quarta-feira, 2 de junho de 2021

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 02/06/2021

ANO B


Mc 12,18-27

Comentário do Evangelho

Deus é Deus dos vivos

O evangelho de Marcos faz menção aos saduceus unicamente nesta passagem. Eles pertenciam à classe rica de latifundiários e não acreditavam na ressurreição. Eles querem confundir Jesus a partir da lei do levirato, cujo objetivo era conservar a posse das propriedades dentro da família patriarcal. No casamento a mulher, sem direito algum, era puro instrumento desta posse. Diante do caso anedótico da mulher que casou com sete irmãos, Jesus critica a incompreensão e erro dos saduceus e destaca que Deus é Deus dos vivos. Citando os antepassados, Abraão, Isaac e Jacó, Jesus realça que eles estão vivos, isto é, já participam da vida eterna, para a qual Deus a todos criou. O que permanece para toda a eternidade não são os interesses econômicos com seu apego aos bens materiais, mas os atos de amor que constroem a vida.
José Raimundo Oliva
Oração
Pai, tu és o Senhor da vida e me conduzes para a vida eterna junto de ti. Aumenta a minha fé de que não estou destinado à morte, e sim à comunhão contigo.
Fonte: Paulinas em 06/06/2012

Vivendo a Palavra

Marcos nos indica o caminho da fé desarmada, confiante no Amor do Pai que é cheio de misericórdia. Confiança própria de crianças, que devemos ser para herdar o Reino que o Pai prepara para os filhos muito queridos. Entreguemo-nos agradecidos aos Mistérios de Deus, sem a pretensão de enredá-lo na teia dos nossos pobres raciocínios lógicos.
Fonte: Arquidiocese BH em 06/06/2012

VIVENDO A PALAVRA

De um lado, os saduceus: dissimulados, incrédulos, armando ciladas para apanhar o Profeta. Do outro lado, Jesus: puro, manso, humilde e com o brilho nos olhos próprio de quem é a Verdade, o Caminho e a Vida. Dessa fonte de água viva, hoje nos alimentamos com a certeza de que o nosso Pai é Deus de vivos e não de mortos.
Fonte: Arquidiocese BH em 03/06/2020

vIVENDO A PALAVRa

Também nós muitas vezes caímos na armadilha dos saduceus: eles tentavam racionalizar a Fé. Os grandes mistérios de Deus não cabem na nossa limitada compreensão humana, embora nós caibamos inteiros dentro dos Mistérios de Deus, da Vida, da Fé, do Amor… Sejamos agradecidos e acolhamos com alegria e simplicidade esse Deus que é o Pai amoroso de todos.

Reflexão

Tem gente que sente o maior prazer em discutir religião. Essas discussões, na verdade, não significam a busca de uma melhor compreensão da fé com a finalidade de possibilitar uma resposta de qualidade aos apelativos dos valores evangélicos, mas na maioria das vezes se constituem numa discussão sobre posições unilaterais e não negociáveis, muitas vezes posições pessoais, que só servem para aprofundar diferenças e criar divisões e em nada contribuem para que todos possam chegar à verdade, muito menos para viver segundo ela.
Fonte: CNBB em 06/06/2012

Reflexão

Os saduceus não admitiam outra vida depois da morte. Eram materialistas. O horizonte deles era esta vida e nela procuravam manter sua posição de poder e de privilégio. Ao responder ao caso proposto por eles, Jesus atinge também os fariseus. Estes acreditavam na ressurreição e em outra vida, que imaginavam como retorno à vida terrena em condições de total bem-estar. Jesus esclarece: a vida após a morte não é simples retorno ou repetição da vida anterior vivida neste mundo. Trata-se de vida em outra dimensão, “como os anjos”. Bem outro é o esquema da vida eterna. Nela não há matrimônio nem necessidade de procriação para conservar a espécie humana. Quanto à ressurreição dos mortos, a Escritura nos ilumina: o Deus de Jesus é o Deus da vida, porque sua força é a força da vida. Vida sem fim.
Oração
Senhor e Mestre, ao responderes aos saduceus, tu nos ensinas sobre a vida depois desta vida. Não há motivo para constituir família nem garantir descendência, pois seremos “como anjos nos céus”. Sem depender dos esquemas atuais, a vida assume nova dimensão. Criatividade reservada ao poder divino! Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))
Fonte: Paulus em 03/06/2020

Reflexão

Os saduceus, muito voltados para as realidades presentes, rejeitam o ensinamento dos fariseus sobre a ressurreição. Apresentam a Jesus uma questão: na vida eterna, de quem será esposa uma mulher que ficou viúva sete vezes, e sete vezes casou novamente? Jesus esclarece que essa objeção se funda sobre uma visão errônea a respeito da vida futura. Primeiro, a vida após a morte dispensará a matéria: todos serão seres espirituais, como anjos de Deus, em outras palavras, participantes da vida imortal, que não necessita de reprodução. Segundo, contrariando a crença dos saduceus, Jesus reforça o que a Bíblia ensina: Deus é Deus dos vivos, e não dos mortos. Sendo o Deus da vida, não criou ninguém para a morte, mas para a vida definitiva com ele. Aqueles que o amam não morrerão jamais.
Oração
Senhor e Mestre, ao responderes aos saduceus, tu nos ensinas sobre a vida depois desta vida. Não há motivo para constituir família nem garantir descendência, pois seremos “como anjos nos céus”. Sem depender dos esquemas atuais, a vida assume nova dimensão. Criatividade reservada ao poder divino! Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2021 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)

Meditando o evangelho

O DEUS DOS VIVOS

A ressurreição dos mortos era uma doutrina rejeitada pelos saduceus e aceita pelos fariseus. A pergunta dos saduceus visa, em vão, fazer Jesus optar por uma destas facções.
O exemplo contado pelos saduceus peca gravemente por interpretar, de maneira indevida, a ressurreição dos mortos com categorias terrenas. O esquema da história dos sete casamentos sucessivos da mulher com sete diferentes homens vale para a existência terrena. Com a ressurreição se passa de modo diverso. Aí não se pode falar de casar e dar-se em casamento, pois a condição do ser humano após a morte o faz semelhante aos anjos no céu, ou seja, não subordinado às categorias de espaço e tempo e não sujeitos às carências próprias da existência terrena. Não vale falar em relação matrimonial em se tratando da ressurreição.
A resposta de Jesus redunda em denúncia da concepção de ressurreição tanto dos fariseus quanto dos saduceus. Eles, sem dúvida, viviam em constante litígio por causa de problemáticas inconvenientes em torno das quais giravam suas reflexões. Jesus propõe a ambos refazerem seu modo de pensar e não atrelarem as coisas de Deus a seus próprios esquemas. A perspectiva aberta parte do pressuposto de ser seu Deus o Deus de vivos e não de mortos. Junto dele, as categorias terrenas perdem seu valor. Quem quiser pensar a ressurreição deve partir da indicação dada por Jesus, senão se enredará em falsos problemas.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Senhor Jesus, ajuda-me a pensar corretamente o mistério da ressurreição sem projetar nele minhas categorias humanas.
Fonte: Dom Total em 03/06/2020

Meditando o evangelho

UMA GROSSERIA TEOLÓGICA

A pergunta que os saduceus fizeram a Jesus revelou uma grosseria teológica. Por não aceitarem a ressurreição, imaginaram poder confundi-lo com um casuísmo sem fundamento. Assim é que se deve entender a história da mulher que se casou, sucessivamente, com sete irmãos, e, por fim, ela própria morreu. De qual dos sete irmãos seria esposa para na ressurreição?
Jesus questionou a teologia subjacente à problemática assim apresentada. Ela supõe que Deus seja tão sem criatividade, a ponto de dever repetir, na vida eterna, o mesmo esquema da vida terrena, devendo resolver as aporias pendentes da presente vida.
Esta imagem de Deus foi posta sob suspeita. Por seu poder divino, a experiência da ressurreição consiste numa nova criação, cuja perfeição deve ser entendida a partir de novos parâmetros. As relações interpessoais não serão uma cópia do modo de vida terreno. Simbolicamente, Jesus afirma que os seres humanos ressuscitados "serão como anjos no céu", sem estarem sujeitos à contingência da morte, sem necessidade de reproduzir-se e assegurar descendência.
A dificuldade de os saduceus aceitarem a ressurreição dependia do esquema teológico que eles tinham. Por isto, incorriam em erro. O Deus de Jesus, no entanto, é bem diferente!
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Espírito que ressuscita, alarga meus horizontes teológicos para que eu possa compreender a ressurreição como mistério de plenificação da vida.

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Ressurreição e Ressuscitação...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Tenho um amigo que o pai morreu de Alzheimer e cuja preocupação é que no dia em que ele também morrer e for encontrar-se com o pai na Vida Eterna, este não o reconheça. Outro colega de serviço quis saber, em certa ocasião que falávamos sobre o assunto, se ele na Vida Eterna irá se reencontrar com o cachorrinho de estimação que perdeu vítima de uma doença.
Um outro disse em tom de brincadeira que não quer se encontrar com a sua sogra na Eternidade, e se registrarmos todas as conversas e opiniões sobre o assunto, facilmente percebemos que a maioria confunde ressurreição com ressuscitação, que são coisas bem distintas. Queremos todos chegar na Vida Eterna e dar continuidade a tudo que somos e fizemos nesta vida, com as mesmas emoções e sentimentos, com o mesmo modo de se relacionar com as pessoas.
Os Saduceus, um grupo que não acreditava na ressurreição, resolveram contar uma piadinha para Jesus, sim, uma historinha dessa só pode ser uma piada, é o caso de uma super mulher, que teve sete maridos e todos “bateram a cacholeta”, e por fim um belo dia a viúva por sete vezes também morreu, essa realmente descansou... Só que na cabeça dos Saduceus espirituosos, a história continuou: agora a coitada chega ao Céu e dá de cara com os sete que a esperavam, e no final veio a perguntinha descabida: “De quem ela terá que ser esposa?” Pronto! Está feito a “misturança”, uma realidade terrestre com uma realidade ultraterrestre, alguém aí já imaginou se fosse assim, levar conosco para a Vida Eterna os problemas mal resolvidos ou a resolver aqui nesta terra, para dar continuidade a historia? Podem ter a certeza de que não valeria a pena ressuscitar. Um pouco pior é o pensamento reencarnacionista onde a gente sobe e desce, vai e volta, até terminar o processo de purificação total, pagando todas as nossas faltas. Ressurreição não é nada disso! Como é que podemos afirmar isso? Na ressurreição de Jesus e nas suas aparições na comunidade. É um processo de continuidade, Jesus é o mesmo, nós seremos os mesmos, a pessoa que construímos com nossas ações boas ou más, porém, de um outro jeito, Jesus Ressuscitado é o Jesus crucificado, mas de um outro jeito, o mesmo irá acontecer com todos nós, seremos os mesmos, mas de um outro jeito.
Por não termos a união hipostática das duas naturezas como Jesus só seremos revelados o que de fato somos, após a consumação dos séculos, quando a história chegar ao seu final e o Reino atingir a sua plenitude, sempre lembrando que a nossa Vida se dá no tempo e espaço, enquanto que Deus é Eterno, não tem passado nem futuro, e, portanto, a nossa morte biológica nos permite mergulharmos no infinito de Deus.
Não estaremos mais sujeitos ao tempo ou ao espaço, não teremos mais nenhuma necessidade de qualquer ordem, seja ela corporal, afetiva ou espiritual, por isso as relações de afetividade não terão mais razão de ser. Em Deus estaremos completos e perfeitos. O Amor que nos ama nos transformará, e nós também seremos Amor, e viveremos eternamente nesse Amor.

2. Quando ressuscitarem dos mortos, os homens e as mulheres serão como anjos no céu - Mc 12,18-27
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

Ressuscitamos na Páscoa e continuamos ressuscitando. Não morra hoje e, se morrer, ressuscite logo para ser como os anjos no céu. Sabemos pela fé que a vida continua e que continuaremos vivos. Homens e mulheres não se casarão, diz Jesus, porque a vida do outro lado não será repetição desta que aqui vivemos. Seremos como anjos, mas não sabemos como os anjos são. Ouvimos falar na Bíblia de Gabriel, Miguel e Rafael, seres muito bons e prestadores de serviço. Ouvimos também sobre os anjos das crianças que estão sempre diante da face de Deus. Deus é Deus dos vivos. Esperemos para ver. Tudo será bom, bonito e cheio de música.
Fonte: NPD Brasil em 03/06/2020

HOMILIA DIÁRIA

Um novo céu e uma nova terra esperam por nós

Postado por: homilia
junho 6th, 2012

Os saduceus fizeram uma pergunta a Jesus sobre a ressurreição, de forma irônica, provavelmente para chacotear os fariseus.
Jesus, entretanto, leva a sério a pergunta, por isso vai buscar a resposta no Pentateuco, aceito, sem discussão, por fariseus e saduceus; e a tira da boca de Deus em diálogo com o maior e mais considerado homem da história dos judeus: Moisés. Jesus lhes fala do episódio da sarça ardente, exatamente o momento em que começa toda a história da libertação dos hebreus e o nascimento deles como povo escolhido por Deus: “Eu sou o Deus de Abraão, de Isaac e de Jacó” (Cf. Ex 3,6). Deus não diz: “Eu fui o Deus de Abraão”, mas “Eu sou”. O que significa que Abraão, Isaac e Jacó estão vivos e continuam a adorar a Deus.
O alcance do argumento de Jesus era bem mais amplo do que aquele contexto de ressurreição que acreditavam os fariseus, pois para estes a ressurreição era um prolongamento da vida presente, uma espécie de plenitude dos prazeres terrenos.
Para Jesus, quem morre entra na vida eterna, na contemplação da vida divina. O mundo futuro não consiste na continuação da vida atual do corpo. Jesus, porém, não esclarece que tipo de corpo teremos, apenas afirma que seremos iguais aos anjos e faremos uma comunhão com Deus, ou seja, viveremos a vida do próprio Deus.
O mistério da ressurreição foi explicitado por Jesus, sobretudo com Sua própria Ressurreição. A partir da Páscoa, os apóstolos passaram a chamar-se “testemunhas do ressuscitado” e dela fizeram o centro de toda a pregação e o fundamento da fé cristã.
Se a Ressurreição consiste em estar sempre com o Senhor, o viver neste mundo exclusivamente para Ele e com Ele já tem o gosto da eternidade. A certeza da Ressurreição não deve ser apenas uma realidade que esperamos, mas que influencia, desde já, a nossa existência terrena. É o horizonte da Ressurreição que deve influenciar as nossas atitudes; é a certeza dela que nos dá a coragem de enfrentar as forças da morte que dominam o mundo do ter, do ser, do poder indiscriminado, de forma que o novo céu e a nova terra, que nos esperam, comecem a desenhar-se desde já.
Viemos do Deus da Vida e com a morte voltamos para Ele. Ela é o encontro maravilhoso com os amigos e parentes na visão beatífica do Pai. Para este encontro queremos nos preparar na companhia do nosso melhor amigo: Jesus, o Caminho, a Verdade e a Vida. Demos graças a Deus pelo dom da vida e a garantia da Ressurreição em Cristo Jesus.
Padre Bantu Mendonça
Fonte: Canção Nova em 06/06/2012

HOMILIA DIÁRIA

Deus nos criou para a eternidade

“Ora, ele não é Deus de mortos, mas de vivos! Vós estais muito enganados” (Marcos 12,27).

O engano que os saduceus cometem é não crerem na vida, mas, sobretudo, crerem na vida eterna como se Deus vivesse administrando mortos na eternidade. De forma alguma, nós cremos na vida e na vida eterna.
Aquele que nos criou à Sua imagem e semelhança não nos criou para que morrêssemos, mas para que participássemos da Sua eternidade. Mesmo feridos pelo pecado como fomos, por Seu Filho Jesus, Deus nos deu novamente a vida eterna. Porém, assim como os saduceus, nós também cometemos muitos equívocos, erros e visões reducionistas a respeito da vida no sentido pleno e eterno.
Somos movidos por uma visão muito materialista da vida. Reduzimos a vida a essa condição existencial e material, e essa vida existencial e material onde estamos é marcada pelo hedonismo, pela busca do prazer, pela busca só das coisas prazerosas que essa vida nos concede; até as próprias relações são reduzidas por meio daquela visão de mundo do jeito em que estamos.
O próprio exemplo que os saduceus trazem é dessa mulher que se casa com o primeiro homem e não deixa filhos; casa-se com o segundo homem e assim por diante. De quem essa mulher será na eternidade?

Precisamos assumir na nossa identidade humana, a nossa identidade cristã

Não pertencemos a ninguém, pertencemos a Deus. Aqui na Terra, estabelecemos relações de convivências, de familiaridade, mas a nossa familiaridade eterna é com Deus.
Os laços que estabelecemos uns com os outros são laços eternos de amor, jamais laços de propriedade. Por isso, na eternidade, pertenceremos para sempre a Deus, como os anjos pertencem a Ele e estão para louvá-Lo, adorá-Lo e glorificá-Lo. Quando morrermos, iremos ao encontro do Senhor para vivermos as realidades celestes e não para vivermos as realidades terrenas.
Vivemos as realidades terrenas enquanto estamos na Terra, e dela sim cuidamos, como criar os filhos e cuidar da família; depois, faremos parte, para sempre, da família eterna de Deus, estaremos para sempre na Sua presença.
Temos que tirar da nossa cabeça aquela visão equivocada: “No outro mundo, saberemos quem fomos na Terra?”. É claro que sim! A nossa identidade é única, é para a eternidade, apenas precisamos assumir na nossa identidade humana, a nossa identidade cristã de nos identificarmos com Jesus, com Deus e com as coisas eternas. Porque, senão, viveremos uma visão reducionista, errada e cega do próprio modo de sermos cristãos.
Desde agora, busquemos as coisas do Alto e busquemos ter uma visão de acordo com aquilo que ilumina a nossa fé, senão, a morte se torna uma coisa tão obscura, sem sentido e sem valor, porque reduzimos tudo aquilo que é material e terreno. Deus nos criou para a eternidade!
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 03/06/2020

Oração Final
Pai Santo, eu não te ofereço a minha fé – ela é tão pequenina e frágil... –, mas entrego-te o meu ardente desejo de que o teu Espírito a fortaleça, que ela cresça e seja uma árvore frondosa para acolher os irmãos que peregrinam ao meu lado nesta vida. Por Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 06/06/2012

ORAÇÃO FINAL
Pai amado, Tu que és Deus de vivos, dá-nos o discernimento de que precisamos para conviver maravilhados, alegres e agradecidos com o mistério de nossa própria morte, olhando-a, cheios de confiança, como passagem para a Vida Plena em teu Reino, resgatada não por nossos méritos, mas pelo Cristo, teu Filho que se fez nosso Irmão em Jesus de Nazaré – Ele, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 03/06/2020

oRAÇÃO FINAl
Senhor, Deus e Pai Nosso, Abrigo em quem nos refugiamos! Queremos nos abandonar em teus Braços ternos e poderosos, confiantes como crianças, e cheios de alegria – para anunciar aos peregrinos que caminham conosco a chegada do Reino de Amor aos corações dos homens e mulheres de Boa Vontade. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.

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