quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Santa Jacinta Marescotti - 30 de Janeiro



Santa Jacinta Marescotti, mestra das noviças

Jacinta Marescotti de tal forma empenhou-se na vida de oração, de pobreza, de castidade e vivência da regra
Em Roma, em 1585, nasceu Jacinta, dentro de uma família muito nobre, religiosa, com posses, mas que possuía, principalmente, a devoção, o amor acima de tudo. Seus pais faziam de tudo para que os filhos conhecessem Jesus e recebessem uma ótima educação.
Jacinta Marescotti que, então, tinha como nome de batismo Clarisse, foi colocada num convento para a sua educação, numa escola franciscana, juntamente com as irmãs. Uma das irmãs dela já era religiosa franciscana.
Crescendo na educação religiosa, com valores. No entanto, a boa formação sempre respeita a liberdade. Já moça e distante daqueles valores por opção, ela quis casar-se. Saiu da vida religiosa, começou a percorrer caminhos numa vida de pecados, entregue à vaidade, à formosura e aos prazeres. Enfim, ia se esvaziando. Até que outra irmã sua veio a se casar. Sua reação não foi de alegria ou de festa, pelo contrário, com inveja e revolta ela resolveu entrar novamente na vida religiosa.
A consequência foi muito linda, porque ao entrar nesse segundo tempo, ela voltou como estava: vazia, empurrada por ela própria, pela revolta. Lá dentro, ela foi visitada por sofrimentos. Seu pai, que tanto ela amava e que lhe dava respaldo material, faleceu, foi assassinado. Ela pegou uma enfermidade que a levou à beira da morte. Naquele momento de dor, ela pôde rever a sua vida e perceber o quanto Deus a amava e o quanto ela não correspondia a esse amor.
Arrependeu-se, quis confessar-se e o sacerdote foi muito firme, inspirado naquele momento a dizer: “Eu só entro para o sacramento da reconciliação se sair, do quarto dela, tudo aquilo que está marcado pelo luxo e pela vaidade”. Até as suas vestes eram de seda, diferente das outras irmãs. Ela aceitou, pois já estava num processo de conversão. Arrependeu-se, confessou-se e, dentro do convento, começou a converter-se.
Jacinta Marescotti de tal forma empenhou-se na vida de oração, de pobreza, de castidade e vivência da regra que tornou-se, mais tarde, mestra de noviças e superiora do convento.
Deus faz maravilhas na vida de quem se deixa converter pelo Seu amor.
Santa Jacinta Marescotti, rogai por nós!
http://santo.cancaonova.com/santo/santa-jacinta-marescotti-mestra-das-novicas/

Santa Jacinta de Marescotti

Santa Jacinta de Marescotti
1585 - 1640
Jacinta era uma das filhas da nobre família do príncipe Marco Antonio Marescotti e estava ligada, por parentesco, com os príncipes Orsini. Esses nobres, da alta aristocracia romana, possuíam fortes vínculos com a Igreja Católica e a educação cristã era a mais preciosa herança a ser deixada aos filhos. E, com certeza, foi para Jacinta e seus irmãos.
Jacinta foi batizada com o nome de Clarice, nasceu em Viterbo, perto de Roma, em 1585. Recebeu uma educação refinada, digna da nobreza, como todos os irmãos. Ainda menina, foi entregue pelos pais a religiosas franciscanas, onde sua irmã mais velha, Inocência, seguia a vida religiosa com o fervor de uma santa. Os pais desejavam que Jacinta tivesse esse mesmo futuro. Mas, ela não demonstrava o mesmo desejo.
Muito bonita, culta e independente, Jacinta levava uma vida fútil, cheia de luxo e vaidades. Sonhava com um matrimonio e não com a vida religiosa. Sua primeira decepção foi quando sua irmã mais nova se casou com um marquês, que ela pretendia conquistar. Logo depois, outro casamento não se realizou. Depois disso, Jacinta assumiu uma atitude mais altiva, insuportável e fútil, freqüentando todas as diversões que a alta sociedade oferecia. Nessa ocasião, seu pai a enviou para o convento das Irmãs da Ordem Franciscana Secular, junto de sua irmã Inocência, em Viterbo.
Embora à contra gosto, vestiu o hábito, trocou o nome de Clarice por Jacinta, iniciando sua experiência religiosa. Infelizmente levou para o convento muitas de suas vaidades e durante dez anos não deu bom exemplo às suas irmãs de hábito. Não respeitou o voto de pobreza, vivendo num quarto decorado com luxo e usando roupas de seda. Mas Deus havia reservado o momento certo para a conversão definitiva de Jacinta.
A notícia do assassinato de seu pai foi o início da sua transformação interior, começando a questionar o valor dos títulos de nobreza e da riqueza. Depois, adoecendo gravemente, o capelão do convento não atendeu seu pedido de confissão, se recusando entrar no seu quarto luxuoso. Percebendo o escândalo que causara durante tantos anos, Jacinta sinceramente se arrepende pedindo perdão a toda a comunidade, publicamente. Nesse momento se converteu verdadeiramente, passando a partir daí a ser exemplo heróico de mortificação e pobreza, atingindo os cumes da mais alta santidade.
Mesmo contra sua vontade foi eleita mais tarde mestra das noviças e superiora do convento. Suas prolongadas orações e severas penitências eram em favor dos pecadores. Com sua orientação muitos, depois de convertidos, chegaram a fundar instituições religiosas, asilos e orfanatos. Faleceu em 30 de janeiro de 1640 e foi enterrada na igreja do convento onde se converteu, em Viterbo. Foi declarada Santa pelo papa Pio VII em 1807.
FONTE: paulinas em 2014

Santa Jacinta Marescotti

Muito interessante foi a vida de Jacinta Marescotti, pois foi uma Santa que se converteu no convento. Nasceu perto de Roma em 1585 numa nobre e religiosa família e seu nome era Clarice.
Quando menina Clarice a mandato dos pais ficou um tempo com religiosas franciscanas; a intenção deles sem dúvida era vida religiosa para a filha, assim como já vivia uma irmã de Clarice. Porém a jovem formosa, instruída estava muito preza as vaidades do mundo ao desejo de contrair matrimônio, por isso não só saiu do convento mas passou a experimentar todas as festas e encontros da alta sociedades. Diante da filha que fugia da vigilância e se entregava as distrações, os pais passaram a se preocupar com a salvação de sua alma, enquanto Deus com olhar de misericórdia se ocupava de salvá-la. Tendo sua irmã mais nova conseguido casar-se, Clarice se entregou a inveja e a frustação, até que resolveu ceder ao apelo dos pais quanto a vida religiosa. No convento a mocinha rica trocou o nome para Jacinta, mas não as vaidades, tanto que seu hábito era de seda e seu quarto decorado como de maneira luxuosa e principesca, causando assim um escândalo dentro e fora do convento. A vida espiritual de Jacinta era fria, suas práticas sem vida e amor; até que num momento de dor Deus conseguiu regatá-la, pois ela se abriu.
Aconteceu que seu rico pai acabou sendo assassinado, assim cairam por terra as seguranças terrenas; mais tarde uma doença levou Jacinta, não só as portas da morte, mas a consciência da sua falta de co-respondência ao Amor de Deus. Pediu um Padre para a confissão, o qual só entrou em seu quarto depois que ela mandou colocar para fora todo o luxo.
Reconciliada com o Senhor com trinta anos decidiu-se radicalmente pela santidade, ou seja, pagar com exagerado amor o amor exagerado amor de Deus. No concreto Jacinta mudou o hábito de seda por uma simples roupa, pediu perdão público, e se entregou de tal forma a santificação do Espírito Santo que pela vida de oração, pobreza e penitência chegou a ser exemplar e servir com mestra das noviças e depois superiora do convento, até que entrou no céu com cinquenta e cinco anos.
FONTE: catolicanet em 2014

Nenhum comentário:

Postar um comentário