quinta-feira, 27 de outubro de 2016

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 28/10/2016

Ano C


Lc 6,12-19

Comentário do Evangelho

A escolha dos Doze é precedida de uma longa oração sobre a montanha.

Trata-se de uma segunda etapa no chamado dos doze apóstolos. O primeiro relato do chamado foi junto ao mar da Galileia (5,1-11). Que sejam “doze” (v. 13), significa que eles representam todo o Israel, as doze tribos (ver: Lc 22,28-30). Não se fala ainda de sua missão, o que será questão somente em 9,1-12. Há, como se pode notar, dois grupos doravante: o grupo maior dos discípulos e o grupo dos Doze (cf. v. 13). O auditório amplo, aí presentes judeus, pagãos e enfermos, já sinaliza para a universalidade da missão da Igreja.
A escolha dos Doze é precedida de uma longa oração de Jesus sobre a montanha. A montanha é o lugar do conhecimento de Deus, lugar de sua revelação; o monte é o lugar onde é dado ao ser humano conhecer os desígnios salvíficos de Deus. É na oração que é concebida a escolha dos Doze. Dizer isso não significa que a oração nos exime de equívocos. Ao nome de Judas é acrescentada a observação de que ele se tornou o traidor. O ser humano é livre e, muitas vezes, submetido a muitos condicionamentos. Isso pode fazer com que ele não persevere no caminho que, inicialmente, aceitou trilhar.
Ao tocar Jesus, as pessoas se sentiam tocadas pela força que saía dele e curava a todos. É a força do Espírito Santo da qual ele foi revestido e que move toda a sua existência terrestre.
Carlos Alberto Contieri,sj
Oração
Pai, transforma-me em apóstolo de teu Filho Jesus para que, movido pelo Espírito, eu possa ser sinal da presença dele neste mundo tão carente de salvação.
Fonte: Paulinas em 28/10/2013

Vivendo a Palavra

Aos nomes de Simão e Judas – de quem hoje celebramos a memória – o Senhor acrescenta o nosso próprio nome, pois Ele quer que também nós sejamos discípulos evangelizadores, apóstolos do século 21, fontes de esperança e alegria para os irmãos, que a sociedade consumista tenta seduzir.
Fonte: Arquidiocese BH em 28/10/2013

Vivendo a Palavra

E Jesus passou toda a noite em oração... As grandes decisões do Mestre eram tomadas ouvindo o Pai. A escolha dos Apóstolos foi assim. Aprendamos com nosso Irmão Maior a nos preparar para os embates da vida buscando força e sabedoria no Pai, em oração que será mais silêncio e escuta agradecida.
http://www.arquidiocesebh.org.br/mdo/pg05.php

Reflexão

Jesus não quis realizar sozinho a obra do Reino, mas chamou apóstolos e discípulos para serem seus colaboradores. Nós, ao contrário, muitas vezes queremos fazer tudo sozinhos e afirmamos que os outros mais atrapalham que ajudam. Com isso, negamos a principal característica da obra evangelizadora que é a sua dimensão comunitário-participativa, além de nos fazermos auto-suficientes, perfeccionistas e maquiavélicos, pois em nome do resultado do trabalho evangelizador, excluímos os próprios evangelizadores, fazendo com que os fins justifiquem os meios e vivendo a mentalidade do mundo moderno da política de resultados, isto porque muitas vezes não somos evangelizadores, mas adoradores de nós mesmos.
http://liturgiadiaria.cnbb.org.br/app/user/user/UserView.php?ano=2016&mes=10&dia=28

Meditação

Jesus reza ao Pai e escolhe seus 12 apóstolos. Nós rezamos. Mas muitas vezes falhamos em nossas decisões, decepcionamos a nós e aos outros. Isso acontece às vezes comigo? - Quando tenho que tomar decisões busco o conselho de Deus ou só o dos homens? - Que tipo de pessoas Jesus escolheu como primeiros discípulos? - Os corações mais simples têm mais espaço para acolher Jesus? - Meu caminhar deixa sinais da presença de Deus?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 – santuário-nacional em 28/10/2013

Meditando o evangelho

APÓSTOLOS – DISCÍPULOS – MULTIDÃO

O Evangelho distingue com precisão três níveis no círculo dos que acompanhavam Jesus. O primeiro e mais próximo era o grupo formado pelos doze apóstolos, um punhado de discípulos escolhidos por Jesus, após ter passado uma noite inteira em oração a Deus. A palavra apóstolo vem do vocábulo grego e significa enviado. Tratava-se de um termo de caráter jurídico bastante comum no judaísmo da época. O apóstolo era o representante plenipotenciário de quem o enviava. No caso de Jesus, ele conferia a seus enviados plenos poderes para representá-lo. Daí a importância de escolhê-los com muito discernimento. O sucesso de sua obra dependia do bom desempenho deste grupo seleto.
Os discípulos formavam um círculo mais amplo, composto por todos quantos aderiram a Jesus e se esforçavam por conformar suas vidas com os seus ensinamentos. Os discípulos do Senhor distinguiam-se dos discípulos dos rabinos. Supunha-se haver entre eles e o Mestre uma profunda comunhão de vida. Eram instruídos pela contemplação do comportamento do Mestre, que ensinava com seu exemplo. Casuísmos e teorias não tinham sentido na escola de Jesus.
A multidão era o círculo dos curiosos que esperavam ser beneficiados pelo Mestre, sem, contudo, a intenção de se comprometerem mais profundamente com ele. É desta multidão que surgirão novos discípulos que livremente irão optar por seguir o Senhor.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total - http://www.domtotal.com/religiao/eucaristia/liturgia_diaria.php)
Oração
Pai, transforma-me em apóstolo de teu Filho Jesus para que, movido pelo Espírito, eu possa ser sinal da presença dele neste mundo tão carente de salvação.
http://www.domtotal.com/religiao-meu-dia-com-deus.php?data=2016-10-28

Oração Final
Pai Santo, ensina-nos a orar! Dá-nos a sabedoria do silêncio humilde e o discernimento de compreender tuas mensagens contidas nos sinais dos tempos, nas Escrituras Sagradas, na tua Igreja, nos irmãos e no íntimo da nossa consciência. Pelo Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
http://www.arquidiocesebh.org.br/mdo/pg06.php

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