sexta-feira, 23 de junho de 2017

Solenidade do Nascimento de João Batista - 24 de Junho



Solenidade do Nascimento de João Batista, grande anunciador do Reino

João Batista, grande anunciador do Reino e denunciador dos pecados
Com muita alegria, a Igreja, solenemente, celebra o nascimento de São João Batista. Santo que, juntamente com a Santíssima Virgem Maria, é o único a ter o aniversário natalício recordado pela liturgia.
São João Batista nasceu seis meses antes de Jesus Cristo, seu primo, e foi um anjo quem revelou o seu nome ao seu pai, Zacarias, que há muitos anos rezava com sua esposa para terem um filho. Estudiosos mostram que possivelmente depois de idade adequada, João teria participado da vida monástica de uma comunidade rigorista, na qual, à beira do Rio Jordão ou Mar Morto, vivia em profunda penitência e oração.
Pode-se chegar a essa conclusão a partir do texto de Mateus: “João usava um traje de pêlo de camelo, com um cinto de couro à volta dos rins; alimentava-se de gafanhotos e mel silvestre”. O que o tornou tão importante para a história do Cristianismo é que, além de ser o último profeta a anunciar o Messias, foi ele quem preparou o caminho do Senhor com pregações conclamando os fiéis à mudança de vida e ao batismo de penitência (por isso “Batista”).
Como nos ensinam as Sagradas Escirturas: “Eu vos batizo na água, em vista da conversão; mas aquele que vem depois de mim é mais forte do que eu: eu não sou digno de tirar-lhe as sandálias; ele vos batizará no Espírito Santo” (Mateus 3,11).
Os Evangelhos nos revelam a inauguração da missão salvífica de Jesus a partir do batismo recebido pelas mãos do precursor João e da manifestação da Trindade Santa. São João, ao reconhecer e apresentar Jesus como o Cristo, continuou sua missão em sentido descendente, a fim de que somente o Messias aparecesse.
Grande anunciador do Reino e denunciador dos pecados, ele foi preso por não concordar com as atitudes pecaminosas de Herodes, acabando decapitado devido ao ódio de Herodíades, que fora esposa do irmão deste [Herodes], com a qual este vivia pecaminosamente.
O grande santo morreu na santidade e reconhecido pelo próprio Cristo: “Em verdade eu vos digo, dentre os que nasceram de mulher, não surgiu ninguém maior que João , o Batista” (Mateus 11,11).
São João Batista, rogai por nós!
http://santo.cancaonova.com/santo/solenidade-do-nascimento-de-joao-batista-grande-anunciador-do-reino/

Natividade de São João Batista


Natividade de São João Batista
Século I
A Bíblia nos diz que Isabel era prima e muito amiga de Maria, e elas tinham o costume de visitarem-se. Uma dessas ocasiões foi quando já estava grávida: "Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança lhe estremeceu no ventre, e Isabel ficou repleta do Espírito Santo" (Lc 1,41). Ainda no ventre da mãe, João faz uma reverência e reconhece a presença do Cristo Jesus. Na despedida, as primas combinam que o nascimento de João seria sinalizado com uma fogueira, para que Maria pudesse ir ajudar a prima depois do parto.
Assim os evangelistas apresentam com todo rigor a figura de João como precursor do Messias, cujo dia do nascimento é também chamado de "Aurora da Salvação". É o único santo, além de Nossa Senhora, em que se festeja o nascimento, porque a Igreja vê nele a preanunciação do Natal de Cristo.
Ele era um filho muito desejado por seus pais, Isabel e Zacarias, ela estéril e ele mudo, ambos de estirpe sacerdotal e já com idade bem avançada. Isabel haveria de dar à luz um menino, o qual deveria receber o nome de João, que significa "Deus é propício". Assim foi avisado Zacarias pelo anjo Gabriel.
Conforme a indicação de Lucas, Isabel estava no sexto mês de gestação de João, que foi fixado pela Igreja três meses após a Anunciação de Maria e seis meses antes do Natal de Jesus. O sobrinho da Virgem Maria foi o último profeta e o primeiro apóstolo. "É mais que profeta, disse ainda Jesus. É dele que está escrito: eis que envio o meu mensageiro à tua frente; ele preparará o teu caminho diante de ti". Ou seja, o primo João inicia sua missão alguns anos antes de Jesus iniciar a sua própria missão terrestre.
Lucas também fala a respeito da infância de João: o menino foi crescendo e fortificando-se em espírito e viveu nos desertos até o dia em que se apresentou diante de Israel.
Com palavras firmes, pregava a conversão e a necessidade do batismo de penitência. Anunciava a vinda do messias prometido e esperado, enquanto de si mesmo deu este testemunho: "Eu sou a voz do que clama no deserto: Endireitarei o caminho do Senhor..." Aos que o confundiam com Jesus, afirmava com humildade: "Eu não sou o Cristo". e "Não sou digno de desatar a correia de sua sandália". Sua originalidade era o convite a receber a ablução com água no rio Jordão, prática chamada batismo. Por isso o seu apelido de Batista.
João Batista teve a grande missão de batizar o próprio Cristo. Ele apresentou oficialmente Cristo ao povo como Messias com estas palavras: "Eis o Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo... Ele vos batizará com o Espírito Santo e com o fogo".
Jesus, falando de João Batista, tece-lhe o maior elogio registrado na Bíblia: "Jamais surgiu entre os nascidos de mulher alguém maior do que João Batista. Contudo o menor no Reino de Deus é maior do que ele".
Ele morreu degolado no governo do rei Herodes Antipas, por defender a moralidade e os bons costumes. O seu martírio é celebrado em 29 de agosto, com outra veneração litúrgica.
São João Batista é um dos santos mais populares em todo o mundo cristão. A sua festa é muito alegre e até folclórica. Com muita música e danças, o ponto central é a fogueira, lembrando aquela primeira feita por seus pais para comunicar o seu nascimento: anel de ligação entre a antiga e a nova aliança.
FONTE: Paulinas em 2015

Natividade de São João Batista

João, chamado o batizador, é filho de Zacarias e de Isabel, ambos de estirpe sacerdotal. Sabemos pelas palavras do anjo Gabriel, que João (cujo nome significa "Deus é propício") foi concedido aos dois cônjuges em idade avançada. Já vaticinado na Escritura como o precursor do Messias, João encarna o caráter forte de Elias.
A sua missão de fato será semelhante "no espírito e no poder", àquela do profeta Elias, enviado para preparar "um povo perfeito" para o advento do Messias. A criança que vai nascer percebe a presença de Jesus "estremecendo de alegria" no ventre materno por ocasião da visita de Maria à prima Isabel. Enviado por Deus para "endireitar os caminhos do Senhor," foi santificado pela graça divina antes mesmo que seus olhos se abrissem à luz.
"Eis - diz Isabel, repleta do Espírito Santo, a Maria - quando tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança estremeu de alegria em meu ventre."
http://www.acidigital.com/santos/santo.php?n=9

Nascimento de São João Batista



Comemoração Litúrgica: 24 de junho.

Também nesta data -  São Fausto e São Firmo

As festas dos Santos são geralmente o aniversário da morte, isto é, da despedida do mundo e do nascimento para a  vida eterna.
São João Batista faz exceção desta regra, pelo motivo de ter vindo ao mundo em estado de santidade, isento da lei do pecado original. Sabemos que seu nascimento foi um acontecimento extraordinário, acompanhado de fatos igualmente extraordinários, como o relatam os santos Evangelhos. A narração bíblica do nascimento do Precursor de Jesus Cristo, feita sob a inspiração do Divino Espírito Santo, é tão clara e circunstanciada, que não há mister acrescentar coisa alguma.
Em Hebron, nas montanhas da Judéia, oito milhas além de Jerusalém, vivia um casal - Zacarias e Isabel.  Ambos justos diante do Senhor. Não tinham filhos, o que muito os afligia, e eram já idosos.  Zacarias, sacerdote, um dia em que estava desempenhando seu ministério no templo de Jerusalém, entrou no santuário para queimar o incenso, enquanto o povo orava no adro.  Apareceu-lhe então, à direita do altar dos perfumes um Anjo. Zacarias ficou atônito. O Anjo, porém, lhe disse:  "Não temas Zacarias, porque Deus ouviu a tua oração. Tua mulher dar-te-á um filho, a quem darás o nome de João.  Grande será a tua alegria e muitos se regozijarão pelo nascimento do menino, porque será grande diante do Senhor.  Não beberá vinho, nem bebida alguma fermentada, e será cheio do Espírito Santo.  Reconduzirá os filhos de Israel, em grande número, a Deus.  Ele próprio o precederá em espírito e com o poder de Elias, a fim de preparar ao Senhor um povo perfeito".
Zacarias disse ao Anjo: "Como saberei com certeza que isto vai dar? Já estou velho e minha mulher já vai adiantada em anos".  Respondeu-lhe o Anjo: "Eu sou Gabriel e meu lugar é diante de Deus. Ele é que me manda trazer esta feliz nova.  Mas como não deste crédito a  estas minhas palavras, ficarás mudo, até o dia em que tudo isto se cumprir". Fora, o povo se admirava da  longa demora de Zacarias no santuário.  Afinal este saiu, sem poder falar. Por sinais deu a  compreender que tivera uma visão. Acabando os dias do serviço, foi para casa. 
Tudo o que o Anjo predissera se cumpriu ao pé da letra. Seis meses depois, o mesmo Anjo Gabriel foi mandado por Deus à cidade da Galiléia, chamada Nazaré, a Maria Santíssima, para comunicar-lhe que tinha sido escolhida para ser Mãe do Salvador. Disse-lhe também que sua prima Isabel, apesar de idosa e estéril, tinha concebido um filho, porque a Deus nada era impossível.  Maravilhada pelos acontecimentos extraordinários, cheia de gratidão a Deus, que coisas tão maravilhosas operara, Maria pôs-se a caminho e, pressurosa, foi à casa da prima.  Esta, ouvindo a voz de Maria, ficou cheia do Espírito Santo e exclamou: "Bendita sois entre as mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre! De onde me vem a felicidade de ser visitada pela Mãe do meu Senhor?
"Logo que chegou a meus ouvidos a voz da vossa saudação,  o menino saltou de prazer no meu ventre! Bem-aventurada sois por teres criado! Pois tudo que vos foi dito da parte do Senhor, se realizará".
É opinião unânime dos Santos Padres, que os sinais de prazer que João deu,  antes do nascimento, foram causados pelo fato do Precursor, por uma graça especial de Deus, ter conhecido a presença do Senhor e lhe haver prestado homenagem de adoração. Dizem mais, que ao mesmo momento, teria João sido santificado, como o Anjo prometera. 
Chegada a época, Isabel deu à luz um filho. Sabendo os vizinhos e parentes desse grande favor, que lhe fizera Deus, correram todos jubilosos a felicitá-la.
No oitavo dia se reuniram para a circuncisão da criança e propuseram, que lhe fosse dado o nome do pai. A mãe, porém, opôs-se e disse: "Não;  deve chamar-se João".  Disseram-lhe:  "Mas, na tua família não há pessoa desse nome". Isabel, porém,  insistiu que ao menino fosse dado o nome de João. Então, fizeram sinal ao pai, para que manifestasse a sua opinião. Zacarias pediu uma tabuinha para escrever e escreveu: "João é o seu nome".  Ficaram todos admirados.  No mesmo instante desatou-se-lhe a língua e Zacarias falou, bendizendo a Deus. Cheio do Espírito Santo, entoou um dos cantos mais belos que a liturgia conhece, e que faz parte do Ofício que os sacerdotes da Igreja diariamente oferecem a Deus - "Bendito seja o Senhor de Israel, porque visitou seu povo e o resgatou. Suscitou um Salvador poderosos, na casa de seu servo Davi, como tinha prometido por boca dos profetas..."   E dirigindo-se ao filhinho, disse: "E tu, ó menino, serás chamado profeta do Altíssimo, porque irás ante a face do Senhor, preparar-Lhe os caminhos..."
Tendo ciência desses acontecimentos, toda a região vizinha se impressionou e por toda a parte, nas montanhas e nos vales da Judéia, se contava estas maravilhas e cada qual dizia:  "Que será um dia deste menino?"  De fato,  a mão do Senhor estava com ele.
Alguns dos Santos Padres são de opinião, que Isabel procurou com o filhinho o deserto, para salvá-lo da perseguição e crueldade de Herodes. Outros dizem que João, tendo apenas cinco anos, levado pelo Espírito Santo, foi para o deserto, com o intuito de santificar-se ainda mais e preparar-se para a alta missão que Deus lhe dera. Os Santos dos Evangelhos dizem-nos alguma coisa sobre a vida de São João no deserto.  Trajava vestes de pele de camelo,  cingidos os rins com cintura de couro, e alimentava-se de gafanhotos e mel silvestre.  Levava uma vida de oração e de penitência.  Diz Santo Agostinho que em João o mundo, pela vez primeira, teve o exemplo mais tarde imitado pelos eremitas. "Que saístes a ver no deserto?" – perguntou Jesus Cristo às turbas. "Uma cana agitada pelo vento? Mas, que saístes a ver? Um homem regaladamente vestido? Eis os que se vestem com regalo, estão nos palácios dos reis. Mas, que saístes a ver? Um profeta?  Sim, digo-vos, e mais que profeta. Porque este é aquele do qual está escrito:  eis que eu envio meu Anjo diante de ti, que preparará teu caminho. E eu vos declaro: Que entre os nascidos de mulher, não há maior profeta que João Batista".  Essas palavras do Divino Mestre contém o maior elogio que o homem jamais recebeu, e são equivalentes a uma formal canonização, a única que o Filho de Deus em vida pronunciou.
Tendo trinta anos de idade, recebeu São João ordem divina para sair do deserto e  encetar sua missão, que era de pregar os caminhos ao Messias.  João Batista percorreu toda a região do Jordão pregando o batismo de penitência, para a remissão dos pecados.  Vieram,  então, de Jerusalém e de toda a parte da Judéia, grandes turbas.  Todos se faziam batizar por ele no Jordão, confessando os seus pecados.


Os santos Evangelhos contam minuciosamente o que ele pregou, que conselho deu às pessoas que o procuravam, entre estas aos soldados;  falam da grande graça que teve, de receber a visita de Nosso Senhor, que quis por ele ser batizado e naquela ocasião o Espírito Santo desceu visivelmente, pairou sobre Jesus Cristo e ao mesmo tempo se ouviu do céu uma voz:  "Este é meu Filho muito amado, em quem pus minha complacência". Lemos ainda com que amor e dedicação trabalhou  pelo advento do Reino de Deus, dando testemunho de Jesus Cristo: "Eu batizo na água, para a penitência;  mas vem outro, que é mais poderoso que eu, e de quem não sou digno de desatar as correias das sandálias;  ele vos batizará no Espírito Santo e no fogo. Ele têm a joeira na mão e vai limpar sua eira. Ajuntará o trigo no celeiro e queimará a palha no fogo, que não se apaga nunca! Em certa ocasião os Judeus de Jerusalém mandaram tratar com João uma comissão, composta de sacerdotes e de levitas, que lhe perguntaram: "Quem sois vós?  Por que batizais, se não sois nem o Cristo,  nem Elias,  nem profeta?".  João respondeu-lhes: "Eu batizo em água; mas há em meio de vós alguém que não conheceis. É ele que deve vir depois de mim e não sou digno de desligar-lhe os cadarços das sandálias".
No dia seguinte, diz o Evangelista, João viu aproximar-se Jesus e disse: "Eis o Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo". Com essas palavras foi apresentado ao mundo o Messias, como tinha profetizado Isaías.
O que mais aconteceu ao glorioso Precursor, até a morte do martírio, o leitor encontrará no capítulo da degolação de São João Batista.  (29 de agosto)
Reflexões:
Que nestas reflexões encontrem sabedoria, consolo e edificação as senhoras casadas e que, como a Santa Isabel,  faz sofrer as tristezas da esterilidade. Não devem esquecer-se das angústias do parto, que não raras vezes equivalem a uma verdadeira agonia, e da série infinita de trabalhos, de cuidados e preocupações, que acompanham infalivelmente a educação dos filhos.  Ninguém prevê o futuro; mas se pudéssemos ter a ciência do rumo que a vida dos homens vai tomar, quantas senhoras não desejariam hoje nunca ter tido filhos! Filhos pequenos, pequenos cuidados;  filhos crescidos, cuidados dobrados!  Quantos filhos, cujo advento era a prece constante o desejo mais ardoroso dos pais, não corresponderam às esperanças que neles se colocara e, longe de serem a honra dos progenitores, vieram a ser sua vergonha, humilhação e desgraça.
É mais que justificado o desejo da bênção da maternidade. A criança é muitas vezes o anjo pacificador do lar; mas exemplos não faltam e não são poucos, que atestam o contrário. Em muitos casos isso se deve à culpa dos próprios pais, em outras, para nossa perplexidade,  no seio de famílias boas e bem estruturadas. Em ambos os casos, a oração deve ser a principal arma para derrotar tal circunstância. Lembremo-nos que Santa Mônica derramou lágrimas e rezou por 30 anos anos consecutivos implorando ao Senhor a conversão do seu filho. Deus atendeu seu pedido e tocou naquele coração desregrado, de forma que, convertido, empreendeu grandes obras para a edificação da Igreja de Cristo, vindo a tornar-se uma das grandes colunas de Igreja: Santo Agostinho de Hipona.
O respeito,  o amor,  o cumprimento dos Mandamentos da Lei de Deus e da Igreja,  são coisas que devem cultivadas desde tenra idade. Ai dos pais que dão liberdade excessiva aos filhos e não os conduzem pelo caminho da virtude. Devemos pedir a intercessão de São João Batista, cuja retidão, personalidade e caráter incita poderosamente na alma o desejo ardente em consagrar nossos filhos a Deus, os quais queremos ver preservados de tantas distorções e imundícies que o mundo atual lhes oferece.
Os casais que sofrem o drama da esterilidade, devem procurar todos meios lícitos para tentar reverter tal situação, confiando, sobretudo, na Providência Divina. Existem bons médicos e medicamentos nessa área, que poderão auxiliar no tratamento adequado para cada caso. Sendo, porém, algo crônico ou irreversível,  coloquemo-nos resignadamente aos desígnios de Deus, principalmente na prática da virtude e da oração. Qualquer que seja o motivo que determine a ausência de filhos, o casal se conforme com este estado de coisas, quando não se lhes depara outro remédio. O homem contemporâneo, porém, parece ter se esquecido dos valores primordiais da vida. A ciência atual, que tantos benefícios proporciona diariamente à humanidade, muitas vezes por não querer ouvir a Igreja,  penetra agora em sendas obscuras, onde a ética e a moral são postas à deriva por orgulho e sensação de auto-suficiência.  E, para reforçar o assunto em tela, não é verdade que reside a tentação, mesmo junto aos casais que se julgam mais esclarecidos,  recorrer a métodos artificiais condenados pela Igreja, ora para evitar filhos, ora para vencer a esterilidade,  deixando de lado os mistérios e os desígnios que a Providência Divina nos coloca no caminho?
Em nome do que chamam de "progresso científico",  os estudos e procedimentos de fertilização a qualquer preço parecem prevalecer. Muitos casais estéreis, tapando olhos e ouvidos à Igreja,  perseguem obsessivamente a gestação e submetem-se à qualquer tipo de método para satisfazer seu próprio desejo, seu ego. Dão de ombros com o "... seja feita a Vossa vontade" do Pai-Nosso;  em detrimento de tantas e tantas crianças nos orfanatos que, ansiosamente, aguardam a eventual chegada de um pai e uma mãe que os acolha. A voz dos bebês, crianças e adolescentes, dos orfanatos sobe aos céus clamando por justiça junto ao trono de Deus.  E neste cenário global, acentuam-se sistemáticos ataques ao Papa pela condenação dos métodos artificiais de fertilização, de contracepção, também das escandalosas pesquisas envolvendo células-tronco embrionárias e da clonagem humana, cujo terreno foi maliciosamente bem preparado pela ciência há anos. Ai de nós, ai de nós,  se formos cúmplices ou defendermos a ciência nesse aspecto, fechando nossos ouvidos ao que a Igreja diz. Se ao mundo apoiamos,  somos co-responsáveis e participantes diretos nessas práticas artificiais absurdas, que o mundo oferece sutilmente como grandes conquistas científicas, sem querer se aperceber do grave pecado que tudo isso constitui. Pecado, portanto, na mesma proporção grave para tanto para o cientista, legislador, ou para qualquer um de nós, seja pela conivência, apoio ou pela prática.
São Zacarias e Santa Isabel,  intercedei pelos casais estéreis, pedi a Deus que lhes conceda sabedoria, confiança, resignação e amor às práticas das virtudes.
São João Batista, que possamos ter tua valentia, coragem e determinação na defesa da Igreja de Cristo. São João Batista, rogai por nós, esclarecei nossos casais, médicos cientistas, políticos e todos os responsáveis pela  legislação nacional.
Nascimento de São João Batista
NascimentoOito meses antes de Jesus nascer
Local nascimentoEm uma das cidades de Judá
OrdemPrecursor do Salvador
Local vidaJudá
EspiritualidadeO arcanjo Gabriel, apresentou-se diante de Zacarias na Igreja que cuidava e disse-lhe que suas orações haviam sido ouvidas e em conseqüência, sua mulher, que era estéril e de idade avançada, ia a conceber e lhe daria um filho. (Lucas 1) (Mateus 11). E agregou: "Tu lhe darás o nome de João e será para ti objeto de júbilo e alegria; muitos se regozijarão por seu nascimento posto que será grande diante do Senhor". Mas Zacarias duvidou e assim perdeu a voz. Quando o porta-voz da redenção nasceu, e Zacarias escreveu num tabuinha: "Seu nome é João", o sacerdote recuperou imediatamente a fala e entoou o esplêndido hino de amor e agradecimento conhecido como "Benedictus", que a Igreja repete diariamente em seu ofício. São João Batista, embora concebido no Pecado Original, foi dele purificado antes de nascer, quando sua mãe, Santa Isabel, foi visitada pela Santíssima Virgem, que por sua vez portava no seio o Salvador. Por isso, São João Batista é o único santo cujo nascimento se comemora na Liturgia - além da própria Virgem Maria, que já foi concebida isenta de todo pecado. Dele é difícil dizer coisa melhor do que aquela que os Evangelhos referiram. A religiosidade popular lhe consagra cantos, danças folclóricas e fogueiras. Isso desde o século IV. Por quê tanta devoção? Seu nascimento é uma espécie de Natal antecipado. E sua vida de pregador prepara a chegada de Cristo. Profeta mais vigoroso que ele, jamais surgirá na terra. Mas ele mesmo se chama de "amigo do Esposo", quer dizer, do Cristo Redentor. "Este é o Elias que estava para vir", disse Jesus, referindo-se a São João Batista. São Agostinho faz a observação de que a Igreja celebra a festa dos santos na dia de sua morte, porém que no caso de São João Batista, faz uma exceção e lhe comemora o dia de seu nascimento, porque foi santificado na ventre sua mãe. É dele que o Messias dá testemunho: "É mais que um profeta. É dele que está escrito: eis que envio o meu mensageiro à tua frente: ele preparará o teu caminho diante de ti". João Batista pregava fortemente contra a imoralidade e a hipocrisia. Por dizer a Herodes que não era certo "dormir" com a cunhada, foi preso apedido de Herodíades. Depois, morreu decapitado, a mando também de Herodíades, sua cunhada e amante, após a dança de Salomé, sobrinha de Herodes (Mt 14).
Local morteJerusalém
MorteCom 32/33 anos de idade
Fonte informaçãoSanto nosso de cada dia, rogai por nós
OraçãoDeus, nosso Pai, celebramos hoje o nascimento de São João Batista. Pela força da vossa Palavra, convertei os nossos corações: "Doce, sonoro, ressoe o canto, minha garganta faça o pregão. Solta-me a língua, lava a culpa, ó São João! Anjo no templo, do céu descendo, teu nascimento ao pai comunica, de tua vida preclara fala, teu nome explica. Súbito mudo teu pai se torna, pois da promessa, incréu, ducida: apenas nasces, renascer fazes a voz perdida. Da mãe no seio, calado ainda, o Rei pressentes num outro vulto. E à mãe revelas o alto mistério de Deus oculto. Louvor ao Pai, ao Filho unigênito, e a vós, Espírito, honra também: dos dois provindes, com eles sois um Deus. Amém.
DevoçãoÀ pregação para a vinda do Senhor Jesus
PadroeiroDos injustiçados por causa da fé
Outros Santos do diaTeodgaro (conf); Orêncio, Etos, Farnácio, Firmino, Ciríaco, Firmo e Longinos, Fausto, Agiberto e Agoardo (mártires); Teodulfo, Simplício, Gunardo (bispos); Ivã (er); Bartolomeu (conf).
FONTE: ASJ EM 2015

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