sábado, 26 de janeiro de 2013

HOMÍLIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 27/01/2013

27 de Janeiro de 2013

Ano C

 

Lucas 1,1-4; 4,14-21

Comentário do Evangelho

Jesus interpreta Isaias

O que dá sentido ao texto de Isaías não é tanto o fato de ter sido lido por Jesus, mas de ser interpretado por ele. O narrador oferece ao leitor condições de compreender que Jesus é o enviado do texto de Isaías e que sua palavra é profética por excelência (cf. v. 21). 
Carlos Alberto Contieri, sj 

http://www.paulinas.org.br/diafeliz/evangelho.aspx

Vivendo a Palavra

O texto define o que é evangelizar: é estar ungido pelo Espírito do Senhor; anunciar a Boa Notícia aos pobres; libertar os presos, dar a visão aos cegos, libertar os oprimidos e proclamar a chegada do ano da graça. Um retrato que é de Jesus e deve ser modelo para a nossa Igreja.
http://www.arquidiocesebh.org.br/mdo/pg05.php

Maria visita Isabel

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

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1. A PALAVRA ENCARNADA
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Ao visitar Nazaré, cidade onde havia se criado, Jesus foi participar de uma celebração na sua comunidade, onde sempre fazia uma leitura e depois ajudava o povo a refletir, como fazem hoje nossos ministros leigos, que celebram a Palavra.

Podemos até imaginar a alegria do chefe da sinagoga quando viu Jesus chegar, ele era muito querido na comunidade, não só por ser uma pessoa simples, mas porque falava muito bem e demonstrava uma sabedoria superior aos sacerdotes, escribas e fariseus, sua catequese era bem prática e logo cativava. Por isso, ao vê-lo entrar na comunidade, o chefe da sinagoga foi logo pedindo para que ele fizesse uma leitura, porque parece que, como acontece me nossas comunidades, naquele dia o leitor escalado não apareceu.

Jesus escolheu o livro do profeta Isaias que era o seu preferido, porque já o havia lido várias vezes e tinha a nítida impressão de que o texto falava dele.

Conforme Lucas que escreveu este evangelho de maneira ordenada e após muito estudo, por este tempo Jesus estava iniciando o seu ministério, já havia sido batizado e enfrentara com muita coragem o diabo, que no deserto tentou desviá-lo da sua missão.

A verdade é que Jesus tinha uma grande vontade de sair pelo mundo, ajudando as pessoas e falando de uma coisa que sentia em seu coração, foi com certeza por isso que naquele dia voltou à comunidade, e quando já no ambão, começou a ler o profeta Isaias, na passagem onde diz “O Espírito do senhor está sobre mim, porque ele me consagrou com a unção para levar a Boa notícia aos pobres, anunciar a libertação aos cativos e aos cegos e anunciar um ano de graças do Senhor”, seu coração começou a bater mais forte, percebeu que Deus não apenas falava para ele, mas falava dele, da sua vida, da sua história e da sua missão. Ele já havia sentido muito forte a presença desse Espírito de Deus no dia do seu batismo, e no confronto com o diabo no deserto, sentiu toda a força que o espírito lhe dava.

Nessa celebração as coisas ficaram muitas claras para ele: a libertação com que tanto sonhava junto com seu povo, ia muito além de uma libertação política, a palavra tinha a força de libertar o homem também e principalmente do mal que havia no coração, e que impedia de amar a Deus e aos irmãos. A opressão e a escravidão do seu povo era conseqüência de todo esse mal que havia dentro de cada homem, não só dos opressores. Precisava dizer isso aos pobres, aos cegos e oprimidos, que um tempo novo estava começando, com essa verdade que o Pai revelara através do profeta.

Todos olhavam fixamente para ele à espera da homilia, o mesmo espírito que o havia ungido acabara de transformá-lo na palavra Viva de Deus e por isso, sentando-se como faziam os grandes Mestres, disse: “Hoje se cumpriu essa passagem que acabastes de ouvir”

Também nós cristãos freqüentamos a celebração da palavra em nossas comunidades onde as leituras, mais do que falar para nós falam de nós, pois a história de Jesus é a nossa história, também nós recebemos a graça de Deus em nosso batismo, também nós recebemos a unção do Espírito Santo, não para termos ataques de histeria e entrarmos em transe, mas para termos a mesma coragem de Jesus para cumprir a nossa missão, anunciar a boa notícia aos pobres, oferecer a palavra libertadora a quem está cego e cativo, e falar de um tempo novo onde Deus manifesta todo o seu amor ao homem que o busca.

Para que haja essa interação entre nós e a palavra, é necessário que nossas celebrações sejam bem participadas e preparadas, de maneira bem organizada pensando em todos os detalhes e aí podemos apreender com o escriba Esdras que na primeira leitura nos oferece um ótimo roteiro para celebração da palavra de Deus, onde a assembléia, tocada pela palavra, corresponde com gestos que manifestam o que está no coração, diferente da liturgia do “oba-oba”, muito usada para se atrair multidões, e que ás vezes, com tantos gestos e movimentos, acaba ficando vazia justamente por não ser uma manifestação espontânea do que se tem no coração tocado pela palavra de Deus.
José da Cruz é Diácono da 
Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP
E-mail  cruzsm@uol.com.br


2. Jesus interpreta Isaias
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Carlos Alberto Contieri, sj - e disponibilizado no Portal Paulinas)
VIDE ACIMA
Oração
Espírito missionário, conforma minha vida com a de Jesus, colocando-me a serviço da libertação dos mais pobres e sofredores.

3. AS ESCRITURAS REALIZADAS
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total a cada mês).

O texto do profeta Isaías, lido na sinagoga de Nazaré, foi usado por Jesus para explicar sua identidade e missão. O profeta, num contexto bem determinado da história de Israel, falara do Messias a ser enviado por Deus, com a tarefa de trazer libertação para a humanidade: libertar as vítimas da pobreza, os encarcerados, os cegos, os cativos de toda sorte de opressão; enfim, todos os que padeciam qualquer sorte de escravidão.

Ao longo dos séculos, a esperança pela vinda deste Cristo libertador foi calorosamente acalentada no coração dos oprimidos, sem, contudo, vê-la realizada.

Jesus identificou-se com a pessoa messiânica descrita pelo profeta. Sentiu-se, pois, chamado a viver o que, outrora, Isaías tinha anunciado. Sua vida deveria tomar o rumo indicado no texto profético, que também haveria de ser seu referencial inspirador. Sabia-se chamado a concretizar o projeto de Messias libertador, conforme o profeta anunciara. Por isso, colocar-se-ia a serviço de todos os deserdados deste mundo, vítimas do egoísmo, para resgatar-lhes a dignidade e inseri-los no Reino querido pelo Pai.

Ao proclamar que esse texto da Escritura havia sido nele realizado, Jesus assumia um compromisso concreto de se tornar servidor dos pobres.
Oração
Espírito missionário, conforma minha vida com a de Jesus, colocando-me a serviço da libertação dos mais pobres e sofredores.

27.01.2013
3º Domingo do Tempo Comum — ANO C
(VERDE, GLÓRIA, CREIO – III SEMANA DO SALTÉRIO)
__ " Hoje se cumpre a Palavra. Deus se revela e se comunica ao homem! " __




http://www.npdbrasil.com.br/religiao/evangelho_do_dia_semana.htm#d8

Dia 27 de janeiro – 3º DOMINGO COMUM
QUEM É MAIS IMPORTANTE?
Utilizando-se da metáfora do corpo, Paulo nos fala sobre quem é mais importante na comunidade (1Cor 12,12-30). Assim como fez aos coríntios, ensina-nos que todos são igualmente importantes. Tal qual na comunidade de Corinto, hoje em nossas comunidades ainda vivemos o dilema da hierarquia e das disputas por cargos e status, tanto entre os membros dos grupos como entre as pastorais e os movimentos. O apóstolo nos mostra que todos podemos colaborar para o crescimento mútuo e juntos edificar o reino no mundo.
Não é difícil compreender a metáfora do corpo usada pelo apóstolo Paulo para falar da importância de cada pessoa na comunidade. Basta que observemos o nosso próprio corpo dos pés à cabeça. Cada parte tem a sua importância e função para a vida de todo o corpo. Não há disputa entre elas. Assim como o corpo humano, é formada a sociedade, a comunidade, os grupos e movimentos. Cada qual é chamado a dar a sua contribuição.
Na comunidade, por exemplo, há as pessoas que executam as tarefas pesadas, de menor destaque – são “pau para toda obra” (os pés); há aquelas atentas, que nada dizem, mas têm o dom de escutar (os ouvidos); há as mais ativas, mais capazes (as mãos); há as visionárias, intuitivas, inspiradas (os olhos). Conscientes da diversidade, não podemos menosprezar nenhum dom. Não nos é permitido marginalizar nem impedir os mais humildes de dar sua colaboração. Com efeito, do mais fraco ou menos capaz ao mais capacitado, todos são igualmente necessários na formação do corpo.
Sabedores de que Deus dá maior honra ao aparentemente mais fraco e menos digno, aprendamos a acolher a todos indistintamente, pondo em primeiro lugar os pobres e humildes. Assim, poderemos alcançar um ideal de comunidade pautada pela comunhão: solidariedade no sofrimento e nos momentos de alegria.
Não desistamos de lutar por uma comunidade fraterna, onde todos tenham o seu espaço e o seu dom valorizados. Não somos nada sozinhos. Cada membro da comunidade, pastoral ou movimento tem importância insubstituível. Não há hierarquia de méritos. Quando, por meio dos trabalhos das pastorais e dos movimentos, fazemos acontecer a vida, a graça e a esperança, a vitória é da Palavra que nos impulsiona e nos faz caminhar. Caminhemos juntos, agradecidos a Deus pelos dos que nos deu! Amém.
Benedito Antônio Bueno de Almeida, ssp
 http://www.paulus.com.br/institucional/odomingopalavra/dia-27-de-janeiro-3o-domingo-comum#.UQSk7b_JRq-

O início do anúncio da Boa Nova aos pobres


Postado por: homilia

janeiro 27th, 2013


Depois de João ter sido preso, Jesus foi para a Galileia, pregando o Evangelho de Deus e dizendo: “O tempo se cumpriu e o Reino de Deus está próximo. Arrependei-vos e crede no Evangelho”.
São Marcos registra o início do ministério de Jesus com um fato histórico-temporal, no qual, depois de João ter sido preso, o versículo 13 terminou dizendo que Jesus foi tentado por Satanás, foi servido pelos anjos e não diz mais nada.
O Evangelho de Lucas, de maneira exclusiva, apresenta esta cena, na sinagoga de Nazaré, como sendo a fala inaugural e programática de Jesus, em seu ministério. Ao mencionar que Jesus ensinava “nas sinagogas deles”, Lucas sugere que o Senhor não se identificava com eles.
A Bíblia registra que, antes da primeira época no ministério na Galileia, Jesus ministrou em Jerusalém e na Judeia (Jo 1,19-3,36).
Cristo faz uma escolha em Seu ministério, Ele deixa Jerusalém e a região da Judeia, que era o centro político-religioso de Israel, e passa a ministrar na Galileia, região pobre e esquecida. Jesus fez a “opção Galileia”, deixa os grandes centros de poder e influência, e realiza Sua obra entre os marginalizados e esquecidos da região mais pobre da Palestina.
Portanto, as narrativas de milagres de Jesus, ao longo de seu ministério, são a expressão deste programa inaugural. É a prática libertadora dos oprimidos e excluídos, carentes e doentes, restaurando-lhes a dignidade e a vida, integrando-os na vida comunitária e social.
Como cristãos e cristãs, somos chamados a ser continuadores deste programa, pois Ele nos convidou a segui-Lo: “Se alguém quiser seguir-me, pegue a sua cruz todos os dias e siga-me”.
Padre Bantu Mendonça
http://blog.cancaonova.com/homilia/2013/01/27/
Leitura Orante 

Lc 1,1-4; 4,14-21 - Na sinagoga de Nazaré



Saudação
- A nós, a paz de Deus, nosso Pai,
a graça e a alegria de Nosso Senhor Jesus Cristo,
no amor e na comunhão do Espírito Santo.
- Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!
Preparo-me para a Leitura, rezando:
Jesus Mestre, que dissestes:
"Onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome,
eu aí estarei no meio deles",
ficai conosco,
aqui reunidos (pela grande rede da internet),
para melhor meditar
e comungar com a vossa Palavra.

1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Leio atentamente o texto: Lc 1,1-4; 4,14-21, e observo pessoas, palavras, relações, lugares.
Prezado Teófilo,
Muitas pessoas têm se esforçado para escrever a história das coisas que aconteceram entre nós. Elas escreveram o que foi contado por aqueles que viram essas coisas desde o começo e anunciaram a mensagem do evangelho. Portanto, Excelência, eu estudei com todo o cuidado como foi que essas coisas aconteceram desde o princípio e achei que seria bom escrever tudo em ordem para o senhor, a fim de que o senhor pudesse conhecer toda a verdade sobre os ensinamentos que recebeu.
Jesus voltou para a região da Galiléia, e o poder do Espírito Santo estava com ele. As notícias a respeito dele se espalhavam por toda aquela região. Ele ensinava nas sinagogas e era elogiado por todos. Jesus foi para a cidade de Nazaré, onde havia crescido. No sábado, conforme o seu costume, foi até a sinagoga. Ali ele se levantou para ler as Escrituras Sagradas, e lhe deram o livro do profeta Isaías. Ele abriu o livro e encontrou o lugar onde está escrito assim:
"O Senhor me deu o seu Espírito.
Ele me escolheu para levar boas notícias
aos pobres
e me enviou para anunciar a liberdade
aos presos,
dar vista aos cegos,
libertar os que estão sendo oprimidos
e anunciar que chegou o tempo
em que o Senhor salvará o seu povo."
Jesus fechou o livro, entregou-o para o ajudante da sinagoga e sentou-se. Todas as pessoas ali presentes olhavam para Jesus sem desviar os olhos. Então ele começou a falar. Ele disse:
- Hoje se cumpriu o trecho das Escrituras Sagradas que vocês acabam de ouvir.

1.Leitura(Verdade)
Lucas Não foi testemunha ocular de Jesus e de seu anúncio, mas escreve o Evangelho atento à tradição dos que "viram", "ouviram", "tocaram" em Jesus. E coloca esta cena tão importante de Jesus na sinagoga de Nazaré quando, no sábado, lê o profeta Isaias. Ali está a síntese e o modelo da pregação de Jesus: anunciar boas notícias e libertar as pessoas de todo mal. De início, as pessoas ficam surpresas com o anúncio e a declaração de Jesus. Todos na sinagoga tinha o olhar fixo nele.

2. Meditação (Caminho) 
O que o texto diz para mim, hoje?
 O que o texto me diz no momento? 

O meu Projeto de vida é o do Mestre Jesus Cristo?
 Os bispos, Na Conferência de aparecida, disseram: "Quando cresce no cristão a consciência de se pertencer a Cristo, em razão da gratuidade e alegria que produz, cresce também o ímpeto de comunicar a todos o dom desse encontro. A missão não se limita a um programa ou projeto, mas em compartilhar a experiência do acontecimento do encontro com Cristo, testemunhá-lo e anunciá-lo de pessoa a pessoa, de comunidade a comunidade e da Igreja a todos os confins do mundo (cf. At 1,8)." (DAp 145).

3.Oração (Vida)
O que o texto me leva a dizer a Deus? 
Rezo uma canção do Padre Zezinho.
Palavras que não passam
Foi teu coração 
Que me ensinou 
Palavras que não passam 
No teu coração 
Coloquei o meu 
Minha religião 
Vem te ouvir teu coração 

Foi teu coração 
Que me ensinou 
A fazer da vida 
Uma esperança só 
Sei que aprenderei 
Se te ouvir falar 
Não me perderei 
Se te ouvir com atenção 

Palavras que não passam 
Palavras que libertam 
Palavra poderosa tem teu coração 
Palavra por palavra 
Revelas o infinito 
Como é bonito ouvir teu coração.
CD Palavras que não passam - COMEP

4.Contemplação (Vida e Missão) 
Qual meu novo olhar a partir da Palavra? 
Vou olhar o mundo e a vida com os olhos de Deus, com olhar de Missionário que leva boas notícias e ajuda as pessoas a se libertarem do mal. 

Bênção 
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém. 
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém. 
-Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém. 
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

Ir. Patrícia Silva, fsp
http://leituraorantedapalavra.blogspot.com.br/

http://www.paulinas.org.br/diafeliz/evangelho.aspx
Oração Final
Pai Santo, dá-nos a consciência de que no momento em que iniciamos nosso processo de conversão – que dura a vida toda – nós nos tornamos arautos do Evangelho. Que o Espírito esteja em nós e nos faça testemunhas do teu Amor inefável a todos os teus filhos. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
http://www.arquidiocesebh.org.br/mdo/pg06.php

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