cristo, Filho de Deus, Salvador”. O nome “eucaristia”, substituindo ceia do Senhor e fração do pão, apareceu somente entre os anos 90 e 110 E.C.
Jesus tomou o pão e disse: “Tomai, isto é meu corpo”. Tendo nas mãos uma das taças de vinho que os judeus tomavam na ceia pascal – no caso, aquela tomada depois da refeição –, Jesus disse: “Isto é o meu sangue”. Jesus se oferece como alimento (pão) e sangue derramado em favor de muitos. O pão é o sustento da vida comunitária. O sangue, na visão judaica, representava a vida (Deus). Vale recordar que, como nos atestam os evangelhos, no início de sua trajetória de paixão, Jesus, no monte das Oliveiras, rezava, e o seu suor era semelhante a gotas espessas de sangue que caíam por terra (Lc 22,44). Jesus, ao derramar lágrimas de sangue, torna-se qual um novo Adão, devolvendo ao ser humano o paraíso perdido, por causa da transgressão de Adão. Agora, no momento de sua última refeição, diante dos(as) seus(suas) discípulos(as), Jesus volta a demonstrar que o seu sangue, que deverá ser bebido pelos seus seguidores, é redentor.
Em Lc, após esse gesto com o pão, Jesus acrescenta: “Fazei isto em minha memória” (Lc 22,19). A eucaristia tem, então, um sentido memorial da aliança feita por Deus no passado com o seu povo, atualizada na morte redentora e pascal de Jesus e projetada para o futuro, na vida do cristão que a celebra. Eucaristia é presença sacramental que continua depois da celebração litúrgica, que atualiza o sacrifício pascal.

2. I leitura (Ex 24,3-8): Aliança com Deus selada em uma refeição e com aspersão do sangue

Para compreendermos ainda mais a dimensão da eucaristia no Segundo Testamento, observemos os elementos que Ex 24,3-8 nos oferece e que são relidos no contexto eucarístico. Moisés reuniu o povo e lhe disse todas as palavras que Deus lhe revelou, fez um altar, criou condições para a comunidade oferecer um sacrifício de comunhão e, por fim, aspergiu o altar e o povo com o sangue do sacrifício, após ler o livro da aliança. A esse sangue Moisés chamou sangue da aliança que Javé tinha feito com o povo.
Nesse relato, haveremos de notar elementos que se relacionam com celebração eucarística cristã, tais como comunidade reunida, sacrifício de comunhão, sangue da aliança.

3. II leitura (Hb 9,11-15): Releitura teológica do sacrifício de expiação dos judeus em Cristo

O tema que inspira a reflexão teológica dessa leitura se encontra no Primeiro Testamento, em Levítico 16, em que são descritas as atitudes que deveriam ser tomadas pelo sumo sacerdote, na festa da Expiação dos pecados do povo: vestes especiais, banhos, tipos de animais, entrada no Santo dos Santos para interceder pelo povo.
A carta aos Hebreus é clara ao afirmar que Cristo ressuscitado é o novo sumo sacerdote que atravessou a tenda maior e mais perfeita – entenda-se: com a sua ascensão, ele voltou para a presença de Deus. Ademais, Jesus não precisou oferecer sacrifício para si, mas ele mesmo se tornou um sacrifício para todos nós. A sua oferenda não é o sangue dos animais, mas o seu próprio sangue, o que nos concede a libertação definitiva. “Cristo, por um Espírito eterno, se ofereceu a si mesmo a Deus como vítima sem mancha. Ele há de purificar a nossa consciência das obras mortas para que prestemos um culto ao Deus vivo” (v. 14).

III. PISTAS PARA REFLEXÃO

– Levar a comunidade a perceber que a eucaristia, além de ser celebração do sacrifício de Jesus na cruz, é memória desse evento salvador. Quem vai à missa não o faz por sacrifício pessoal nem por obrigação, mas em atenção ao mandato de Cristo de celebrar o seu memorial: “Fazei isto em memória de mim”.
– Demonstrar que a “presença real” de Cristo na eucaristia se dá também na comunidade reunida, que celebra o sacrifício de Cristo, faz sua memória, proclama-o ressuscitado, rende graças a Deus e se associa a ele. Portanto, o sacramento do Corpo e Sangue de Cristo está relacionado à comunidade que se reúne, pois o que se pede durante a prece eucarística é que, comungando dos dons do Corpo e do Sangue de Cristo, ela (a comunidade) se torne um corpo eclesial.
– A adoração do Santíssimo Sacramento ganhou forte impulso depois do Concílio de Trento, como uma resposta da Igreja a Lutero, que acreditava na “presença real” de Cristo somente durante a celebração eucarística. Para nós, católicos, Jesus continua presente na reserva eucarística e é previsto o culto eucarístico fora da missa. Contudo, a própria Igreja orienta como se deve fazê-lo, para que não haja desvios e práticas devocionais equivocadas.
Fonte: Paulus em 07/06/2012

HOMILIA

TOMAI E COMEI, ISTO É O MEU CORPO

Celebramos hoje a festa do Santíssimo Sacramento do Corpo e do Sangue do Senhor, reafirmamos a nossa fé na presença real e substancial de Cristo no pão e no vinho consagrados como alimento da nossa salvação. Diante de tão grande mistério, somos chamados a elevar os nossos corações para o alto e fazer eco à profissão de fé eucarística no pão e vinho.
Esta festa de Corpus Christi foi instituída pelo papa Urbano IV em 11 de agosto de 1264, em vista de destacar a dimensão sacramental que a tradição romana associou à última ceia de Jesus, já celebrada na semana santa.
A ceia é um momento de alegria, partilha e comunhão. Descartando comer o cordeiro pascal, Jesus apresenta-se como o pão que dá a vida, e o vinho que alegra a todos, inaugurando a nova celebração do Reino de Deus. A Eucaristia é a celebração da comunidade viva, animada pelo Espírito, unida em torno de Jesus, empenhada em cumprir a vontade do Pai, que é vida para todos.
Por que o Senhor utilizou pão e vinho? Porque são os alimentos mais simples, mais comuns da mesa dos judeus. O pão e o vinho eram do dia-a-dia do pobre e do rico. Ainda hoje, nos países da bacia do Mediterrâneo, ao sentarmo-nos para o almoço ou jantar, encontramos logo na mesa uma garrafa d’água, uma garrafa de vinho e pão fatiado. Pois bem: Jesus não quis ser o Jesus dos grandes momentos, o Jesus de algumas poucas ocasiões; ele quis ser o Jesus de todos os dias, o Jesus de todos os momentos, o Jesus dos pobres e dos ricos, o Jesus de todos e de tudo. Por isso mesmo escolheu sinais tão ínfimos, tão humildes.  Mais uma vez, obrigado, Jesus, por tua humildade, por tua divina disponibilidade em se dar a nós de modo tão simples, tão desprovido de grandeza! Ensina-nos, pelo pão e vinho eucarístico, a virtude da humildade, da simplicidade, da arte de perceber o valor das coisas humildes e pequena, nas quais tu te escondes…
Por que Jesus disse “é meu corpo, é meu sangue”? Corpo ou carne, na Bíblia, não é somente a musculatura da pessoa, mas toda ela – sua inteligência, seus sentimentos, seu corpo, suas emoções, seus planos… É dito carne ou corpo para significar que o homem é frágil, murcha como a erva do campo. Pois bem, quando Jesus diz: “Isto é o meu corpo”, ele quer dizer: “Isto sou eu com minha vida, que tomei de vós no seio de Maria, a Virgem. Eu vos dou minha humanidade: meus cansaços, meus sonhos, minhas andanças… Dou-vos tudo quando vivo no meio de vós, feito homem, eu, o Verbo que se fez carne!” E o sangue? Não significa simplesmente o líquido vermelho que corre nas nossas artérias. Sangue, na Bíblia, significa a vida. O sangue derramado significa a vida tirada, a vida violentada. Pois, vede que coisa tão linda: ao dizer “Isto é o meu sangue”, o Senhor está dizendo: “Eu vos dou toda a minha vida que se foi derramando por vós, desde o primeiro momento da minha existência humana. Fui me derramando por vós em cada cansaço, em cada decepção; fui me derramando em cada noite em oração, em cada agonia… até aquela última, da cruz e da sepultura…” Então, meus caros, “isto é o meu corpo, isto é o meu sangue” significa “isto sou eu todo, com o que tenho, com o que sou, com o que vivi e com o que morri, com o que amei e com o que sonhei, que agora entrego a vós e por vós”.
Que podemos dizer? Senão simplesmente: Obrigado, Senhor, por esse amor tão grande, que te fez a nós te entregares assim, totalmente! Dá-nos a graça de, recebendo teu Corpo e Sangue, plenos do Espírito Santo, na força do mesmo Espírito, fazer de nossa vida uma entrega a Ti e, por Ti, a todos os irmãos e irmãs. Ensina-nos a ser para os outros pão repartido e dado por amor afim de que um dia possamos chegar ao Pai do Céu, onde convosco viveremos e reinaremos em comunhão com o Espírito Santo pelos séculos dos séculos! Amém.
Fonte: Liturgia da Palavra em 04/06/2015

HOMÍLIA DIÁRIA

Eucaristia, celebração da comunidade animada pelo Espírito

Postado por: homilia
junho 7th, 2012

Celebramos, hoje, a festa do Santíssimo Sacramento do Corpo e do Sangue de Cristo, reafirmamos a nossa fé na presença real e substancial do Senhor no Pão e no Vinho consagrados como alimento da nossa salvação. Diante de tão grande mistério, somos chamados a elevar os nossos corações para o Alto e fazer eco à profissão de fé eucarística no Pão e Vinho.
Esta festa de Corpus Christi foi instituída pelo Papa Urbano IV, em 11 de agosto de 1264, com o intuito de destacar a dimensão sacramental que a tradição romana associou à Última Ceia de Jesus, já celebrada na Semana Santa.
A ceia é um momento de alegria, partilha e comunhão. Descartando comer o Cordeiro Pascal, Jesus se apresenta como o Pão que dá a vida, e o Vinho que alegra a todos, inaugurando a nova celebração do Reino de Deus. A Eucaristia é a celebração da comunidade viva, animada pelo Espírito, unida em torno de Jesus, empenhada em cumprir a vontade do Pai, que é vida para todos.
Por que o Senhor utilizou pão e vinho? Porque são os alimentos mais simples, mais comuns da mesa dos judeus. O pão e o vinho eram do dia-a-dia do pobre e do rico. Ainda hoje, nos países da bacia do Mediterrâneo, ao nos sentarmos para o almoço ou jantar, encontramos uma garrafa d’água na mesa, uma garrafa de vinho e pão fatiado. Jesus não quis ser o Senhor dos grandes momentos, o Homem de algumas poucas ocasiões; Ele quis ser o Jesus de todos os dias, de todos os momentos, o Cristo dos pobres e dos ricos, o Senhor de todos e de tudo. Por isso mesmo escolheu sinais tão ínfimos, tão humildes.
Obrigado, Jesus, por Sua humildade, por Sua divina disponibilidade em se dar a nós de modo tão simples, tão desprovido de grandeza! Ensina-nos, pelo Pão e Vinho Eucarístico, a virtude da humildade, da simplicidade, da arte de perceber o valor das coisas humildes e pequenas, nas quais o Senhor se esconde.
Por que Jesus disse “é meu Corpo, é meu Sangue”? Corpo ou carne, na Bíblia, não é somente a musculatura da pessoa, mas toda ela – sua inteligência, seus sentimentos, seu corpo, suas emoções, seus planos. É dito carne ou corpo para significar que o homem é frágil, murcha como a erva do campo. Pois bem, quando Jesus diz: “Isto é o meu Corpo”, Ele quer dizer: “Isto sou eu com minha vida, que tomei de vocês no seio de Maria, a Virgem. Eu lhes dou minha humanidade, meus cansaços, meus sonhos, minhas andanças. Dou-lhes tudo quando vivo no meio de vocês, feito homem, eu, o Verbo que se fez carne!”
E o sangue? Não significa simplesmente o líquido vermelho que corre em nossas artérias. Sangue, na Bíblia, significa a vida. O Sangue derramado significa a vida tirada, a vida violentada.
Veja que coisa tão linda! Ao dizer: “isto é o meu sangue”, o Senhor está dizendo: “Eu vos dou toda a minha vida que se foi derramando por vós, desde o primeiro momento da minha existência humana. Fui me derramando por vós em cada cansaço, em cada decepção; fui me derramando em cada noite de oração, em cada agonia até aquela última da cruz e da sepultura”.
Então, meus caros, “isto é o meu Corpo” e “isto é o meu Sangue” significam “isto sou eu todo, com o que tenho, com o que sou, com o que vivi e com o que morri, com o que amei e com o que sonhei, e agora entrego a vós e por vós”.
Que podemos dizer, senão, simplesmente: Obrigado, Senhor, por esse amor tão grande que O fez se entregar a nós assim, totalmente! Dê-nos a graça de, recebendo Seu Corpo e Sangue, plenos do Espírito Santo, na força do mesmo Espírito, fazer de nossa vida uma entrega ao Senhor e a todos os irmãos e irmãs. Ensina-nos a ser para os outros pão repartido e dado por amor, a fim de que, um dia, possamos chegar ao Pai do Céu, onde viveremos e reinaremos em comunhão com o Espírito Santo pelos séculos dos séculos! Amém.
Padre Bantu Mendonça
Fonte: Canção Nova em 07/06/2012

HOMILIA DIÁRIA

Com alegria, celebramos o grande mistério de nossa fé

Com alegria, na Solenidade de Corpus Christi, celebramos o grande mistério de nossa fé. O Senhor está no meio de nós, vivo, presente, sobretudo, no Sacramento da Eucaristia.

“Jesus tomou o Pão e, depois de o benzer, partiu-o e deu-lho, dizendo: ‘Tomai, isto é o meu corpo’. Em seguida, tomou o cálice, deu graças e apresentou-lho, e todos dele beberam. E disse-lhes: ‘Isto é o meu sangue, o sangue da aliança, que é derramado por muitos'” (Marcos 14, 23-24).

Nós hoje celebramos a Solenidade de Corpus Christi, o Corpo de Cristo; a grande alegria de celebrarmos o mistério de nossa fé na Eucaristia, por meio da qual o próprio Senhor se dá a nós como nosso alimento, como refeição para nossa vida em Deus.
Porque, na verdade, a última refeição de Jesus, antes da Sua morte, tem uma riqueza de significados e uma relevância muito grandes. Os próprios apóstolos que dela participaram, num primeiro momento, não puderam compreender ou abraçar toda a riqueza ali celebrada. A Páscoa do Senhor começa na Eucaristia e se estende até Sua morte e depois se prolonga na Sua ressurreição. E há uma grandeza nesse lindo mistério: o Cristo, que morre na cruz e ressuscita glorioso, é o mesmo Cristo a quem nós comungamos na Eucaristia.
Veja que beleza e que riqueza: o Cristo, que está pregado na cruz, onde vemos o Seu Corpo todo dilacerado e maltratado, é o Cristo glorioso que vive, ressuscita e traz vida nova a todos nós! Esse mesmo Jesus nós recebemos sob as espécies do pão e do vinho, que se transformam no Corpo e no Sangue de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo [na Celebração da Santa Missa].
É grande, é belo, é extraordinário e maravilhoso o que celebramos hoje – e que acontece todos os dias nas igrejas do mundo inteiro – quando o sacerdote, nas suas mãos, pega o pão e diz: “Tomai, isto é o meu corpo!”, não é o meu corpo, o corpo do padre Roger, ou o de qualquer outro sacerdote; é o próprio Corpo do Senhor! Quanta ousadia ao pegar o cálice e dizer: “Este Sangue é o de Cristo!”.
O Senhor Jesus está no meio de nós, vivo, presente e jamais ausente. Ele faz com que Sua presença seja mais intensa entre nós, sobretudo, no Sacramento da Eucaristia. Por isso hoje honras, louvores, glórias, ação de graças, adoração e prostração diante d’Aquele que é o nosso Deus!
A Jesus, o Senhor, toda a honra e toda a glória agora e para sempre! Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo!
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 04/06/2015

HOMILIA DIÁRIA

O mistério da Eucaristia revela a humildade de Deus

É o mistério sagrado, sublime e admirável que revela a mais profunda humildade de Deus

“Enquanto comiam, Jesus tomou o pão e, tendo pronunciado a bênção, partiu-o e entregou-lhes, dizendo: ‘Tomai, isto é o meu corpo’” (Marcos 14,22).

A Igreja nos dá a graça de celebrar a Solenidade do Corpo e Sangue de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Trata-se, na verdade, de uma grande dádiva, um presente do Céu: a presença de Deus no meio de nós de forma real e sacramental, que acontece no mistério da Eucaristia.
O que é o mistério da Eucaristia senão um Deus que se doa, que se entrega? O Senhor está sempre se doando. O nascimento de Jesus, o Filho de Deus encarnado no meio de nós, é o Pai que se entrega na forma de um Menino nascido da carne humana.
O Deus, que está pregado na Cruz, entrega-se, doa-se por nós. O belo de contemplar é que esse Corpo pregado na Cruz, esse Sangue que verte na Cruz de Jesus se dá livremente na forma de pão e vinho. É o mistério sagrado, sublime e admirável, que revela a mais profunda humildade de Deus. Com orgulho, arrogância e soberba humana não compreendemos nem penetramos no mistério da Eucaristia.
Quando fazemos o que Jesus fez, quando nos rebaixamos na condição da nossa humildade, contemplamos e somos tomados por essa graça sublime. Queremos nos rebaixar, no dia de hoje, para nos colocar diante de algo sublime e admirável. Tão sublime sacramento, divino e sagrado de um Deus que se faz carne e sangue nas aparências do pão e do vinho. É digno da nossa admiração, da nossa contemplação e adoração. É digno fazermos festas e proclamarmos glórias e louvores, a todo momento, a Deus vivo e presente no Santíssimo Sacramento.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 31/05/2018

Oração Final
Pai Santo, faze-nos compreender que receber a Eucaristia, mais do que um privilégio, significa assumir o compromisso de seguir Jesus de Nazaré na construção do teu Reino e no anúncio da Boa Notícia que ele já está em nós e entre nós, mas ainda em busca da plenitude. Pelo mesmo Cristo Jesus, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 07/06/2012

Oração Final
Pai Santo, não permitas que a rotina acabe com nosso encantamento pelo Mistério de Amor que é a Encarnação de teu Verbo Criador em Jesus de Nazaré. Dá-nos, Pai amado, força e coragem para nos unirmos a Ele para anunciar ao Mundo a presença em nós do teu Reino de Amor. Pelo mesmo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 04/06/2015

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, não permitas que a rotina amorteça o nosso encantamento pelo Mistério de Amor que é a Encarnação de teu Verbo Criador em Jesus de Nazaré. Dá-nos, Pai amado, força, coragem e perseverança para nos unirmos a Ele na missão de anunciar ao Mundo a presença em nós do teu Reino de Amor. Pelo mesmo Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo. Amém.
Fonte: Arquidiocese BH em 31/05/2018

oRAÇÃO FINAl
Pai Nosso, és Tu a Fonte da Vida! Nossa felicidade é nos sentirmos bem próximos a Ti! Não permitas que a rotina vá corroendo aos poucos o nosso encantamento original pelos Mistérios de Amor: a Encarnação de teu Verbo Criador em Jesus de Nazaré e a sua permanência em nós na Eucaristia. Dá-nos, Pai que muito amamos, força e coragem para nos unirmos ao Cristo e anunciar ao Mundo a presença do teu Reino de Justiça. Pelo mesmo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.

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