Ao lermos a Bíblia,
deparamos no Livro do Levítico 20, 1-5, com o Senhor que adverte à Moisés sobre
o ritual cananeu de sacrifício de crianças ao deus Maloc. Ele lhe ensina que
oferecer o sangue dos filhos é um crime sério e passível de extrema punição.
Também encontramos a história do rei Herodes narrada no Evangelho de São Mateus.
Há muito mais de cinco séculos, nas Américas os
indígenas ofereciam sacrifico humano aos deuses, especialmente as crianças
indefesas. Em 1487, uma em cada cinco crianças mexicanas foi assassinada e
oferecida ao deus serpente de pedra, o demônio Asteca. Numa longa cerimônia
resultou no sacrifício de mais de oitenta mil vidas.
A cabeça desta serpente foi esmagada
definitivamente por Nossa Senhora de Guadalupe, em 1531. Ela apareceu ao velho
índio Juan Diego, como "Aquela que esmaga a serpente". Mas a antiga
serpente nunca se satisfaz. Na sua mais recente artimanha contra a vida humana,
consegue o extermínio de milhões e milhões de crianças no mundo inteiro, pela
prática do aborto voluntário, aprovado por lei em muitos países, sendo
inclusive financiados por alguns deles.
Guadalupe é a Protetora dos não-nascidos. É
celebrada também neste dia 28 de dezembro, quando a Igreja festeja o dia dos Santos
Inocentes, martirizados por Herodes. A imagem de Nossa Senhora dos não-nascidos
é obra da artista americana Miss Tidwell, uma católica leiga engajada no
movimento contra o abordo, em Wichita, Kansas.
No quadro, Mãe Maria está com o rosto coberto de lágrimas
e olha para uma criança não-nascida que está na palma de sua mão. O esplendor
do coração de Maria evidencia o seu intenso amor pelos milhões de crianças
rejeitadas e abortadas pelas mães, no mundo todo.
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