quinta-feira, 13 de agosto de 2015

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 13/08/2015

ANO B


Mt 18,21–19,1

Comentário do Evangelho

Necessidade de perdoar sempre

O evangelho de hoje é o último trecho do discurso sobre a Igreja. O tema é o perdão que deve ser oferecido sempre. À pergunta de Pedro, porta-voz do grupo dos discípulos, sobre quantas vezes se deveria perdoar o irmão reincidente no seu pecado, Jesus responde com a parábola do devedor implacável ou sem compaixão. Pedro certamente pensava ser generoso ao indicar a cifra sete como número de vezes para perdoar alguém. Mas, corrigindo Pedro, Jesus diz “setenta vezes sete”. Isso significa que não se pode pôr limite à disposição de perdoar. As cifras “sete” e “setenta vezes sete” evocam Gn 4,24. À cadeia de vingança e violência, Jesus opõe a fraternidade disposta a perdoar sem limite. A razão do por que não se deve colocar limite ao perdão é dada na parábola do devedor sem compaixão. O sentido de toda a parábola se encontra na boca do próprio monarca: o devedor de uma soma incalculável devia perdoar seu semelhante, que lhe devia uma quantia irrisória, porque ele mesmo tinha sido beneficiado pela generosidade do rei. De certo modo, o servo sem compaixão fere seu senhor, pois a sua atitude impiedosa em relação ao seu semelhante demonstra sua total incompreensão em relação à graça que ele mesmo recebeu. A lição é clara: é necessário perdoar de coração o irmão, como Deus perdoa generosamente a cada um.
Pe. Carlos Alberto Contieri
Oração
Pai, predispõe meu coração para o perdão, e que eu esteja sempre disposto a perdoar e a querer viver reconciliado com meu semelhante.
http://www.paulinas.org.br/diafeliz/?system=evangelho&action=busca_result&data=13%2F08%2F2015

Vivendo a Palavra

As parábolas contadas por Jesus visam à nossa reflexão. Em qual personagem nós nos encarnamos: no patrão que perdoa, no empregado que é perdoado e não perdoa, ou no segundo empregado, que não foi perdoado? Procuremos o papel que melhor nos coloque neste caminho de volta à Casa do Pai que estamos vivendo.
http://www.arquidiocesebh.org.br/mdo/pg05.php

Reflexão

Nós não temos como pagar a Deus para obtermos o perdão dos nossos pecados, de modo que merecemos a paga pelos mesmos que é a morte. Mas o amor misericordioso de Deus não permite que nenhum dos seus filhos e filhas seja entregue à morte, de modo que a verdadeira paga pelos nossos pecados foi a obediência de Jesus, amando-nos até o fim e, assim, apesar dos nossos pecados, temos a eterna aliança com ele. Desse modo, Deus nos dá o exemplo do verdadeiro perdão, nos ensinando que tudo devemos fazer para restaurar a unidade perdida por causa dos males que as pessoas comentem contra nós.
http://liturgiadiaria.cnbb.org.br/app/user/user/UserView.php?ano=2015&mes=8&dia=13

Meditando o Evangelho

PERDÃO ILIMITADO

A capacidade de perdoar, sem limites, deve caracterizar as relações na comunidade cristã. Esta exigência diz respeito, de forma especial, à liderança da comunidade, quando esta deve lidar com aqueles que apenas iniciam sua caminhada de fé. As contínuas recaídas destes iniciantes não podem ser motivo para desespero. Pelo contrário, deve haver sempre a predisposição para o perdão.
Esta predisposição brota sempre no coração de quem experimentou o perdão ilimitado de Deus. Quem é perdoado, ilimitadamente, pelo Pai deve perdoar, ilimitadamente, os irmãos. Seria sinal de mesquinhez agir de maneira diferente. O próprio Deus não suporta esta atitude contraditória. Quem não está sempre disposto a perdoar, ilude-se, ao contar com o perdão divino.
A atitude do servo impiedoso da parábola chama a atenção para o comportamento de certos líderes das comunidades primitivas.
Tendo sido perdoado de uma dívida fabulosa, este servo omitiu-se de perdoar uma dívida ínfima de um companheiro seu. Tamanha crueldade levou o senhor daquele servo a rever o seu perdão e a exigir dele o pagamento de quanto devia, até o último centavo.
Essa parábola foi um alerta para os líderes da comunidade: que não se enganassem quanto ao erro que cometiam, recusando-se a perdoar as fraquezas dos pequeninos!
Oração
Senhor Jesus, que eu me inspire na atitude do Pai, o qual oferece a todos perdão ilimitado.
http://domtotal.com/religiao/meudiacomdeus.php?data=2015-8-13

OUÇA AGORA A HOMÍLIA DIÁRIA

O perdão cura o nosso coração dos males do mundo

Só o perdão dado, decidido, buscado e orado pode curar, sanar e salvaguardar o nosso coração dos males deste mundo!

“’Senhor, quantas vezes devo perdoar, se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes?’ Jesus respondeu: ‘Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete’” (Mateus 18, 21-22).


Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.

http://homilia.cancaonova.com/homilia/o-perdao-cura-o-nosso-coracao-dos-males-do-mundo/

Oração Final
Pai Santo, muitas vezes nós temos repetido a oração que o próprio Jesus nos ensinou: “perdoa, Pai as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores.” Ajuda-nos, Pai amado, para que levemos a sério a nossa oração, perdoando de coração aos nossos irmãos. Nós pedimos pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
http://www.arquidiocesebh.org.br/mdo/pg06.php

Nenhum comentário:

Postar um comentário