quinta-feira, 27 de agosto de 2020

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 28/08/2020

ANO A


Mt 25,1-13

Comentário do Evangelho

Vigilância previdente

Mateus, com esta sua exclusiva parábola das dez moças, dá continuidade ao tema da vigilância, dentro da perspectiva escatológica. No seu todo a parábola deixa a desejar, sob o ponto de vista da falta de solidariedade das cinco virgens "previdentes". A vigilância a que Jesus nos convida não se restringe a devoções religiosas voltadas sobre si mesmas, frequentemente individualistas e excludentes, mas nos leva ao empenho missionário, na prática da misericórdia, na solidariedade e na partilha. Assim nos unimos a Jesus e ao Pai, no Espírito, em comunhão de vida eterna.
José Raimundo Oliva
Oração
Pai, mantenha acesa em mim a chama do zelo pelas coisas do Reino, de modo que eu esteja sempre preparado para o encontro com o teu Filho Jesus.
Fonte: Paulinas em 31/08/2012

Vivendo a Palavra

Jesus usa mais uma vez a metáfora dos convidados para uma festa, que somos todos nós. Mas a aceitação do convite exige opção radical de vida, pede que estejamos usando veste nupcial. A conquista do Reino, ou a participação no banquete, exige força e coragem. Exige que vençamos os nossos desejos menores, às vezes de aparência tão sedutora…
Fonte: Arquidiocese BH em 31/08/2012

VIVENDO A PALAVRA

Jesus usa mais uma vez a metáfora dos convidados para uma festa, que somos todos nós. Mas a aceitação do convite exige opção radical de vida, pede que estejamos usando veste nupcial. A conquista do Reino – ou a participação no banquete – exige força e coragem. Exige que vençamos os nossos desejos menores, às vezes de aparência tão sedutora…
Fonte: Arquidiocese BH em 31/08/2018

vIVENDO A PALAVRa

Estamos todos a caminho para a festa do nosso Grande Encontro com o Pai. O Evangelho nos faz pensar sobre o nosso comportamento: será que trazemos o azeite necessário para alimentar as nossas lâmpadas? Como está a bagagem que carregamos? Vivemos a Fraternidade? A Misericórdia? Somos como as virgens prudentes, ou como aquelas outras, sem juízo, que não se prepararam para o Encontro?

Reflexão

A Igreja, que somos todos nós, é a esposa de Cristo, e realiza sua maior felicidade no relacionamento com ele, relacionamento que exige de todos nós fidelidade, amor e sensatez, ou seja, uma fé vigilante, que faz com que vivamos constantemente na presença de Jesus, Luz que ilumina nossa vida e não permite que vivamos nas trevas do erro. Como vivemos na presença de Jesus e somos iluminados por ele, nossa fé é cada vez mais ativa e torna-se luz para as pessoas, de modo que todos possam descobrir-se amados por Deus, busquem constantemente um relacionamento com ele, e assim estejam sempre prontos para o momento em que esse relacionamento atingirá sua plenitude, quando seremos todos um só em Cristo.
Fonte: CNBB em 31/08/2012

Reflexão

O núcleo desta parábola é o versículo 13: “Estejam vigilantes”. O noivo da comunidade (Igreja) é Jesus. As virgens prudentes representam as pessoas que acolhem a proposta do Reino e se mantêm ativas na prática do amor e da justiça. Elas esperam, para o grande banquete, o noivo que demora, mas não se descuidam do óleo (justiça). Quando o Senhor vier, no fim dos tempos, ou na hora da passagem para a eternidade, elas poderão participar da festa eterna. As virgens sem juízo são as pessoas que, distraídas e alheias aos valores do Reino de Deus, não podem entrar para o banquete nupcial do Cordeiro. Melhor do que ouvir um sonoro “Não conheço vocês”, será realimentar o óleo da fé com a prática da justiça em favor do próximo.
(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 31/08/2018

Reflexão

O núcleo desta parábola é o versículo 13: “Estejam vigilantes”. O noivo da comunidade (Igreja) é Jesus. As virgens prudentes representam as pessoas que acolhem a proposta do Reino e se mantêm ativas na prática do amor e da justiça. Elas esperam, para o grande banquete, o noivo que demora, mas não se descuidam do óleo (justiça). Quando o Senhor vier, no fim dos tempos, ou na hora da passagem para a eternidade, elas poderão participar da festa eterna. As virgens sem juízo são as pessoas que, distraídas e alheias aos valores do Reino de Deus, não podem entrar para o banquete nupcial do Cordeiro. Melhor do que ouvir um sonoro “Não conheço vocês”, será realimentar o óleo da fé com a prática da justiça em favor do próximo.
Oração
Ó Jesus Messias, diante da incerteza do dia em que virás, ou da hora em que nos levarás contigo, pode acontecer que cochilemos ou durmamos. Isso significa abandonar a prática da justiça e do amor. Livra-nos, Senhor, da inércia e da preguiça, e conserva-nos atuantes a serviço do Reino. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))

Meditando o evangelho

A ESPERA PRUDENTE

Para o discípulo, não importa a hora da chegada do Senhor. Importa, sim, estar pronto para recebê-lo, quando ele chegar. O fato de Jesus tardar gera diferentes tipos de comportamentos por parte dos discípulos. Dois deles são ilustrados pela parábola das dez virgens.
As cinco virgens prudentes representam os discípulos que não esperam o Senhor, de braços cruzados. Essa espera não os aliena de suas responsabilidades concretas: lutar por um mundo que corresponda aos anseios do Senhor. São cristãos engajados na luta pela justiça, na defesa dos direitos dos fracos e oprimidos, na busca de um testemunho autêntico de fé,  num mundo marcado pela injustiça e pela impiedade. E este empenho efetivo, a longo prazo, mantém suas lâmpadas acesas.
As cinco virgens imprudentes retratam os discípulos que esperam o Senhor numa contemplação inativa. Preocupam-se em fazer o que agrada a Deus, porém excluindo o próximo do âmbito de seus interesses. A oração não os motiva a fazer nada de concreto em benefício dos outros. Seu amor a Deus não se expressa em forma de amor ao próximo. Esta atitude, a longo prazo, se mostrará insuficiente para manter suas lâmpadas acesas.
É preciso cuidar para que esta constatação não seja feita tarde demais.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Senhor Jesus, dá-me prudência suficiente para estar sempre numa atitude de alerta, a fim de estar pronto para o encontro contigo.

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Não emprestamos Fé, não insista
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

A Fé é como esses cartões de créditos Bancários, pessoal e intransferível, não se dá, não se empresta e muito menos se barganha. Tem muita gente querendo salvar-se pegando carona na Fé dos avós ou dos pais, tem muito adulto que as vezes quer pegar carona na Fé de um filho mais jovem. Enfim, há muitos cristãos com a lamparina apagada porque o reservatório de combustível está totalmente seco.
Se quiserem usar algo mais moderninho, tem muito cristão com a lanterna as escuras porque não trocou a bateria ou a pilha. E nesse caso, o que é que se perde? Simplesmente uma festança e tanto, daquelas que tem hora para começar e não tem hora para terminar.
A parábola, um pouco fora do nosso contexto, retrata umas Bodas, onde as amigas da noiva, depois de um ano da Promessa e acerto entre as duas famílias, vão a casa da noiva, para acompanhá-la até a casa do noivo onde vai se iniciar as núpcias ou a nossa conhecida “Lua de Mel”. Tinha muita música, dança, comida, bebida e alegria.
Há também na parábola um caráter escatológico, o cristão está a espera da Festa celestial que acontecerá um dia, mas é preciso estar com as lâmpadas acesas em meio a tantos pontos obscuros dessa vida, na comunidade adquirimos esse azeite precioso da Palavra e da Eucaristia, que aumenta a nossa Fé, e assim, vamos mantendo a lâmpada sempre acesa e o reservatório de azeite, sempre cheio, nunca na Reserva.
Mas se na comunidade encontramos esse azeite, é na comunidade também que temos uma antecipação da Festa das Núpcias que um dia virá. Em cada celebração renovamos a aliança selada com o sangue do Cordeiro imolado Jesus Cristo, que um dia também virá buscar a sua Igreja, para levá-la para sempre em sua casa. Nesse dia a Festa verdadeira irá começar e nunca mais terá um fim.
Mas quem estiver com a lâmpada vazia, porque não buscou o azeite que o próprio Senhor oferecia nas comunidades cristãs, vai ficar do lado de fora "chupando o dedo" porque o Dono da Festa não o reconhecerá. E não haverá modo algum de se conseguir, em um só momento, aquilo que não se buscou e não se teve a Vida inteira.

2. As moças previdentes e as descuidadas - Mt 25,1-13
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

Fim dos Tempos: Jesus vai voltar e levar os justos para a Casa do Pai. Sou amigo dele, já nos conhecemos, observei as normas, cumpri os preceitos. Tenho méritos. A porta vai se abrir e eu vou ser recebido com honra e glória. O Senhor chega de repente e não o vê por falta de luz. As lâmpadas estavam apagadas. Foi tudo bem e, na última hora, você relaxou; afrouxou o capacete achando que a batalha chegara ao fim, quando era a hora de apertar os cintos. É imprudente relaxar achando que temos direitos adquiridos pelas nossas bondades. Mantenha a lâmpada acesa para que Deus o veja. Ele verá você e não os seus méritos nem deméritos. Tudo é graça.

HOMILIA DIÁRIA

O banquete do amor que espera e alimenta a nossa esperança

Postado por: homilia
agosto 31st, 2012

Irmãos e irmãs, ou melhor, como a alegoria das núpcias de Cristo com a Sua Igreja-Esposa (Mt 25, 1-13) sugere: Caras “companheiras” da Esposa!
Na parábola das dez virgens, ou damas de honra, estamos todos incluídos, pois o Senhor não exclui ninguém da participação de Seu Reino. No entanto, a graça reclama condutas que podem ser comparadas às expectativas da “noiva” (esposa) durante o ritual judaico do matrimônio. É isto que Jesus fez e faz! Ele usa desta parábola para falar do nosso relacionamento com o Esposo que, em breve, virá e não quer ninguém de fora do banquete eterno.
Segundo o costume judaico, a festa acontecia no final da tarde e era incluída uma procissão até o lugar do festim. Aquele momento de partilha e alegria era realizado na casa do noivo (cf. Mt 22, 1-14), mas também podia acontecer na casa da noiva, para onde a procissão deveria seguir. A parábola das dez virgens parece se encaixar neste segundo caso.
Uma outra característica, própria desta celebração, era uma efusiva manifestação da beleza e alegria que permeava estes acontecimentos, encontrando o seu ápice de manifestação material quando era um casamento real. Assim confirma o salmista: «Entra com todo esplendor a filha do rei, tecido de ouro é seu vestido; é apresentada ao rei com preciosos bordados, com ela as damas de honra a ti são conduzidas; guiadas em alegria e exultação entram juntas no palácio real» (Sl 45, 14-16).
Ainda que todo este esplendor não fosse possível para todos, sem dúvida, o essencial do júbilo não devia faltar, principalmente às convidadas da noiva para compor a procissão. Aí, irmãos e irmãs, nos encontramos, mais uma vez, todos nós! Pelos méritos de Cristo – o Rei e Esposo da Igreja -, somos participantes do novo povo de Deus, membros da Igreja e amados pelo Senhor, o qual é exemplo de entrega, inclusive no tocante à missão dos maridos:
«Maridos, amai as vossas mulheres como Cristo também amou a Igreja e se entregou por ela, a fim de santificar pela palavra aquela que Ele purifica pelo banho da água. Pois Ele quis apresentá-la a si mesmo toda bela, sem mancha nem ruga ou qualquer reparo, mas santa e sem defeito» (Ef 5, 25-27).
Voltando à parábola das companheiras prudentes e das descuidadas, percebe-se que a utilização de lâmpadas era um acessório também costumeiro naquele tipo de ritual. Portanto, todas já estavam devidamente avisadas. O que não significava que todas se encontravam preparadas.
Neste sentido, Nosso Senhor e Esposo da Igreja não deixa, pelo Evangelho, a humanidade orientada quanto a Sua segunda vinda? Fazendo parte do mesmo «Sermão Escatológico», registrado no Evangelho de Mateus, pode-se ler e ouvir: «Ficai certos: se o dono de casa soubesse a que horas da noite viria o ladrão, vigiaria e não deixaria que sua casa fosse arrombada. Por isso, também vós, ficais preparados! Pois na hora em que menos pensais, virá o Filho do Homem» (Mt 24, 43-44). Então, o que estamos esperando para compormos, com alegria e esperança, o grupo das pessoas cuidadosas para com as promessas de Deus?
A Igreja de Cristo é a esposa real que espera e clama, sem cessar, por este encontro definitivo; e ela não está sozinha: «O Espírito e a Esposa dizem: “Vem”! Aquele que ouve também diga: “Vem”! Quem tem sede, venha e quem quiser, receba, de graça, a água vivificante» (Ap 22,17). Por isso, para «sentirmos com a Igreja» e correspondermos às escolhas de Deus, precisamos desta «água vivificante» sobre nós, qual um despertador da sonolência provocada pela imprudência e todos os outros tipos de pecado.
Vinde, Espírito Santo, e nos desperte a uma esperança ativa e previdente, capaz de possuir um testemunho, no mínimo, suficiente para sermos salvos pela Misericórdia Divina e sinais deste amor neste mundo! Obrigado, Senhor, por nos revelar que agora é o tempo da esperança. É tempo do amor! É tempo de conhecer o Esposo e a Esposa.
É tempo do óleo do testemunho! Pois, se para as privilegiadas companheiras da parábola não houve mais tempo suficiente nem tampouco desculpas fiáveis quando o noivo se manifestou, por que não haveríamos de ouvir aquelas temíveis palavras: «Em verdade vos digo: não vos conheço!» (Mt 25, 12)?
Sendo assim, sem medo, mais cheios de esperança e prudência, ouçamos a Palavra d’Aquele que veio para nos salvar e nos acolher no banquete escatológico. Se não fosse assim, Ele não insistiria tanto em dispor, ainda no tempo, estas e outras Palavras de vida eterna, verdadeiro alimento de esperança, servido, principalmente, na Mesa da Palavra: «Portanto, vigiai, pois não sabeis o dia nem a hora» (Mt 25, 12).
Padre Fernando Santamaria
Comunidade Canção Nova
Fonte: Canção Nova em 31/08/2012

Oração Final
Pai Santo, faze-nos prudentes e nos dá discernimento para preparar a mochila para a viagem da vida. Que levemos o óleo precioso da fé – confirmada pelas obras – para nos iluminar até te encontrarmos para o abraço Misericordioso. Por Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 31/08/2012

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, faze-nos prudentes e nos dá discernimento para preparar nossa mochila para a viagem da vida. Que levemos o óleo precioso da fé – confirmada pelas obras – para nos iluminar até Te encontrarmos para o abraço Misericordioso. Por Jesus, o Cristo teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 31/08/2018

oRAÇÃO FINAl
Pai querido, dá-nos sabedoria e coragem para seguir o Caminho do Cristo, a tua Palavra Encarnada. Assim, a nossa existência neste planeta cheio de beleza que nos emprestas, enquanto esperamos o nosso Encontro no teu Reino de Amor, será plena de Paz e Alegria – e não de temores e escrúpulos. Queremos seguir nesta vida o Caminho e os passos de Jesus de Nazaré, em quem o teu Filho Unigênito se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.

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