sábado, 23 de março de 2013

LITURGIA DIÁRIA - 24/03/2013





Tema do Dia

Domingo de Ramos da Paixão

Apresentei as costas para aos que me queriam bater e ofereci o queixo aos que me queriam arrancar a barba, e não escondi o meu rosto dos insultos e escarros. Javé me ajuda, por isso não me sinto humilhado; endureço o meu rosto como pedra. (Is 50,4-7)
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Oração para antes de ler a Bíblia


Meu Senhor e meu Pai! Envia teu Santo Espírito para que eu compreenda 

e acolha tua Santa Palavra! Que eu te conheça e te faça conhecer, te ame

 e te faça amar, te sirva e te faça servir, te louve e te faça louvar por

 todas as criaturas. Fazei, ó Pai, que pela leitura da Palavra os pecadores

se convertam, os justos perseverem na graça e todos consigamos 

a vida eterna. Amém.


Vermelho. Domingo de Ramos da Paixão do Senhor Quaresma 


Primeira leitura (Isaías 50,4-7)
Domingo, 24 de Março de 2013 
Domingo de Ramos


Livro do Profeta Isaías:

4O Senhor Deus deu-me língua adestrada, para que eu saiba dizer palavras de conforto à pessoa abatida; ele me desperta cada manhã e me excita o ouvido, para prestar atenção como um discípulo.
5O Senhor abriu-me os ouvidos; não lhe resisti nem voltei atrás. 
6Ofereci as costas para me baterem e as faces para me arrancarem a barba; não desviei o rosto de bofetões e cusparadas.
7Mas o Senhor Deus é meu auxiliador, por isso não me deixei abater o ânimo, conservei o rosto impassível como pedra, porque sei que não sairei humilhado. 

- Palavra do Senhor. 
- Graças a Deus.


Salmo (Salmos 21)
Domingo, 24 de Março de 2013 
Domingo de Ramos


— Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes? 
— Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes?

— Riem de mim todos aqueles que me veem,/ torcem os lábios e sacodem a cabeça:/ “Ao Senhor se confiou, ele o liberte/ e agora o salve, se é verdade que ele o ama!”
— Cães numerosos me rodeiam furiosos,/ e por um bando de malvados fui cercado./ Transpassaram minhas mãos e os meus pés/ e eu posso contar todos os meus ossos.
— Eles repartem entre si as minhas vestes/ e sorteiam entre si a minha túnica./ Vós, porém, ó meu Senhor, não fiqueis longe,/ ó minha força, vinde logo em meu socorro!
— Anunciarei o vosso nome a meus irmãos/ e no meio da assembleia hei de louvar-vos!/ Vós, que temeis ao Senhor De
us, dai-lhe louvores,/ glorificai-o, descendentes de Jacó,/ e respeitai-o, toda a raça de Israel!


Segunda leitura (Filipenses 2,6-11)
Domingo, 24 de Março de 2013 
Domingo de Ramos


Carta de São Paulo apóstolo aos Filipenses: 

6Jesus Cristo, existindo em condição divina, não fez do ser igual a Deus uma usurpação,7mas ele esvaziou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e tornando-se igual aos homens. Encontrado com aspecto humano, 8humilhou-se a si mesmo, fazendo-se obediente até a morte, e morte de cruz. 9Por isso, Deus o exaltou acima de tudo e lhe deu o Nome que está acima de todo nome. 
10Assim, ao nome de Jesus, todo joelho se dobre no céu, na terra e abaixo da terra, 11e toda língua proclame: “Jesus Cristo é o Senhor”, para a glória de Deus Pai. 

- Palavra do Senhor. 
- Graças a Deus.



Jesus entra em Jerusalém

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor!

Naquele tempo, 28Jesus caminhava à frente dos discípulos, subindo para Jerusalém. 29Quando se aproximou de Betfagé e Betânia, perto do monte chamado das Oliveiras, enviou dois de seus discípulos, dizendo: 30“Ide ao povoado ali na frente. Logo na entrada encontrareis um jumentinho amarrado, que nunca foi montado. Desamarrai-o e trazei-o aqui. 31Se alguém, por acaso, vos perguntar: ‘Por que desamarrais o jumentinho?’, respondereis assim: ‘O Senhor precisa dele’”.
32Os enviados partiram e encontraram tudo exatamente como Jesus lhes havia dito. 33Quando desamarravam o jumentinho, os donos perguntaram: “Por que estais desamarrando o jumentinho?” 34Eles responderam: “O Senhor precisa dele”. 35E levaram o jumentinho a Jesus. Então puseram seus mantos sobre o animal e ajudaram Jesus a montar. 36E enquanto Jesus passava, o povo ia estendendo suas roupas no caminho.
37Quando chegou perto da descida do monte das Oliveiras, a multidão dos discípulos, aos gritos e cheia de alegria, começou a louvar a Deus por todos os milagres que tinha visto. 38Todos gritavam: “Bendito o rei, que vem em nome do Senhor! Paz no céu e glória nas alturas!”
39Do meio da multidão, alguns dos fariseus disseram a Jesus: “Mestre, repreende teus discípulos!” 
40Jesus, porém, respondeu: “Eu vos declaro: se eles se calarem, as pedras gritarão”. 

- Palavra da Salvação. 
- Glória a vós, Senhor.





Evangelho (Lucas 23,1-49)
Domingo, 24 de Março de 2013 
Domingo de Ramos




Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo


Leitor 1: Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo + segundo Lucas.
Naquele tempo, 1toda a multidão se levantou e levou Jesus a Pilatos. 2Começaram então a acusá-lo, dizendo:
Ass.: “Achamos este homem fazendo subversão entre o nosso povo, proibindo pagar impostos a César e afirmando ser ele mesmo Cristo, o Rei”.
Leitor 1: 3Pilatos o interrogou:
Leitor 2: “Tu és o rei dos judeus?”
Leitor 1: Jesus respondeu, declarando:
Pres.: “Tu o dizes!”
Leitor 1: 4Então Pilatos disse aos sumos sacerdotes e à multidão:
Leitor 2: “Não encontro neste homem nenhum crime”.
Leitor 1: 5Eles, porém, insistiam:
Ass.: “Ele agita o povo, ensinando por toda a Judeia, desde a Galileia, onde começou, até aqui”.
Leitor 1: 6Quando ouviu isto, Pilatos perguntou:
Leitor 2: “Este homem é galileu?”
Leitor 1: 7Ao saber que Jesus estava sob a autoridade de Herodes, Pilatos enviou-o a este, pois também Herodes estava em Jerusalém naqueles dias. 8Herodes ficou muito contente ao ver Jesus, pois havia muito tempo desejava vê-lo. Já ouvira falar a seu respeito e esperava vê-lo fazer algum milagre. 9Ele interrogou-o com muitas perguntas. Jesus, porém, nada lhe respondeu.
10Os sumos sacerdotes e os mestres da Lei estavam presentes e o acusavam com insistência. 11Herodes, com seus soldados, tratou Jesus com desprezo, zombou dele, vestiu-o com uma roupa vistosa e mandou-o de volta a Pilatos. 12Naquele dia Herodes e Pilatos ficaram amigos um do outro, pois antes eram inimigos.
13Então Pilatos convocou os sumos sacerdotes, os chefes e o povo, e lhes disse:
Leitor 2: 14“Vós me trouxestes este homem como se fosse um agitador do povo. Pois bem! Já o interroguei diante de vós e não encontrei nele nenhum dos crimes de que o acusais; 15nem Herodes, pois o mandou de volta para nós. Como podeis ver, ele nada fez para merecer a morte. 16Portanto, vou castigá-lo e o soltarei”.
Leitor 1: 18Toda a multidão começou a gritar:
Ass.: “Fora com ele! Solta-nos Barrabás!”
Leitor 1: 18Barrabás tinha sido preso por causa de uma revolta na cidade e por homicídio.20Pilatos falou outra vez à multidão, pois queria libertar Jesus. 21Mas eles gritaram:
Ass.: “Crucifica-o! Crucifica-o!”
Leitor 1: 22E Pilatos falou pela terceira vez:
Leitor 2: “Que mal fez este homem? Não encontrei nele nenhum crime que mereça a morte. Portanto, vou castigá-lo e o soltarei”.
Leitor 1: 23Eles, porém, continuaram a gritar com toda a força, pedindo que fosse crucificado. E a gritaria deles aumentava sempre mais. 24Então Pilatos decidiu que fosse feito o que eles pediam. 25Soltou o homem que eles queriam — aquele que fora preso por revolta e homicídio — e entregou Jesus à vontade deles.
26Enquanto levavam Jesus, pegaram um certo Simão, de Cirene, que voltava do campo, e impuseram-lhe a cruz para carregá-la atrás de Jesus. 27Seguia-o uma grande multidão do povo e de mulheres que batiam no peito e choravam por ele. 28Jesus, porém, voltou-se e disse:
Pres.: “Filhas de Jerusalém, não choreis por mim! Chorai por vós mesmas e por vossos filhos! 29Porque dias virão em que se dirá: ‘Felizes as mulheres que nunca tiveram filhos, os ventres que nunca deram à luz e os seios que nunca amamentaram’. 30Então começarão a pedir às montanhas: ‘Cai sobre nós! e às colinas: ‘Escondei-nos!’ 31Porque, se fazem assim com a árvore verde, o que não farão com a árvore seca?”
Leitor 1: 32Levavam também outros dois malfeitores para serem mortos junto com Jesus.33Quando chegaram ao lugar chamado “Calvário”, ali crucificaram Jesus e os malfeitores: um à sua direita e outro à sua esquerda. 34Jesus dizia:
Pres.: “Pai, perdoa-lhes! Eles não sabem o que fazem!”
Leitor 1: Depois fizeram um sorteio, repartindo entre si as roupas de Jesus. 35O povo permanecia lá, olhando. E até os chefes zombavam, dizendo:
Ass.: “A outros ele salvou. Salve-se a si mesmo, se, de fato, é o Cristo de Deus, o Escolhido!”
Leitor 1: 36Os soldados também caçoavam dele; aproximavam-se, ofereciam-lhe vinagre,37e diziam:
Ass.: “Se és o rei dos judeus, salva-te a ti mesmo!”
Leitor 1: 38Acima dele havia um letreiro: “Este é o Rei dos Judeus”. 39Um dos malfeitores crucificados o insultava, dizendo:
Leitor 3: “Tu não és o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós!”
Leitor 1: 40Mas o outro o repreendeu, dizendo:
Leitor 4: “Nem sequer temes a Deus, tu que sofres a mesma condenação? 41Para nós, é justo, porque estamos recebendo o que merecemos; mas ele não fez nada de mal”.
Leitor 1: 42E acrescentou:
Leitor 4: “Jesus, lembra-te de mim, quando entrares no teu reinado”.
Leitor 1: 43Jesus lhe respondeu:
Pres.: “Em verdade eu te digo: ainda hoje estarás comigo no Paraíso”.
Leitor 1: 44Já era mais ou menos meio-dia e uma escuridão cobriu toda a terra até as três horas da tarde, 45pois o sol parou de brilhar. A cortina do santuário rasgou-se pelo meio,46e Jesus deu um forte grito:
Pres.: “Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito”.
Leitor 1: Dizendo isso, expirou.
(Aqui todos se ajoelham e faz-se uma pausa.)
Leitor 1: 47O oficial do exército romano viu o que acontecera e glorificou a Deus, dizendo:
Leitor 5: “De fato! Este homem era justo!”
Leitor 1: 48E as multidões, que tinham acorrido para assistir, viram o que havia acontecido e voltaram para casa, batendo no peito. 49Todos os conhecidos de Jesus, bem como as mulheres que o acompanhavam desde a Galileia, ficaram a distância, olhando essas coisas.

Opcional

Evangelho - Lc 22,14-23,56
Desejei ardentemente comer convosco esta ceia pascal, antes de sofrer.
Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo Lucas 22,14-23,56


A ceia do Senhor


14Quando chegou a hora,
Jesus pôs-se à mesa com os apóstolos
15e disse: 'Desejei ardentemente comer convosco
esta ceia pascal, antes de sofrer.
16Pois eu vos digo que nunca mais a comerei,
até que ela se realize no Reino de Deus'.
17Então Jesus tomou um cálice, deu graças e disse:
'Tomai este cálice e reparti entre vós;
18pois eu vos digo que, de agora em diante,
não mais bebereis do fruto da videira,
até que venha o Reino de Deus'.
Fazei isto em memória de mim.
19A seguir, Jesus tomou um pão, deu graças,
partiu-o e deu-o aos discípulos, dizendo:
'Isto é o meu corpo, que é dado por vós.
Fazei isto em memória de mim'.
20Depois da ceia,
Jesus fez o mesmo com o cálice, dizendo:
'Este cálice é a nova aliança no meu sangue,
que é derramado por vós'.
Mas ai daquele por meio de quem o Filho do Homem é entregue.
21'Todavia, a mão de quem me vai entregar
está comigo, nesta mesa.
22Sim, o Filho do Homem vai morrer,
como está determinado.
Mas ai daquele homem por meio de quem ele é entregue.'
23Então os apóstolos começaram a perguntar uns aos outros
qual deles haveria de fazer tal coisa.
Eu, porém, estou no meio de vós como aquele que serve.
24Houve também uma discussão entre eles
sobre qual deles deveria ser considerado o maior.
25Jesus, porém, lhes disse:
'Os reis das nações dominam sobre elas,
e os que têm poder se fazem chamar benfeitores.
26Entre vós, não deve ser assim. Pelo contrário,
o maior entre vós seja como o mais novo,
e o que manda, como quem está servindo.
27Afinal, quem é o maior:
quem está sentado à mesa, ou quem está servindo?
Não é quem está sentado à mesa?
Eu, porém, estou no meio de vós como aquele que serve.
28Vós ficastes comigo em minhas provações.
29Por isso, assim como o meu Pai me confiou o Reino,
eu também vos confio o Reino.
30Vós havereis de comer e beber à minha mesa no meu
Reino, e sentar-vos em tronos
para julgar as doze tribos de Israel.
Tu, uma vez convertido, fortalece os teus irmãos.
31Simão, Simão! Olha que Satanás pediu permissóo
para vos peneirar como trigo.
32Eu, porém, rezei por ti, para que tua fé não se apague.
E tu, uma vez convertido, fortalece os teus irmãos.'
33Mas Simão disse: 'Senhor, eu estou pronto
para ir contigo até mesmo à prisão e à morte!'
34Jesus, porém, respondeu:
'Pedro, eu te digo que hoje, antes que o galo cante,
três vezes tu negarás que me conheces.'
É preciso que se cumpra em mim a palavra da Escritura.
35E Jesus lhes perguntou: 'Quando vos enviei sem bolsa,
sem sacola, sem sandálias, faltou-vos alguma coisa?'
Eles responderam: 'Nada.'
36Jesus continuou: 'Agora, porém,
quem tiver bolsa, deve pegá-la;
do mesmo modo, quem tiver uma sacola;
e quem não tiver espada,
venda o manto para comprar uma.
37Porque eu vos digo:
É preciso que se cumpra em mim a palavra da Escritura:
`Ele foi contado entre os malfeitores'.
Pois o que foi dito a meu respeito tem de se realizar.'
38Mas eles disseram: 'Senhor, aqui estão duas espadas.'
Jesus respondeu: 'Basta.'
Tomado de angústia, Jesus rezava com mais insistência.
39Jesus saiu e, como de costume,
foi para o monte das Oliveiras.
Os discípulos o acompanharam.
40Chegando ao lugar, Jesus lhes disse:
'Orai para não entrardes em tentação.'
41Então afastou-se a uma certa distância
e, de joelhos, começou a rezar:
42'Pai, se queres, afasta de mim este cálice;
contudo, não seja feita a minha vontade, mas a tua!'
43Apareceu-lhe um anjo do céu, que o confortava.
44Tomado de angústia, Jesus rezava com mais insistência.
Seu suor tornou-se como gotas de sangue 
que caíam no chão.
45Levantando-se da oração,
Jesus foi para junto dos discípulos
e encontrou-os dormindo, de tanta tristeza.
46E perguntou-lhes: 'Por que estais dormindo?
Levantai-vos e orai para não entrardes em tentação.'
udas, com um beijo tu entregas o Filho do Homem?
47Jesus ainda falava, quando chegou uma multidão.
Na frente, vinha um dos Doze, chamado Judas,
que se aproximou de Jesus para beijá-lo.
48Jesus lhe disse:
'Judas, com um beijo tu entregas o Filho do Homem?'
49Vendo o que ia acontecer,
os que estavam com Jesus disseram:
'Senhor, vamos atacá-los com a espada?'
50E um deles feriu o empregado do Sumo Sacerdote,
cortando-lhe a orelha direita.
51Jesus, porém, ordenou: 'Deixai, basta!'
E tocando a orelha do homem, o curou.
52Depois Jesus disse aos sumos sacerdotes,
aos chefes dos guardas do templo e aos ancióos,
que tinham vindo prendê-lo:
'Vós saístes com espadas e paus, 
como se eu fosse um ladrão?
53Todos os dias eu estava convosco no templo,
e nunca levantastes a mão contra mim.
Mas esta é a vossa hora, a hora do poder das trevas.'
Pedro saiu para fora e chorou amargamente.
54Eles prenderam Jesus e o levaram,
conduzindo-o à casa do Sumo Sacerdote.
Pedro acompanhava de longe.
55Eles acenderam uma fogueira no meio do pátio
e sentaram-se ao redor.
Pedro sentou-se no meio deles.
56Ora, uma criada viu Pedro sentado perto do fogo;
encarou-o bem e disse:
'Este aqui também estava com ele!'
57Mas Pedro negou: 'Mulher, eu nem o conheço!'
58Pouco depois, um outro viu Pedro e disse:
'Tu também és um deles.'
Mas Pedro respondeu: 'Homem, não sou .'
59Passou mais ou menos uma hora, e um outro insistia:
'Certamente, este aqui também estava com ele,
porque é galileu!'
Mas Pedro respondeu:
60'Homem, não sei o que estás dizendo!'
Nesse momento,
enquanto Pedro ainda falava, um galo cantou.
61Então o Senhor se voltou e olhou para Pedro.
E Pedro lembrou-se da palavra
que o Senhor lhe tinha dito:
'Hoje, antes que o galo cante, três vezes me negarás.'
62Então Pedro saiu para fora e chorou amargamente.
Profetiza quem foi que te bateu?
63Os guardas caçoavam de Jesus e espancavam-no;
64cobriam o seu rosto e lhe diziam:
'Profetiza quem foi que te bateu?'
65E o insultavam de muitos outros modos.
Levaram Jesus ao tribunal deles.
66Ao amanhecer, os anciãos do povo,
os sumos sacerdotes e os mestres da Lei
reuniram-se em conselho 
e levaram Jesus ao tribunal deles.
67E diziam: 'Se és o Cristo, dize-nos!' Jesus respondeu:
'Se eu vos disser, não me acreditareis,
68e, se eu vos fizer perguntas, não me respondereis.
69Mas, de agora em diante, o Filho do Homem
estará sentado à direita do Deus Poderoso.'
70Então todos perguntaram:
'Tu és, portanto, o Filho de Deus?'
Jesus respondeu:
'Vós mesmos estais dizendo que eu sou!'
71Eles disseram:
'Será que ainda precisamos de testemunhas?
Nós mesmos o ouvimos de sua própria boca!'
23,1Em seguida, toda a multidóo se levantou
e levou Jesus a Pilatos.
Não encontro neste homem nenhum crime.
2Começaram então a acusá-lo, dizendo:
'Achamos este homem 
fazendo subversão entre o nosso povo,
proibindo pagar impostos a César
e afirmando ser ele mesmo Cristo, o Rei.'
3Pilatos o interrogou: 'Tu és o rei dos judeus?'
Jesus respondeu, declarando: 'Tu o dizes!'
4Então Pilatos disse aos sumos sacerdotes e à multidão:
'Não encontro neste homem nenhum crime.'
5Eles, porém, insistiam: 'Ele agita o povo,
ensinando por toda a Judéia,
desde a Galiléia, onde começou, até aqui.'
6Quando ouviu isto, Pilatos perguntou:
'Este homem é galileu?'
7Ao saber que Jesus estava sob a autoridade de Herodes,
Pilatos enviou-o a este,
pois também Herodes estava em Jerusalém naqueles dias.
Herodes, com seus soldados, tratou Jesus com desprezo.
8Herodes ficou muito contente ao ver Jesus,
pois havia muito tempo desejava vê-lo.
Já ouvira falar a seu respeito
e esperava vê-lo fazer algum milagre.
9Ele interrogou-o com muitas perguntas.
Jesus, porém, nada lhe respondeu.
10Os sumos sacerdotes e os mestres da Lei
estavam presentes e o acusavam com insistência.
11Herodes, com seus soldados, tratou Jesus com desprezo,
zombou dele, vestiu-o com uma roupa vistosa
e mandou-o de volta a Pilatos.
12Naquele dia Herodes e Pilatos 
ficaram amigos um do outro, pois antes eram inimigos.
Pilatos entregou Jesus à vontade deles.
13Entóo Pilatos convocou os sumos sacerdotes,
os chefes e o povo, e lhes disse:
14'Vós me trouxestes este homem
como se fosse um agitador do povo.
Pois bem! Já o interroguei diante de vós
e nóo encontrei nele
nenhum dos crimes de que o acusais;
15nem Herodes, pois o mandou de volta para nós.
Como podeis ver, ele nada fez para merecer a morte.
16Portanto, vou castigá-lo e o soltarei.
18Toda a multidão começou a gritar:
'Fora com ele! Solta-nos Barrabás!'
19Barrabás tinha sido preso
por causa de uma revolta na cidade e por homicídio.
20Pilatos falou outra vez à multidão,
pois queria libertar Jesus.
21Mas eles gritavam: 'Crucifica-o! Crucifica-o!'
22E Pilatos falou pela terceira vez:
'Que mal fez este homem?
Não encontrei nele nenhum crime que mereça a morte.
Portanto, vou castigá-lo e o soltarei.'
23Eles, porém, continuaram a gritar com toda a força,
pedindo que fosse crucificado.
E a gritaria deles aumentava sempre mais.
24Então Pilatos decidiu 
que fosse feito o que eles pediam.
25Soltou o homem que eles queriam
- aquele que fora preso por revolta e homicídio -
e entregou Jesus à vontade deles.
Filhas de Jerusalém, não choreis por mim!
26Enquanto levavam Jesus, 
pegaram um certo Simão, de Cirene,
que voltava do campo,
e impuseram-lhe a cruz para carregá-la atrás de Jesus.
27Seguia-o uma grande multidão do povo
e de mulheres que batiam no peito e choravam por ele.
28Jesus, porém, voltou-se e disse:
'Filhas de Jerusalém, nóo choreis por mim!
Chorai por vós mesmas e por vossos filhos!
29Porque dias virão em que se dirá:
'Felizes as mulheres que nunca tiveram filhos,
os ventres que nunca deram à luz
e os seios que nunca amamentaram'.
30Entóo começarão a pedir às montanhas:
'Caí sobre nós! e às colinas: 'Escondei-nos!'
31Porque, se fazem assim com a árvore verde,
o que não farão com a árvore seca?'
32Levavam também outros dois malfeitores
para serem mortos junto com Jesus.
Pai, perdoa-lhes! Eles não sabem o que fazem!
33Quando chegaram ao lugar chamado 'Calvário',
ali crucificaram Jesus e os malfeitores:
um à sua direita e outro à sua esquerda.
34Jesus dizia: 'Pai, perdoa-lhes!
Eles não sabem o que fazem!'
Depois fizeram um sorteio,
repartindo entre si as roupas de Jesus.
Este é o Rei dos Judeus.
35O povo permanecia lá, olhando.
E até os chefes zombavam, dizendo:
'A outros ele salvou. Salve-se a si mesmo,
se, de fato, é o Cristo de Deus, o Escolhido!'
36Os soldados também caçoavam dele;
aproximavam-se, ofereciam-lhe vinagre,
37e diziam: 'Se és o rei dos judeus,
salva-te a ti mesmo!'
38Acima dele havia um letreiro:
'Este é o Rei dos Judeus.'
Hoje estarás comigo no Paraíso.
39Um dos malfeitores crucificados o insultava, dizendo:
'Tu não és o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós!'
40Mas o outro o repreendeu, dizendo:
'Nem sequer temes a Deus,
tu que sofres a mesma condenação?
41Para nós, é justo,
porque estamos recebendo o que merecemos;
mas ele não fez nada de mal.'
42E acrescentou: 'Jesus, lembra-te de mim,
quando entrares no teu reinado.'
43Jesus lhe respondeu: 'Em verdade eu te digo:
ainda hoje estarás comigo no Paraíso.'
Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito.
44Já era mais ou menos meio-dia
e uma escuridão cobriu toda a terra
até às três horas da tarde,
45pois o sol parou de brilhar.
A cortina do santuário rasgou-se pelo meio,
46e Jesus deu um forte grito:
'Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito.'
Dizendo isso, expirou.
Aqui todos se ajoelham e faz-se uma pausa.
47O oficial do exército romano viu o que acontecera
e glorificou a Deus dizendo:
'De fato! Este homem era justo!'
48E as multidões, que tinham acorrido para assistir,
viram o que havia acontecido,
e voltaram para casa, batendo no peito.
49Todos os conhecidos de Jesus, bem como as mulheres
que o acompanhavam desde a Galiléia,
ficaram à distância, olhando essas coisas.
José colocou o corpo de Jesus num túmulo escavado na rocha.
50Havia um homem bom e justo, chamado José,
membro do Conselho,
51o qual não tinha aprovado a decisão
nem a ação dos outros membros.
Ele era de Arimatéia, uma cidade da Judéia,
e esperava a vinda do Reino de Deus.
52José foi ter com Pilatos e pediu o corpo de Jesus.
53Desceu o corpo da cruz, enrolou-o num lençol
e colocou-o num túmulo escavado na rocha,
onde ninguém ainda tinha sido sepultado.
54Era o dia da preparação da Páscoa,
e o sábado já estava começando.
55As mulheres, que tinham vindo da Galiléia com Jesus,
foram com José, para ver o túmulo
e como o corpo de Jesus ali fora colocado.
56Depois voltaram para casa
e prepararam perfumes e bálsamos.
E, no sábado, elas descansaram, 
conforme ordenava a Lei.
Palavra da Salvação.



Oração para depois de ler a Bíblia





Dou-Te graças, meu Deus, pelos bons propósitos, afetos e inspirações
que me comunicastes nesta meditação; peço-Te ajuda para colocá-los  em prática. Minha Mãe Imaculada, meu protetor São José e Anjo da minha guarda, intercedeis todos por mim. Amém.

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