quinta-feira, 31 de maio de 2012

São Justino - 1 de Junho


São JustinoNasceu na Palestina em uma família que não conheceu Jesus. Justino buscou com aquilo que ele tinha, a verdade. Ele tinha essa sede e providencialmente pôs em sua vida um ancião que se aproximou dele para falar sobre a filosofia. E ele apresentou o 'algo mais' que faltava a Justino. Falou dos profetas, da fé, da verdade, do mistério de Deus e apresentou Jesus Cristo.

Justino se tornou um grande filósofo cristão, sacerdote, um homem que buscou corresponder diariamente a sua fé. E depois dos padres apostólicos, ele foi intitulado como o primeiro santo, padre.


A Sagrada Tradição foi muito testemunhada nos escritos deste santo.
Por inveja e por não aceitar a verdade, um filosofo denunciou São Justino, que foi julgado injustamente, flagelado e por não renunciar a Jesus Cristo, foi decapitado. Isso no ano de 167.

Com fé e razão nós mergulhamos nosso ser no coração de Jesus, modelo e fonte de toda graça, bênção e santidade.

São Justino, rogai por nós!



São Justino
103-164

Justino nasceu na cidade de Flávia Neápolis, na Samaria, Palestina, no ano 103, início do século II, quando o cristianismo ainda se estruturava como religião católica. Tinha origem latina e seu pai se chamava Prisco. 
Ele foi educado e se formou nas melhores escolas do seu tempo, cursando filosofia e especializando-se nas teorias de Platão. Tinha alma de eremita e abandonou a civilização para viver na solidão. Diz a tradição que foi nessa fase de isolamento que recebeu a visita de um misterioso ancião, que lhe falou sobre o Evangelho, as profecias e seu cumprimento com a Paixão de Jesus, abalando suas convicções e depois desaparecendo misteriosamente. 
Anos mais tarde, acompanhou uma sangrenta perseguição aos cristãos, conversou com outros deles e acabou convertendo-se, mesmo tendo conhecimento das penas e execuções impostas aos seguidores da religião cristã. Foi batizado no ano 130 na cidade de Efeso, instante em que substituiu a filosofia de Platão pela verdade de Cristo, tornando-se, historicamente, o primeiro dos Padres da Igreja que sucederam os Padres apostólicos dos primeiros tempos. 
No ano seguinte estava em Roma, onde passou a travar discussões filosóficas, encaminhando-as para a visão do Evangelho. Muito culto, era assim que evangelizava entre os letrados, pois esse era o mundo onde melhor transitava. Era um missionário filósofo, que, além de falar, escrevia. 
Deixou muitos livros importantes, cujos ensinamentos influenciaram e ainda estão presentes na catequese e na doutrina dogmática da Igreja. Embora tenham alcançado nossos tempos apenas três de suas apologias, a mais célebre delas é o Diálogo com Trifão. Seus registros abriram caminhos à polêmica antijudaica na literatura cristã, além de fornecerem-nos importantes informações sobre ritos e administração dos sacramentos na Igreja primitiva. 
Bem-sucedido em todas as discussões filosóficas, conseguiu converter muitas pessoas influentes, ganhando com isso muitos inimigos também. Principalmente a ira dos filósofos pagãos Trifão e Crescêncio. Este último, após ter sido humilhado pelos argumentos de Justino, prometeu vingança e o denunciou como cristão ao imperador Marco Aurélio. 

Justino foi levado a julgamento e, como não se dobrou às ameaças, acabou flagelado e decapitado com outros companheiros, que como ele testemunharam sua fé em Cristo no ano 164, em Roma, Itália.

S. Justino 

São Justino nasceu em Flávia Neápolis, na Samaria no início do século II, ano 103. A caminhada de sua conversão a Cristo incursionou pelas escolas estóica, pitagórica, aristotélica e neoplatônica. Aos 30 anos de idade teve um encontro com um velho sábio de Cesaréia que o convenceu que a verdade absoluta residia no cristianismo, tornando-se um propagador e proclamando ao mundo essa sua descoberta. Era definido como Filósofo cristão e cristão filósofo.
Escreveu três apologias, a mais célebre delas é o Diálogo com Trifão, em seus escritos porque abre caminhos à polêmica anti-judaica na literatura cristã. Seus escritos também nos oferecem importantes informações sobre ritos e administração dos sacramentos na Igreja primitiva.
Em sua viagem a Roma, foi denunciado como cristão por Crescêncio e Trifão com quem havia disputado por muito tempo. Foi condenado à morte igual a seus seis companheiros, entre os quais uma mulher, todos foram decapitados pela sua fá em Cristo, durante a perseguição de Marco Aurélio, imperador romano.
Do martírio de São Justino e companheiros se conservam as Atas autênticas.



São Justino Mártir
Justin Martyr.jpg
São Justino Mártir
Mártir
Nascimento100[1] em Flávia Neápolis(atual Nablus), Cisjordânia
Morte165 (65 anos) em Roma
Veneração por


Festa litúrgica
14 de abril (calendário romano de 1882 até 1969)

Justino

Justino (em latimFlavius Iustinus ou Iustinus Martir), também conhecido como Justino Mártir ou Justino de Nablus (100 - 165) foi um teólogo do século II. 

Biografia


Seu lugar de nascimento foi Flávia Neápolis (atual Nablus), na Síria Palestina ou Samaria. A educação infantil de Justino incluiuretóricapoesia e história. Como jovem adulto mostrou interesse por filosofia e estudou primeiro estoicismo e platonismo.
Justino foi introduzido na fé diretamente por um velho homem que o envolveu numa discussão sobre problemas filosóficos e então lhe falou sobre Jesus. Ele falou a Justino sobre os profetas que vieram antes dos filósofos, ele disse, e que falou "como confiável testemunha da verdade". Eles profetizaram a vinda de Cristo e suas profecias se cumpriram em Jesus. Justino disse depois que "meu espírito foi imediatamente posto no fogo e uma afeição pelos profetas e para aqueles que são amigos de Cristo, tomaram conta de mim; enquanto ponderava nestas palavras, descobri que a sua era a única filosofia segura e útil". Justino "se consagrou totalmente a expansão e defesa da religião cristã."
Justino continuou usando a capa que o identificava como filósofo e ensinou estudantes em Éfeso e depois em Roma. Os trabalhos que escreveu inclui: 2 apologias em defesa dos cristãos e sua terceira obra foi Diálogo com Trifão.[2]
A convicção de Justino da verdade do Cristo era tão completa que ele teve morte de mártir sendo decapitado no ano 165 d.C..

Participação das criaturas racionais no Logos


O ponto central da apologética de Justino consiste em demonstrar que Jesus Cristo é o Logos do qual todos os filósofos falaram, e, portanto, a medida que participam do Logos chegando a expressar uma verdade parcial - vendo a verdade de modo obscuro - graças à semente do Logos que neles foi depositada podem dizer-se cristãos. Mas uma coisa é possuir uma semente e outra é o próprio Logos:
“Aprendemos que Cristo é o primogênito de Deus e que é o Logos, do qual participa todo o gênero humano” (Justino - Apol. Prima, 46).
“Consequentemente, aqueles que viveram antes de Cristo, mas não segundo o Logos, foram maus, inimigos de Cristo (...) ao contrário aqueles que viveram e vivem conforme o Logos são cristãos, e não estão sujeitos a medos e perturbações” (Justino – I Apologia).
Toda pessoa, criada como ser racional, participa do Logos, que leva desde a gestação e pode, portanto perceber a luz da verdade.
Justino, convencido de que a filosofia grega tende para Cristo, "acredita que os cristãos podem servir-se dela com confiança" e em conjunto, a figura e a obra do apologista"assinalam a decidida opção da Igreja antiga em favor da filosofia, em vez de ser a favor da religião dos pagãos", com a qual os primeiros cristãos "rechaçaram com força qualquer compromisso".
Justino, em particular, notadamente em sua primeira Apologia, conduziu uma crítica implacável com relação à religião pagã e a seus mitos, que ele considerava como «caminhos falsos» diabólicos no caminho da verdade.
Assim, Justino, e com ele os outros apologistas, marcaram a tomada de posição nítida da fé cristã pelo Deus dos filósofos contra os falsos deuses da religião pagã. Era a escolha pela verdade do ser, contra o mito do costume.

Pensamento teológico


Sobre o batismo


“Vamos expor de que modo, renovados por Cristo, nos consagramos a Deus. Todos os que estiverem convencidos e acreditarem no que nós ensinamos e proclamamos, e prometerem viver de acordo com essas verdades, exortamo-los a pedir a Deus o perdão dos pecados, com orações e jejuns; e também nós oraremos e jejuaremos unidos a eles. Em seguida, levamo-los ao lugar onde se encontra água; ali renascem do mesmo modo que nós também renascemos: recebem o batismo da água em nome do Senhor Deus Criador de todas as coisas, de nosso Salvador Jesus Cristo e do Espírito Santo. Com efeito, foi o próprio Jesus Cristo que afirmou: Se não renascerdes, não entrareis no reino dos céus (cf. Jô 3,3.5). É evidente que não se trata, uma vez nascidos, de entrar novamente no seio materno”. (Justino – I Apologia Cap. 61 : PG 6,419 - 422)
"Os que são batizados por nós são levados para um lugar onde haja água e são regenerados da mesma forma como nós o fomos. É em nome do Pai de todos e Senhor Deus, e de Nosso Senhor Jesus Cristo, e do Espírito Santo que recebem a loção na água. Este rito foi-nos entregue pelos apóstolos" (Justino, ano 151 d.C., I Apologia 61).

O culto perpétuo dos cristãos

“Os apóstolos em suas memórias que chamamos evangelhos, nos transmitiram a recomendação que Jesus lhes fizera. Tendo ele tomado o pão e dado graças, disse: Fazei isto em memória de Mim. Isto é o Meu Corpo [Lc 22,19 ; Mc 14,22]; e tomando igualmente o cálice e dando graças, disse: Este é o Meu Sangue [Mc 14,24], e os deu somente a eles. Desde então, nunca mais deixamos de recordar estas coisas entre nós” (Justino – I Apologia Cap. 66-67 : PG 6,427 - 431).

O Dia do culto dos cristãos


Justino afirma que os cristãos guardavam como dia sagrado a Deus o Domingo, pois foi neste dia que Jesus Cristo ressuscitou dos mortos:
“Reunimo-nos todos no dia do Sol [o primeiro dia da semana era denominado de dia de Sol no Império Romano até o século IV], não só porque foi o primeiro dia em que Deus, transformando as trevas e a matéria, criou o mundo, mas também porque neste mesmo dia Jesus Cristo, nosso Salvador, ressuscitou dos mortos. Crucificaram-no na véspera do dia de Saturno; e no dia seguinte a este, ou seja, no dia do Sol, aparecendo aos seus apóstolos e discípulos, ensinou-lhes tudo o que também nós vos propusemos como digno de consideração” (Justino I – Apologia Cap. 66-67 : PG 6,427 - 431).

Descrição do culto dos cristãos


“No chamado dia do Sol, reúnem-se em um mesmo lugar todos os que moram nas cidades ou nos campos. Lêem-se as memórias dos apóstolos ou os escritos dosprofetas, na medida em que o tempo permite. Terminada a leitura, aquele que preside toma a palavra para aconselhar e exortar os presentes à imitação de tão sublimes ensinamentos.
Depois, levantamo-nos todos juntos e elevamos as nossas preces; como já dissemos acima, ao acabarmos de orar, apresentam-se pão, vinho e água. Então o que preside eleva ao céu, com todo o seu fervor, preces e ações de graças, e o povo aclama: Amém. Em seguida, faz-se entre os presentes a distribuição e a partilha dos alimentos que foram eucaristizados, que são também enviados aos ausentes por meio dos diáconos.
Os que possuem muitos bens dão livremente o que lhes agrada. O que se recolhe é colocado à disposição do que preside. Este socorre os órfãos, as viúvas e os que, por doença ou qualquer outro motivo se acham em dificuldade, bem como os prisioneiros e os hóspedes que chegam de viagem; numa palavra, ele assume o encargo de todos os necessitados” (Justino - I Apologia Cap. 66-67 : PG 6,427 - 431).

Eucaristia


A Fé dos cristãos primitivos na eucaristia: Corpo e Sangue de Cristo:
"Designamos este alimento eucaristia. A ninguém é permitido dele participar, sem que creia na verdade de nossa doutrina, que já tenha recebido o batismo de remissão dos pecados e do novo nascimento, e viva conforme os ensinamentos de Cristo. Pois não tomamos estas coisas como pão ou bebida comuns; senão, que assim como Jesus Cristo, feito carne pela palavra de Deus, teve carne e sangue para salvar-nos, assim também o alimento feito eucaristia (...) é a Carne e o Sangue de Jesus encarnado. Assim nos ensinaram." (Primeiro livro das Apologias de Justino, pag. 65-67.)

Maria


Justino afirma que Jesus nasceu de uma Virgem (Maria) e também que Maria é descendente do rei Davi:
"Dizia-se [Jesus] portanto, filho do homem, seja em razão de seu nascimento de uma Virgem que, como assinalei, era da raça de Daví, de Jacó, de Isaac e deAbraão, etc..." (Justino, mártir, Diálogo com Trifão, cap.94-100, PG VI, 701ss).

Os evangelhos canônicos


Justino freqüentemente cita os evangelhos: de Mateus, de Marcos, de Lucas e possivelmente de João, contudo não cita sob o nome de Mateus, de Marcos, de Lucas, e sim de “Memória dos apóstolos”. Por isso chegou-se afirmar que Justino desconhecia a divisão em quatro evangelhos, afirmada, por exemplo, fortemente por Ireneu mais ou menos 30 anos mais tarde.
Portanto, é provável que os 4 evangelhos andassem juntos desde o inicio do século II d.C. e referia-se a esses 4 evangelhos com um nome genérico, como “Memória dos apóstolos”. Ou, também, que já no inicio do II século se conhecia a distinção dos 4 evangelhos, mas de acordo com o testemunho de Justino era mais comum citá - los com um único nome.

Ligações externas


  • Esboço biográfico de São Justino Paulinas
  • São Justino Catequeses de Bento XVI — Audiência geral. Roma, 21 de Março de 2007.
Bibliografia SPINELLI, Miguel. Helenização e Recriação de Sentidos. A Filosofia na época da expansão do Cristianismo – Séculos II, III e IV. Porto Alegre: Edipucrs, 2002.

Referências

  1.  Thomas Whitlaw, Commentary on John (1885), p. xl
  2.  As obras de Justino Martyr---Online (em Inglês).

São Justino
NascimentoNo ano 100
Local nascimentoFlávia Neápolis - Samaria
OrdemLeigo, filósofo cristão
Local vidaSamaria
EspiritualidadeAbrimos o mês do Sagrado Coração de Jesus, pedindo que nos conserve a confiança e o desejo de lutar pela fraternidade e união dos homens.Hoje festejamos um homem que talvez seja o mais célebre do século II: SÃO JUSTINO, o filósofo, o primeiro apologético leigo. Tinha ele 30 anos de idade, quando se converteu ao cristianismo. Depois de procurar a verdade em todas as correntes do pensamento de então, chegou a descobrir Deus pela palavra de um velho sábio cristão. Deixou-nos ele três escritos, chamados apologias, ou defesa do pensamento cristão. Possuímos dele também a descrição da Liturgia, ou seja, da missa do seu tempo, no século II. É um documento valiosíssimo, como se pode imaginar. Justino negou-se a ordem dada por Crescencio de oferecer sacrifícios aos ídolos e, confessando valentemente a Cristo, foi condenado a morrer decapitado.
Local morteRoma
MorteNo ano de 165
Fonte informaçãoSanto Nosso de cada dia, rogai por nós
OraçãoÓ Deus, Pai Eterno, Pai de Bondade. São Justino Vos buscou na inquietude de seu espírito e, pela fé, Vos encontrou. Fazei que, iluminado pelo seu testemunho, eu viva hoje atento aos sinais de vossas maravilhas no mundo e em meu coração. Que eu saiba encontrar-Vos em tudo e em todos, é o que Vos peço com humildade e devoção, agora e sempre. Amém.
DevoçãoÀ conversão das almas
PadroeiroDos céticos
Outros Santos do diaSanto Estevão e Bento (mártires); Iñigo (ab); Juvêncio, Gerado Conrado, Gaudêncio e Reveriano (bispos); Paulo, Floro, Tespério, Isquirião, Firmo, Felino, Cândido, Cláudio, Zenão e Ptolomeu (confs); Medulfo (er); João (sold), Herculano de Piegato, Santa Cândida.
FONTE: ASJ

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