quarta-feira, 8 de maio de 2019

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 08/05/2019

ANO C


Jo 6,35-40

Comentário do Evangelho

A razão da vida de Jesus é o Pai que o enviou

O longo discurso ao pão da vida é uma catequese sobre a eucaristia. No ser humano, feito à imagem e semelhança de Deus, há uma sede, um anseio de vida e de Deus. Jesus, o Cristo, realiza esse desejo profundo do coração do homem. Pão e água, comer e beber, são essenciais para a nossa existência terrestre. Do mesmo modo, a vida enraizada no Senhor é fundamental para que homem e mulher experimentem plenamente a vida que vem de Deus (ver: Jo 4,1-42). Para chegar à fé em Jesus é preciso outro olhar capaz de ultrapassar o imediatamente oferecido à visão. Por isso Jesus diz: “… me vistes, mas não credes” (v. 36). A razão da vida de Jesus é o Pai que o enviou. A razão de sua descida do céu é fazer a vontade de Deus (cf. v. 38). A vontade de Deus é que todos os que creem em Jesus, Filho de Deus, sejam salvos e não se submetam à morte eterna, mas ressuscitem com ele. O desejo do Pai é que nenhum ser humano se perca. Isso nos faz lembrar o último versículo da perícope de Zaqueu: “O Filho do Homem veio buscar e salvar o que estava perdido” (Lc 19,10).
Carlos Alberto Contieri,sj
Oração
Pai, transforma-me em discípulo autêntico de teu Filho Jesus, de modo que a tua vontade seja o centro de minha existência, e eu experimente, já na Terra, a vida eterna.
Fonte: Paulinas em 17/04/2013

Vivendo a Palavra

O Pai, querendo estar próximo de nós, envia seu Filho Unigênito, que se torna humano e nos ensina a metáfora do pão. Fruto da terra e do trabalho do homem, o pão sintetiza o universo e a humanidade, lugares onde Deus se manifesta – portanto, o seu Corpo. Comungar significa fazer-se Um com esse Corpo de Deus e participar do seu jeito de se comunicar.
Fonte: Arquidiocese BH em 17/04/2013

VIVENDO A PALAVRA

O Pai, desejando estar próximo de nós, envia seu Filho Unigênito, que assume a natureza humana e nos ensina a metáfora do Pão da Vida: fruto da terra e do trabalho do homem, o pão sintetiza o universo (a terra) e a humanidade (o trabalho), lugares onde Deus se manifesta – portanto, o seu Corpo. Comungar significa fazer-se Um com esse Corpo de Deus e participar do seu jeito de se comunicar.

Reflexão

A fé em Jesus Cristo é fundamental para a compreensão da eucaristia e para que se possa desfrutar deste sacramento, fundamental para a nossa vida espiritual, uma vez que ele é fonte de vida eterna. A vontade do Pai, ao enviar Jesus, é que todas as pessoas acreditem que Jesus é o seu enviado, o seu Filho amado, para que possam ser salvos por ele, e assim não se perca nenhum dentre os seus filhos e filhas. E, para que ninguém se perca, o Pai concede a quem vê e crê no seu Filho a vida eterna. É preciso que as pessoas vejam Jesus, creiam nele, participem da eucaristia, o sacramento do penhor da vida eterna, para que Jesus as ressuscite no último dia.
Fonte: CNBB em 17/04/2013

Reflexão

Jesus é o grande canal de ligação entre Deus e o povo. Existe um projeto de amor e salvação para todos, e Jesus é o encarregado de levar a termo esse projeto: “Desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou”. Acreditar em Jesus é aderir à sua pessoa, é considerá-lo como o mensageiro do Pai e como fonte inesgotável de vida: “Quem vem a mim nunca mais terá fome, e quem acredita em mim nunca mais terá sede”. Quem acredita em Jesus não se perderá; ao contrário, terá garantida sua ressurreição no último dia. Então viverá na glória de Deus para sempre. Cumpre-se desse modo a vontade do Pai, isto é, que não se perca nenhum de seus filhos e filhas espalhados pelo mundo inteiro.
(Dia a dia com o Evangelho 2019 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

Meditando o evangelho

A VIDA NOS VEM POR JESUS

Jesus procurava explicar o sentido de sua vida e de sua presença na história humana. Ele se sabia enviado, com uma missão bem precisa em relação a toda a humanidade. Todos os que lhe foram confiados pelo Pai deveriam ser salvos e ter acesso à vida. Portanto, o objetivo primordial de sua missão era o de saciar a fome e a sede de vida eterna existentes no coração de cada ser humano. Ninguém deveria ser privado deste benefício supremo da ação de Jesus.
A Ressurreição despontou na existência de Jesus como prova de que ele, de fato, estava em condições de levar, a bom termo, a vontade do Pai. Se a caminhada de Jesus tivesse sido concluída com o fato de sua morte, seria difícil acreditar que dele pudesse nascer a vida. Mas, como a verdade última de sua existência foi a Ressurreição, Jesus pode tornar-se fonte de vida para quem nele crê. A pessoa de fé está destinada a entrar no mesmo processo vivificador que o Pai reservou para Jesus. Assim, quem acolhe o Mestre na fé e dá à vida a mesma impostação que ele deu à sua, está destinado a ressurgir para a vida eterna.
O Ressuscitado acolhe a todos, sem exceção, com o desejo de comunicar-lhes vida. Tudo dependerá da coragem do ser humano em crer e permitir que a fé fermente o seu agir.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Senhor Jesus, vieste ao mundo para comunicar-me vida. Acolhe-me como teu discípulo e não permitas que eu me separe de ti.

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. O PÃO DA VIDA
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total a cada mês).

Ao afirmar ser o pão da vida, Jesus estava evocando um fato importante da história de Israel, o êxodo do Egito e a longa travessia pelo deserto, onde o povo, faminto e sedento, foi saciado pela Providência divina. Aliás, jamais o povo viu-se privado de pão e água, naquela circunstância delicada de sua história, pois Deus caminhava com ele.
Da mesma forma, a Providência divina jamais deixou de agir em favor da humanidade. Sua bondade manifestou-se, de forma grandiosa, ao saciar, definitivamente, a fome e a sede da humanidade, por meio de seu Filho Jesus. Quem dele se acerca, não terá mais fome nem sede. Antes, poderá estar certo de ter forças para alcançar à meta da caminhada.
A evocação do êxodo oferece uma perspectiva particular para considerar quem, na fé, adere ao Ressuscitado. O cristão faz parte do verdadeiro povo de Deus, a caminho para a casa do Pai. É o êxodo definitivo, durante o qual defronta-se com toda sorte de desafios, correndo o risco de não perseverar até o fim.
Sabendo-se saciado pelo alimento celeste - Jesus -, o cristão recobra as forças, e não se deixa abater pelos reveses da vida. A Eucaristia sacramentaliza esta experiência de fé. Alimentando-se com o pão eucarístico os cristãos revigoram sua fé no Senhor ressuscitado. É o alimento verdadeiro. Engana-se quem imagina poder enfrentar o deserto do mundo, sem contar com ele.
Oração
Espírito que sacia nossos anseios profundos, guia-me ao Ressuscitado, junto do qual não terei mais fome nem sede.
Fonte: NPD Brasil em 17/04/2013

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Jesus, O Senhor!
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Jesus fez várias afirmações como esta para que creiamos Nele: Eu sou: a luz do mundo, a porta, o bom pastor, a ressurreição e a vida, o caminho, a verdade e a vida, a videira verdadeira. É uma linguagem simbólica, mas que revela a sua verdadeira pessoa, usando imagens tradicionais de Israel.
A frase "Eu sou" coloca Jesus como objeto do crer. E acreditar em Jesus significa adesão a ele, e não apenas assimilação de uma doutrina. Eu posso saber na ponta da língua toda a mensagem deixada por Jesus Cristo, e posso até ensiná-la a outras pessoas. Mas se eu não a por em prática, eu serei candidato ao fogo do inferno. Foi o próprio Jesus quem o disse mais ou menos assim: “Afastai-vos de mim ide para o fogo eterno pois não vos conheço...”
E nós podemos estar nesta situação lamentável! E vamos responder: Mas nós evangelizamos, até expulsamos demônios em teu nome... não vos conheço vós que pratiqueis a iniquidade... Gente, a coisa é séria. Às vezes sinto-me tão seguro de mim mesmo, que até me esqueço desta afirmação de Cristo. Porque, ser cristão dentro da igreja é fácil. Difícil é ser cristão no emprego, na rua, ou até mesmo em casa ou em qualquer lugar principalmente quando somos injustiçados. A gente se esquece de sorrir como Jesus sorriu, e partimos para cima do injusto com toda razão, e nossa desculpa é que estamos combatendo uma injustiça, em vez de combater o irmão injusto.
Jesus é o pão da vida, que quantas vezes já comemos indignamente. Ou o pior, muito indignamente. “se tiveres levando uma oferta e te lembrares que o teu irmão tem alguma coisa contra ti deixa tua oferenda no lugar e vai reconciliar-te primeiro com o teu irmão...” Que dureza! Aqui Cristo jogou pesado! Veja que Ele não disse: Se você tem alguma mágoa do teu irmão, mais sim se o teu irmão tem algo contra ti. Isso por que se o meu irmão está zangado comigo, alguma coisa injusta eu devo ter feito contra ele. Então eu sou culpado, e culpado não pode comer o pão da vida.

2. Eu o ressuscitarei!
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

Jesus disse: “Todo aquele que o Pai me dá, virá a mim, e quem vem a mim eu não lançarei fora”. Jesus veio fazer a vontade do Pai. O Pai não quer que Jesus perca nenhum daqueles que ele lhe deu. O Pai quer que Jesus os ressuscite no último dia. Quem vê o Filho e nele crê tem a vida eterna e ressuscitará no último dia. O Pai dá pessoas ao Filho. Essas pessoas, crendo no Filho, ressuscitarão e terão a vida eterna. Estamos ouvindo Jesus falar da obra da graça. Deus age de graça. Ele é livre no que faz e não o faz porque somos merecedores. Tudo é graça. Ele atrai para o Filho quem ele quer. Crer também é um dom, que não depende da nossa boa vontade. São Paulo nos ajuda a traduzir na prática o que estamos lendo em São João. Escrevendo aos coríntios ele disse: “Pela graça de Deus sou o que sou: e sua graça a mim dispensada não foi estéril. Ao contrário, trabalhei mais do que todos eles; não eu, mas a graça de Deus que está comigo”. Santo Inácio de Loyola ensinava que devemos fazer o que temos que fazer como se tudo dependesse de nós, sabendo, em última análise, que tudo depende de Deus. Caminhamos com nosso esforço no caminho traçado por Deus.

HOMILIA DIÁRIA


Postado por: homilia
abril 17th, 2013

Após a partilha do pão, Jesus num discurso se descreve como sendo o pão que dá a vida eterna: “Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim nunca mais terá fome, e quem crê em mim nunca mais terá sede”. Aqui vemos uma expressa declaração de Jesus do que realmente Ele é para nós! Diferente do maná que os nossos pais no deserto comeram e morreram.
Jesus revela-se como dom do Pai, ou melhor, como pão do Pai: «É o meu Pai quem vos dá o verdadeiro pão do Céu, pois o pão de Deus é aquele que veio do Céu e dá vida aos homens», vimos em Jo 6,32-33.
Portanto, Jesus define-se a si próprio como pão da vida que é necessário comer mediante a fé: «Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não mais terá fome e quem crê em mim jamais terá sede» (Jo 6,35). Ele reafirma com insistência a sua identidade como pão da vida oferecido para ser comido, não obstante a murmuração dos judeus perante as suas palavras.
Jesus afirma: «Eu sou o pão que desceu do Céu» (Jo 6,41) e também revela o significado desta expressão quando explicita o que Ele é: «Eu sou o pão que dá vida… Este é o pão que desceu do Céu; se alguém comer dele, não morrerá. Eu sou o pão vivo, o que desceu do Céu».
A vontade do Pai, ao enviar o Filho, é que quem vê o Filho – suas palavras e ações – e n’Ele crê, seguindo seus passos, tenha a vida eterna.
Para nós, cristãos, comer o pão do céu significa assimilar o seu amor e seu exemplo de serviço, de partilha e dom da vida. Acolhamos e comamos, pois, deste pão do céu para que venhamos a ressuscitar no último dia para a vida eterna.
Pai, transforma-me em discípulo autêntico de seu Filho Jesus, para que possa enxergar, receber e me transformar n’Aquele que recebo em Comunhão e assim experimente já o céu aqui na terra.
Padre Bantu Mendonça
Fonte: Canção Nova em 17/04/2013

Oração Final
Pai Santo, que o teu Espírito nos conscientize de que receber o Pão Eucarístico significa nossa adesão ao Cristo Jesus em sua missão de manifestar aos homens e mulheres o teu Amor e a chegada do teu Reino já nesta terra, ainda que não em sua plenitude. Pelo mesmo Jesus Cristo, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 17/04/2013

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, que o teu Espírito nos conscientize de que receber o Pão Eucarístico significa nossa adesão ao Cristo Jesus em sua missão de manifestar aos homens e mulheres o teu Amor e a chegada do teu Reino já nesta terra, ainda que não em sua plenitude. Pelo mesmo Jesus Cristo, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.

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