terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus - 1 de Janeiro


Oitavas de Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo. Que graça para nós começarmos o primeiro dia do ano contemplando este mistério da encarnação que fez da Virgem Maria a Mãe de Deus!

Este título traz em si um dogma que dependeu de dois Concílios, em 325 o Concílio de Nicéia, e em 381 o de Constantinopla. Estes dois concílios trataram de responder a respeito desse mistério da consubstancialidade de Deus uno e trino, Jesus Cristo verdadeiro Deus e verdadeiro homem. 


No mesmo século, século IV, já ensinava o bispo Santo Atanásio: "A natureza que Jesus Cristo recebeu de Maria era uma natureza humana. Segundo a divina escritura, o corpo do Senhor era um corpo verdadeiro, porque era um corpo idêntico ao nosso". Maria é, portanto, nossa irmã, pois todos somos descendentes de Adão. Fazendo a relação deste mistério da encarnação, no qual o Verbo assumiu a condição da nossa humanidade com a realidade de que nada mudou na Trindade Santa, mesmo tendo o Verbo tomado um corpo no seio de Maria, a Trindade continua sendo a mesma; sem aumento, sem diminuição; é sempre perfeita. Nela, reconhecemos uma só divindade. Assim, a Igreja proclama um único Deus no Pai e no Verbo, por isso, a Santíssima Virgem é a Mãe de Deus. 

No terceiro Concílio Ecumênico em 431, foi declarado Santa Maria a Mãe de Deus. Muitos não compreendiam, até pessoas de igreja como Nestório, patriarca de Constantinopla, ensinava de maneira errada que no mistério de Cristo existiam duas pessoas: uma divina e uma humana; mas não é isso que testemunha a Sagrada Escritura. porque Jesus Cristo é verdadeiro Deus em duas naturezas e não duas pessoas, uma natureza humana e outra divina; e a Santíssima Virgem é Mãe de Deus.
http://www.cancaonova.com/portal/canais/liturgia/santo/index.php?mes=1&dia=1&id=1

Maria, Mãe de Deus

Maria, mãe de Deus

"Ela é a mulher forte que
conheceu a pobreza e o
sofrimento, a fuga e o exílio".
Mt 2,13-23
"A mulher cuja função, materna
se dilatou, vindo a assumir, no
Calvário, dimensões universais"
Papa Paulo VI
Hoje, oito dias depois da Natividade, primeiro dia do ano novo, o calendário dos santos se abre com a festa de Maria Santíssima, no mistério de sua maternidade divina. Escolha acertada, porque de fato Ela é "a Virgem mãe, Filha de seu Filho, humilde e mais sublime que toda criatura, objeto fixado por um eterno desígnio de amor" (Dante). Ela tem o direito de chamá-lo "Filho", e Ele, Deus onipotente, chama-a, com toda verdade, Mãe!
Foi a primeira festa mariana que apareceu na Igreja ocidental. Substituiu o costume pagão das dádivas (strenae) e começou a ser celebrada em Roma, no século IV. Desde 1931 era no dia 11 de outubro, mas com a última revisão do calendário religioso passou à data atual, a mesma onde antes se comemorava a circuncisão de Jesus, oito dias após ter nascido. 
Num certo sentido, todo o ano litúrgico segue as pegadas desta maternidade,começando pela solenidade da Anunciação, a 25 de Março, nove meses antes da Natividade. Maria concebeu por obra do Espírito Santo. Como todas as mães, trouxe no próprio seio aquele que só ela sabia que se tratava do Filho unigênito de Deus, que nasceu na noite de Belém. 
Ela assumiu para si a missão confiada por Deus. Sabendo, por conhecer as profecias, que teria também seu próprio calvário, enquanto mãe daquele que seria sacrificado em nome da salvação da Humanidade. Deus se fez carne por meio de Maria. Ela é o ponto de união entre o céu e a Terra. Contribuiu para a obtenção da plenitude dos tempos. Sem Maria, o Evangelho seria apenas ideologia, somente "racionalismo espiritualista", como registram alguns autores. 
O próprio Jesus através do apóstolo São Lucas (6,43) nos esclarece: "Uma árvore boa não dá frutos maus, uma árvore má não dá bom fruto". Portanto, pelo fruto se conhece a árvore. Santa Isabel, quando recebeu a visita de Maria já coberta pelo Espírito Santo, exclamou: "Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre." (Lc1,42). O Fruto do ventre de Maria é o Filho de Deus Altíssimo, Jesus Cristo, nosso Deus e Senhor. Quem aceita Jesus, fruto de Maria, aceita a árvore que é Maria. Maria é de Jesus e Jesus é de Maria. Ou se aceita Jesus e Maria ou se rejeita a ambos. 
Por tomar esta verdade como dogma é que a Igreja reverencia, no primeiro dia do ano, a Mãe de Jesus. Que a contemplação deste mistério exerça em nós a confiança inabalável na Misericórdia de Deus, para nos levar ao caminho reto, com a certeza de seu auxílio, para abandonarmos os apegos e vaidades do mundo, e assimilarmos a vida de Jesus Cristo, que nos conduz à Vida Eterna. Assim, com esses objetivos entreguemos o novo ano à proteção de Maria Santíssima que, quando se tornou Mãe de Deus, fez-se também nossa Mãe, incumbiu-se de formar em nós a imagem de seu Divino Filho, desde que não oponhamos de nossa parte obstáculos à sua ação maternal. 
A comemoração de Maria, neste dia, soma-se ao Dia Universal da Paz. Ninguém mais poderia encarnar os ideais de paz, amor e solidariedade do que ela, que foi o terreno onde Deus fecundou seu amor pelos filhos e de cujo ventre nasceu aquele que personificou a união ente os homens e o amor ao próximo, o Cristo. Celebrar Maria é celebrar O nosso Salvador. Dia da Paz, dia da Mãe Santíssima. Nos tempos sofridos e sangrentos em que vivemos, um dia de reflexão e esperança.
http://www.paulinas.org.br/diafeliz/santo.aspx?Dia=1&Mes=1
http://www.catolicanet.com/?system=santododia&action=ver_santos&data=01/01

Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus

A Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus é a primeira Festa Mariana que apareceu na Igreja Ocidental, começou a ser celebrada em Roma no século VI, provavelmente junto com a dedicação –no dia 1º de janeiro– do templo “Santa Maria Antiga” no Foro Romano, uma das as primeiras igrejas marianas de Roma.

A antigüidade da celebração mariana pode ser constatada nas pinturas com o nome de “Maria, Mãe de Deus” (Theotókos) que foram encontradas nas Catacumbas ou antiqüíssimos subterrâneos que estão cavados debaixo da cidade de Roma, onde se reuniam os primeiros cristãos para celebrar a Missa nos tempos das perseguições.

Mais adiantes, o rito romano celebrava no dia 1º de janeiro a oitava de Natal, comemorando a circuncisão do Menino Jesus. Após desaparecer a antiga festa mariana, em 1931, o Papa Pio XI, por ocasião do XV centenário do concílio de Éfeso (431), instituiu a Festa Mariana para o dia 11 de outubro, em memória deste Concílio, no qual se proclamou solenemente a Santa Maria como verdadeira Mãe de Cristo, que é verdadeiro Filho de Deus; mas na última reforma do calendário –logo após o Concílio Vaticano II– a festa foi transferida para o dia 1o de janeiro, com a máxima categoria litúrgica, de solenidade, e com título de Santa Maria, Mãe de Deus.

Desta maneira, esta Festa Mariana encontra um marco litúrgico mais adequado no tempo de Natal do Senhor; e ao mesmo tempo, todos os católicos começamos o ano pedindo a proteção da Santíssima Virgem Maria.

O Concílio de Éfeso

No ano de 431, o herege Nestor atreveu-se a dizer que Maria não era Mãe de Deus, afirmando: “Então Deus tem uma mãe? Pois então não condenemos a mitologia grega, que atribui uma mãe aos deuses”. Frente a isso, 200 bispos do mundo se reuniram em Éfeso –a cidade onde a Santíssima Virgem passou seus últimos anos– e iluminados pelo Espírito Santo declararam: “A Virgem Maria é Mãe de Deus porque seu Filho, Cristo, é Deus”. E acompanhados por todo o gentio da cidade que os rodeava portando tochas acesas, fizeram uma grande procissão cantando: "Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós pecadores agora e na hora de nossa morte. Amém. Amém".

Também São Cirilo de Alexandria ressaltou: Dir-se-á: a Virgem é mãe da divindade? A isso respondemos: o Verbo vivente, subsistente, foi gerado pela mesma substância de Deus Pai, existe desde toda a eternidade... Mas no tempo ele se fez carne, por isso pode-se dizer que nasceu de mulher.

Mãe do Menino Deus

Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra
É a partir desse fiat, faça-se que Santa Maria respondeu firme e amorosamente ao Plano de Deus; graças a sua entrega generosa Deus mesmo pôde se encarnar para nos trazer a Reconciliação, que nos livra das feridas do pecado.
A donzela de Nazaré, a cheia de graça, ao assumir em seu ventre o Menino Jesus, a Segunda Pessoa da Trindade, torna-se a Mãe de Deus, dando tudo de si para seu Filho; vemos pois que tudo nela aponta a seu Filho Jesus.
É por isso, que Maria é modelo para todo cristão que busca dia a dia alcançar sua santificação. Em nossa Mãe Santa Maria encontramos a guia segura que nos introduz na vida do Senhor Jesus, ajudando-nos a conformar-nos com Ele e poder dizer como o Apóstolo vivo eu mas não eu, é Cristo que vive em mim.

Santa Mãe de Deus

Espiritualidade - Este é o dia em que se recorda a maternidade divina de Maria, dia da fraternidade universal e, por determinação do Papa Paulo VI, dia de orações pela paz universal ou dia Mundial da Paz

Fonte informação - Santo Nosso de cada dia, rogai por nós

Oração - Rainha da Paz, Mãe Santíssima do Filho de Deus, Príncipe da Paz, salva as nações e os povos de todo o continente, que tanto confiam em ti, das guerras, do ódio e da subversão (João Paulo II). Ó Mãe de Deus e nossa Mãe, abre nossos corações ao perdão, ao diálogo. Ensina-nos a reconciliação com nossos irmãos e com o Deus que é Amor e Perdão, Paz e Justiça, e nos quer como irmãos. Que em teu Filho, fruto bendito de teu ventre, tenhamos a vida e vida em abundância. Ave, Maria...

Devoção - À Santíssima Trindade

Outros Santos do dia - Santa Mãe de Deus; Agripino Frodeberto, Justino (bispo); Almáqio, Concórdio (mártires); Beatriz, Eufrosina (virgens); Eugênio, Odilon, Guilherme (abades).
Fonte: ASJ

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