terça-feira, 13 de novembro de 2012

HOMÍLIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 14/11/2012

14 de Novembro de 2012 


Lucas 17,11-19

Comentário do Evangelho

Fé e gratidão

Nesta narrativa da cura dos dez leprosos, exclusiva de Lucas, fica em evidência a prática de Jesus em vista da inclusão social. A lepra, além das lesões corpóreas que produzia, levava também à exclusão social. Pela Lei religiosa judaica, os leprosos deviam habitar em lugares desertos e lhes era proibido aproximar-se de qualquer outra pessoa (Lv 13,45-46). Diante do pedido dos leprosos, Jesus os envia aos sacerdotes. A caminho, eles são curados. Porém, só um, o qual era samaritano, entende que deve voltar a Jesus para agradecer-lhe, glorificando a Deus. A fé deste samaritano, acompanhada da gratidão, é exaltada por Jesus como fonte de salvação. Os outros nove, embora tivessem crido em Jesus, continuavam atrelados ao judaísmo. Lucas e João, em seus evangelhos, dão destaque maior aos samaritanos pelo seu acolhimento a Jesus, ao contrário dos judeus, que o rejeitaram. Na inclusão social do leproso vê-se também a inclusão dos samaritanos no Reino de Deus.
José Raimundo Oliva

http://www.paulinas.org.br/diafeliz/evangelho.aspx

Vivendo a Palavra

Gratidão é a virtude valorizada pelo Mestre neste texto. Jesus não reclama reconhecimento a Ele mesmo, mas que saibamos dar glória a Deus Pai por sua presença amorosa em nós, sinalizada pelos dons maravilhosos da própria vida e da fé que nos anima na caminhada.
http://www.arquidiocesebh.org.br/mdo/pg05.php

Reflexão

Jesus não quer simplesmente realizar a cura das pessoas, ele quer a libertação integral e a reinserção social de todos os que são por ele curados. Quando Jesus manda que os dez leprosos se apresentem diante dos sacerdotes, ele está realizando a cura deles e quer que eles tenham autorização para voltar a participar ativamente da vida comunitária, o que não era permitido aos leprosos, que eram considerados impuros e, por isso, excluídos da sociedade. Somente quando os sacerdotes constatavam a cura da lepra, poderiam voltar ao convívio de todos.

http://www.cnbb.org.br/liturgia/app/user/user/UserView.php?ano=2012&mes=11&dia=14

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

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1. A FÉ COR DE CINZA
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Às vezes entre os próprios cristãos há uma anedota de que, para a pessoa ser crente, tem que ser direita, séria, a Fé nesse caso é avaliada pelas atitudes, deixou de fumar, de beber, de levar uma vida devassa, dizem que a pessoa então, virou crente, e qualquer não participação da mesma, em algo que signifique diversão e descontração, lá vem alguém com a piadinha desrespeitosa: “ Esse aí virou crente”

Penso que ter uma nova atitude, a partir do momento em que se encontrou Jesus Salvador, e o proclama-se Senhor da nossa Vida e da nossa História, é válida e deve ser respeitada, principalmente em meio a uma sociedade marcada pelo ateísmo.

Essa Fé cor de cinza que eu quero aqui abordar, vai além dessas aparências que possam sinalizar uma vivência cristã na vida das pessoas. É exatamente a Fé daqueles nove leprosos que não voltaram, recebendo a crítica do evangelista Lucas nesse evangelho do 28º Domingo do Tempo Comum.

Provavelmente em nossas igrejas cristãs, nos sentiremos exortados por essa palavra, para que tenhamos sempre a atitude do Leproso que voltou para dar glória a Deus, pelo dom da sua cura. Certamente muitos pregadores irão dar enfoque à virtude da gratidão, dizendo que diante de Deus devemos ser gratos, no que não estão errados, no fundo a mensagem seria mesmo essa. Mas tenho como proposta fazer uma reflexão ainda mais profunda, válida para todos os que se declaram e se sentem cristãos: qual a diferença entre os nove que não voltaram, e aquele que voltou?

Até o momento em que encontraram Jesus, eles eram exatamente iguais, vítimas da mesma desgraça, a lepra, uma doença que acabava com a alegria de viver, porque o homem, longe do seu semelhante, isolado de seus irmãos, se transforma em um “Bicho Triste”. Banido da sociedade, da família e da comunidade.

O texto não fala que um suplicou mais do que o outro, ou que um gesticulou, ou ficou de cabeça baixa, ou que alguém entre eles, se ajoelhou, simplesmente pararam á distância e clamaram por misericórdia. Vendo-os Jesus disse “Ide mostrar-vos aos sacerdotes”. Até aqui, portanto, nenhuma diferença, tudo exatamente igual, mas aconteceu que enquanto caminhavam ficaram purificados....aqui começa a diferença de atitudes....e a Fé começa a ter uma cor.

Os dez se deram conta de que algo de extraordinário tinha acontecido com eles, a partir daquele momento não eram mais leprosos, poderiam voltar de imediato ao convívio dos familiares, dos amigos, e da comunidade, acabou-se a confinação, o isolamento, a vidinha triste do acampamento de Leprosário, se tinham esposas ou mães e pais, irmãos e irmãs, quem sabe alguma noiva, tudo havia agora se renovado, a vida recomeçava com um horizonte novo e promissor. A cura não era mais uma promessa, mas realidade palpável e concreta, pele limpa, mãos e rosto intacto e sem deformações monstruosas. Podiam comemorar e extravasar toda alegria presentes na alma e no coração.

Com certeza, os dez sentiram naquele momento toda essa euforia , entretanto, na comemoração, só um deles teve a ousadia de “extrapolar”, não havia como deixar fora desse clima de Festa, Aquele que realizara tal prodígio, seria impensável para ele, prosseguir o caminho sem antes festejar a cura com aquele que o havia curado, mas junto com a alegria também o sentimento de gratidão,Simplesmente porque acaba de ser curado. Não damos glória a Deus porque somos bons cristãos, praticantes da religião, cumpridores das obrigações cristãs, mas damos Glória a Deus, porque o seu Amor é grandioso e infinito, e em Jesus o Filho de Deus, já podemos sentir esse amor extremamente misericordioso.

Imagino que no caminho de volta esse homem fez a maior festa, cantando, dançando, dando murros no ar para extravasar a sua incontida alegria. A sua Fé tinha a cor da alegria, era uma Fé contagiante, marcada antes de tudo pelo encanto que começara a sentir pela pessoa de Jesus, por isso o Senhor irá lhe dizer “Vai, a tua Fé te salvou”. Os outros nove continuaram curados da lepra, mas este estrangeiro acabara de descobrir que somente Jesus, Salvador e Redentor consegue dar um sentido novo á nossa vida, somente ele é a razão de se viver.

Provavelmente procurou o Sacerdote, representante da Instituição, que iria apenas confirmar aquilo Jesus realizara em sua vida, o verdadeiro rito manifesta aquilo que é essencial, sinalizando o agir Divino.

Em todos os domingos, nós cristãos temos um encontro privilegiado com Jesus em nossas comunidades, sua palavra nos encanta e a Ceia Eucarística que é o seu Corpo e Sangue, passa a fazer parte do nosso Ser Existencial, O Mistério da Força da Eucaristia nos desinstala de nós mesmos, nos leva a buscar a comunhão com as pessoas que nos cercam e com quem convivemos na Comunidade, na Família e na Sociedade.

Qual a cor da Fé que manifestamos em nossas celebrações? Se for a do rito formal de uma liturgia “quadrada” que sufoca em nós a alegria de manifestar o amor de Deus, se for a de um formalismo religioso vivido em uma igreja das obrigatoriedades e preceitos, ela será sempre CINZA como a dos nove Leprosos, que preocupados com o aspecto legalista da relação com Deus, esqueceram ou não quiseram comemorar com Aquele que é a causa, a razão e o sentido desta Vida Nova que nos libertou da tristeza do pecado.

Fé que se fecha em nossas igrejas, não irradia alegria de ser amado, e não contagia as pessoas com quem convivemos, será sempre cor de CINZA, e nossas celebrações serão sempre enfadonhas, monótonas, não vemos a hora de acabar, para voltar ao Leprosário do nosso egoísmo, do mundinho religioso que inventamos, onde nada mais enxergamos além do próprio umbigo. Essa Fé não salva e nem cura ninguém, nem a nós mesmos...

2. Fé e gratidão
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por José Raimundo Oliva - e disponibilizado no Portal Paulinas)

VIDE ACIMA

Oração

Pai, que o meu coração, repleto de fé, reconheça Jesus como a mediação de todas as graças e favores que recebo de ti.

3. SENTIMENTO DE GRATIDÃO
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total a cada mês).

O reconhecimento e a gratidão são sentimentos nobres de quem sabe acolher como dom os benefícios recebidos de Deus. Apesar de serem tantas as pessoas beneficiadas por seus milagres, Jesus estava atento para este aspecto. Não lhe passava despercebida a reação de quem se via curado por obra de seu amor misericordioso.

Por ocasião da cura de dez leprosos, só um teve a gentileza de voltar para agradecer a Jesus. E era um samaritano, portanto, um estrangeiro, na mentalidade dos judeus. A gratidão brotou de um excluído e desprezado como pagão. Só ele foi capaz de glorificar a Deus, cujo Reino se fez presente em sua vida pela ação de Jesus. O gesto de adoração do samaritano, prostrado com o rosto em terra, aos pés do Mestre, demonstrou a consolidação de sua fé naquele, a quem recorrera com tanta confiança. E foi salvo pela fé.

O que se passou com os outros nove curados? Por que não voltaram para agradecer o dom da cura, que lhes permitiu reconquistar o direito de cidadania? Talvez, se tivessem esquecido de que haviam recebido um dom totalmente gratuito, ou pensassem que Jesus havia feito simplesmente sua obrigação. Logo, não era necessário voltar para agradecer-lhe.

É a ingratidão de quem, sendo agraciado com os benefícios divinos, permanece fechado aos apelos do Reino de Deus.

Oração
Senhor Jesus, quero ter um coração agradecido, que saiba reconhecer tantos benefícios que eu, sem mérito algum, recebo, cada dia, de ti.

http://www.npdbrasil.com.br/religiao/evangelho_do_dia_semana.htm#d4

Tenho um coração agradecido diante de Deus?


Postado por: homilia

novembro 14th, 2012


“Não foram dez os curados? E os outros nove, onde estão?” A obediência daqueles dez leprosos à Palavra de Jesus consegue a cura, mas aparentemente a falta de gratidão de nove agraciados os desvia de quem foi seu Salvador. Em Jesus, aquele leproso samaritano – infiel e herege segundo os judeus – encontrou o Deus verdadeiro e o seu representante na terra. Por isso, dirá Jesus ao samaritano: “Levanta-te e vai! Tua fé te salvou”. Há, pois, um contraste entre cura e salvação que o mundo atual não percebe, porque os bens imediatos – embora não sejam tudo – são os únicos que interessam e preocupam à maioria.
Aqueles leprosos marginalizados aproximam-se de Jesus. Apesar de sua total culpabilidade perante Deus e os homens, eles têm esperança. Sua cura dependia daquele Mestre, de quem tinham ouvido falar como grande médico e curandeiro. O grito deles pode ser também o nosso, quando a esperança só tem como base a bondade divina: “Jesus, Mestre, tem compaixão de nós!”
Como pensamos que Deus vê nossas vidas? Limpos e puros ou tão terrivelmente marcados pelo mal que parecemos leprosos cheios de imundície?
O ponto de partida para a ação divina é a súplica. Jesus não os busca. São eles que buscam Aquele que tem poder para curá-los. O resto é um mandato: conformem-se com a Lei, se é que querem viver em sociedade novamente. No tempo do profeta Eliseu, Naamã recebeu a ordem de se lavar no Jordão. Agora, com Cristo, os dez leprosos foram enviados ao sacerdote. Nada há de anormal ou extraordinário em ambas ocasiões. É a obediência que atrai a ação de Deus e transforma o homem em seu filho amado no qual encontra satisfação.
O agradecimento é essencial nas relações com Deus. Todos nós somos semelhantes aos nove leprosos curados. Incapazes de uma súplica que não seja uma petição de ajuda. Uma vez obtida a mesma, esquecemos o louvor, o elogio, a ação de graças. Nossa religiosidade tem muito de oportunismo, de interesse, de ingratidão. Conformamo-nos com o nosso bem-estar e esquecemos o muito que temos recebido como dom. O pouco mal que nos atinge não nos permite enxergar o muito de bem que nos rodeia. Por isso, a queixa é mais abundante que o louvor.
Por esse egoísmo próprio de quem só olha seu próprio bem, esquecemos que os bens são fruto de uma dádiva divina. Nos servimos de Deus, não servimos a Ele. E a melhor maneira de servi-Lo é agradecê-Lo e obedecê-Lo.
Esquecemos que os bens agora possuídos são uma simples amostra do que nos espera se a gratidão toma conta de nossas vidas. O canto às misericórdias de Deus, nesta vida, é só o começo do canto sem fim que será o “modus vivendi” na eternidade. Desde já devemos aprender a recitá-lo, caso queiramos vivê-lo como experiência existencial.
Não temos lepra que nos separe socialmente, mas a aids, a etnia, a pobreza, marginaliza muita gente neste mundo que se gloria de sua globalização. Quem não tem ouvido falar dos ciganos, dos negros, dos indígenas ? E eles não são “contagiosos”. O contágio, pelo contrário, é a ideia de que existem classes e diferenças.
A gratidão implica em ações de graças, pelas quais comunicamos e partilhamos com os outros, os bens recebidos por nós.
Pai, que o meu coração, repleto de fé, reconheça Jesus que me liberta de todas as lepras que o mundo semeia entre os homens.
Padre Bantu Mendonça
http://blog.cancaonova.com/homilia/2012/11/14/
Leitura Orante

Lc 17,11-19 - De dez, apenas um agradeceu



Preparo-me para a Leitura Orante, fazendo uma rede de comunicação
e comunhão em torno da Palavra com todas as pessoas que se neste ambiente
virtual. Rezamos em sintonia com a Santíssima Trindade.

Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém

Senhor, nós te agradecemos por este dia.
Abrimos, com este acesso à internet,
nossas portas e janelas para que tu possas
Entrar com tua luz.
Queremos que tu Senhor, definas os contornos de
Nossos caminhos,
As cores de nossas palavras e gestos,
A dimensão de nossos projetos,
O calor de nossos relacionamentos e o
Rumo de nossa vida.
Podes entrar, Senhor em nossas famílias.
Precisamos do ar puro de tua verdade.
Precisamos de tua mão libertadora para abrir
Compartimentos fechados.
Precisamos de tua beleza para amenizar
Nossa dureza.
Precisamos de tua paz para nossos conflitos.
Precisamos de teu contato para curar feridas.
Precisamos, sobretudo, Senhor, de tua presença
Para aprendermos a partilhar e abençoar!

Ó Jesus Mestre, Verdade-Caminho-Vida, tem piedade de nós.

1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Leio atentamente o texto, na Bíblia:
 Lc 17,11-19

Jesus continuava viajando para Jerusalém e passou entre as regiões da Samaria e da Galiléia. Quando estava entrando num povoado, dez leprosos foram se encontrar com ele. Eles pararam de longe e gritaram:
- Jesus, Mestre, tenha pena de nós!
Jesus os viu e disse:
- Vão e peçam aos sacerdotes que examinem vocês.
Quando iam pelo caminho, eles foram curados. E, quando um deles, que era samaritano, viu que estava curado, voltou louvando a Deus em voz alta. Ajoelhou-se aos pés de Jesus e lhe agradeceu. Jesus disse:
- Os homens que foram curados eram dez. Onde estão os outros nove? Por que somente este estrangeiro voltou para louvar a Deus?
E Jesus disse a ele:
- Levante-se e vá. Você está curado porque teve fé.

A lepra era uma doença de pele, grave, contagiosa, que impedia a participação e o relacionamento na vida quotidiana, e também, no culto. No livro Levítico (Lv 13,45-46) esta doença é regulamentada em lei para proteger as demais pessoas do contato e, não, para ajudar os portadores de lepra. Diz o texto citado: “ Quem tiver sido declarado doente por afecção cutânea, andará esfarrapado e despenteado, com a barba coberta e gritará: “Impuro, impuro!” Viverá à parte e terá sua morada fora do acampamento”. Há o caso de Naamã, curado nas águas do Jordão e convertido ao deus de Israel (2Rs 5). Os doentes incuráveis se agrupam. Quando Jesus passa pela Samaria, eles pararam longe para não contaminarem. Dali gritaram pedindo ajuda. Nas palavras de Jesus a eles, está implícita a cura. Quando ele diz: “peçam aos sacerdotes que examinem vocês”. Ao obedecer, os leprosos demonstram fé. E no caminho, se vêem curados, sem necessidade dos vários ritos. Então um dos dez volta para agradecer. Os outros preocupam-se com o aspecto jurídico de reconhecimento oficial da cura. O que volta, dá glórias a Deus. A gratidão expressa no retorno daquele samaritano (pagão) curado que se ajoelha diante de Jesus e agradece põe em relevo a ingratidão dos outros nove que rapidamente se esqueceram da mediação do Mestre.

2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim, hoje?

A gratidão a Jesus pela salvação é elemento essencial da vida cristã. No texto lido, só um homem curado foi agradecido. 

Pergunto-me e me examino:
 sou uma pessoa reconhecida, agradecida pela graça e misericórdia de Deus para comigo?
 De quantas “lepras” já fui curado/a por Jesus? 
Quantas agradeci?

Os bispos na Conferência de Aparecida lembraram:
A vida nova de Jesus Cristo atinge o ser humano por inteiro e desenvolve em plenitude a existência humana “em sua dimensão pessoal, familiar, social e cultural”. Para isso, faz falta entrar em um processo de mudança que transfigure os vários aspectos da própria vida. Só assim será possível perceber que Jesus Cristo é nosso salvador em todos os sentidos da palavra. Só assim manifestaremos que a vida em Cristo cura, fortalece e humaniza. Porque “Ele é o Vivente, que caminha a nosso lado, manifestando-nos o sentido dos acontecimentos, da dor e da morte, da alegria e da festa”. 
(DAp, 356)

3.Oração (Vida)

O que o texto me leva a dizer a Deus?
O bem-aventurado Alberione dizia: 
"Tudo nos vem de Deus. Tudo nos leva ao Magnificat!"

Rezo, espontaneamente, com salmos e concluo com a oração do bem-aventurado Alberione, cuja festa celebramos no dia 26 de novembro.

“Jesus, Mestre:
que eu pense com a tua inteligência, com a tua sabedoria.
Que eu ame com o teu coração.
Que eu veja com os teus olhos.
Que eu fale com a tua língua.
Que eu ouça com os teus ouvidos.
Que as minhas mãos sejam as tuas.
Que os meus pés estejam sobre as tuas pegadas.
Que eu reze com as tuas orações.
Que eu celebre como tu te imolaste.
Que eu esteja em ti e tu em mim. Amém”.

4.Contemplação (Vida e Missão)

Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Sinto-me discípulo/a de Jesus.
Meu olhar deste dia será se agradecimento pelos infinitos dons de Deus na minha vida.

Bênção
 - Deus nos abençoe e nos guarde. 
Amém. 
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. 
Amém. 
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. 
Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, 
Pai e Filho e Espírito Santo. 
Amém. 

Sugestão
Acompanhe uma reflexão específica sobre o Documento de Aparecida em: http://testemunhasdoreino.blogspot.com//

Irmã Patrícia Silva, fsp
http://leituraorantedapalavra.blogspot.com.br/

http://www.paulinas.org.br/diafeliz/evangelho.aspx

Oração Final
Pai Santo, nós queremos ser crianças no teu Reino. Mantém-nos encantados pela Criação e agradecidos pelos dons que recebemos da tua misericórdia. Não permitas, Pai amado, que nos acostumemos com as tuas maravilhas, mas que elas nos encantem para sempre. Por Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
http://www.arquidiocesebh.org.br/mdo/pg06.php

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