sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

Festa da Cátedra de São Pedro - 22 de Fevereiro



Festa da Cátedra de São Pedro

Cristo escolheu São Pedro para ser o primeiro Papa da Igreja e o capacitou pelo Espírito Santo
É com alegria que hoje nós queremos conhecer um pouco mais a riqueza do significado da cátedra, do assento, da cadeira de São Pedro que se encontra na Itália, no Vaticano, na Basílica de São Pedro. Embora a Sé Episcopal seja na Basílica de São João de Latrão, a catedral de todas as catedrais, a cátedra com toda a sua riqueza, todo seu simbolismo se encontra na Basílica de São Pedro.
Fundamenta-se na Sagrada Escritura a autoridade do nosso Papa: encontramos no Evangelho de São Mateus no capítulo 6, essa pergunta que Jesus fez aos apóstolos e continua a fazer a cada um de nós: "E vós, quem dizei que eu sou?" São Pedro,0 em nome dos apóstolos, pode assim afirmar: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo". Jesus então lhe disse: "Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi nem a carne, nem o sangue que te revelou isso, mas meu Pai que está no céus, e eu te declaro: Tu és Pedro e sobre essa pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela; eu te darei a chave dos céus tudo que será ligado na terra serás ligado no céu e tudo que desligares na terra, serás desligado nos céus".
Logo, o fundador e o fundamento, Nosso Senhor Jesus Cristo, o Crucificado que ressuscitou, a Verdade encarnada, foi Ele quem escolheu São Pedro para ser o primeiro Papa da Igreja e o capacitou pelo Espírito Santo com o carisma chamado da infalibilidade. Esse carisma bebe da realidade da própria Igreja porque a Igreja é infalível, uma vez que a alma da Igreja é o Espírito Santo, Espírito da verdade.
Enfim, em matéria de fé e de moral a Igreja é infalível e o Papa portando esse carisma da infalibilidade ensina a verdade fundamentada na Sagrada Escritura, na Sagrada Tradição e a serviço como Pastor e Mestre.
De fato, o Papa está a serviço da Verdade, por isso, ao venerarmos e reconhecermos o valor da Cátedra de São Pedro, nós temos que olhar para esses fundamentos todos. Não é autoritarismo, é autoridade que vem do Alto, é referência no mundo onde o relativismo está crescendo, onde muitos não sabem mais onde está a Verdade.
Nós olhamos para Cristo, para a Sagrada Escritura, para São Pedro, para este Pastor e Mestre universal da Igreja, então temos a segurança que Deus quer nos dar para alcançarmos a Salvação e espalharmos a Salvação.
Essa vocação é do Papa, dos Bispos, dos Presbíteros, mas também de todo cristão.
São Pedro, rogai por nós!

Cátedra de São Pedro

Cátedra de São Pedro
O primado de Pedro

A Cátedra de São Pedro era comemorada em duas datas, que marcaram as mais importantes etapas da missão deixada ao apóstolo pelo próprio Jesus. A primeira, em 18 de janeiro se comemorava a sua posse em Roma, a segunda, em 22 de fevereiro, marca o aparecimento do Cristianismo na Antioquia, onde Pedro foi o primeiro bispo.
Por se tratar de uma das mais expressivas datas da Igreja o martirológio decidiu unificar os dois dias e festejar apenas o dia 22 de fevereiro, que é a mesma data do livro "Dispositio Martyrum", único motivo da escolha para a celebração.
Cátedra significa símbolo da autoridade e do magistério do bispo. É daí que se origina a palavra catedral, a igreja-mãe da diocese. Estabeleceu-se então, a Cátedra de São Pedro para marcar sua autoridade sobre toda a Igreja, inclusive sobre os outros apóstolos.
Sem dúvida alguma foi o mais importante dos escolhidos por Jesus Cristo. Recebendo a incumbência de se tornar a pedra sobre a qual seria edificada Sua Igreja, Pedro assumiu seu lugar de líder, atendendo a vontade explícita de Jesus, que lhe assinalou a tarefa de "pascere" em grego, isto é guiar o novo povo de Deus, a Igreja.
Veremos de fato que Pedro desempenhando, depois da Ascensão, o papel de guia. Presidiu a eleição de Matias e foi o orador do dia de Pentecostes. Mais tarde enfrentou a perseguição de Herodes Agripa, que pretendia matá-lo para aplicar um duro golpe no cristianismo. Implantou as fortes raízes do catolicismo em Antioquia, e então partiu para Roma, onde reinava o imperador Cláudio.
A Igreja ganhou grande força com a sua determinação. Alguns fatos históricos podem ser comprovados através da epístola de São Paulo aos Romanos, do ano 57. Nela, este apóstolo descreve o crescimento da fé cristã, em todos os territórios dos domínios deste Império, como obra de Pedro.
Mas foi na capital, Roma, que Pedro deu impulso gigantesco à expansão do Evangelho, até o seu martírio e a morte, que aconteceram na cidade-sede de toda a Igreja. Conforme constatação extraída dos registros das tradições narradas na época e aceita por unanimidade pelos estudiosos, inclusive os não cristãos. Posteriormente atestadas, de modo histórico irrefutável, pelas escavações feitas em 1939, por ordem do Papa Pio XII, nas Grutas Vaticanas, embaixo da Basílica de São Pedro, e cujos resultados foram acolhidos favoravelmente também pelos estudiosos não católicos.
Fonte: Paulinas em 2014

Cátedra de São Pedro

"Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; e as portas do Inferno nunca prevalecerão contra ela." Mt 16,18
Hoje é o DIA DA CÁTEDRA DE SÃO PEDRO. Não sabemos bem como se originou essa festa. Mas é certo que existe uma inscrição, datada da 370 - portanto, há mais de 1.600 anos - atribuída ao Papa São Dâmaso, falando de uma cadeira portátil, dentro do Vaticano, e que é considerada a "cátedra" do Apóstolo Pedro.
Hoje, dessa cadeira restam apenas algumas relíquias de madeira, conservadas e honradas, num lugar onde o grande artista Bernini levantou um monumento grandioso, em honra do primeiro Papa, a Basílica de São Pedro.
Escavações, feitas por cientistas de diversas nações, também provam que os restos mortais de São Pedro se encontram debaixo do mesmo Vaticano, que se torna, assim, símbolo de unidade da Igreja. A celebração de festa da Cátedra de São Pedro tem o significado e o ape.
http://www.acidigital.com/santos/santo.php?n=225

Festa da Cátedra de S. Pedro - Roma



Comemoração Litúrgica 22 de fevereiro.

Também nesta data: Santos Abílio, Lineu, Maximiano e Margarida

“Dareis à luz um filho e este será grande e chamá-lo-ão: Filho do Altíssimo. Ele reinará eternamente sobre a casa de Jacó e o seu reino não terá fim”. Com estas palavras o Arcanjo São Gabriel  anunciou a Maria o reino eterno de seu filho. Orientados por uma estrela, chegaram os Magos e renderam homenagens ao Menino Deus. Quando o governador romano Pilatos perguntou a Jesus: “És de fato rei ?”  Jesus lhe respondeu: “ Tu o dizes, mas meu reino não é deste mundo”. Quando Jesus Cristo, quarenta dias depois de sua gloriosa ressurreição, se  preparou para voltar ao Pai, deu o caráter visível de sua dignidade real a um  homem, para lhe servir de substituto até o fim dos séculos.
Para este elevado cargo Jesus Cristo escolheu Simeão, filho de Jonas, cujo nome mais tarde foi mudado em Pedro. “Tu és Pedro e sobre esta Pedra edificarei a minha Igreja e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Eu te darei as chaves do reino dos céus. Rezei por ti, para que tua fé não desfaleça; tu, porém, confirma teus irmãos. Apascenta minhas ovelhas, apascenta meus cordeiros”.
São Pedro, fiel à ordem recebida do Mestre, trabalhou pela propagação da doutrina do Messias. Depois de ter fundado diversas Igrejas na Palestina e na Ásia Menor, dirigiu os passos para Roma, metrópole do mundo civilizado. Foi no ano de 42, que o príncipe dos Apóstolos chegou à capital dos Césares. Achou agasalho na casa do senador Cornélio, parente daquele capitão ilustre de Cesaréia de nome Cornélio, também que, por uma graça especial divina, recebeu de São Pedro o batismo, ele, com toda a família.
Roma achava-se no auge do poder, mas também da corrupção. Nos palácios, templos, parques e teatros reinavam um luxo desmedido. Com as riquezas das províncias  mais  longínquas, tinham chegado a Roma os ídolos, a supertição  e os vícios de outras nações. Se de um lado havia incalculável riqueza, grande parte da população gemia debaixo do jugo da mais vil escravidão. O imperador era considerado “Deus e Senhor”, e como tal recebia dos aduladores as supremas homenagens. O vício, sob as formas mais hediondas, se ostentava publicamente e, para justificá-lo, não faltavam  divindades a que se oferecesse incenso.
Foi neste antro de podridão, que o Vigário de Jesus Cristo veio pregar o Evangelho; foi ali que fundou uma Igreja que perdura já vinte séculos e forneceu milhares de mártires; foi aí que estabeleceu a cadeira da verdade e foi aí que, igual ao divino Mestre, exalou a vida no patíbulo da cruz.


São Pedro morreu, mas vive ainda nos seus sucessores. Quem é o sucessor de São Pedro ? A esta pergunta responde a cristandade toda unanimente: o sucessor de São Pedro, na sua dignidade e poder, é o bispo de Roma. O bispo de Roma é o legítimo representante de Cristo na terra; o bispo de Roma é o chefe de  todos os fiéis.
O protestantismo tem ido à cata de provas, para mostrar que São Pedro nunca esteve em Roma. Se não esteve em Roma – assim calcula logicamente – os Papas não são sucessores de  São Pedro na Cátedra de Roma, e não podem atribuir-se a dignidade apostólica. Não foram felizes os amigos de Lutero nesta campanha, pois tudo diz contra o que asseveram. O resultado de sérios estudos, feitos por historiadores católicos e protestantes sobre o assunto, tem sido este: que São Pedro esteve em Roma. Historiador nenhum cristão pôs em dúvida este fato, que é comprovado pelos escritores dos primeiros séculos, por Caio, presbítero romano, São Dionísio de Corinto, Hegésipo, Justino, Tertuliano, Cipriano, Orígenes, Eusébio, Arnóbio e outros.
Desde imemoráveis tempos é na Igreja celebrado o dia de hoje, em que São Pedro fundou a diocese de Roma. Santo Agostinho, num dos seus sermões, se refere a esta festa. Os calendários e martirológicos mais antigos a mencionam.
Se é festejado na cristandade toda o aniversário da eleição do Papa, se cada diocese celebra o aniversário da sagração do seu bispo, justo é que a Igreja inteira solenize o aniversário da Cátedra de São Pedro em Roma e neste dia dirija preces ao Altíssimo, pela prosperidade do Sumo Pontífice.(*)
(*) A Cátedra, isto é, o trono de São Pedro, até o século 5, guardado no batistério de São Pedro, se acha hoje na abside da Basílica Vaticana. Consta apenas de alguns pedaços de tábuas, ligadas por placas de marfim. Desde o tempo da Renascença está encerrada num grande relicário, obra de Bernini.
Reflexões:
Com que sentimentos celebras hoje a festa da fundação da santa Igreja romana? É com satisfação íntima de tua alma que te dizes filho dessa Igreja? Tens amor a esta tua mãe espiritual, que é a esposa imaculada de Cristo, e a mestra de todos os homens? Sabes que ela é a coluna e o fundamento da verdade? De Cristo lhe veio o poder, que Ele mesmo recebera do Eterno Pai, para o bem e a salvação dos homens. Da Sua assistência gozará até o fim dos séculos. O Espírito Santo governa-a com sabedoria divina, habilitando-a a conduzir os homens à eterna salvação. A Igreja é tua mãe. Foi ela que logo à tua entrada na vida, te recebeu com carinho maternal e tirou de tua alma a lepra do pecado original, e te revestiu com a roupa cândida da graça santificante. Nos santos Sacramentos ela te ofereceu os meios necessários para conservar-te na graça de Deus. Se a Igreja é tua mãe, se lhe deves tudo o que de riqueza e ornamento espiritual possuis, a gratidão exige, que lhe sejas bom filho, que mostres interesse por tudo o que diz respeito a tua Mãe. Com seus triunfos e vitórias deves alegrar-te; com seus padecimentos, humilhações e perseguições deve teu coração encher-se de tristeza e pesar. A Deus deves pedir, dia por dia, que proteja, defenda sua obra na terra, e de à Igreja a vitória sobre os inimigos, que são numerosos e poderosos. Sempre que as circunstâncias o exigirem e tua posição o permitir, deves entrar na luta, para a defesa de tua Mãe contra os assaltos dos inimigos. Os inimigos da Igreja são inimigos da obra de Deus, portanto, de Deus próprio. Cultiva e conserva em teu coração um amor terno e vivo à santa Igreja, para que sejam a expressão também dos teus sentimentos as palavras, que  um santo Bispo escreveu: Ó Santa Igreja Católica Romana, Mãe das Igrejas e Mãe de todos os fiéis, Igreja por Deus estatuída para reunir todos os seus filhos na mesma fé e na mesma caridade, hoje e sempre nos declaramos em favor de tua unidade. Mais fácil seja esquecer-me  de mim do que de ti, ó Santa Igreja Romana !  Que antes seque a minha língua, do que eu não mais me lembrar de ti, e em ti procurar toda a minha alegria.

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