sábado, 30 de junho de 2012

HOMÍLIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 01/07/2012

1 de Julho de 2012 


Mateus 16,13-19

Comentário do Evangelho

"Tu és o Filho de Deus vivo"

Os três evangelhos sinóticos, Marcos, Mateus e Lucas, narram esta controvertida passagem da "confissão de Pedro", cada um deles imprimindo suas interpretações teológicas pessoais a suas narrativas. Nos evangelhos de Marcos e Lucas, a resposta de Pedro à pergunta de Jesus sobre sua identidade é breve: "Tu és o Cristo (messias)", e merece a repreensão de Jesus. Pedro e os demais discípulos acreditavam que Jesus seria o messias político esperado, que daria ao povo judeu a glória e o poder sobre as demais nações, como um novo Davi, conforme a imagem elaborada pela tradição do Primeiro Testamento. Jesus censura Pedro por esta compreensão e procura demovê-la da mente dos discípulos. 
Mateus modifica a narrativa original de Marcos e também adotada por Lucas. Ele dá um novo sentido à resposta de Pedro, à qual acrescenta a proclamação "Filho de Deus vivo". Segue-se a fala de Jesus confirmando a profissão de seu messianismo celeste, ao elogiar a fala de Pedro, declarando-a como revelação divina. Com o acento sobre o caráter messiânico cristológico de Jesus, Mateus dá uma resposta às suas comunidades, oriundas do judaísmo. Ele escreve na década de 80, depois da destruição do Templo de Jerusalém, quando os cristãos inseridos na comunidade judaica estavam sendo expulsos das sinagogas, que até então frequentavam. Ele pretende convencê-los de que em Jesus se realizavam suas esperanças messiânicas moldadas sob a antiga tradição de Israel, de modo a não se intimidarem sob as ameaças e repressão da sinagoga e permanecerem na comunidade cristã. 
Com a visão teológica de Mateus ficam estabelecidas duas identidades para Jesus: uma, é "o filho do homem", o simples Jesus de Nazaré, inserido na humanidade, na sua humildade, e presente entre ela até o fim dos tempos, porém, dignificando-o e divinizando-o; a outra é o "cristo" ou "messias" (cristo do grego, messias do hebraico, significando "ungido"), que é o Jesus ressuscitado, manifestado em glória nos céus, acima dos poderes celestiais, de onde virá para o julgamento final. 
Embora no Segundo Testamento se perceba conflitos entre Pedro e Paulo (cf., p. ex., Gl 2,11-14), a liturgia os reúne em uma só festa. Pedro é lembrado pelo seu testemunho corajoso diante da perseguição (primeira leitura) e Paulo, por seu empenho missionário em territórios da diáspora judaica.

José Raimundo Oliva


Vivendo a Palavra

Jesus não escolheu anjos para a missão, mas homens, falíveis como toda a humanidade. Pedro, a quem atribuiu a firmeza da rocha, teve medo e foi capaz de negá-lo. Paulo, era um perseguidor terrível até ser chamado no caminho de Damasco. Nós, que compartilhamos com os dois seus momentos de fraqueza humana, peçamos ao Espírito que nos faça capazes de amar como eles amaram.

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

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1. "A FESTA DE SÃO PEDRO E SÃO PAULO"
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

A Festa de São Pedro e São Paulo, que celebramos nesse domingo, nos faz pensar na origem de nossas comunidades. Como tudo começou? Quando foi a primeira celebração, quem fez? Como é que a comunidade cresceu e se desenvolveu para chegar aos dias de hoje? Uma coisa é muito certa: o fundador ou fundadores devem ter feito uma experiência muito profunda com Jesus Cristo, pois sem isso, a comunidade não teria um alicerce, alguém em quem apoiar-se para poder crescer e cumprir a sua missão.

Comecemos a falar primeiro de Paulo, cuja teologia, isso é, o modo como ele começou a pensar as coisas de Deus, depois do encontro com Jesus no caminho para Damasco, foi tão marcante na vida das comunidades, que esse apóstolo é mencionado como o segundo fundador da nossa Igreja. De fato, seria difícil pensarmos em uma igreja universal, presente no mundo inteiro, em outras culturas e nações, sem nos lembrar de Paulo, aquele que pregou aos gentios que eram pessoas de outra cultura. Paulo não ficou só na mística, se assim o fizesse, teria fundado uma outra religião e arrastaria milhares de adeptos, porém, sistematizou alguns pontos doutrinários importantes, organizou as comunidades que havia iniciado, e o mais bonito, mesmo pensando um pouco diferente do Chefe dos Apóstolos, manteve-se firme em comunhão com ele e os irmãos da Igreja de Jerusalém, com quem aliás, sempre foi solidário , ao organizar coletas que levava para a Igreja mãe.

São Paulo é o modelo fiel do cristão autêntico, que faz a experiência com Jesus, se encanta com o seu ensinamento, desfaz o seu projeto de vida por causa dele e torna-se um fiel seguidor do evangelho, dando por ele a própria vida como aconteceu em seu martírio.São Paulo sempre acreditou nas comunidades, mesmo quando havia indícios de desunião, problemas internos, contendas e divisões, acreditava nas pessoas e mantinha com elas uma boa relação, mesmo que se tratasse de Pedro, que tinha uma linha mais tradicionalista, causa de algumas divergências bastante sérias entre ambos mas Paulo nunca deixou de amá-lo por causa disso. Ele mesmo manifestava essa sua flexibilidade, quando afirmava que se fazia um com todos e não tinha dificuldade de conviver com as pessoas. Outra coisa importante na pessoa de Paulo, é que ele promoveu uma ação evangelizadora em ambiente hostil á Cristo e ao seu evangelho, era corajoso e nunca teve medo de anunciar a Verdade.

Isso nos leva a pensar que muitas vezes somos negligentes, quando ficamos esperando que as pessoas venham procurar nossa pastoral ou movimento, parece que a gente não se sente seguro para falar do evangelho no meio do mundo, lá onde as pessoas precisam escutar esse anúncio, porque achamos que não vão gostar e que algumas vão ser contra. Se São Paulo pensasse assim, milhares de pessoas, ontem e hoje, não teriam conhecido a Jesus.

São Pedro é chamado o príncipe dos apóstolos, isso é, aquele que iniciou o apostolado, e vemos no evangelho de hoje, porque o próprio Cristo o constituiu chefe da sua igreja. Ele conseguiu enxergar em Jesus algo muito mais do que se falava, o povo via nele um Messias Profeta, comparável a João Batista ou a Elias, outro grande profeta na História de Israel, mas esse pensamento era fruto de uma ideologia, e a era messiânica que todos aguardavam com ansiedade, representava uma nova política, uma inversão do quadro, o Messias era um libertador Político, enviado por Deus sim, porém, com uma missão terrena.

O apóstolo Pedro, que fala em nome do grupo, consegue fazer essa transição, do Messias Histórico e Ideológico, para o Messias Espiritual, ele não era enviado por Deus mas sim o próprio Deus. O que Jesus falava e fazia, todos viam, e a partir disso embalavam o sonho e a esperança de dias melhores para o povo de Israel, mas sempre em uma perspectiva terrena.
A confissão de Pedro manifesta pela primeira vez no meio do grupo, a Fé em uma Salvação que supera toda e qualquer realização humana, onde o homem atinge a plenitude do seu ser, divinizando aquilo que é humano. Cesaréia de Filipe é terra de pagãos, cercado por rochas sobre as quais há edificações habitadas pela elite do império romano. A igreja de Cristo está no meio do mundo, porém edificada sobre a fé professada por toda comunidade, que tem como base a fé professada por Pedro, naquele dia.

Como Pedro e Paulo, que sejamos nessa igreja um apoio seguro para os que ainda não crêem, porque não conhecem a Cristo e acima de tudo, nunca nos esqueçamos de que Jesus Cristo edificou o reino sobre pessoas como Pedro e Paulo, instrumentos aparentemente fracos, mas que pela ação da graça operante e santificante do Batismo que receberam, tornaram-se perenes, transpondo fronteiras e todas as barreiras que separa os homens, para anunciar Jesus Cristo, o Filho de Deus, aquele que plenificou o nosso existir. (São Pedro e São Paulo MATEUS 16, 13-19)
José da Cruz é Diácono da 
Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP


2. Tu és o Filho de Deus vivo
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por José Raimundo Oliva - e disponibilizado no Portal Paulinas)

VIDE ACIMA

Oração
Pai, consolida minha fé, a exemplo do apóstolo Pedro que, em meio às provações, soube dar, com o seu martírio, testemunho consumado de adesão a Jesus.


3. O BEM-AVENTURADO PEDRO
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total a cada mês).

A figura de Pedro foi importante na articulação da comunidade primitiva. Ele foi escolhido para ser o fundamento dessa comunidade reunida pela fé na pessoa de Jesus. Foi-lhe dada autoridade em vista da ação que iria desenvolver. Foi-lhe assegurado que, sob sua liderança, as poderosas forças do mal seriam incapazes de suplantar a Igreja de Cristo.

A terminologia usada por Jesus evoca a parábola das duas casas, uma construída sobre uma rocha firme, ao passo que a outra, sobre a areia. Não é necessário muito esforço para compreender o destino de cada uma, ao sobrevirem as chuvas e as tempestades.

A troca do nome de Simão para Pedro é, por isso, carregado de simbolismo. Nele se concentravam as expectativas do Mestre, a respeito da futura comunidade de discípulos. E, também, era uma clara demonstração da confiança que nele depositava. Mesmo conhecendo o caráter impetuoso de Pedro, e sua tendência a vacilar nos momentos de dificuldade, Jesus o escolheu para guia da comunidade. Sobre ele podia ser edificada, com firmeza, a Igreja!

A confiança que Jesus depositou em Pedro decorreu do fato de ter sido objeto da predileção divina. Sua confissão de fé - "Tu és o Cristo!" - não resultou de sabedoria humana, nem tampouco do empenho pessoal para reconhecê-lo. Foi, sim, obra da revelação do Pai. E ele, na certa, continuará a inspirá-lo e revelar-lhe a identidade do Messias Jesus.

Oração
Espírito de fé no testemunho apostólico, como Pedro, faze-me sensível para acolher a revelação do Pai e reconhecer Jesus como "o Cristo de Deus".




O Domingo - Palavra

ANO B – COR VERMELHA- ANO 37 – Nº 31 – REMESSA VIII – 1/7/2012
SÃO PEDRO E SÃO PAULO

São Pedro e são Paulo, grandes servidores do reino de Deus

Celebramos a festa de duas pessoas importantes, são Pedro e são Paulo. Duas pessoas bem diferentes que ouviram o chamado do Mestre e ofereceram forças, mente, vontade e coração para viver e anunciar o evangelho. 

Pedro era um pescador que foi chamado por Jesus enquanto trabalhava. Parecia ser pessoa de cabeça dura: aceitou seguir o Mestre, mas tinha dificuldade em entender sua mensagem. Disse que daria a vida por ele, mas em momentos difíceis acabou negando-o. Mesmo assim, foi confirmado em sua fé, e Jesus ressuscitado confiou-lhe o cuidado do rebanho. Pedro, com todos os seus defeitos, foi chamado por Jesus e se transformou em grande apóstolo! Nós também, se confiarmos na graça de Deus e não desistirmos de fazer o bem, poderemos ser grandes no reino de Deus. Lembremos que ser grande no reino de Deus é fazer o bem ao próximo.

Paulo, como nós hoje, não teve oportunidade de conhecer Jesus como Pedro conheceu. Mas teve a graça de se encontrar com o Senhor ressuscitado no caminho de Damasco. Esse encontro deu sentido novo à sua vida, direção nova para suas energias. Tal foi a força, o poder dessa experiência, que nada deteve o apóstolo: enfrentou inúmeras dificuldades e perseguições para anunciar a graça que recebeu por meio de Jesus. Paulo, antes inimigo dos cristãos, tornou-se fundador e animador de comunidades, servindo de modelo de entusiasmo, criatividade e anúncio do evangelho ainda hoje. Com seu temperamento firme, ensinou a Igreja de todos os tempos o que era verdadeiramente necessário para seguir Jesus, libertando as comunidades do cumprimento de regrinhas ultrapassadas, que não promoviam a melhora das pessoas, mas as escravizavam. Ele nos mostrou que Jesus nos trouxe a libertação integral ao vencer o pecado e a morte; por isso, não suportava ver as pessoas sendo dominadas em nome da religião, como se pode ler na carta aos Gálatas. Ressaltou, porém, que liberdade não significa viver de qualquer maneira, pois toda forma de desequilíbrio é escravidão. Se estudarmos as cartas de são Paulo, certamente seremos mais fiéis à mensagem de Jesus.

Vamos prestar atenção nos exemplos destes dois notáveis seres humanos, Pedro e Paulo, que Jesus transformou em grandes santos. Peçamos a Deus que faça a mesma coisa em nós, que nos liberte, nos transforme de pecadores em santos, grandes santos. São Pedro e são Paulo roguem a Deus por nós!

Claudiano Avelino dos Santos, ssp

Onde está Pedro, aí está a Igreja!

Postado por: homilia

julho 1st, 2012

Estamos diante da questão da identidade de Jesus. Perante isto, dois títulos se confrontam: “Filho do Homem” e “Cristo”. Jesus, com frequência, identifica-se como o “Filho do Homem”. Por outro lado, os discípulos originários do Judaísmo identificam-no como o “Cristo”. O “Filho do Homem” é uma expressão que aparece quase uma centena de vezes no livro do profeta Ezequiel, exprimindo a condição humana comum e frágil de alguém que coloca toda sua confiança em Deus.
“Cristo”, sinônimo de “Messias” ou “Ungido”, é um título aplicado, abundantemente, a Davi, ou a um de seus descendentes, no Antigo Testamento, estando associado à ideia de um chefe poderoso e dominador.
“Por isso eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e o poder do inferno nunca poderá vencê-la” (Mt 16,18). A Igreja é imortal e seu fundamento deve perdurar sempre.
Nós católicos temos a certeza e o orgulho de sermos a única Igreja cristã edificada sobre o fundamento rochoso, sobre Pedro (ver Mt 7,24). Daí que nós, simples e humildemente, nos orgulhamos em afirmar: “Onde está Pedro, aí está a Igreja!”
Deixemos a primeira pergunta: “Quem dizem os homens que eu sou?”. Respondamos a segunda pergunta: “E vós?”. Hoje, não é suficiente a resposta de Pedro: “O Messias, o esperado de Israel”. A nossa deveria ser: “O Filho de Deus encarnado, ‘que se entregou e morreu por nós’” (cf. Gl 2,20). Por isso, vivemos a vida presente pela fé no Filho de Deus.
Na verdade, essa imagem de Cristo, que levamos dentro de nós desde o batismo, está destroçada ou escurecida. Como poderemos ser apóstolos se não sentimos Sua presença dentro de nós? Como “vender um produto” do qual não estamos, nós mesmos, convencidos?
A resposta de Jesus, dada a Simão, indica que a nossa resposta, admitindo Seu senhorio total como Messias e Filho de Deus, é também um dom do céu. Não seremos os chefes, como Pedro, mas a Igreja estará fundada em nós e nas nossas famílias.
Além de Cristo, como figura central, temos Pedro como figura destacada por duas razões: por sua fé em Jesus e por sua lista de serviços como chefe da comunidade. A revelação de confessar Jesus como Messias, Filho de Deus, é um dom do Pai, e isso serve para todos nós. A chefia da comunidade eclesial é própria dele [Pedro] e continua em seus sucessores através dos séculos. A eles pertence o poder das chaves, jurídico e doutrinal, como o entende a Igreja Católica. Não foi dado este poder aos outros discípulos e, portanto, devemos distingui-lo do poder evangelizador e de governo dado ao resto dos apóstolos, do qual todos nós participamos como discípulos e missionários de Jesus Cristo com uma missão específica.
Que os dois pilares da Igreja, Pedro e Paulo, intercedam por cada um de nós a fim de que sejamos verdadeiramente discípulos e missionários, exercendo as nossas tarefas diárias e professando a nossa fé em Jesus Cristo, o Filho do Deus Vivo!
Padre Bantu Mendonça

Leitura Orante

Preparo-me para a Leitura Orante, hoje, Dia de São Pedro e São Paulo, rezando:
Em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo. 

Oração a são Pedro 

São Pedro,
tu que fizeste a bela profissão de fé ao Mestre: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo!"(Mt 16,16);
tu, a quem Jesus disse: "Tu és pedra e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja" (Mt 16,18);
tu que foste escolhido para ser pescador de gente (Mt 4,19);
tu que disseste: "Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna e nós cremos" (Jo 6,68),
faze-nos fortes e fiéis discípulos seguidores de Jesus,
missionários, como tu, pescadores de gente para o Reino na familia, na comunidade, na Igreja, no trabalho, entre os amigos, em toda parte.
Contigo, são Pedro, também sentindo nossa fraqueza na fé, fazemos nossa declaração de amor a Jesus Cristo:
"Senhor, tu sabes que eu te amo"(Jo 21,15). Amém.

1. Leitura (Verdade)

O que diz o texto do dia?

Leio atentamente, na Bíblia, o texto 
Mt 16,13-19, 
observando o testemunho de fé de Pedro.
O Evangelho descreve o momento em que Jesus conferiu a Pedro o primado na Igreja: "Você é Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e nem a morte poderá vencê-la. Eu lhe darei as chaves do Reino do Céu; o que você proibir na terra será proibido no céu, e o que permitir na terra será permitido no céu". Desde então, a sucessão a Pedro nunca se interrompeu. Bento XVI é o 266º (ducentésimo, sexagésimo sexto) sucessor de Pedro. Por isso, hoje, é também o Dia do Papa.
Com São Pedro, celebramos a outra "coluna" da Igreja, são Paulo Apóstolo, que foi o grande comunicador do Evangelho. Disse são Paulo, na segunda carta a Timóteo: "O Senhor esteve ao meu lado e me deu forças. Ele fez com que a mensagem fosse anunciada por mim, integralmente, e ouvida por todas as nações" (2Tm 4,17).

2. Meditação (Caminho)

O que o texto diz para mim, hoje?

Sendo o Dia do Papa, vejamos o que Bento XVI diz para nós: 

"Importa uma missão evangelizadora que convoque todas as forças vivas deste imenso rebanho" que é povo de Deus na América Latina e no Caribe: "sacerdotes, religiosos, religiosas e leigos que se doam, muitas vezes com imensas dificuldades, para a difusão da verdade evangélica". É um afã e anúncio missionários que precisa passar de pessoa a pessoa, de casa em casa, de comunidade a comunidade. "Neste esforço evangelizador - prossegue o Santo Padre - a comunidade eclesial se destaca pelas iniciativas pastorais, ao enviar, sobretudo entre as casas das periferias urbanas e do interior, seus missionários, leigos e religiosos, procurando dialogar com todos em espírito de compreensão e de delicada caridade". 
(DAp 550).

3.Oração (Vida) 

O que o texto me leva a dizer a Deus? 

Sendo hoje o Dia de São Pedro e São Paulo, recordo, o grande missionário das gentes, com a canção Paulo, Paulo
Paulo, Paulo
Pe. Zezinho,scj

Paulo, Paulo porque me persegues?
Quem és tu, Senhor?
Paulo, Paulo porque não me segues?
Quem és tu, Senhor?

Eu sou Jesus e já te escolhi
Pra me anunciares pelo mundo inteiro
Serás meu mensageiro!
Serás meu mensageiro!

Paulo, Paulo, ouve a minha palavra
Quem és tu, Senhor?
Paulo, Paulo, ouve a minha mensagem
Quem és tu Senhor?

Eu sou Jesus e não vai adiantar
querer calar meu sangue derramado
Serás meu aliado

Paulo, Paulo de alma irrequieta
Quem és tu Senhor?
Paulo, Paulo serás meu profeta
Quem és tu, Senhor?

Eu sou Jesus e eu já te escolhi
Para levares a minha mensagem
Eu te darei coragem! Eu te darei coragem!
CD Ouço tua voz - Grupo Chamas - Paulinas COMEP

4.Contemplação (Vida e Missão) 

Qual meu novo olhar a partir da Palavra? 

Meu novo olhar a partir da Palavra é iluminado também pelo pensamento do papa Bento XVI, sobre todas as pessoas, em especial as mais carentes, que precisam sentir a proximidade da Igreja. Disse ele aos Bispos em Aparecida: 

"O povo pobre das periferias urbanas ou do campo necessitam sentir a proximidade da Igreja, seja no socorro de suas necessidades mais urgentes, como também na defesa de seus direitos e na promoção de uma sociedade fundamentada na justiça e na paz. Os pobres são os destinatários privilegiados do Evangelho ". 
(DAp 550).

Bênção

- Deus nos abençoe e nos guarde. 
Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. 
Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. 
Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, 
Pai e Filho e Espírito Santo. 
Amém.
(Ir. Patrícia Silva, fsp) 
Oração Final
Pai Santo, que entregando a Igreja a Pedro e Paulo mostraste que ela não deve ser feita anjos, mas de homens e mulheres – e para homens e mulheres –, envia sobre nós o teu Espírito e nos transforma em testemunhas do teu inefável Amor de Pai que também é Mãe. Pelo Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.



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