terça-feira, 17 de novembro de 2015

Santa Margarida da Escócia - 16 de novembro




Santa Margarida da Escócia, intercessora dos pecadores

Como rainha da Escócia, procurou cooperar com o rei, tanto no seu aperfeiçoamento humano (pois de rude passou a doce) quanto na administração do reino
Neste dia lembramos com carinho a vida de mais uma irmã nossa que para a Igreja militante brilha como exemplo e no Céu como intercessora de todos nós pecadores chamados à santidade.
Santa Margarida nasceu na Hungria no ano de 1046, isto quando seu pai Eduardo III (de nobre família inglesa) aí vivia exilado, devido aos conflitos pelo trono da Inglaterra (o rei da Dinamarca ocupara o trono inglês). Em 1054, seu pai retornou à Inglaterra, Margarida tinha portanto oito ou nove anos quando conheceu a pátria inglesa. No entanto, após a morte de seu tio-avô, Santo Eduardo, em 1066, recomeçaram os conflitos: a luta entre Haroldo e Guilherme da Normandia obrigou Edgardo, irmão de Margarida, a refugiar-se novamente na Escócia com a mãe e as irmãs, tendo-lhes o pai morrido alguns anos antes.
Vivendo na Escócia, Margarida casou-se com o rei Malcom III e buscou com os oito filhos (seis príncipes e duas princesas, uma delas chamada Edite, que veio posteriormente a ser rainha da Inglaterra e conhecida com o nome de Santa Matilde) a graça de constituir uma verdadeira Igreja doméstica. Santa Margarida, como rainha da Escócia, procurou cooperar com o rei, tanto no seu aperfeiçoamento humano (pois de rude passou a doce) quanto na administração do reino (porque baniu todas futilidades e aproximou os bens reais das necessidades dos pobres).
Conta-se que a própria Santa Margarida alimentava e servia diariamente mais de cem pobres, ao ponto de lavar os pés e beijar as chagas daqueles que eram vistos e tratados por ela como irmãos e presença de Cristo. Quando infelizmente seu esposo e filho morreram num assalto ao castelo, Margarida que tanto os amava não se desesperou, mas sim aceitou e entregou tudo a Deus rezando: “Agradeço, ó Deus, porque me dás a paciência para suportar tantas desgraças!”
Santa Margarida entrou no Céu a 16 de novembro de 1093. Foi sepultada na igreja da Santíssima Trindade, em Dunfermline, para onde também o corpo do rei Malcom III foi levado mais tarde.
Santa Margarida da Escócia, rogai por nós!
http://santo.cancaonova.com/santo/santa-margarida-da-escocia-intercessora-dos-pecadores/

Santa Margarida da Escócia

Santa Margarida da Escócia
1046-1093
Rainha (1045-1093)
No jardim da santidade floresceram pelo menos 22 Margaridas, algumas delas ornadas da coroa real ou de qualquer sinal da nobreza.
A santa deste dia, muito popular, era filha de príncipes ingleses, exilados na Hungria, onde nasceu. Quando retornaram à pátria com a subida ao trono do tio-avô Eduardo, o Confessor, tiveram de se abrigar na Escócia para fugir às guerras entre dinamarqueses e normandos.
Na Escócia, a jovem e bela Margarida desposou aos 24 anos o rei Malcom, homem rude e analfabeto, mas não privado de bom senso. Deixou-se de fato guiar pela sábia e culta rainha, secundando-a nas obras caritativas. Tiveram oito filhos, seis homens e duas mulheres, uma das quais, Matilde, será a mulher de Henrique I da Inglaterra.
Margarida fundou a abadia beneditina de Dunfermline, na qual foi sepultada. Foi canonizada em 1251.
Retirado do livro: 'Os Santos e os Beatos da Igreja do Ocidente e do Oriente', Paulinas Editora.
http://www.paulinas.org.br/diafeliz/?system=santo&id=273
Santa Margarida da Escócia
NascimentoNo ano de 1045
Local nascimentoHungria
OrdemRainha da Escócia
Local vidaEscócia
EspiritualidadeSanta Margarida, a princípio, era costumeiramente olhada com um certo olhar de desentendimento, pois contava ao confessor, o monge Teodorico, muitas passagens místicas que lhe ocorrera, como um livro que caiu no rio e foi retirado somente após muitas horas sem se ter deteriorado o mínimo. Mas o milagre real de santa Margarida foi ter se santificado como esposa do rei Malcom, como mãe e como rainha. Caridosa, alimentava e servia com suas próprias mãos, mais de cem pobres e diariamente, chegando a lavar-lhes os pés e a beijar-lhe as úlceras. Vendia suas jóias para socorrer os mais necessitados. Os últimos dias de sua vida foram muito sofridos, pois o esposo e seu filho vieram a falecer durante um assalto ao castelo de Aluwick. Mesmo diante de tanto sofrimento, exclamou: "Graças Vos dou, Senhor, porque me concedeis paciência para suportar tantas desgraças juntas".
Local morteEdimburgo e foi sepultada em Dunferline
Morte16 de Novembro de 1093, com 48 anos de idade
Fonte informaçãoOs cinco minutos dos santos
OraçãoDeus, nosso Pai, sois o Amor que a tudo envolve recriando a vida em contínuos renascimentos. Quando tudo declina e fragiliza, vós ali estais com a vossa presença que restaura e vivifica nossos corações. Porque estais conosco, nosso interior é curado e se fortalece em paz duradoura. Porque estais conosco, o medo que nos impede de agir com justiça e retidão se esvanece. Porque estais conosco, o perdão supera o ódio e avingança. Porque estais conosco, desfaz-se a tristeza que turva a mente cega e coração. Porque estais conosco, rompe-se o orgulho que nos afasta de vós e dos irmãos. Porque estais conosco, nossa esperança é resgatada e dignificada nossas ações. Porque estais conosco, a fé nos torna inabaláveis como rochedos que não se vergam a ventos. Porque estais conosco, caminhamos sem vacilar buscando-vos sem cessar. Senhor, porque eterna é a vossa bondade, eu vos peço hoje: completai a obra que em cada um de nós começastes. Conservai a nossa vida em meio às adversidades. Não abandoneis a obra de vossas mãos. (Sl 137, 7ss)
DevoçãoÀ caridade
PadroeiroDos necessitados
Outros Santos do diaGertrudes (vg); Rufino, Marcos e Valério, Elpídio, Marcelo e Eustáquio (márts.); Edmundo, Fidêncio, Euquério (bispos); Otmaro (ab.); Afã, Inês, Augustina e Felicidade (márts.).
FONTE: ASJ

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