Guzmán Carriquiry
ROMA, 26 Ago. 13 / 01:30 pm (ACI/EWTN
Noticias).- O secretário da Pontifícia Comissão para a América
Latina, o leigo Guzmán Carriquiry, afirmou que "não faz falta uma teologia
da libertação" para cuidar dos pobres, basta viver o Evangelho, "o
abraço da caridade, o testemunho comovido de si".
O leigo uruguaio fez esta afirmação durante um encontro convocado
pelo movimento Comunhão e Libertação na cidade de Rímini, ao norte da Itália,
no último dia 21 de agosto, onde também disse que a Igreja precisa "libertar" a fé de
"incrustações mundanas" para torna-la novamente atrativa.
"Certamente já seus predecessores iniciaram um progressivo
desmantelamento da sujeira real da cúria. João Paulo II preferia estar pelas ruas do mundo que
no Vaticano. E Bento XVI disparou raios contra o carreirismo, o
clericalismo, a mundanidade, a divisão, as ambições de poder e a sujeira na
Igreja. Agora Francisco realiza o que seu predecessor pediu tantas vezes... e
muito mais. Tudo isto faz parte da 'revolução evangélica' que marca uma
profunda mudança do modo mesmo de ser Papa", afirmou.
Nesse sentido, destacou a continuidade entre Bento XVI e
Francisco. Concluiu propondo que a encíclica Lumen Fidei seja lida à luz do
pontificado do Papa Francisco, das "pérolas" de suas homilias
cotidianas, de sua catequese e do "sair missionário" para
compartilhar a luz da fé ad gentes.
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