segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

HOMÍLIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 08/01/2013

8 de Janeiro de 2013

Ano C

 

Marcos 6,34-44

Comentário do Evangelho

Mensagem de vida e misericórdia

O contexto imediato do texto é a volta dos Doze da missão para a qual foram enviados (Mc 6,7-12.30-33). Nós não temos mais acesso ao fato, propriamente dito, mas à mensagem gerada por uma recordação. Interpretar, sem mais, o episódio como "milagre" seria perder a oportunidade de conhecer e compreender o próprio relato e o que ele visa. A multidão que Jesus vê desperta nele compaixão, sentimento divino que provoca "êxtase" - movimento de saída de si para socorrer o outro em sua necessidade. A razão da compaixão: "... porque eram como ovelhas que não têm pastor". Há, aqui, uma primeira evocação do Salmo 23(22): "O Senhor é o meu pastor.". Jesus não somente orienta ensinando, mas sustenta alimentando: "Vós mesmos, dai-lhes de comer!". A ordem de se assentarem na relva verde é outra evocação do Sl 23(22): "Em verdes pastagens me faz repousar". O texto tem clara intenção de apresentar Jesus como o Pastor de Israel, Pastor segundo o coração de Deus, compassivo e misericordioso, cuja palavra e vida são o verdadeiro sustento do povo que ele reúne. 
Carlos Alberto Contieri, sj

http://www.paulinas.org.br/diafeliz/evangelho.aspx

Vivendo a Palavra

Sinais são indicações que nos apontam para outra coisa. O sinal deixado por Jesus quando alimentou a multidão quer lembrar o grande milagre da Vida que o Pai concede à humanidade – maior do que o alimento; o milagre do nosso corpo – maior do que nossa roupa. E tudo por generosa gratuidade, por Amor.
http://www.arquidiocesebh.org.br/mdo/pg05.php

Reflexão

Jesus é o pastor segundo o coração de Deus, realizando assim a profecia de Jeremias, e é também o próprio Deus que vem apara apascentar o seu povo, conforme nos diz o profeta Ezequiel. Ele vem porque Deus tem compaixão do seu povo que está como ovelhas que não têm pastor. Jesus é o pastor que alimenta o rebanho com a palavra, ensinando-lhes muitas coisas, e com o alimento material, multiplicando os pães e os peixes. Como continuadores da missão pastoral de Jesus, devemos nós também dar a nossa contribuição para que o povo seja formado na fé, possa lutar pela superação da miséria e da fome, e tenha condições de conhecer e viver os valores do Reino de Deus.
 http://www.cnbb.org.br/liturgia/app/user/user/UserView.php?ano=2013&mes=1&dia=8

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

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1. Saciando a Fome
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

(Jesus, modelo de Pastor, quer a Salvação do homem todo, e isso implica também em saciar a fome material de suas ovelhas)

Jesus sente compaixão da numerosa multidão, porque eram como ovelhas sem pastor. Começou, pois a ensinar-lhes muitas coisas. Essa introdução do evangelho faz surgir um questionamento: Jesus poderia sentir compaixão porque o povo estava com fome, e em seguida faria o milagre da multiplicação dos pães, e a narrativa estaria completa.

Mas era o início da pregação, imaginemos que fosse de manhã, os ensinamentos de Jesus continuou o dia inteiro e de repente já é o entardecer que prenuncia a noite e os discípulos constatam um problema e imediatamente propõe uma solução...

A compaixão inicial de Jesus não é pelo problema da fome ou da falta de alimentos naquele lugar distante, mas sim porque o povo estava sem perspectiva, em um total desânimo, não havia quem lhes indicasse um caminho seguro, ou quem lhes falasse de algo novo. Ovelha sem pastor é gente sem esperança, sem rumo a seguir, sem um sentido para a sua vida.

Talvez o povo tivesse colocado sua esperança em instituições, governantes, autoridades e outros Líderes, a espera de uma mudança para melhor, que nunca viria. Ninguém quer aqui menosprezar nossas instituições políticas e governamentais, mas está difícil de se acreditar em mudanças no Brasil, pelo menos aquelas mudanças estruturais necessárias e importantes, que trariam benefícios á grande massa. O evangelho não fala, sobre o que Jesus ensinava, mas certamente ele deixa evidente que a realização do Reino de Deus não depende das estruturas humanas, nem religiosas e nem governamentais. Ao mesmo tempo ele se apresenta como o realizador do Reino: O caminho, a Verdade e a Vida...

E para que na cabeça do povo não fique a impressão de que Religião é alienação, Jesus se volta para um problema levantado pelos discípulos: é preciso dispensar o povo, pois é muita gente e não há alimentação disponível e suficiente para todos.

Se Jesus fosse pregador de uma Religião alienadora, aceitava o conselho dos discípulos e se livrava do problema, mandando a multidão embora.

Mas Jesus é Pastor e não Lobo, que se aproveita das ovelhas, ao dizer aos discípulos, dai-lhes vós mesmos de comer, Jesus está afirmando que as Comunidades Cristãs não podem ficar alheias ás necessidades das pessoas. No Reino dos Homens, somente o “Muito” viabiliza projetos sociais, no Reino de Deus, basta a partilha do “Pouco” e o milagre acontece.
É uma alusão direta á Eucaristia, o maior de todos os milagres, e do qual nasce a vida de comunhão e partilha, que faz tantos milagres iguais a esse acontecer. O Homem e a mulher Eucaristizados contempla as pessoas com o mesmo olhar de compaixão de Jesus, e suas necessidades nunca ficam sem serem supridas...

2. Mensagem de vida e misericórdia
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Carlos Alberto Contieri, sj - e disponibilizado no Portal Paulinas)
VIDE ACIMA
Oração

Pai, preserva-me da cobiça e da ganância que me impedem de ser generoso com meu semelhante. E abre meu coração para a partilha e a misericórdia.


3. DA CONCENTRAÇÃO À PARTILHA
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total a cada mês).

A Galiléia tinha, desde há muito tempo, uma péssima tradição de desequilíbrios sociais. O episódio da vinha de Nabot, sucedido num passado longínquo, estava ainda bem vivo na mente do povo. Mudaram-se os tempos, porém, a ganância de concentrar os bens nas mãos de poucos permaneceu inalterada.

O milagre da partilha dos pães foi na contramão desta mentalidade, visando incentivar a criação de uma sociedade diferente, na qual os bens deste mundo fossem partilhados entre todos.

Fato notável é que a lição da partilha teve como ponto de partida a pobreza e não a abundância de bens. Poderia ter acontecido assim: uma pessoa rica, possuidora de muitos recursos, ter-se servido deles para alimentar a multidão faminta. Ou mesmo Jesus, recorrendo ao poder recebido do Pai, ter milagrosamente feito aparecer uma montanha de pães com os quais todos se pudessem saciar.

Nada disto! Tratava-se, sim, de cada um repartir com o próximo o pouco que lhe cabia, a começar com aquele jovem que possuía "cinco pães e dois peixes". Quem não acreditava na força do Reino, perguntou-se o que seria isto para "cinco mil pessoas?" Mas aqueles em cujos corações o Reino lançou raízes, tudo se passou de maneira diferente.

A partilha começa no pouco, pois, quem tem muito (fruto da cobiça e da ganância) dificilmente se disporá a repartir e a mostrar-se misericordioso com o próximo.
Oração

Pai, preserva-me da cobiça e da ganância que me impedem de ser generoso com meu semelhante. E abre meu coração para a partilha e a misericórdia.
http://www.npdbrasil.com.br/religiao/evangelho_do_dia_semana.htm#d3

Somos chamados a partilhar o pão com misericórdia


Postado por: homilia

janeiro 8th, 2013


Jesus se compadeceu da multidão que O seguia, pois era como que “ovelhas sem pastor”.
Os Evangelhos nos relatam que Ele – por duas vezes – multiplicou pães e peixes para atender à multidão que O seguia até uma região “deserta” (longe de cidades) e, ali, ficava ouvindo-O e recebendo curas, mas, por não se terem munido de alimentos, estavam a ponto de passar fome. Aproveitando o que os discípulos dispunham: cinco pães e dois peixes, mandou que o povo se assentasse em grupos de 100 e de 50. Tomando os pães e os peixes, Ele ergueu os olhos aos céus, deu graças e os abençoou. Depois, fez a repartição entre os discípulos e estes para o povo. Todos comeram à vontade: milhares de homens, além das mulheres e crianças. E como se não bastasse, ainda sobraram doze cestos com pedaços de pão e de peixe, que Jesus mandou recolher para nada se perder.
Assim como Jesus se compadeceu da multidão, também na nossa vocação cristã somos chamados a ter compaixão do povo, sobretudo o sofredor. Nossa vida cristã deve conduzir-nos à prática da misericórdia para com os irmãos. Esse é o grande testemunho de que o mundo precisa, e é uma exigência que brota das palavras de Jesus no Seu Evangelho: “Jesus viu uma numerosa multidão e teve compaixão, porque eram como ovelhas sem pastor”.
Jesus conduz seus discípulos a um lugar deserto para que repousassem, atravessando o mar da Galileia em um barco. Porém, ao desembarcarem, já uma grande multidão os espera. Incansavelmente e tomado de compaixão, Ele se põe a ensinar-lhes. Com o passar do tempo, faz-se necessário que todos se alimentem. A solução dos discípulos é que seja comprado o alimento. Jesus propõe outra solução: “Vós mesmos dai-lhes de comer!”, e eles não entendem. Abençoando cinco pães e dois peixes que tinham, Jesus os partilha com a multidão. Aqueles que tinham alimentos aderem à partilha e todos ficam saciados. Jesus toca os corações e os transforma pelo amor.
O milagre da multiplicação dos pães se chama misericórdia e compaixão, perdão, partilha, justiça, amor e paz.
Hoje, fala-se muito da fome no mundo. Quem não viu imagens de crianças famintas da África que mais parecem esqueletos? Deus conta conosco para repartir o Seu “Pão” com todos aqueles que têm fome de amor, de liberdade, de justiça, de paz, de esperança.
O pão partilhado sacia a fome de todos e ainda sobra. Não será esse o caminho a ser seguido, também em nossos dias, para resolver o grave problema da fome no mundo?
Padre Bantu Mendonça
http://blog.cancaonova.com/homilia/2013/01/08/
Leitura Orante



Saudação 

- A nós, a paz de Deus, nosso Pai, 
a graça e a alegria de Nosso Senhor Jesus Cristo, 


no amor e na comunhão do Espírito Santo.
- Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!

Preparo-me para a Leitura, rezando:
Jesus Mestre, que dissestes: 

"Onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome,
eu aí estarei no meio deles"

ficai conosco,
aqui reunidos (pela grande rede da internet),

para melhor meditar 
e comungar com a vossa Palavra. 

Sois o Mestre e a Verdade:
iluminai-nos, para que melhor compreendamos 

as Sagradas Escrituras. 
Sois o Guia e o Caminho:
fazei-nos dóceis ao vosso seguimento.

1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Leio atentamente o texto na Bíblia:
Mc 6,34-44 - Banquete da vida
Quando Jesus desceu do barco, viu a multidão e teve pena daquela gente porque pareciam ovelhas sem pastor. E começou a ensinar muitas coisas.
De tardinha, os discípulos chegaram perto de Jesus e disseram:
- Já é tarde, e este lugar é deserto. Mande esta gente embora, a fim de que vão aos sítios e povoados de perto daqui e comprem alguma coisa para comer.
Mas Jesus respondeu:
- Dêem vocês mesmos comida a eles.
Os discípulos disseram:
- Para comprarmos pão para toda esta gente, nós precisaríamos de duzentas moedas de prata
Jesus perguntou:
- Quantos pães vocês têm? Vão ver.
Os discípulos foram ver e disseram:
- Temos cinco pães e dois peixes.
Então Jesus mandou o povo sentar-se em grupos na grama verde. Todos se sentaram em grupos de cem e de cinqüenta. Aí Jesus pegou os cinco pães e os dois peixes, olhou para o céu e deu graças a Deus. Depois partiu os pães e os entregou aos discípulos para que eles distribuíssem ao povo. E também dividiu os dois peixes com todos. Todos comeram e ficaram satisfeitos. E os discípulos ainda recolheram doze cestos cheios de pedaços de pão e de peixe. Foram cinco mil os homens que comeram os pães
O grande ensinamento de Jesus neste fato, é que não é preciso muito dinheiro, nem as duzentas moedas de prata para “comprar pão” para o povo que o acompanhava. É preciso: repartir o que se tem, organizar o povo “em grupos de cem e de cinqüenta”, entregar a Deus o que se tem – “Jesus pegou os cinco pães e os dois peixes” -, confiar em Deus, acima de tudo – “olhou para o céu” -, agradecer – “deu graças a Deus”; distribuir às pessoas. Este é o novo Reino, a nova sociedade instituída por Jesus, onde o comércio é substituído pelo dom e pelo serviço aos demais. Nesta sociedade todos são satisfeitos e ainda há sobra: “recolheram doze cestos cheios de pães e peixes. 

2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim, hoje?
Entro em diálogo com o texto. 
Reflito e atualizo. 
O que o texto me diz no momento?
Este texto me faz pensar em nossa sociedade onde muitos passam fome e outros têm em abundância e há tanto desperdício.
Os bispos na Conferência de Aparecida lembraram os pobres que passam fome e outros tipos de pobreza: “Milhões de pessoas e famílias vivem na miséria e inclusive passam fome. Preocupam-nos também os dependentes das drogas, as pessoas com limitações físicas, os portadores e vítimas de enfermidades graves como a malária, a tuberculose e HIV – AIDS, que sofrem a solidão e se vêem excluídos da convivência familiar e social. Não nos esqueçamos também dos seqüestrados e aqueles que são vítimas da violência, do terrorismo, de conflitos armados e da insegurança na cidade. Também os anciãos que, além de se sentirem excluídos do sistema produtivo, vêem-se muitas vezes recusados por sua família como pessoas incômodas e inúteis. Sentimos as dores, enfim, da situação desumana em que vive a grande maioria dos presos, que também necessitam de nossa presença solidária e de nossa ajuda fraterna. Uma globalização sem solidariedade afeta negativamente os setores mais pobres. Já não se trata simplesmente do fenômeno da exploração e opressão, mas de algo novo: da exclusão social. Com ela o pertencimento à sociedade na qual se vive fica afetado, pois já não se está abaixo, na periferia ou sem poder, mas se está de fora. Os excluídos não são somente “explorados”, mas “supérfluos” e “descartáveis”. (DAp 65).
Como me solidarizo com estes pobres?

3.Oração (Vida)
O que o texto me leva a dizer a Deus? 
Rezo a Oração do amor:
Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz. 
Onde houver ódio, que eu leve o amor; 
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão; 
Onde houver discórdia, que eu leve a união; 
Onde houver dúvida, que eu leve a fé; 
Onde houver erro, que eu leve a verdade; 
Onde houver desespero, que eu leve a esperança; 
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria.
Onde houver trevas, que eu leve a luz. 
Ó Mestre, fazei que eu procure mais 
consolar, que ser consolado; 
compreender, que ser compreendido; 
amar, que ser amado. 
Pois, é dando que se recebe, 
é perdoando que se é perdoado, 
e é morrendo que se vive para a vida eterna.

4.Contemplação (Vida e Missão) 
Qual meu novo olhar a partir da Palavra? 
Vou olhar o mundo e a vida com os olhos de Deus. 
Vou viver a solidariedade com os que sofrem.
Bênção 
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém. 
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém. 
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém. 
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém. 
Augúrios do bem-aventurado Alberione que fazemos nossos a você: Jesus Divino
Mestre seja para ti: 
a verdade que ilumina, 
o caminho da santidade, 
a vida plena e eterna. 
Que ele te guarde e defenda. 
Plenifique de todos os bens 
a ti e a todos que amas. 
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. 
Amém.

Ir. Patrícia Silva, fsp
http://leituraorantedapalavra.blogspot.com.br/

http://www.paulinas.org.br/diafeliz/evangelho.aspx
COPIE O LINK ABAIXO E
OUÇA O COMENTÁRIO DO
EVANGELHO DO DIPELAS PAULINAS
http://www.paulinas.org.br/media/biblia/musicas.asp?musica=20130108
Oração Final
Pai Santo, dá-nos olhos para ver e abre nosso coração para compreender e agradecer os grandes dons que nos ofereces: a Vida e a Fé. E, mais do que tudo, faze-nos alegres e generosos seguidores neste mundo do Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
http://www.arquidiocesebh.org.br/mdo/pg06.php

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