quinta-feira, 7 de dezembro de 2023

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 07/12/2023

ANO B


Mt 7,21.24-27

Comentário do Evangelho

Ouvir e pôr em prática

Nossa perícope é a conclusão do discurso denominado “Sermão da Montanha” (MT 5–7). Não são as muitas palavras ou o louvor estéril que caracterizam o discípulo, mas o seu engajamento afetivo e efetivo em realizar a vontade de Deus: “Nem todo aquele que me diz: ‘Senhor! Senhor!’, entrará no Reino dos Céus, mas só aquele que põe em prática a vontade de meu Pai que está nos céus” (v. 21). Trata-se de ouvir e pôr em prática a palavra do Senhor, pois, de alguma maneira, nesta palavra de vida está a vontade de Deus para cada um. É esse dinamismo de escuta e prática da palavra do Senhor que dá solidez à Igreja, comunidade dos discípulos, “que construiu sua casa sobre a rocha” (v. 24) da fé.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, livra-me de reduzir minha adesão a Jesus a mero palavreado. Ajuda-me a transformar os ensinamentos dele em norma de vida. Assim estarei fazendo a tua vontade.
Fonte: Paulinas em 05/12/2013

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

O HOMEM PRUDENTE EDIFICOU SUA CASA SOBRE A ROCHA


A mera declaração de fé ou o culto não são suficientes para entrar no Reino dos Céus. O critério de Jesus é a prática da vontade de Deus. Ele dá dois exemplos: praticar ou não praticar a Palavra de Deus. Tudo está qualificado pelo Dia do Senhor (v. 22), como é próprio da primeira parte do Advento.
No primeiro caso, a pessoa é comparada a alguém que constrói a casa sobre a rocha (petra). Em 16,18, Jesus diz que sobre a rocha, que é a profissão de fé de Pedro, é que a Igreja será edificada. Essa casa, edificada sobre a fé de todos os seus membros e que cumpre a Palavra de Deus, não se despedaça nas dificuldades e perseguições.
Cumprir a Palavra é viver segundo a justiça do Reino, apresentada nas bem-aventuranças e em todo o Sermão da Montanha. Não basta profetizar, fazer milagres ou expulsar demônios em nome de Jesus. Falta o essencial: a vivência do amor. A mensagem do Reino de Deus é terreno firme, é rocha estável sobre a qual se pode construir uma vida, se pode arriscar tudo por causa dela. O insensato constrói a casa sobre a areia. Ela é destruída pela primeira enxurrada.
Dom Paulo Jackson Nóbrega de Sousa

Vivendo a Palavra

O Mestre apresenta a essência do seu Manual do Construtor. A obra, para ser firme e duradoura, deve ser cuidada desde as fundações. Assim, a construção da nossa existência nesta terra deve se assentar em terreno bom – a rocha que é a Palavra do Senhor, ouvida, acolhida e praticada, seguindo Jesus de Nazaré.
Fonte: Arquidiocese BH em 05/12/2013

VIVENDO A PALAVRA

Precisamos ouvir a Palavra, para conhecê-la e proclamá-la. Estas são ações necessárias, mas não suficientes. Jesus ressalta hoje que para entrar no Reino do Céu é condição também colocar a Palavra em prática: mergulhar a nossa existência no Amor de Deus-Pai, isto é, aprender com Jesus de Nazaré o jeito de nos relacionarmos com nós mesmos, com os irmãos e com a natureza.
Fonte: Arquidiocese BH em 07/12/2017

VIVENDO A PALAVRA

Já quase ao apagar das luzes do ‘Sermão da Montanha’, nosso Mestre apresenta a essência do seu Manual do Construtor: a obra, para ser firme e duradoura, deve ser cuidada desde as fundações. Assim, a construção da nossa existência nesta terra deve se assentar em terreno bom – a rocha que é a Palavra do Senhor encarnada em Jesus de Nazaré. Ele é que deve ser o nosso Caminho, Verdade e Vida.
Fonte: Arquidiocese BH em 05/12/2019

Reflexão

Somente quem faz a vontade do Pai que está nos céus irá participar plenamente do seu Reino. Jesus veio até nós para nos revelar quem é o Pai, assim como a sua vontade, para que, a partir do seu conhecimento, pudéssemos praticá-la e participar conscientemente do Reino. Por isso, todos os que desejam a vida eterna devem fundamentar a sua existência na palavra de Jesus e procurar viver segundo os valores que ele pregou no Evangelho, colocando em prática a vontade do Pai, que Jesus, ao se fazer homem e vir ao mundo, revelou para todos nós.
Fonte: CNBB em 05/12/2013

Reflexão

Não faltam, em nossa sociedade, os eloquentes discursos e as promessas que impressionam. Na comunidade cristã, é possível encontrar alguém que, com sua capacidade de orar e comunicar-se, ou pelos conhecimentos sobre bíblia ou religião, arranque lágrimas do auditório. Por vezes, não passam de palavras vazias, infecundas. Esta é a atitude do homem sem juízo. O que conta é transformar as boas intenções em atitudes concretas que venham beneficiar a própria pessoa e a comunidade: amar, servir, partilhar, ser fiel, viver como Jesus viveu. Esta é a escolha do homem prudente, que edifica sua casa sobre a rocha, isto é, vive segundo a vontade de Deus. Nenhuma tempestade será capaz de derrubar a sua construção.
(Dia a dia com o Evangelho 2019 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 05/12/2019

Reflexão

Se nossas palavras, também nossos louvores a Deus, não forem acompanhados de boas obras em favor do próximo, estamos nos iludindo. Jesus acaba de nos avisar: o que conta é assumir compromisso com a palavra dele e fazer a vontade do Pai celeste. E qual é a sua vontade? É exatamente o que Jesus realizou e nos deixou como exemplo e exigência. Ele próprio dizia: “Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância” (Jo 10,10). É socorrer o necessitado, erguer o caído, curar o ferido, consolar o aflito. É usar de misericórdia com aquele que precisa de mim. Cada boa obra é como um tijolinho que vamos alinhando na construção de nossa casa (vida) sobre a rocha inabalável (Cristo). Com qual “alicerce” estou construindo a minha vida?
(Dia a dia com o Evangelho 2022)
Fonte: Paulus em 01/12/2022

Reflexão

Não faltam, em nossa sociedade, os eloquentes discursos e as promessas que impressionam. Na comunidade cristã, é possível encontrar alguém que, com sua capacidade de orar e comunicar-se, ou pelos conhecimentos sobre Bíblia ou religião, arranque lágrimas do auditório. Por vezes, não passam de palavras vazias, infecundas. Essa é a atitude do homem sem juízo. O que conta é transformar as boas intenções em atitudes concretas que venham beneficiar a própria pessoa e a comunidade: amar, servir, partilhar, ser fiel, viver como Jesus viveu. Essa é a escolha do homem prudente, que edifica sua casa sobre a rocha, isto é, vive segundo a vontade de Deus. Nenhuma tempestade será capaz de derrubar a sua construção.
(Dia a Dia com o Evangelho 2023)

Reflexão

«Nem todo aquele que me diz: ‘Senhor! Senhor! ’, entrará no Reino dos Céus»

Abbé Jean-Charles TISSOT
(Freiburg, Sua)

Hoje, o Senhor pronuncia estas palavras no final do Seu “Sermão da Montanha”, no qual dá um sentido novo e mais profundo aos Preceitos do Antigo Testamento, a “palavra” de Deus aos homens. Manifesta-se como Filho de Deus, e como tal pede-nos que recebamos o que nos diz como palavras de suma importância; palavras de vida eterna que devem ser postas em prática, e não são só para serem ouvidas, mas sem implicação pessoal – com o risco de serem esquecidas ou de nos contentarmos em admirá-las ou em admirar o seu autor.
«Construir uma casa sobre a areia» (cf. Mt 7,26) é uma imagem para descrever um comportamento insensato, que não leva a nenhum resultado e acaba no fracasso de uma vida, depois de um esforço longo e penoso para construir algo. “Bene curris, sed extra viam”, dizia Sto. Agostinho: corres bem, mas fora do curso aprovado, podemos traduzir assim. Que pena só chegar até aí: o momento da prova, das tempestades e das inundações que a nossa vida necessariamente contém!
O Senhor quer ensinar-nos a usar um fundamento sólido, cujo crescimento deriva do esforço para pôr em prática os seus ensinamentos, vivendo-os todos os dias com pequenas decisões que tentaremos seguir. A nossa resolução diária de viver os ensinamentos de Cristo deve terminar em propósitos concretos, se não definitivos, mas dos quais possamos tirar alegria e reconhecimento na hora do nosso exame de consciência, à noite. A alegria de ter conseguido uma pequena vitória sobre nós próprios é uma preparação para outras batalhas, e – com a graça de Deus – não nos faltará a força para perseverar até ao fim.

Pensamentos para o Evangelho de hoje

- «Permanecei vigilantes porque, quando a alma está dominada por um pesado torpor, é o inimigo que a domina e a conduz, mesmo contra a sua vontade. Por isso, o Senhor recomendou ao homem a vigilância tanto da alma como do corpo» (Santo Efrém)

- «O Evangelho de hoje (Mt 7,21ss) trata de uma equação matemática: Eu conheço a Palavra e a coloco em prática. Eu sou construído sobre a rocha. Agora, como faço para colocar a palavra em prática? É mesmo como construir uma casa na rocha, onde a imagem da pedra refere-se ao Senhor» (Francisco)

- «A oração de fé não consiste somente em dizer «Senhor, Senhor!», mas em preparar o coração para fazer a vontade do Pai (Mt 7,21). Jesus exorta os seus discípulos a levar para a oração esta solicitude em cooperar com o desígnio de Deus (cf. Mt 9,38)» (Catecismo da Igreja Católica,2.611)

Reflexão

«Entrará no Reino dos Céus(...)aquele que põe em prática a vontade de meu Pai que está nos céus»

Rev. D. Antoni ORIOL i Tataret
(Vic, Barcelona, Espanha)

Hoje, a palavra do Evangelho convida-nos a meditar com seriedade sobre a infinita distância que há entre o mero “escutar-invocar” e o “fazer” quando se trata da mensagem e da pessoa de Jesus. E dizemos “mero” porque não podemos esquecer que há modos de escutar e de invocar que não comportam o fazer. De fato, todos os que —tendo escutado o anúncio evangélico— acreditam, não serão confundidos; e todos os que, tendo acreditado, invocam o nome do Senhor, se salvarão ensina-o São Paulo na Carta aos Romanos (ver 10,9-13). Trata-se, neste caso, dos que acreditam com fé autêntica, aquela que «atua mediante a caridade», como escreve também o Apóstolo.
Mas é um fato que muitos acreditam e não fazem. A carta do apóstolo Santiago denuncia-o de uma maneira impressionante: «Sede, pois executores da palavra e não vos conformeis com ouvi-la somente, enganando-vos a vós mesmos» (1,22); «a fé, se não tem obras, está verdadeiramente morta» (2,17); «como o corpo sem alma está morto, assim também a fé sem obras está morta» (2,26). É o que rejeita, também inolvidavelmente, São Mateus quando afirma: «Nem todo aquele que me diz: ‘Senhor! Senhor!’, entrará no Reino dos Céus, mas só aquele que põe em prática a vontade de meu Pai que está nos céus» (7,21).
É necessário, portanto, escutar e cumprir; é assim que construímos sobre a rocha e não em cima da areia. Como cumprir? Perguntemo-nos: Deus e o próximo enchem-me a cabeça —sou crente por convicção? E quanto ao bolso, compartilho os meus bens com critério de solidariedade?; No que se refere à cultura, contribuo para consolidar os valores humanos no meu país?; No aumento do bem, fujo do pecado de omissão?; Na conduta apostólica, procuro a salvação eterna dos que me rodeiam? Numa palavra: sou uma pessoa sensata que, com obras, edifico a casa da minha vida sobre a rocha de Cristo?

Reflexão

O “Cristo da fé” e o “Jesus histórico”

REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)

Hoje reafirmamos nossa fé no fato histórico o qual faz 2000 anos o Filho de Deus encarnou, fazendo-se “visível” —com fatos e palavras— em Jesus de Nazaré. Porém, alguns pesquisadores —desde algumas décadas— começaram a abrir uma greta entre o “Jesus histórico” e o “Cristo da fé.”
Abusando do “método histórico-–crítico" afirmaram que a imagem de Cristo que nos chegou pela fé (através da Igreja) não se corresponde com o Jesus que existiu historicamente. Mas as reconstruções deste Jesus, feitas deixando de lado a fé, resultaram cada vez mais contrastantes: Desde o revolucionário anti-romano até o moralista benigno... Estas reconstruções são mais uma fotografia dos seus autores e de seus próprios ideais que põe ao descoberto a imagem do verdadeiro Jesus Cristo.
—Jesus, sem prescindir da história, eu confesso tua divindade e comunhão com o Pai. E desde esta fé —e somente assim— resultam também razoáveis historicamente tuas atuações e tuas palavras recolhidas nos Evangelhos.

Recadinho

Você constrói sua casa sobre rocha? - Qual casa? - Quais os elementos que Jesus cita que podem arruinar uma casa? - Em que consiste seu amor a Deus? - O que você faz pelo seu próximo? O principal é o amor a Deus, a si mesmo e ao próximo, vendo Deus presente nele! Examinemos bem tais alicerces de nossa vida!
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional 05/12/2013

Meditação

Não basta apenas acreditar, ou aceitar uma proposta de vida, ou realizar certos ritos. É preciso aceitar e cumprir a vontade do Pai. Geralmente pensamos logo nos mandamentos. Mas é bom lembrar que a “vontade do Pai” não é uma lei que nos é imposta. É uma proposta de salvação, de vida e de felicidade. “Pôr em prática a vontade do Pai” é antes de tudo aceitar o amor que Ele nos oferece.
Oração
DESPERTAI, SENHOR, o vosso poder e socorrei-nos com a vossa força, para que vossa misericórdia apresse a salvação que nossos pecados retardam. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Comentário sobre o Evangelho

Parábolas de Jesus: A Casa edificada na rocha


Hoje Jesus nos pede que sejamos obedientes à vontade de seu Pai Deus. Se amas a seus pais, então obedeça a sus pais; se amo a Deus, quero obedecer a Deus.
—No Natal admiramos a obediência do Filho de Deus. Para curar nossas desobediências, o Filho do Pai se fez homem Jesus de Nazaré, Deus e homem verdadeiro. Ele amou a vontade do Pai até dar sua vida na Cruz por nossa salvação.

Comentário do Evangelho

QUEM ENTRARÁ NO REINO?

O Messias Jesus detectou dois tipos de comportamento nos discípulos que aderiram a ele. Por isso é que os alertou a respeito da atitude correta de quem deseja entrar no Reino. Seria uma conduta equivocada limitar-se a dizer "Senhor, Senhor", como se isto significasse uma real adesão ao Reino. O equívoco consiste em contentar-se com um palavreado vazio, muito distante das exigências do Reino. Enquanto a boca fala uma coisa, a vida pauta-se por outros parâmetros. Esta incongruência é incompatível com o Reino.
A atitude correta consiste em assimilar os ensinamentos de Jesus, de maneira tão profunda que leva o discípulo a pautar por eles a sua ação. Isto corresponde a fazer a vontade do Pai, e deixar-se guiar por ele.
Estas duas atitudes foram ilustradas com a parábola das duas casas. Conduta equivocada é a daquele que constrói a casa sobre a areia, sem alicerces profundos. Já na primeira tempestade (os revezes da vida) ela desaba não restando nada de pé. Atitude correta é a daquele que constrói a sua casa sobre a rocha. Por mais forte que possa ser a tempestade, será incapaz de destruí-la, porque bem alicerçada.
A profundidade da experiência de encontro com o Messias Jesus revela-se na reação desencadeada na vida do discípulo. Entra no Reino quem se posicionar diante dele de maneira adequada, dispondo-se a fazer a vontade do Pai.
Fonte: Dom Total em 05/12/2013 01/12/2022

Oração
Pai, livra-me de reduzir minha adesão a Jesus a mero palavreado. Ajuda-me a transformar os ensinamentos dele em norma de vida. Assim estarei fazendo a tua vontade.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Despertai, ó Deus, o vosso poder e socorrei-nos com a vossa força, para que vossa misericórdia apresse a salvação que nossos pecados retardam. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Dom Total em 05/12/2013

Meditando o evangelho

DAS PALAVRAS À AÇÃO

A autêntica adesão a Jesus e a profissão de fé em sua condição de enviado do Pai encontra sua verdadeira expressão na vida do discípulo, e não apenas em suas muitas palavras. Estas, ainda que belas, nem sempre manifestam uma vida vivida segundo o querer de Jesus e a proposta de Reino por ele proclamada. Ele mesmo denunciou, na vida dos discípulos, o descompasso entre falar e viver. Gritar "Senhor, Senhor" não garante a entrada no Reino dos Céus. Somente entrará neste Reino quem se esforçar para fazer a vontade do Pai, conforme nos ensinou Jesus.
Daqui decorrem dois tipos de atitudes possíveis ao discípulo de Jesus. A primeira consiste em ouvir a Palavra de Deus e praticá-la com sinceridade. Os percalços da vida encarregar-se-ão de verificar a solidez e a profundidade da fé do discípulo. Quem sair ileso das perseguições, dificuldades e provações, mantendo-se fiel a Jesus, terá dado provas da consistência de sua fé e de sua adesão ao Reino. A segunda atitude consiste em professar-se discípulo do Reino, mas sem o empenho de viver em conformidade com a fé professada. A superficialidade desta adesão ao Reino revelar-se-á assim que surgir a primeira crise, por causa da fé.
Só o discípulo fiel, alicerçando sua vida na vontade do Pai, supera, incólume, as provações da fé.
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total)
Oração
Senhor Jesus, que eu seja bastante prudente para colocar em prática tuas palavras e, assim, não sucumbir, quando minha fé for provada.
Fonte: Dom Total em 07/12/2017 05/12/2019

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

1. Não basta repetir: Senhor, Senhor
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)

Não basta falar, é preciso praticar. Não basta repetir “Senhor, Senhor”, é preciso pôr em prática a vontade do Pai que está nos céus. Quando o Senhor vier, deve encontrar a casa bem construída e bem administrada, deve encontrar a família em ordem e feliz. O fundamento de uma construção sólida é Jesus Cristo, ensina São Paulo. Sobre esse alicerce que deve permanecer firme e sempre o mesmo cada um constrói como pode e como deixam. A obra pode perecer pela fraqueza do material empregado, o construtor não terá a satisfação de ver a obra feita; ele mesmo, porém, não receberá nenhuma punição porque fez o que pôde sobre um alicerce estável. O material empregado pode ter a qualidade da palha e desaparecer com o primeiro incêndio. Havia um material mais sólido que foi desviado. Impediram o construtor de usar algo melhor e lhe deram apenas palha. Nossa liberdade se envolve em circunstâncias que não dependem de nós. A desavença dentro de casa pode ser resultado de um mau caráter e pode ser consequência de falta de emprego. Queremos pôr em prática a vontade do Pai que está no céu.
Fonte: NPD Brasil em 07/12/2017

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Cristãos marca Denorex
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

“Denorex” era a marca de um Shampoo anticaspa, com um forte cheiro de remédio, que era muito falado nos finais dos anos 80, pelo fato de parecer remédio, mas não passava de um shampoo comum como os demais. O evangelho de hoje nos apresenta o perigo de sermos Cristãos Denorex...
São os empolgados pela Fé em Jesus Cristo, os convertidos de última hora, que cheios de entusiasmo começam a frequentar as comunidades, são os que fazem questão de uma prática formalista, pois precisam provar aos outros que são cristãos. Conheci um desse tipo que andava rezando o terço pelas ruas da cidade e só tinha um pequeno detalhe, o tal erguia a mão direita acima da cabeça, para que todos vissem o terço que ele segurava.
Rezar o terço é uma ótima prática cristã, mesmo na rua, porém de maneira discreta, pois as pessoas não precisam saber que estamos rezando o terço.
Quando se quer auto afirmar-se como cristão, com práticas e formalismo religioso, corre-se sempre o risco do tombo ser maior, pois no dia em que as enxurradas da vida, as tempestades e vendavais caírem sobre nós, como diz o evangelho, nós iremos cair e a ruína será total.
Então por que temos que participar da Santa Missa e celebrações, fazer orações com a comunidade, rezar o terço, fazer visitas ao Santíssimo, será que tudo isso de nada adianta? Se não tivermos uma raiz, uma base sólida onde apoiarmos a nossa Vida de Cristãos, todas essas coisas realmente de nada irá adiantar, pois elas são sinais daquilo que está por dentro, uma casa sem alicerce não resistirá às intempéries, uma árvore sem raiz vai tombar na primeira ventania, um Cristão sem Espiritualidade autêntica, não irá resistir nas revezes da Vida.
Casais que se separam; irmãos que de repente abandonam a Igreja ou a trocam por outra, Agentes de Pastoral da Vanguarda, que um belo dia são descobertos por atitudes totalmente contrárias ao Espírito Cristão, vocações religiosas de Ministros da Igreja ou Consagradas que da noite para o dia acabam em nada, enfim, irmãos que até deram um belíssimo testemunho no ECC ou em outros movimentos da Igreja, causando alegria e admiração nos demais, até que um dia abandonam tudo, igreja, movimento, Família, e a Casa cai em ruínas.
O Cristão autêntico tem plena consciência da sua fragilidade, suas fraquezas e limites, mas caminha depositando toda sua confiança na Graça de Deus, sem muito alarde e Merchandising na vida em comunidade. Do jeitinho mineiro trabalham em silêncio e jamais se abalam diante de acontecimentos desconcertantes, em sua vida ou na vida da comunidade.
Assim agem porque Cristo Jesus é a Rocha firme na qual embasam todo seu cristianismo e disso jamais abrem mão. São Cristãos autênticos e não o nosso velho e conhecido “Denorex”, o tal que parece... Mas não é!

2. Ouve minhas palavras - Mt 7,21.24-27
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)

O Senhor, quando vier, abrirá as portas da eternidade para aqueles e aquelas que fizeram o bem neste mundo. Fazer o bem neste mundo significa fazer a vontade de Deus, aquilo que aos olhos de Deus é bom, agradável e perfeito. Não se trata de fazer qualquer coisa, nem mesmo fazer coisas boas. Trata-se de fazer o que Deus quer. “Seja feita a vossa vontade”, rezamos todos os dias. Podemos nos iludir com uma falsa piedade que noz faz dizer, mesmo muitas vezes: “Senhor, Senhor!”. Não é ruim chamar pelo Senhor. Ruim é chamar por ele e não fazer o que ele quer. Quando Jesus vier e se sentar em seu trono de glória para o julgamento da humanidade, ele verificará se fizemos ou não a vontade do Pai. Construir fora da vontade de Deus é construir sem fundamento. Nossos projetos podem dar certo, aparente e temporariamente. Virá o dia em que a verdade da nossa construção aparecerá. Isso não significa condenação eterna, mas sim frustração de um projeto de vida. Como estamos olhando para o futuro nesta primeira semana do Advento, queremos estar preparados para quando ele vier.
Fonte: NPD Brasil em 05/12/2019

Liturgia comentada

Mas ela não desabou... (Mt 7, 21.24-27)
Parábola pequena, mas muito clara e expressiva. Em forma de antítese, o Mestre nos fala de dois tipos de construção expostos às mesmas intempéries da existência humana. De certo modo, faz eco ao Salmo 1, que serve de pórtico para o Saltério, e resume o caminho do homem a uma encruzilhada entre dois caminhos: a via do bem, com a vida, e a senda do mal, com a morte.
Nesta parábola, um homem constrói sobre a areia, outro edifica sobre a rocha. Areia e rocha são imagens claras. A areia é lábil, fugidia, sem coesão. Suas partículas deslizam, não oferecem resistência à pressão. Já a rocha tem seus componentes bem sólidos, porque foram vitrificados por altas temperaturas e poderosas pressões.
Diante da força dos elementos – como o vento e a chuva -, a areia movediça cede e se desfaz. Mas os vendavais e as enxurradas nada podem contra o sólido rochedo. Passado o ataque, ele permanece estável, decididamente firme.
Quem é o construtor sobre a areia? O Mestre responde: É o homem que empilhou os tijolos sobre o areal, isto é, aquele que ouviu a Palavra de Deus, mas não se dispôs a vivê-la. Ao contrário, apostou a vida em outras “palavras”: o discurso da riqueza, a propaganda do sucesso, o elogio da glória e do prazer.
Quando veio a provação dos tempos difíceis, dos planos econômicos, do desemprego e da enfermidade, desabou de uma vez, entregue à ruína...
Quem é o construtor sobre a rocha? Jesus de Nazaré deixa claro: É o homem que ergueu sua casa sobre o Rochedo, ou seja, aquele que ouviu a Palavra de Deus e se dispôs a praticá-la. Diante dos tempos difíceis da provação, a casa permaneceu intacta, pois tinha fundamentos de eternidade. Os princípios da Palavra – que é o próprio Cristo – falavam de paciência e sobriedade, confiança em Deus e fraternidade, humildade e perdão. Contra uma estrutura tão sólida, nada pode o mal...
Quem já optou decididamente por uma vida simples, sem luxo, não se abalará se vierem tempos de vacas magras. Quem exercitou diuturnamente a pureza e a castidade, não cairá diante da inundação do sexo. Quem depositou sua esperança no Senhor, não será esmagado pelo desespero quando os homens traírem suas promessas. Mesmo na doença e na dor, o fiel está seguro na Palavra eterna. Ele sabe que está em boas mãos!
Orai sem cessar: “O Senhor é o meu rochedo, minha fortaleza.” (Sl 18,3)
Texto de Antônio Carlos Santini, da Comunidade Católica Nova Aliança.
santini@novaalianca.com.br
Fonte: NS Rainha em 05/12/2013

HOMILIA

O FIRME ALICERCE DA CASA

Jesus inicia este evangelho dizendo: “Nem todo aquele que diz Senhor, Senhor, entrará no Reino dos Céus”.
Com essas palavras Ele quer nos alertar que devemos ser fiéis até o fim; que procuremos perseverar sempre nas Suas palavras e ensinamentos, todos os dias da nossa vida. Não basta dizer Senhor, Senhor. É necessário que consigamos cumprir a Sua vontade, através do nosso contato diário com tudo o que é de Deus, de maneira sincera e, segundo os seus ensinamentos. Quando Ele nos coloca as suas palavras é para nos despertar que é muito importante que fortifiquemos a nossa fé, através dos nossos atos de caridade com os irmãos e de piedade para com Ele. Somente aqueles que constroem a sua vida dia após dia; hora após hora, minuto a minuto e segundo a segundo, calcadas na sua Fé em Deus, certamente, se permanecerem até o fim, conseguirão o seu lugar reservado na casa do Pai.
A casa sobre a rocha que Jesus usa como exemplo neste Evangelho é a nossa vida que sendo construída com os alicerces da Fé em suas palavras, nunca se sentirá abalada pelos problemas, decepções, maldades, doenças e até pela morte; nada abalará as nossas estruturas, que estará repleta do amor de Deus; pois temos uma base sólida. Nossa vida pode ser comparada à construção de uma casa. De certa forma, nossa história está ligada a uma casa.
Assim que nascemos, vamos morar numa casa com nossos pais. Durante a vida observamos a luta deles para adquirir ou construir a casa própria. Alguns mudam de cidade e de casa. Uns vão para casas melhores, outros para casas mais simples e pobres. Nossa vida, segundo Jesus, é como construir uma casa sobre a rocha ou sobre a areia. Quem constrói sobre a areia parece viver desleixadamente, sem trabalhar, sem planejamento, seguindo a lei do menor esforço.
Gente assim não dá ouvidos ao que Deus exige do ser humano, chega mesmo a zombar dos valores e princípios divinos. Mas, quando vêem os dias maus, a tempestade, o sofrimento, a casa se desmorona. A vida se torna um caos. Reina o desespero, a revolta a anarquia. Quem constrói sobre a rocha, vive de maneira responsável e coerente, sabe que as boas coisas não se conseguem sem trabalho duro, planeja a vida seguindo fielmente e com alegria os princípios de Deus. Quando vêm os sofrimentos, a adversidade, os dias maus, não entra em pânico, desespero ou revolta. A casa permanece em pé. A rocha onde sua vida está firmada é Cristo. Quem constrói sua vida sobre a areia pode ter certeza de que um dia a casa cai.
Ensina-me, Pai, a construir a casa da minha vida no Senhor Jesus Cristo. Eu sei que tempestades virão e que apenas Jesus pode me ajudar a permanecer em pé. Por isso em nome e n’Ele, daí-me força para ser mais do que vencedor. Amém.
Padre Bantu Mendonça Katchipwi Sayla
Fonte: Liturgia da Palavra em 05/12/2013

REFLEXÕES DE HOJE

QUINTA

Fonte: Liturgia Diária Comentada2 em 05/12/2013

HOMILIA DIÁRIA

Deixe-se transformar pela Palavra de Deus

Permita que a Palavra de Deus mexa em você por dentro e por fora. Desejo que nós, neste tempo, sejamos transformados pela Palavra do Senhor.

“Nem todo aquele que me diz: ‘Senhor, Senhor’, entrará no Reino dos Céus, mas o que põe em prática a vontade de meu Pai que está nos céus.” (Mt 7,21)

Refletindo sobre a nossa vida neste tempo do Advento, devemos olhar as nossas práticas, nossos costumes, nossas ações e a maneira como agimos neste mundo. Tudo porque nós, muitas vezes, clamamos o nome do Senhor, falamos em nome d’Ele, dizemos muitas coisas em Seu nome, mas não fazemos o essencial: não colocamos em prática a vontade e a Palavra do Senhor.
Há muita gente pregando em nome do Senhor. Muita gente invocando – até de forma errônea – o nome d’Ele, mas não tem no coração um verdadeiro temor a Deus. Nós devemos amar, honrar e respeitar, acima de qualquer coisa, o nome do Senhor! É o nosso dever, a nossa missão. Mas, ao mesmo tempo, meus irmãos, nós precisamos aprender a levar a sério as coisas de Deus.
Nós precisamos respeitar aquilo que aprendemos de Deus. E a melhor maneira é colocarmos em prática a Sua Palavra em nossa vida. Não sejamos apenas meros ouvintes da Palavra do Senhor. Alguém que ouve, que escuta e diz: “Que bonito, que Palavra maravilhosa!” Mas ao sair dali, faz a mesma coisa e a vida continua do mesmo jeito.
Permitam, irmãos, que esta Palavra semeada nos seus corações seja transformação para suas vidas. Permitamos que a Palavra de Deus mexa em nós por dentro e por fora e vá mudando os atos, as atitudes e as posturas que temos em relação ao mundo, às pessoas e às coisas.
A nossa vida seria melhor, a cada dia, se pegássemos cada trechinho da Palavra que escutamos e pudéssemos “ruminá-la”, isto é, meditá-la, e alimentar-nos dela, e se permitíssemos que ela transformasse a nossa vida.
Desejo que nós, neste tempo, sejamos transformados pela Palavra do Senhor.
Que Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 05/12/2013

HOMILIA DIÁRIA

A verdadeira religião nos converte todos os dias

“Nem todo aquele que me diz: ‘Senhor, Senhor’, entrará no Reino dos Céus, mas o que põe em prática a vontade de meu Pai que está nos céus.” (Mateus 7,21)

Graças a Deus, a nossa fé nos leva a invocarmos o Senhor, a clamarmos e orarmos pelo nome d’Ele. Graças a Deus, a fé faz de nós pessoas orantes; e se não faz ou não fez ainda, precisamos deixar que a fé nos acorde para sermos pessoas de oração, pessoas que clamem pelo nome do Senhor.
É preciso dizer que, muitas vezes, a nossa religião faz muito barulho e pouca ação, porque é infrutífera. Mais do que isso, é estéril a oração que não produz ação; é estéril a oração que levanta os braços para o Céu, que clama a Deus, fala coisas bonitas e até chora na presença do Senhor, mas não produz transformação. Não basta clamarmos pelo nome de Jesus, não basta sairmos falando d’Ele nas redes sociais nem nas praças públicas. Precisamos fazer a vontade do Pai, mas, nem sempre, a vontade d’Ele é a nossa vontade.
Somos cheios de vontades! Muitas vezes, manipulamos Deus para que Ele faça a nossa vontade. É isso que o orgulho produz em nós, é isso que o egoísmo e o individualismo fazem na espiritualidade vazia, inócua, quando usamos da religião em proveito próprio e manipulamos a religião para os nossos interesses.
Religião é submissão e oblação. A religião de Jesus não é aquela que fala, mas é aquela que dobra o coração. A religião de Jesus não é aquela que fala de amor, mas produz amor; a religião de Jesus não é aquela que fala de perdão, mas ela vive o perdão buscado com toda a intensidade da alma e do coração.

A religião é aquela que nos converte todos os dias, é aquela que provoca a reconciliação dos homens

Há muitas pessoas falando de Deus aqui e acolá, em todo lugar, mas precisamos nos rever nesse tempo de graça que tem pouca gente vivendo, de fato, Deus. Olhemos como estão os nossos ambientes familiares, nossas comunidades, a nossa igreja, a nossa vivência de uns para com os outros.
Nós nos elevamos muito e nos rebaixamos pouco. Falamos muito e ouvimos pouco, mandamos muito e obedecemos pouco, sobretudo, a Deus. A religião é aquela que nos converte todos os dias, é aquela que provoca a reconciliação dos homens entre si, e não aquela que provoca discórdias, divisões, guerras e conflitos.
O mundo está escandalizado de ver como as pessoas brigam por causa de religião e como a religião as leva até a brigarem por causa de Jesus, quando, na verdade, a religião deve nos converter a Ele nos levar a amá-Lo e respeitá-Lo na pessoa do próximo, do irmão e daqueles que estão ao nosso redor.
Que possamos viver a religião da ação, e não simplesmente da falação.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 05/12/2019

HOMILIA DIÁRIA

Realize a vontade do Pai em primeiro lugar

“Nem todo aquele que me diz: ‘Senhor, Senhor’, entrará no Reino dos Céus, mas o que põe em prática a vontade de meu Pai que está nos céus.” (Mateus 7,21)

Meus irmãos, estamos neste tempo do Advento, e vale sempre lembrar que o Advento é um tempo de preparação para festejarmos o Natal do Senhor. Ao mesmo tempo, estamos em preparação para a vinda definitiva de Nosso Senhor, e precisamos sim preparar o nosso coração, precisamos sim nos preparar para celebrarmos essa grande festa da encarnação de Cristo, da vinda de Cristo entre nós.
O Evangelho de hoje fala também dessa preparação: “Não basta dizer: ‘Senhor, Senhor’ para entrar no Reino dos Céus, mas é preciso praticar a Palavra do Pai, é preciso realizar a vontade de Deus”.
Nosso Senhor chamou a atenção, porque muitos ali, no Seu tempo, infelizmente estavam presos aos discursos, aos belos discursos. Mas para a nossa fé, para a nossa religião ser verdadeira, ela não se baseia nos discursos, não se baseia nas belas artes, mas se baseia numa fé que é vivida, na prática da Palavra de Deus.

Não basta dizer: ‘Senhor, Senhor’ para entrar no Reino dos Céus, mas é preciso praticar a vontade do Pai

O Senhor chamou a atenção: não bastavam os belos discursos, mas a fé praticada, o amor, de fato, praticado. Não basta falar de amor, tem que amar; não basta ter um belo discurso a respeito do perdão, é preciso perdoar; não basta falar sobre o respeito que nós devemos ter uns para com os outros, se não respeitarmos uns aos outros.
A religião verdadeira, a fé verdadeira em Nosso Senhor Jesus Cristo deve nos levar à prática. Não basta dizer: ‘Senhor, Senhor’ para entrar no Reino dos Céus, mas é preciso praticar a vontade do Pai.
Neste tempo, então, em que vamos comemorar o nascimento do Nosso Senhor Jesus Cristo, preparemos o nosso coração com um bom exame de consciência, vamos nos arrepender dos nossos pecados e nos prontificar a praticar a Palavra não com os discursos, mas, principalmente, com o discurso do testemunho, o discurso da vida.
A bênção do Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
Padre Márcio Prado
Sacerdote da Comunidade Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 01/12/2022

Oração Final
Pai Santo, ajuda-nos a vencer a sedução do consumismo e a buscar os fundamentos para nossa vida na Tua Palavra que se fez carne, habitou entre nós fazendo o bem a todos, e apontou o caminho do teu Reino, já iniciado nesta vida, mas realizado em plenitude no teu abraço Paternal. Pelo mesmo Jesus Cristo, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 05/12/2013

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, ensina-nos a arte da construção segura. Faze-nos buscar tua Vontade para colocá-la como fundamento da casa que estamos edificando. Que nos esforcemos para viver de tal maneira que todos os irmãos sintam na Igreja de Jesus, que somos nós, o sinal do Reino de Amor. Pelo mesmo Cristo, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo. Amém.
Fonte: Arquidiocese BH em 07/12/2017

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, ajuda-nos a vencer a sedução do consumismo e a buscar os fundamentos para nossa vida na tua Palavra que se fez Carne, habitou entre nós fazendo o Bem a todos, e apontou o caminho do teu Reino. Ele já está iniciado nesta vida, mas será realizado em plenitude no teu abraço paternal definitivo. Pelo mesmo Jesus Cristo, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 05/12/2019

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