domingo, 18 de setembro de 2016

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 18/09/2016 - Ano C

Ano C


Lc 16,1-13

Comentário do Evangelho

É preciso sair do comodismo; o Reino de Deus exige empenho, inteligência, discernimento.

Esta parábola do início do capítulo 16 de Lucas dá continuidade ao capítulo precedente. Em que consiste esta conexão entre os capítulos 15 e 16? É o que podemos chamar de “elemento destoante”. O filho mais jovem admite a seu pai que ele pecou (vv. 18.21) e reconhece não ser mais digno de ser chamado “seu filho” (vv. 19.21). No entanto, sua motivação para voltar para a casa do pai é o desejo da própria preservação. Sua motivação não é estar de novo com o seu pai, mas ter o pão dos empregados do seu pai (cf. v. 17). O capítulo 16 continua o discurso do capítulo 15, mas o auditório é outro; agora se trata dos discípulos (cf. v. 1).
É outra história, a do “administrador injusto ou desonesto” (cf. v. 8). É preciso cuidado para interpretar bem o que a parábola diz, do contrário poderia induzir a erro, considerando que Jesus elogia a desonestidade do administrador. O que é louvada nesta parábola é a habilidade de uma pessoa de empregar meios para alcançar determinado fim; ele utiliza sua inteligência para encontrar o meio de assegurar sua felicidade.
O que preocupa Jesus são os meios para entrar no Reino de Deus – é exatamente isso que a parábola enfatiza. Não quaisquer meios, pois é preciso entrar pela “porta estreita”. A porta que dá acesso ao Reino de Deus é o próprio Jesus. Jesus urge para os discípulos deixarem a passividade e empreenderem tal “sabedoria” a fim de alcançar o seu objetivo, a saber, entrar no Reino de Deus. Assim como o filho mais novo da parábola do pai misericordioso escolhe os meios para salvar a própria vida, da mesma forma o administrador desonesto é louvado por ter-se aplicado em encontrar os meios pelos quais poderia ter a sua vida salva. Não é, reiteramos, elogio à desonestidade, mas ao esforço de buscar os meios para ter a vida salva. Esta é a lição dada aos discípulos e ao leitor do evangelho: é preciso sair do comodismo; o Reino de Deus exige empenho, inteligência, discernimento. A máxima de Santo Inácio de Loyola nos parece bem adequada aqui: “Fazei tudo como se tudo dependesse de nós e espera tudo como se tudo dependesse de Deus.
Fonte: Paulinas em 22/09/2013

Vivendo a Palavra

A qual dos senhores eu sirvo? A Deus ou ao mundo? O que tenho feito com as pequenas coisas – os dons e bens que recebi do Pai – mostra a minha fidelidade a Deus e aos Irmãos, ou estou ajuntando tesouros que a traça rói e a ferrugem consome? A resposta não está nas nossas palavras, mas no nosso jeito de viver.
Fonte: Arquidiocese BH em 22/09/2013

Vivendo a Palavra

A parábola do Mestre exige reflexão sobre nosso jeito de administrar a vida. Recebemos um mundo pronto que merece respeito e gratidão. Respeito se manifesta pelo cuidado que temos com sua preservação e desfrute criterioso. A gratidão se mostra na generosidade da sua partilha com os irmãos. Nós temos sido fieis ou ‘espertos’ aos olhos de Jesus?
http://www.arquidiocesebh.org.br/mdo/pg05.php

Meditação

Você se considera uma pessoa rica? - Em que consiste sua riqueza? - Qual é a maior riqueza que você possui? - Você tem responsabilidade na administração de bens de outros? - Como se comporta?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 em 22/09/2013

Meditando o evangelho

UMA ESTRANHA COMPARAÇÃO

A parábola evangélica pode soar estranha aos nossos ouvidos. Partindo da esperteza de um administrador claramente desonesto, Jesus tira lições de vida para o discípulo do Reino. Afinal, a comparação tem sua razão de ser.
O administrador age como um capitalista de nossos tempos. Conhece a maneira de garantir sua fonte de lucro e, prevendo dificuldades futuras, toma as providências necessárias para evitar o fracasso. Suas estratégias são eficientes, por serem bem estudadas. Seria arriscado dar um passo em falso e colocar tudo a perder. Pouco lhe importa considerações de caráter ético. Se é preciso ser desonesto e cometer injustiça para atingir o objetivo, não lhe interessa! Os meios justificam-se pelo fim a ser alcançado.
Jesus quer inculcar nos discípulos esta mesma disposição, em se tratando de dispor-se para alcançar o Reino. Evidentemente, os elementos de desonestidade ficam fora de cogitação. O ponto focalizado, na atitude do administrador, é sua decisão inabalável, sua capacidade de encontrar a forma adequada de ver concretizado seu intento, a coragem de enfrentar os riscos, o otimismo que não permite pôr em dúvida o seu projeto.
Jesus constata que os filhos deste mundo são muito mais espertos do que os filhos da luz. Aqueles têm muito a ensinar a estes últimos, pois lhes falta determinação na busca de seus objetivos.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total - http://www.domtotal.com/religiao/eucaristia/liturgia_diaria.php)
Oração
Espírito de determinação, afasta de mim toda tentação de acomodar-me, pouco me empenhando em vivenciar o que o Reino exige de mim.
http://www.domtotal.com/religiao-meu-dia-com-deus.php?data=2016-09-18

REFLEXÕES DE HOJE


18 de SETEMBRO-DOMINGO
http://liturgiadiariacomentada2.blogspot.com.br/

Liturgia comentada

Presta contas! (Lc 16, 1-13)

Esta parábola do administrador desonesto costuma escandalizar muita gente. De fato, uma leitura superficial parece dar a entender que o Mestre faz elogios a um safado. Claro que não! A falta de ética do corrupto – para usar termos bem atuais – era (e é) execrável. Mentira e falsidade jamais receberiam elogios do Mestre da Verdade!
O que Jesus quer ensinar é bem outra coisa: se os fiéis dedicassem por sua salvação (e pela salvação dos outros!) o mesmo empenho e a mesma inteligência que os homens do mundo dedicam a seus negócios escusos e duvidosos, pouca gente se perderia.
Mas não é sobre isto que eu quero refletir hoje. Claro que devemos prestar contas de nossa vida ao seu término. Mas não devemos cair na ilusão de que seremos capazes de acumular tantos méritos, a ponto de podermos apresentar a Deus uma fatura e dele cobrar nosso direito ao céu. A salvação é sempre graça, grátis, dom. Antes, será com trajes de mendigo que nos apresentaremos ao Senhor.
É exatamente disso que falo – um tema tipicamente teresiano – em meu soneto “Balanço”:
Quando chegar ao fim a minha vida,
Toda cheia de curvas e de dobras,
Ah! não contes, Senhor, as minhas obras
A ver se a recompensa é merecida!
Minha justiça é logo corrompida…
Minhas boas ações, apenas sobras…
Eu fui um fariseu: minhas manobras
São ruínas em pó, massa falida…
Quando chegar ao fim destes meus dias,
Sei que terei as minhas mãos vazias
E a túnica bem rota de um mendigo!
E, por saber que tudo logo passa,
Eu me abandono inteiro à tua graça,
Pois só o Amor eu levarei comigo…
Orai sem cessar: “Deus tenha piedade de nós e nos abençoe! ” (Sl 67 [66], 1)
Texto de Antônio Carlos Santini, da Comunidade Católica Nova Aliança.
santini@novaalianca.com.br
http://nsrainha.com.br/capela-virtual/liturgia-do-dia-18092016/

OUÇA AGORA A HOMÍLIA DIÁRIA

Servir ao dinheiro nos afasta de Deus

Para servir ao Senhor, a maior riqueza e tesouro da nossa vida tem que ser de coração, de corpo, alma e espírito, com aquilo que temos e somos
“Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou odiará um e amará o outro, ou se apegará a um e desprezará o outro. Vós não podeis servir a Deus e ao dinheiro” (Lucas 16, 13).



Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova


http://homilia.cancaonova.com/homilia/servir-ao-dinheiro-nos-afasta-de-deus/

Oração Final
Pai Santo, ensina-me o respeito pela tua Criação. Que eu seja cuidadoso e moderado no uso deste planeta-jardim que Tu me emprestas, e generoso na partilha com os irmãos dos bens que colocas sob a minha administração. E que eu seja sempre agradecido e alegre. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e meu Irmão, na unidade do Espírito Santo.
http://www.arquidiocesebh.org.br/mdo/pg06.php

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