quarta-feira, 8 de maio de 2019

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 09/05/2019

ANO C


Jo 6,44-51

Comentário do Evangelho

A fé nos possibilita sermos atraídos para Deus

Somos criaturas de Deus. Enquanto tais, possuímos, na nossa existência terrena, um desejo de Deus que nos faz tender para ele. Dele, nós todos recebemos o sopro original da vida (cf. Gn 2,7). Deus nos atrai para ele para nos fazer viver, para que o sopro original não se esvaia. O profeta Jeremias exprime belissimamente essa realidade: “Com amor eterno eu te amei, por isso te atraí” (Jr 31,3). A fé é que possibilita ceder livremente a essa atração de Deus. O maná era somente figura do que haveria de vir: o pão que desce do céu é o que livra da morte. Jesus explicita que o pão descido do céu é a sua carne, sua existência histórica e terrena, sua vida entregue para que o mundo tenha vida, e vida em plenitude. Jesus nos ensina a vida verdadeira que não está na garantia das seguranças pessoais, nem na defesa dos próprios interesses, nem tampouco na abundância de bens materiais, mas na entrega, no despojamento da própria vida.
Carlos Alberto Contieri,sj
Oração
Espírito de docilidade ao Pai, reforça minha disposição para acolher os ensinamentos divinos e colocar-me, resolutamente, na busca do Ressuscitado.
Fonte: Paulinas em 18/04/2013

Vivendo a Palavra

«Quem come deste pão viverá para sempre.» ‘Comer o pão’ é tornar-se Um com o Cristo e participar de sua missão: anunciar a presença do Amor já neste mundo – ainda que não em sua plenitude. É tomar consciência de nosso papel pessoal e insubstituível na história da humanidade, por mais humilde que ele seja, e desempenhá-lo com alegria e esperança.
Fonte: Arquidiocese BH em 18/04/2013

VIVENDO A PALAVRA

«Quem come deste pão viverá para sempre.» ‘Comer o pão’ significa tornar-se Um com o Cristo e participar de sua missão: anunciar a presença do Amor já neste mundo – ainda que não em sua plenitude. É tomar consciência de nosso papel pessoal e insubstituível de Cristão na história da humanidade e, por mais humilde e discreto que ele seja, desempenhá-lo com entusiasmo, alegria e esperança.

Reflexão

Um dos elementos fundamentais na fé católica é o primado da graça. Se Deus não age, nós não podemos agir, nos tornamos incapazes de fazer o bem. Para nós, o bem maior é conhecer Jesus, sermos capazes de ir até ele, mas isso só é possível pela atuação da graça. Mas, se por um lado, a graça é necessária para chegarmos até Jesus, por outro lado, Deus respeita a nossa liberdade, de modo que associada à graça divina, deve estar a nossa procura de Cristo. De nada adianta a graça nos mostrar que Jesus é o Pão da vida descido do céu para ser alimento de vida eterna a todos nós, se nós não queremos vê-lo.
Fonte: CNBB em 18/04/2013

Reflexão

Pai e Filho trabalham em perfeita sintonia, com o mesmo objetivo: levar as pessoas a crer em Jesus para que tenham vida plena. Não é possível ao ser humano alcançar diretamente a Deus; o que dele temos é uma vaga noção. Quem tem condições de nos revelar o Pai é seu Filho Jesus Cristo, que dele procede. Assim como o Pai apresenta ao mundo o Filho amado, do mesmo modo Jesus nos fala do Pai: “Só aquele que vem de Deus é que viu o Pai”. Prossegue o discurso sobre o pão descido do céu. Jesus dá um passo a mais, dizendo que o pão que ele dará é sua carne. Na cultura bíblica, carne é o mesmo que a pessoa humana: “O Verbo se fez carne”. Ele é o Cordeiro de Deus que vai se sacrificar por amor, morrendo na cruz. Há aqui forte alusão à Eucaristia, alimento espiritual do cristão.
(Dia a dia com o Evangelho 2019 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

Meditando o evangelho

O RESSUSCITADO E O PAI

A Ressurreição é a manifestação do amor do Pai em relação a Jesus. Este era o enviado, que veio de junto de Deus. Vê o Pai e o conhece, por isso, pode revelá-lo. Portanto, a vida de Jesus está nas mãos do Pai.
A vida dos discípulos de Jesus também está nas mãos do Pai. É este quem os instrui e os conduz para junto do Filho, para que tenham vida e também cheguem à Ressurreição. Quem acolhe o Pai, não tem dificuldade de acolher Jesus. Esta é a decisão correta de quem não quer ver-se fadado à morte eterna e ser privado da comunhão com o Pai, fonte de vida.
Outrora, no deserto, o povo que comeu o maná morreu antes mesmo de entrar na terra prometida. E isto por se ter recusado a deixar-se conduzir por Deus. Assim, por terem seguido seus próprios intentos, acabou entrando pelos caminhos da morte. Em Jesus ressuscitado, o Pai ofereceu, novamente, um alimento capaz de levar a humanidade à salvação. Este foi o objetivo da vinda de Jesus a este mundo e da entrega de sua vida nas mãos do Pai, até o limite da morte na cruz.
Não se engana quem se deixa guiar pelo Pai até Jesus. O Pai sabe perfeitamente onde é possível encontrar a vida que ele deseja para cada ser humano.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Senhor Jesus, o Pai me guia para ti, para que eu tenha vida. Sê para mim, o alimento propiciador de salvação.

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

1. O ENSINAMENTO DO PAI
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total a cada mês).

É o Pai quem tem a iniciativa na dinâmica da fé dos cristãos. No seu amor, elege o ser humano para ser objeto de sua revelação, e o convida a aderir ao Filho Jesus. Só vai a Jesus quem é escolhido e impelido pelo Pai. Só se entrega a Jesus quem se deixa guiar pelo Pai. E tudo quanto o Pai realiza está em função de guiar a humanidade para o Filho. O ato de fé no Senhor Jesus é, portanto, indício de obediência ao ensinamento do Pai e de submissão à sua vontade.
A incredulidade configura-se como rebeldia contra o Pai. Não se trata de mera oposição a Jesus, numa atitude sem maiores conseqüências. Nem, tampouco, pode ser considerada como uma fatalidade na vida das pessoas, numa espécie de anulação de sua liberdade.
No ato de fé, está implicada a liberdade humana. Instruído pelo Pai, cabe ao ser humano acolher ou não a instrução recebida. Se a acolhe, sem dúvida será capaz de reconhecer em Jesus o enviado do Pai. Se a rejeita, não somente se tornará um adversário do Filho, mas também do Pai. Não é possível acolher a moção do Pai, mas fechar-se para o Filho. Ou seja, não dá para ficar no meio do caminho. Quem recebeu o ensinamento do Pai, necessariamente, irá a Jesus.
Oração
Espírito de docilidade ao Pai, reforça minha disposição para acolher os ensinamentos divinos e colocar-me, resolutamente, na busca do Ressuscitado.
Fonte: NPD Brasil em 18/04/2013

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Jesus: O caminho, a Verdade e a Vida
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

 Confesso que quando vou a algum lugar desconhecido, mesmo com GPS acabo me perdendo, normalmente porque há outros caminhos e modos de se chegar a este lugar, e o que temos de fazer é ver qual é o melhor caminho, o mais curto e fácil...Mas já conheci lugares que só há um caminho de acesso, os demais caminhos passam por perto mas não dão acesso ao lugar.
O acesso do homem a Deus tem um único e Verdadeiro caminho: Jesus Cristo! É único e verdadeiro por uma razão muito simples: Só Ele veio de Deus, Só Ele viu o Pai, todas as demais definições sobre Deus – Pai,  não merecem confiança e crédito, e usando uma linguagem bem de hoje, apenas a Revelação de Jesus sobre o Pai têm o certificado de garantia e autenticidade, o resto é imitação grotesca, se a Revelação não for cristã, não merece nenhum crédito.
É o próprio Pai que atrai a todos os homens, e esta atração é Jesus Cristo. Muitos existem que querem inventar um Deus diferente do Deus Cristão, principalmente na pós-modernidade, tentando adequar Deus ao consumismo, um Deus que satisfaz plenamente o Cliente, em certas igrejas que asseguram ter entre seus ministros os Porta-Vozes Oficiais da Vontade Divina, e ainda usam Jesus Cristo, que nas mãos desses gananciosos torna-se apenas um garoto propaganda da Fé.
E o que faz Jesus Cristo, único caminho, único acesso para se chegar ao Pai? Fecha-se em uma comunhão egoísta na Vida de Deus, deixando os homens a incumbência de descobrirem por si só esse caminho? Não, de modo algum! E aqui está o Amor Divino em toda sua magnificência....Jesus não é só o caminho, ele nos ajuda a caminhar, Jesus não é só a Verdade, ele nos ajuda a encontrá-la, Jesus não é só a Vida, ele nos possibilita termos essa Vida, por isso se faz Pão, se dá e se entrega a cada Homem que Nele professa a sua Fé.
E o Pão enquanto alimento, se transforma em parte do nosso ser, e daí podemos experimentá-lo e senti-lo em nós, e cada vez mais por ele próprio, alimentados e maduros em nossa Fé, vamo-nos configurando a Ele, vivendo assim mergulhados na Vida de Deus e ao mesmo tempo permitindo que Deus mergulhe em nós.....E assim, aquele que é eterno penetra no mortal, e aquele que é mortal, penetra no que é Eterno e ganha a Vida Eterna para sempre.

2. Eu sou o pão vivo!
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

Jesus afirma que para ir até ele é preciso ser levado pelo Pai. É o Pai que atrai quem se aproxima de Jesus. Todos nós queremos ser atraídos pelo Pai ao encontro de Jesus. Quem vai até Jesus? Aquele que escuta o ensinamento do Pai e o aprende. As Escrituras, que os ouvintes de Jesus conheciam, são o ensinamento do Pai. Quem aprendeu esse ensinamento vai a Jesus e Jesus o ressuscitará no último dia. É assim que lemos todas as Escrituras, vendo nelas a revelação que o Pai faz do Filho e que o Filho faz do Pai. A esta altura do discurso do Pão da Vida, o evangelista abre para o leitor uma nova perspectiva. Jesus, o Pão da Vida, vai se entregar pela vida do mundo. Entregará seu corpo à morte. O Pão que ele dará é a sua carne para a vida do mundo. O Pão consagrado é o corpo de Cristo, o vinho consagrado é o seu Sangue precioso. Assim entendemos o que ele fez na Ceia, quando tomou o pão e disse: “Isto é o meu corpo”. E quando tomou o cálice e disse: “Este é o cálice do meu Sangue”. Fazemos isso em memória dele cada vez que celebramos a Santa Missa.

HOMIIA DIÁRIA


Postado por: homilia
abril 18th, 2013

O Mestre insiste: “Eu sou o pão vivo descido do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão que eu darei é a minha carne dada para a vida do mundo”.
Estamos diante da continuação do longo discurso sobre o pão, pronunciado após a partilha dos pães com a multidão, na montanha. Um dos aspectos que Jesus vem salientando é que a iniciativa da salvação vem do Pai. Ninguém se faz discípulo de Jesus se não for designado por Deus, seu Pai. E todo aquele escuta a sua palavra e procura fazer a vontade daquele que o enviou é introduzido na vida que nunca mais terá fim. Visto que aqui está o pão que desce do céu; e quem comer desse pão nunca morrerá.
Nos nossos dias, alimentar-se de Jesus é ter vida, é contemplá-lo e seguir seus passos. No serviço, na fraternidade e na solidariedade social, na busca da justiça e da paz, entra-se em comunhão de vida eterna com Jesus.
Deixemo-nos tocar pelo convite que Jesus: “Vinde convidados do meu Pai, a mesa está posta. Vinde!” Participemos plena, consciente e ativamente; comamos e bebamos o Corpo e o Sangue de Jesus.
Padre Bantu Mendonça
Fonte: Cançao Noval em 18/04/2013

Oração Final
Pai Santo, não permitas que as luzes do mundo nos façam perder a consciência de que o teu reino de amor já está presente em nós e de que nossa missão é compartilhá-lo com os peregrinos que seguem conosco nesta vida, em busca do teu abraço definitivo. Por Jesus Cristo, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do EspíritoSanto.
Fonte: Arqudiocese BH em 18/04/2013

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, não permitas que as luzes sedutoras do mundo nos façam perder a consciência de que o teu Reino de Amor já está presente em nós e de que nossa missão é compartilhá-lo com os peregrinos que seguem conosco nesta vida, em busca do teu abraço definitivo. Por Jesus Cristo, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.

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