sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

São Canuto - 19 de Janeiro


São CanutoSão Canuto nasceu no ano de 1040 na Dinamarca. Filho de um rei, era sucessor natural. Mas aconteceu que, pela sua vida de oração, testemunho, caridade e justiça, quando o pai faleceu, muitos moveram-se com artimanhas para colocar seu irmão no trono de maneira injusta. Quanto à sua posição, ele não era apegado ao poder nem o queria para si, então esperou. Depois do falecimento do irmão, ocupou o seu lugar que era de justiça. Homem de Deus, um sinal para o povo, ele contribuiu para a evangelização. Primeiro, com o seu exemplo, pois acreditava que a melhor forma de educar uma nação é o bom exemplo. Ele viveu para sua esposa e para seu filho Carlos, que mais tarde se tornaria também um santo.

Pai santo, esposo santo, um governador, um homem de poderes; mas que usou esses poderes para servir, a modelo de Nosso Senhor Jesus Cristo.

São Canuto, amado por muitos e odiado também como Nosso Senhor, foi vítima de artimanhas por pessoas fechadas para Deus e para o bem, porque ele tinha muita sensibilidade com as viúvas, os órfãos e os mais necessitados. Nele, batia um coração que se assemelhava ao de Jesus.

Como rei, possuiu muitos desafios e, ao perceber os inimigos se armando, participou de uma Eucaristia como era de costume. Nela, ele não só recebeu o Nosso Senhor, mas, em nome de Jesus, perdoou todos os seus inimigos. Foi então assassinado.

São Canuto, rogai por nós!

http://www.cancaonova.com/portal/canais/liturgia/santo/index.php?mes=1&dia=19&id=19

São Canuto IV

Santo Canuto IV
1040-1086
Canuto nasceu no ano 1040. Era o filho primogênito do rei Estevão II, da Dinamarca, portanto, o sucessor direito e legal ao trono. Mas, quando seu pai morreu, Canuto foi traído por um irmão ambicioso, que lhe usurpou o reino.
Criado e educado com sabedoria e nobreza, o santo desde pequeno mostrou dotes de piedade e caridade. Encontrou desde cedo paz e serenidade na oração e na fé. Casou-se com uma cristã, princesa de Flandres, e com ela teve um filho, Carlos, que também se tornaria santo. Com toda essa formação, Canuto não reagiu com violência à traição do irmão, aventureiro e ingrato. Confiou e esperou. 
Quatro anos mais tarde o usurpador morreu. Pôde, então, se tornou o rei, Canuto IV, assumindo a coroa que lhe pertencia. Nesta ocasião a Dinamarca assistiu a um dos reinados mais enérgicos, piedosos e corretos de toda sua História. Canuto foi, segundo todos os registros, sem nenhuma voz discordante, um rei que deixou em todos os seus atos a marca da justiça e da caridade, com uma política inteiramente voltada em benefício dos necessitados. Além disso, favoreceu grandemente o cristianismo, fazendo construir dezenas de igrejas, conventos, escolas e hospitais. 
Mas sua política de favorecimento aos pobres desagradou a nobreza. Esta se articulou contra ele de forma que fosse mal sucedido em uma guerra contra a Inglaterra, em 1075. Novamente atraiçoado e mais uma vez por um irmão, Canuto foi perseguido, procurando refugiou na Igreja de Santo Albano em Odense, onde foi assassinado. Era o dia 19 de janeiro de 1086 e ele morreu ajoelhado defronte ao altar. Tinha apenas quarenta e seis anos. 
Sua morte foi considerada como martírio, milagres foram registrados em seu túmulo e ele passou a ser venerado como santo pelo povo. Em 1100, os emissários do rei Eric III entregaram o processo de canonização ao papa Pascoal II. No ano seguinte, seu culto foi autorizado e o rei São Canuto IV, declarado o padroeiro da Dinamarca.
http://www.paulinas.org.br/diafeliz/santo.aspx?Dia=19&Mes=1&SantoID=127
São Canuto, Rei

Comemoração Litúrgica:  19 de janeiro.   

Também nesta data - São Mário e São Júlio

São Canuto, o quarto deste nome entre os reis da Dinamarca, nasceu pelo meado do século onze. Menino ainda, revelou uma índole bem diferente da dos companheiros; tudo que era  trivial e baixo, lhe desagradava.
Tanto mais era amigo da oração e em tudo se deixava guiar pelo temor de Deus. Quando a divina Providência lhe depositou nas mãos os destinos da nação, seu primeiro cuidado foi trabalhar pela cristianização do povo, como daqueles outros povos, que em guerras justas foram sujeitos ao seu cetro.
Casado com Elta, nobre princesa de Flandres, teve um filho, Carlos, que mereceu da Igreja a honra  dos altares. Para os súditos foi Canuto um verdadeiro pai; seu regime era a caridade e a justiça. As  leis eram severas, mas obedeciam aos ditames da justiça; era necessário um certo rigor, para exterminar rudes vícios e implantar sentimentos cristãos nos corações dos semibárbaros. Caridoso em extremo para com os órfãos, viúvas e necessitados, era inquebrantável quando malvados lhe provocavam a sentença de juiz. Sabendo que o melhor educador duma nação é o bom exemplo que vem de cima, considerou como primeiro dever seu servir de modelo aos súditos. Em casa lhe reinava o Espírito de Deus, e nada lá se percebia que não se coadunasse com os bons costumes e regras da vida cristã. Para consigo era de grande rigor. Por baixo das vestes régias trazia sempre cilício. Horas inteiras eram dedicadas à oração. Em compensação não ia atrás dos divertimentos, como fossem a caça, o jogo e outros. Terníssima devoção tinha à Mãe de Nosso Senhor. Em toda a parte do reinado se ergueram igrejas, conventos, escolas e hospitais, todos subvencionados pelo santo rei. “Para Deus o melhor”, costumava dizer. “O mais precioso convém ser aplicado ao adorno dos templos e não deve servir à vaidade ou à ambição dos poderosos do mundo”.
Infeliz nos empreendimentos bélicos contra a Inglaterra, Canuto introduziu o dízimo eclesiástico, medida que não teve o apoio da nação. O rigor com que foi extorquido o imposto, causou grande descontentamento, e em muitos lugares franca oposição. Houve casos em que o povo, exasperado, linchou os fiscais. O descontentamento degenerou em rebelião, que  obrigou o rei a procurar abrigo em Odensee. Os inimigos, porém, perseguiram-no até à igreja, onde o assassinaram ao pé do altar. Canuto IV foi canonizado por Pascoal I.
São Canuto é padroeiro da Dinamarca. 
Reflexões:
A vida deste santo Soberano revela-lhe o profundo respeito para com os sacerdotes e o empenho de incutir o mesmo respeito aos súditos. Os sacerdotes não são Anjos. São homens fracos, como os demais. Cristo entregou o governo da Igreja não a Anjos, mas a sacerdotes – a homens. Nada mais natural, coisa que não pode surpreender que sacerdotes errem e pequem. A história da Igreja de todos os países tem exemplos de grandes faltas e escândalos de sacerdotes, que na sua queda arrastam muitos outros à perdição.
Entre os próprios Apóstolos, havia um infiel e ladrão. Ário, Nestório, Pelágio, Lutero, Calvino, eram sacerdotes. É fato que se observa: um sacerdote, que declina do caminho do dever e da virtude, costuma ser pior que outros pecadores, que ofendem gravemente a Deus. Se um dia teus olhos ficarem ofendidos pela falta cometida por um sacerdote, se acontecer que o mau procedimento de um levita do Senhor te cause grave escândalo, não te deixes perturbar na fé e nas convicções religiosas. O pecado individual de um sacerdote não afeta o estado sacerdotal, e não degrada a dignidade deste mesmo estado. O caráter sacerdotal, não pode ser a causa do pecado; a queda é sempre devida à fraqueza ou à corrupção interior. O pecado, portanto, envergonha e desonra o indivíduo, não porém, o estado de que é representante. O Apostolado nada perdeu em dignidade e grandeza pela traição de Judas. O próprio Salvador disse: “É preciso que haja escândalos; ai ! do homem, porém, que der escândalo”. Longe, portanto, de vacilar na fé, quando souberes de semelhantes coisas, pede a Deus que dê a Igreja, dignos e santos sacerdotes, conserve na sua graça os bons, e reconduza ao bom caminho os maus. Bons sacerdotes são a benção do povo; maus sacerdotes são sua desgraça. Se é certo, que um bom sacerdote não entra sozinho no céu, certo é também, que o mau sacerdote não entra sozinho no inferno. Não há dúvida alguma que Deus atente às orações feitas no intuito de obter bons sacerdotes.
Estado nenhum há tão odiado e desprezado como o sacerdotal. Há pessoas, se bem que católicas, que não perdem a ocasião de dar demonstração da antipatia, do desprezo que votam ao estado sacerdotal e a seus representantes. Em  muitos é um profundo preconceito que os faz proceder desta maneira. Generalizam a falta que observam, em um ou outro sacerdote, estendendo-a  à classe toda. Não se convencem da injustiça que cometem, e da falta de lógica em que incorrem.
Há maus médicos. Maus advogados, maus engenheiros; no entanto ninguém inculpa a coletividade das respectivas classes, por causa de faltas de indivíduos indignos. Seria uma injustiça.
Não se deve aplicar a mesma medida ao estado mais venerável ? – Outros há que odeiam o sacerdote por causa do caráter sagrado. Este ódio não se dirige contra a pessoa do sacerdote, mas contra o estado que representa. É um ódio satânico, de que Nosso Senhor falou: “Se me odiaram a mim, que sou vosso Mestre, a vós odiarão”. É ódio a Cristo, à Igreja.
O bom católico respeita os sacerdotes, reconhecendo neles os mistérios de Jesus Cristo. Santo Antônio pedia a benção dos sacerdotes ajoelhando-se diante deles. Santa Catarina de Siena não beijava a mão do sacerdote, mas o lugar onde ele pisava o pé.
Santa Tereza dizia: “ Encontrando-me com um Anjo e um sacerdote, a minha primeira saudação é feita ao sacerdote, a segunda ao Anjo”.
São Canuto não consentiu que seus inimigos fossem perseguidos. A prática mais difícil da caridade é perdoar aos inimigos. Perdoar a quem nos ofendeu, é cumprir o mandamento de Cristo, que nos ordena não só amar os amigos, como também rezar pelos que nos perseguem, e abençoar os que nos caluniam. Jesus Cristo deu o exemplo mais belo de amor aos inimigos, quando, ao subir no altar da Cruz, dirigiu ao Pai eterno esta súplica comovedora: “Pai perdoai-lhes, porque não sabem o que fazem”.
http://www.paginaoriente.com/santosdaigreja/jan/canuto1901.htm

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