sábado, 21 de novembro de 2020

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 21/11/2020

ANO A


Mt 12,46-50

Comentário do Evangelho

O vínculo maior

Nesta narrativa de Mateus, percebemos três grupos relacionados com Jesus. Por um lado, as multidões a que Jesus falava. Por outro lado, sua família. E, finalmente, os discípulos a quem Jesus destaca, estendendo a mão.
Em um primeiro nível, as multidões, como aglomerado circunstancial de dispersos, são compostas de curiosos e esperançosos, que desejam libertar-se de suas exclusão e de suas carências. Buscam algo de novo, atentos a Jesus, porém ainda não deram sua adesão ao seu projeto.
Num segundo nível, a família, caracterizada por sua unidade carnal e tradicional, fica de fora das multidões. Porém, os laços consanguíneos não são, por si só, a garantia absoluta do amor e da unidade.
No terceiro nível, com proximidade maior, temos os discípulos. Eles formam o grupo que deu sua adesão ao projeto de Jesus, irmanados no cumprimento da vontade do Pai, que é a prática do amor que comunica a vida. Todos são chamados ao discipulado. A família, particularmente, é o espaço privilegiado para se viver a experiência do amor. O crescimento no amor leva a família a abrir-se na solidariedade e em comunhão com os mais carentes e necessitados.
José Raimundo Oliva
Oração
Pai, reforça os laços que me ligam aos meus irmãos e irmãs de fé, de forma a testemunhar que formamos uma grande família, cujo pai és tu.
Fonte: Paulinas em 21/11/2012

Vivendo a Palavra

O Filho Divino faz a verdadeira apresentação de sua Mãe. Ela é feliz, sim, mas não só tê-lo gerado: muito mais porque ouviu e cumpriu a vontade do Pai que está no Céu. Esta mesma porta e este mesmo caminho permanecem abertos para quantos se disponham a seguir o Cristo Jesus.
Fonte: Arquidiocese BH em 21/11/2012

VIVENDO A PALAVRA

O Filho Divino faz a verdadeira apresentação de sua Mãe. Ela é feliz, sim, mas não apenas tê-lo gerado: antes, e muito mais, porque ouviu e cumpriu a vontade do Pai que está no Céu. Esta mesma porta e este mesmo caminho para a felicidade permanecem abertos para quantos se disponham a seguir o exemplo de Maria.
Fonte: Arquidiocese BH em 21/11/2018

VIVENDO A PALAVRA

Jesus abre e deixa escancarada a porta de sua Família para acolher-nos como seus irmãos. E Ele revela o segredo para que isto aconteça: precisamos ouvir e cumprir a Vontade do seu Pai e nosso Pai, que é rico em Misericórdia. Isto nos basta! Era assim o caminho que já vinha sendo percorrido por Maria, Sacrário Vivo, a primeira seguidora do Filho Unigênito, feito humano em Jesus de Nazaré.

Reflexão

Os evangelhos nada informam a respeito da infância de Maria. Entretanto, à luz do que conhecemos, intuímos que a infância e adolescência da Mãe de Deus tenham sido totalmente assinaladas pela graça de Deus. Mesmo sem levar em conta as edificantes histórias dos evangelhos apócrifos, podemos entrever uma clara mensagem que emerge da festa da Apresentação de Nossa Senhora: o coração de Maria sempre esteve voltado para a vontade de Deus. O surgimento desta festa deu-se no Oriente no século VI. Somente no século XIV é que Roma a introduziu no seu calendário litúrgico. Não obstante as incertezas, devidas à falta de fundamentação bíblica e histórica, a celebração foi mantida no atual Calendário romano, não como festa, mas como “memória”.
(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 21/11/2018

Reflexão

Os evangelhos nada informam a respeito da infância de Maria. Entretanto, à luz do que conhecemos, intuímos que a infância e a adolescência da Mãe de Deus foram totalmente assinaladas pela graça de Deus. Mesmo sem levar em conta as edificantes histórias dos evangelhos apócrifos, podemos entrever uma clara mensagem que emerge da festa da Apresentação de Nossa Senhora: o coração de Maria sempre esteve voltado para a vontade de Deus. O surgimento dessa festa deu-se no Oriente, no século VI. Somente no século XIV é que Roma a introduziu no seu calendário litúrgico. Não obstante as incertezas, devidas à falta de fundamentação bíblica e histórica, a celebração foi mantida no atual Calendário romano, não como festa, mas como “memória”.
Oração
Ó Jesus, filho de Maria, grande é a estima do povo cristão por tua Mãe Santíssima. Por isso, incentivaram as autoridades da Igreja a instituir uma celebração litúrgica como memória da Apresentação de Nossa Senhora no Templo. Renova, Senhor, nosso interesse e zelo pela casa e pelas coisas de Deus. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))

Meditando o evangelho

QUEM É MINHA MÃE E QUEM SÃO MEUS IRMÃOS?

A ruptura com os laços familiares foi uma das exigências do serviço ao Reino, com as quais Jesus se defrontou. Também por exigência do Reino, foi levado a constituir, sobre novas bases, uma comunidade cujo relacionamento interpessoal deveria ter a profundidade do relacionamento familiar. A comunidade dos discípulos de Jesus pode ser definida como a família do Reino, cuja característica são os laços fraternos que unem seus membros.
Nesta perspectiva, fica em segundo plano a consangüinidade. Doravante, ser mãe ou irmão de sangue não tem importância. O critério de pertença à família do Reino consiste em submeter-se à vontade do Pai, sendo-lhe obediente em tudo. Importa mostrar, com ações concretas, esta submissão. Aí o agir do discípulo identifica-se com o agir do Mestre, a ponto de Jesus poder considerá-lo como irmão: a vontade do Pai é o imperativo na vida de ambos.
Assim, a ligação entre Jesus e os seus discípulos era muito mais profunda do que a sua convivência física com eles. Havia algo de superior que os unia, sem estar na dependência de elementos conjunturais, quais sejam, a pertença a uma determinada família, raça ou cultura. Basta alguém viver um projeto de vida fundado na vontade do Pai, para que Jesus o reconheça como pertencente à sua família. Para ele, estes são seus irmãos, suas irmãs, suas mães. São irrelevantes outros títulos de relação com Jesus, quando falta este pré-requisito.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))
Oração
Espírito de adesão à vontade do Pai, faze-me sentir sempre mais membro da família do Reino, levando-me à perfeita submissão ao querer divino.

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

1. APRESENTAÇÃO NO TEMPLO
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total a cada mês).

Esta narrativa de Mateus também é encontrada nos evangelhos de Marcos e Lucas. A figura central é a "mãe". No processo de geração a mulher-mãe tem um papel fundamental. A própria Terra é tida como "mãe" em relação à vida que, sem cessar, desabrocha em sua superfície.
Na narrativa há um confronto entre as multidões às quais Jesus fala, e sua família, mãe e irmãos, que ficam de fora e procuram falar com Jesus. A família, tendo a mãe como centro, está na base do conceito de Israel e é o elo fundamental da continuidade da tradição do judaísmo. Abraão e sua descendência, a partir de Sara, constituem o povo eleito. Em continuidade, Davi e sua descendência constituem a dinastia real escolhida por Javé.
O sacerdote hereditário é a base do poder do Templo. Daí as genealogias que confirmavam as purezas racial e funcional. Enquanto a pureza religiosa exigia o afastamento das multidões, Jesus se põe em íntimo contato com elas. Removendo a prioridade dos laços consangüíneos familiares, que garantiam o privilégio da eleição, Jesus, sem exclusões, constitui a grande família unida no cumprimento da vontade do Pai, que deseja vida plena para todos.
Fonte: NPD Brasil em 21/11/2012

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. AS MARAVILHAS DE DEUS
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Em nossas comunidades há pessoas carismáticas dotadas de dons maravilhosos concedidos por Deus, as pessoas desenvolvem aptidão para alguma coisa, alguma tarefa, mas há muitos que se omitem em usar seus dons, dizendo que não querem aparecer, achando que assim estão sendo "humildezinhas", esse é um grave pecado chamado de omissão...
É como aquele servo avarento que recebeu uma dessas minas para administrar, e com medo da responsabilidade e de uma punição pelo mau uso do seu talento, manteve o seu dom trancado a sete chaves para restituir ao Senhor no momento certo porém, a sua produção foi zero, usou o talento e o dom apenas em benefício próprio, querendo só salvar a sua vida e a sua alma.
Jesus inaugurou o Reino de Deus entre nós, mas só inaugurou. Isto é, colocou a pedra fundamental que é ele próprio, e depois confiou á sua Igreja a missão de edificá-lo. O homem que foi para um país distante confiou a administração de suas minas a um grupo de pessoas, e como qualquer bom acionista, Deus quer ver o seu reino se expandir, para que todos o conheçam e venham dele participar. A construção do Reino de Deus depende dos homens! Essa afirmação poderá escandalizar os que não a compreenderem, mais isto é a mais pura verdade. Deus só age quando o homem colabora.
Basta imaginarmos o que teria acontecido com a nossa Igreja, se o grupo de apóstolos tivessem mantido a comunidade apenas em Jerusalém, não permitindo que ela se expandisse entre os pagãos, através do apóstolo Paulo. Nos dias de hoje precisamos pensar com muita seriedade no ensinamento desse evangelho, pois diante dos desafios da evangelização na pós-modernidade, temos todos a tentação de vivermos o cristianismo "enterrados" em nossas comunidades cristãs, preservando assim o santo evangelho como coisa santa e sagrada que não pode e nem deve ser levado a um ambiente profano que é a sociedade atual e todos os seus segmentos.
Esquecemos que a missão primária da Igreja teve início com uma ordem do Senhor... "IDE, a todas as Nações da terra". O cristianismo quando vivido com autenticidade e coerência, tem essa força de penetrar em qualquer cultura de qualquer época da nossa história, a Palavra que levamos e o testemunho que vivemos, tem essa força transformadora que ninguém consegue segurar. É exatamente isso que Deus espera de nós, é essa a missão que Jesus nos confiou.
Estamos investindo bem e negociando em nossas relações a riqueza da sua graça, ou egoisticamente queremos guardar tudo para nós e garantir a nossa salvação? Se assim procedermos, esse pouco que dispomos nos será tirado e ao chegarmos diante de Deus estaremos de mãos abanando...

2. Olha! Tua mãe e teus irmãos estão lá fora e querem falar contigo
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

No ano de 543 foi feita a dedicação da basílica de Santa Maria, a Nova, em Jerusalém, e comemorada a apresentação de Maria no Templo. Por ocasião de um terremoto, esta basílica praticamente desapareceu e, com o passar dos anos, já não se sabia a localização exata da construção original. Foram feitos estudos, levantaram-se hipóteses, até que, um dia, um arqueólogo israelense descobriu as ruínas. Os arcos restantes demonstram que a basílica era muito grande. Recuperá-la ou deixá-la aberta tornava-se muito dispendioso. Está no subsolo da Cidade Velha no bairro judeu. Pretendia ser uma réplica do Templo, por isso uniram a memória da apresentação de Maria à basílica que recebeu o nome de Nova. Era chamada de Nea, em grego. Segundo a tradição, ainda muito jovem Maria foi levada ao Templo de Jerusalém por seus pais em cumprimento da promessa que fizeram para terem filhos. O significado dessa apresentação é a consagração de Maria a Deus. Essa consagração não excluía o casamento, considerado muito importante em Israel pela expectativa do nascimento do Messias. O Messias podia nascer de qualquer mulher judia ou aparecer de forma extraordinária. As moças do Templo deixavam o local para se casar. Assim aconteceu com Maria, prometida em casamento a José.
Fonte: NPD Brasil em 21/11/2018

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Fazer a vontade de Deus
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Neste evangelho, os parentes de Jesus, sua Mãe e seus irmãos, nos diz o texto, foram à sua procura, pois queriam levá-lo de volta á casa. Havia um consenso de que ele estivesse louco, falando e fazendo coisas sem o saber.
Jesus era uma ameaça constante á estrutura do templo, pois quebrava todas as regras e normas religiosas excludentes, curava as pessoas de todas as suas enfermidades, e a pessoa não precisava oferecer sacrifício algum pela sua cura. Como a Medicina não estava avançada e as doenças ou enfermidades psicossomáticas eram muitas, a clientela do templo era bem numerosa e as ofertas tinham que ser feitas, nem que fosse rolinhas e pombinhos, para os mais pobres, todos eram tarifados. Era uma forma de se obter a “pureza” institucionalizada. Quem ganhava com isso? A casta sacerdotal, que era em sua maioria Latifundiários proprietários doa animais, vendidos aos cambistas, que os revendiam por um alto preço nas portas do templo, e os sacerdotes ganhavam duas vezes, na venda para o atravessador e depois na oferta, onde uma boa parte lhes pertencia, segundo a lei.
Ora, se eu sou beneficiado com um negócio assim, altamente lucrativo, qualquer pessoa que interferir nesse sistema, tirando a clientela, eu vou fazer de tudo para tirá-lo de circulação, daí taxaram de Jesus de Louco, e com certeza pressionaram seus familiares sobre os riscos que ele estava correndo, por mexer em um Vespeiro, quando tornava menos lucrativo o negócio dos poderosos.
Agora fica fácil compreender a reação de Jesus diante da comunidade, quando alguém o comunica que sua mãe e seus irmãos estavam fora e queriam falar-lhe. Os que se deixam levar pelas orientações dos poderosos desse mundo, não pertencem á Cristo, não são, portanto, sua Mãe e seus irmãos, uma vez que, não é sistema religioso que garante a salvação, mas trata-se de um Dom oferecido a todos os homens através de Jesus Cristo.
A partir de agora Jesus estabelece laços fortes na união dos Homens com Deus, quem ouvir a sua Palavra e seguir seus ensinamentos, procurando fazer a Vontade de Deus, que quer a Vida para todos, este sim tem com ele intimidade, está com ele em sintonia, esse sim pode ser chamado de “sua Família” sua Mãe e seus irmãos. Não dá para pertencer a Cristo, mas viver segundo a vontade do mundo... Ditada por um sistema que se omite diante de injustiças e desigualdades, e que decreta a morte do mais pobre. Quem concorda ou se omite diante dessa estrutura social injusta, não pode e nem deve apresentar-se como cristão...

2. Quem é minha mãe, e quem são meus irmãos? - Mt 12,46-50
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

“Neste dia da dedicação, no ano 543, da igreja de Santa Maria Nova, construída perto do Templo de Jerusalém, celebramos, juntamente com os cristãos da Igreja Oriental, a ‘dedicação’ que Maria fez de si mesma a Deus, já desde a infância, movida pelo Espírito Santo que a encheu de graça desde a sua imaculada conceição.” Assim está escrito na introdução da festa de hoje no Breviário Romano. Santa Maria Nova tinha 115 metros por 57, dividida por quatro fileiras de colunas, com o solo revestido de mármore. Foi destruída no terremoto de 746. Com o passar do tempo perdeu-se a lembrança da localização exata das ruínas da igreja, mesmo constando do mapa de mosaico de Madaba, do século sexto. Neste mapa, que se encontra no solo da igreja de São Jorge em Madaba, na Jordânia, está retratada a figura da igreja de Santa Maria Nova. Suas ruínas foram descobertas pelo arqueólogo Nahman Avigad em 1960, depois da Guerra dos Seis Dias. Os restos dos fundamentos da igreja estão soterrados no subsolo de um estacionamento no bairro judaico de Jerusalém e não estão abertos à visitação pública. O Templo de Jerusalém e a grande igreja de Santa Maria Nova foram destruídos, mas ficou de pé a memória da apresentação de Maria e sua total consagração ao Senhor.

HOMILIA DIÁRIA

Fazemos parte da família de Jesus

Postado por: homilia
novembro 21st, 2012

Fazer a vontade de Deus é o pré-requisito que Jesus nos apresenta para também sermos considerados seus irmãos e irmãs. Portanto, membros da sua família. Por isso, podemos dizer que fomos também escolhidos por Jesus Cristo para participar da sua família, quando nós fazemos a vontade do Pai que está no céu.
O exemplo de Maria foi dado por Jesus às multidões naquele tempo, e hoje é dado para nós, com a finalidade de nos clarear a mente e o coração para que percebamos que todos nós somos chamados a fazer parte da família de Jesus. Portanto, não é difícil para nós imaginarmo-nos membros da linhagem de Jesus.
Somos participantes da graça de filhos, de irmãos e irmãs, se, como a Mãe de Jesus, estivermos abertos a fazer tudo conforme Deus nos manda realizar. Assim como estendeu a mão para os seus discípulos e os considerou na mesma qualidade de mãe e de irmãos seus, Jesus nos aponta a sua mão e nos acolhe como membros da sua família, se estivermos dispostos a fazer a vontade de Deus a qual se expressa na sua Palavra.
E a vontade do Pai é que todos nós, pela fé em Jesus Cristo, alcancemos a salvação e a vida eterna sem fim. Não devemos nos admirar da expressão que Jesus usou quando se referiu à sua Mãe e aos seus irmãos: “Quem é minha mãe e quem são meus irmãos?”
Ele aproveitou a oportunidade para também nos enquadrar como pessoas especiais, discípulos e discípulas dignos de ser chamados filhos de Deus Pai, tendo Maria como Mãe, irmãos de Jesus Cristo e motivados pelo poder do Espírito Santo, a fazer a vontade de Deus.
Você também se considera da família de Jesus Cristo? O que você entende por fazer a vontade de Deus? Você é discípulo de Jesus? O que falta para que você faça a vontade do Pai, aqui na terra, do jeito que ela acontece no céu?
Padre Bantu Mendonça
Fonte: Canção Nova em 21/11/2012

HOMILIA DIÁRIA

Entreguemos nossa vida a Deus

Aprendamos com Maria a nos consagrarmos e a entregarmos a nossa vida para Deus

“Jesus disse: ‘Eis minha mãe e meus irmãos. Pois todo aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe’” (Mateus 12,49).

A Igreja nos dá a graça de celebrarmos a apresentação de Nossa Senhora no Templo. Aquela menina, praticamente recém-nascida, foi levada pelos seus pais, Ana e Joaquim, para ser apresentada ao Senhor.
Os pais sabiam que aquela menina nasceu para ser toda de Deus, porque eles eram inteiros de Deus. Tanto Ana como Joaquim eram tementes ao Senhor. Era um casal que temia e obedecia ao Senhor Deus e, por isso, geraram esse fruto bendito que é a Virgem Maria, Aquela que seria a Mãe do Salvador.
Maria não empresta apenas o seu ventre para que Jesus entre nele, é mais do que isso, porque o templo em que Ela é apresentada, hoje, é o templo em que Ela tornou-se.
O templo é o lugar do encontro com Deus. Quando entramos no templo, a graça de Deus entra em nós entramos nela também. Quando Maria foi apresentada ao templo, Ela tornou-se um templo, um lugar onde Deus habitava. E, assim, essa menina foi criada, essa jovem cresceu e tornou-se Mulher e Mãe de Jesus. Mas, Ela já era (desde o ventre de sua Mãe) serva do Senhor e, por isso, foi apresentada ainda menina para ser templo e lugar da morada de Deus.
O que Maria foi e, ainda é por toda a eternidade, é o que Deus quer que sejamos. Eu acolho, com muito amor em cada celebração, quando os pais levam a criança recém-nascida para ser apresentada na Igreja. Eu fico feliz de ver que essa prática cresce cada vez mais em todos os lugares.
E que não seja apenas um ritual: “Eu vou levar na Igreja para não ficar doente, para não acontecer nenhum mal”. Levemos à Igreja para prepará-la para o Batismo, para que logo seja batizada e, mais do que isso, para que a criança cresça consagrada a Deus, aos cuidados d’Ele, mas vamos educá-los para que cresçam no amor a Deus.
Em uma casa que tem o temor de Deus, os filhos são, também, criados neste mesmo temor e crescem no amor a Deus sobre todas as coisas. Por isso, somos chamados de irmãos de Jesus, porque o pai, a mãe e o irmão de Jesus, são aqueles que fazem a vontade de Deus na sua vida.
Maria não fez a vontade de Deus somente porque gerou Jesus, Ela fez a vontade de Deus porque, desde menina, foi toda de Deus. Aprendamos com Ela a nos consagrarmos e a entregarmos a nossa vida para Deus.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova
Fonte: Canção Nova em 21/11/2018

Oração Final
Pai Santo, dá-nos força e audácia para seguirmos caminhando ao lado de Maria de Nazaré, procurando imitá-la na humildade, disponibilidade para servir ao irmão e na entrega incondicional à tua Vontade. Pedimos, Pai amado, pelo mesmo Jesus, nascido de Maria, o Cristo teu Filho e nosso Irmão, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 21/11/2012

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, dá-nos força e audácia para seguir caminhando ao lado de Maria de Nazaré, procurando imitá-la na humildade, na disponibilidade para servir ao irmão e na entrega incondicional à tua Vontade. Pedimos, amado Pai, pelo mesmo Jesus, nascido de Maria, o Cristo teu Filho e nosso Irmão, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 21/11/2018

ORAÇÃO FINAL
Pai amantíssimo, faze-nos irmãos de teu Filho, o Cristo, que se fez homem em Jesus de Nazaré! Ajuda-nos para que o nosso único desejo seja conhecer e cumprir a tua Vontade enquanto caminhamos nesta terra encantada que nos emprestas para ser cuidada. Queremos cumpri-La do mesmo jeito, isto é, com igual alegria e gratidão como ela é cumprida na Glória do teu Reinado de Amor. Por Jesus Cristo, que contigo vive e reina, na unidade do Espírito Santo.

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