sábado, 12 de abril de 2014

Santo Estanislau - 11 de Abril



Santo Estanislau, amou e evangelizou os pobres

Santo Estanislau é amado por toda Polônia como um santo que profundamente amou os pobres
Celebramos a vida de Santo Estanislau, que nasceu no ano 1030, pouco tempo depois do Cristianismo ter entrado na Polônia. Santo Estanislau foi sacerdote na Igreja de Cracóvia.
O lugar geográfico da Polônia era causa de muitos transtornos internos e externos, porém, nada se comparava ao rei da Polônia - Boleslau II - que era guerreiro, cruel, devasso e opressor. Por escolha do Espírito Santo, Estanislau tornou-se bispo daquela região; e, como tal, teve que se tornar um "João Batista", já que o rei dava um grande vexame no campo moral.
Estanislau é amado por toda Polônia como um santo que profundamente amou os pobres, evangelizou e morreu mártir. Em 1079, o rei Boleslau num ato de loucura atingiu com um punhal Estanislau, durante a Santa Missa, lugar onde o santo uniu seu sacrifício ao Sacrifício de Cristo.
Santo Estanislau, rogai por nós!
Estanislau foi martirizado por um amigo, por não tê-lo apoiado contra os preceitos católicos, mesmo na condição de rei. Tão disciplinado era o bispo que exigia essa mesma disciplina de seu rebanho, que nem o cargo soberano do infrator o fez calar-se, pagando por isso com a própria vida.
Estanislau era polonês, nasceu na Cracóvia, em Szczepanowa, no ano 1030. Seus pais eram pobres, mas encontraram nos monges beneditinos uma forma de dar educação moral e espiritual ao filho. Assim, quando terminou os estudos básicos, Estanislau conseguiu seguir e concluir o ensino superior na Bélgica, na célebre Escola de Liège.
Voltando à sua terra natal, sua atuação como sacerdote ficou marcada e registrada pelo zelo pastoral e pelas benéficas iniciativas realizadas com caridade e inteligência. A conseqüência natural foi sua designação para o posto de bispo da Cracóvia pelo papa Alexandre II. Decisão que contou com o apoio não só do clero, como também de toda a população, inclusive do próprio rei Boleslau II.
O rei admirava Estanislau e, nos primeiros anos, apoiou-o no trabalho incansável de evangelização em toda a região, assim como na formação do clero local, o qual preparou para substituir os monges beneditinos na administração da Igreja polonesa. Mas Estanislau também apoiava o rei em suas melhores ações.
Afinal, Boleslau também foi descrito, na história, como um soberano que alargou e consolidou as fronteiras do seu jovem país, além de ter valorizado grandemente as terras de sua pátria, com a reforma fundiária que implantou, acompanhada de mudanças políticas e econômicas muito favoráveis ao povo. Entretanto o rei apaixonou-se por uma bela matrona, Cristina, que era casada com Miecislau, outro nome polonês histórico.
Apesar dos conselhos de Estanislau e de sua exigência de que os preceitos católicos do casamento fossem respeitados, Boleslau não se conformou em ficar sem sua amada. Simplesmente, mandou raptá-la. O bispo ameaçou excomungá-lo, mas o rei não recuou. Estanislau cumpriu a ameaça e Boleslau, enfurecido, ordenou a execução do religioso, comandando em pessoa a invasão da igreja de São Miguel, na Cracóvia, onde Estanislau celebrava uma missa.
Porém os guardas, impedidos por uma força misteriosa, não conseguiram se aproximar do bispo, tendo o rei de assassiná-lo com as próprias mãos. Estanislau foi trucidado no dia 11 de abril de 1079. Imediatamente, passou a ver venerado pelo povo polonês, sendo canonizado em 1253. Seu culto, até hoje, é muito difundido na Europa e na América.
Fonte: Paulinas em 2014

Santo Estanislau (bispo Estanislau)

¨Não temais os que matam o corpo, mas não podem matar a alma.¨ Mt 10,28
Na Polônia, Terra do Papa João Paulo II, venera-se hoje o grande Bispo, SANTO ESTANISLAU, que viveu no século XI. Depois de estudar em Cracóvia e Paris, foi ordenado Bispo, aos 42 anos.
Teve a mesma sorte que São João Batista, pois foi degolado pelo rei Boleslau II, que havia tomado como esposa a mulher de um dos grandes do seu reino. O Bispo não só excomungou e se negou a celebrar as núpcias do rei, como também saiu da cidade. Mas um dia foi capturado e Boleslau II o degolou com a própria espada, na igreja de São Miguel.
Não há poder algum no mundo que possa destruir nossa vida, pois, ela está toda nas mãos de Deus.

Santo Estanislau, Bispo e Mártir



Comemoração litúrgica: 11 de abril.

Também nesta data: Santa Gema Galgani e Santo Isaac

Polonês de  origem, nasceu Estanislau em Sczepenow, de pais  piedosos e  ricos, que consideravam  o primogênito como um presente do Céu, visto que o matrimônio tinha ficado sem filhos, durante trinta anos.  Estanislau recebeu uma educação primorosa, graça esta que  retribuiu  com um procedimento exemplaríssimo, dando,  criança  ainda,  provas indubitáveis de futura santidade. Amor à oração, delicadeza de consciência e  uma grande compaixão pelos pobres, eram-lhe  os traços característicos da  alma juvenil.
Para completar  os estudos, os  pais  mandaram-no para Paris. Passados uns anos, na volta para  Polônia, não encontrou  mais os pais  em vida. Tomou a resolução  de  realizar um plano, havia muito por ele  acariciado: de entrar para o convento. Com este  intuito, fez distribuição de  seus  bens  entre os pobres. O Arcebispo de Cracóvia Lamberto, porém, conhecendo o grande talento de Estanislau e  julgando-lhe  utilíssima  a  cooperação na diocese, ofereceu-se o título de  cônego. Neste encargo trabalhou  até  à morte do santo bispo, quando foi eleito sucessor do mesmo.
Nesta nova posição  tinha a preocupação única de  cumprir  bem  o dever, dirigir bem a arquidiocese, ganhar almas para o céu e  santificar a sua própria  alma. A caridade  quase excessiva que tinha para com os pobres e  necessitados, a dedicação sem limites ao clero e fiéis, a vida austera e modelar, fizeram com que em toda  a  arquidiocese fosse conhecido como o "Santo Bispo".
Rei da Polônia era Boleslau II, monarca tirânico e  devasso, odiado pela nação.  Não havia, porém, quem  tivesse tido a  coragem de  abrir-lhe os olhos. Estanislau  teve  esta franqueza apostólica. Em audiência, que obteve  de  Boleslau, com todo o  respeito e  muita clareza, chamou a atenção do rei  para os escândalos que o mesmo dava, e pediu-lhe que por amor de Deus, salvasse a sua  alma. Boleslau prometeu  emendar-se;  continuou, porém,  com  a  vida escandalosa de antes.  Quando  a  desfaçatez lhe chegou  ao ponto de  raptar a mulher de um fidalgo e desonrá-la, Estanislau,  qual outro São João Batista, disse-lhe:  "Não te é lícito ter a mulher de teu próximo".  Estas palavras  fizeram   amadurecer no  coração do rei o plano de livrar-se do censor  importuno. Um fidalgo tinha com consentimento  do rei,  vendido  ao  Arcebispo um terreno  e  recebido a  importância  da  venda.  Três anos o Arcebispo tinha  estado de posse  tranqüila da  propriedade, legitimamente  adquirida.  Boleslau  instigou os herdeiros  do falecido fidalgo, antigo proprietário do terreno em questão, a  processar o Arcebispo por ter-se apossado indevidamente daquela propriedade  e  prometeu-lhes  apoio  incondicional naquela demanda. Os herdeiros fizeram intimação ao Arcebispo para que  restituísse  a  propriedade  ou fizesse o pagamento da mesma. Estanislau, por sua vez,  protestou  contra a injusta  acusação e  citou em seu favor  testemunhas. Estas, porém, nada  depuseram, porque  o rei lhes tinha  proibido testemunhar.   "Pois  bem, disse o Arcebispo  ao  rei  e  aos  seus  conselheiros -  se  minhas testemunhas  não querem ou não podem falar, daqui  a  três dias  hei de apresentar-lhes  uma, a quem  deverão dar crédito, o vendedor  mesmo".  O rei riu-se  desta ameaça, porque o antigo proprietário  tinha  morrido havia dois anos;   no entanto,  aceitou o desafio do Arcebispo.  Estanislau passou três dias em oração e jejum.   No terceiro dia, logo após a Missa, revestido de vestes episcopais, se dirigiu à sepultura do falecido proprietário, de nome Pedro, mandou que se retirasse a terra e  exclamou em alta voz:  "Pedro, em nome  da  SS. Trindade, ordeno-te que te levantes e  dês testemunho da  verdade!"  E eis  que, na presença de muito povo, o morto se levanta e acompanha o  santo bispo, até a presença do rei do conselho. Estanislau apresentou-o e disse: "Aqui está a testemunha, que prometi trazer à vossa  presença. Ela vos dirá a verdade. "Pedro  levantou a voz e  disse bem alto e  claro: "Sim, senhores. Vendi ao Arcebispo meu terreno livremente  e  recebi a  paga à vista. Meus herdeiros  não tem razão".  Dito  isto, Pedro voltou à sepultura, para continuar o sono eterno. O Arcebispo, bem contra a vontade do rei, foi absolvido e teve  sossego por algum tempo.
Boleslau, por seu turno,  continuou  a  vida  desregrada até  que os grandes do país, cansados de  ver o triste exemplo do rei, se dirigiram ao Arcebispo, com o pedido de apresentar ao monarca seus protestos e, em seu nome, exigir-lhe emenda de vida.  Estanislau prometeu-lhes  procurar  o rei e  para isto se  preparou pela oração e jejum, durante alguns dias. Assim se apresentou novamente ao rei, falou-lhe  do grande perigo que corria, de  perder a alma, da condenação eterna, certa e inevitável, caso  não se quisesse converter a Deus.  Vendo, porém, que tudo era debalde, e o rei recebia as admoestações  com mofa e escárnio, ameaçou-o com a excomunhão.   De fato,  excomungou-o, porque o proceder de Boleslau, em vez de melhorar, se tornava  dia a dia mais escandaloso.
O tirano resolveu  então sem mais  outros preâmbulos a  morte do Arcebispo. Destacou para este fim um grupo de homens que deviam assassinar o  Arcebispo na hora da  Santa Missa. Efetivamente os algozes entraram na capela arquiepiscopal, com a intenção de cumprir  a ordem régia. Tomados, porém, de  um pânico inexplicável, fugiram do santo lugar e  declararam ao rei ser-lhes impossível levar efeito a ordem por ele  dada.
Boleslau  mandou  outros homens  e  assim por três vezes seguidas, sem que conseguissem dar cumprimento à tarefa.  Que acontece?  O rei, possesso de ódio, ele mesmo se dirige  à  capela do Arcebispo, sequioso  do sangue de sua  vítima. Estanislau estava a celebrar o santo sacrifício da Missa, quando Boleslau entrou e  com um golpe terrível de espada, feriu a cabeça do santo Arcebispo, o qual morreu instantaneamente. O tirano, não satisfeito com a obra, ordenou que o corpo da vítima fosse  arrastado para  fora e  cortado em pedaços, a fim de que servisse  de pasto aos  corvos. A Divina Providência, porém, dispôs  contra a vontade do carrasco.  Apareceram quatro águias, que se puseram de sentinela e guarda do corpo despedaçado do mártir, até que alguns homens  tivessem  a  coragem de juntar  as  relíquias  para  dar-lhes honesta  sepultura. Deu-se ainda outro milagre.  No momento em que os membros do corpo mutilado foram conjuntados, uniram-se perfeitamente, de modo  que apareceu o corpo intacto do santo mártir. Este foi sepultado  na Igreja de  São Miguel, em Cracóvia, onde ficou dez  anos. Agora  descansa  na Catedral de Cracóvia. O martírio de Santo Estanislau deu-se no ano de 1079.
REFLEXÕES:
Santo Estanislau procurou salvar o rei  da  perdição eterna.  Baldados  foram-lhe os esforços, apesar de ter muitas  vezes  apontado  para  a condenação eterna, que infalivelmente  seria a sorte do  impenitente. Boleslau é o tipo do pecador  que despreza os avisos de Deus e  se entrega ao vício, sem temor e relutância. O ímpio chega ao ponto  de  não mais ligar  importância  ao  pecado.  "O coração  endurece-lhe (Jó 41, 15-15)  como a  bigorna do ferreiro".  "Será oprimido de males sem fim". (Esd 3, 27) diz  o Espírito Santo.  Quem  estiver em pecado, trate  de  sair  deste  triste e perigoso estado. Peça a Deus  que  lhe dê a  reta compreensão e  a  graça de  livrar-se das  cadeias, que  o levam para o inferno.

São Estanislau

Nascimento - No ano de 1030

Local nascimento - Cracóvia

Ordem - Bispo Diocesano e mártir

Local vida - Cracóvia

Espiritualidade - Santo Estanislau, polonês, nasceu em Cracóvia, em 1030, em Szczepanowa, diocese de Cracóvia, Polônia. De família pobre, estudou com os beneditinos de Cracóvia, depois na Bélgica (Liège). De regresso à pátria, exerceu o ministério sacerdotal com zelo e inteligência, fazendo várias reformas pastorais. Aos 42 anos, foi nomeado bispo de Cracóvia por Alexandre II. Sua nomeação agradou a todos, até mesmo ao rei Boleslau (1058-1079), que a princípio apoiou suas iniciativas pastorais. Esta harmonia haveria de se romper, em conseqüência do desmando e corrupção dos costumes da corte. O próprio rei tinha conduta leviana, reprovável e escandalosa. Santo Estanislau denunciou-o publicamente e lançou sobre ele a excomunhão. Foi morto, então, quando celebrava a eucaristia na igreja de São Miguel. O ignóbil assassinato na catedral segundo consta, foi cometido pelo próprio Imperador pois os guardas não foram capazes, impedidos por uma força misteriosa. Era o dia 8 de maio de 1097. Venerado na Polônia, foi canonizado a 17 de agosto de 1253, na basílica de são Francisco de Assis e desde então a Europa e as Américas o veneram.

Local morte - Cracóvia

Morte - No ano 1079, aos 49 anos de idade

Fonte informação - Santo Nosso de cada dia, rogai por nós

Oração - Deus, nosso pai, vós nos chamais a colocar em prática as vossas palavras, a cumprir o vosso mandamento de amor. Somente assim estamos construindo nossa casa sobre a rocha firme e inabalável. Fazei, pois, que jamais omitamos nossos deveres e nosso compromisso com o vosso Evangelho que é servir. Santo Estanislau procurou tornar concreta sua opção de fé, vivendo intensa e profundamente sua curta existência, uma existência cheia de significado e de sentido. Fazei que nós também não sejamos daqueles que apenas falam, mas não fazem. A religião verdadeira aos vossos olhos é aquela que Jesus, vosso Filho, cumpriu com o testemunho de sua vida: Ele me enviou para levar a boa nova aos pobres, curar os corações aflitos, anunciar a redenção aos cativos, e a libertação aos encarcerados, e para proclamar um ano de graça da parte do Senhor (Isaías 61:1-2).

Devoção - Ao combate às desordens dos líderes do povo

Padroeiro - Dos caluniados

Outros Santos do dia - Felipe (bispo) Eustórgio (presb.); Isaac (monge); Barssanúfio(erm); Nestor, Domnião, Antipas(mártires); Lustrano (bispo); Filo e Cerimônio (mártires); Beatriz de Belmonte(beata).

Fonte: ASJ EM 2014

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