20 de junho, 2ª feira da 12ª Semana do Tempo Comum
- Hoje é dia 20 de junho, 2ª feira da 12ª Semana do Tempo Comum.
- Em todo tempo e lugar oferece ao Senhor todos os dons, alegrias e graças que Ele mesmo te concede. Entrega-lhe também os sofrimentos que não deixam de bater a tua porta. E pede-lhe a graça de realizar algo bom em cada dia que recebe do seu amor. Hoje é o tempo de Deus. Este é o tempo favorável, o melhor dos tempos. Agradecendo por este tempo que o Senhor te concede, começa a tua oração.
- Escute o Evangelho de Mateus, capítulo 7, versículos 1 a 5:
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: "Não julgueis, e não sereis julgados. Pois, vós sereis julgados com o mesmo julgamento com que julgardes; e sereis medidos, com a mesma medida com que medirdes. Por que observas o cisco no olho do teu irmão, e não prestas atenção à trave que está no teu próprio olho? Ou, como podes dizer ao teu irmão: 'deixa-me tirar o cisco do teu olho', quando tu mesmo tens uma trave no teu? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu próprio olho, e então enxergarás bem para tirar o cisco do olho do teu irmão".
- Jesus nos ensina a não julgar. Como ele mesmo explica a ensinar seus discípulos a rezarem – na oração do Pai Nosso – seremos julgados segundo o nosso próprio julgamento – perdoados segundo o perdão que oferecemos. Por isso, Jesus nos exorta a não julgarmos, porque com frequência, apontamos nos outros os erros que nós próprios cometemos. Assim, é preciso corrigir primeiro os nossos erros para então enxergá-los no outro. Peça ao Senhor te ajude a aprofundar a consciência dos próprios erros.
- Que sabe você das condições de vida dos outros para os julgar? E segundo Jesus porque é que nós não podemos julgar?
- “Não julgueis, e não sereis julgados”, diz Jesus. Nenhum de nós tem capacidade para ser misericordioso como o Pai, portanto, o ensinamento de Jesus é valioso. Nenhum de nós é perfeito como o Pai, nenhum de nós é parâmetro para a conduta do outro. O que acusamos nos irmãos também faz parte das nossas mazelas humanas, ainda que sob outras formas. A santidade aqui, neste mundo, é uma busca, não ainda uma realidade. Sejamos como diz um poema de Dom Helder Câmara:
“Há criaturas como a cana
Mesmo postas na moenda,
reduzidas a bagaço, só sabem dar doçura...”
- Termina sua oração pedindo ao Senhor que te ajude a viver a humildade como caminho de santidade, a aceitar que é frágil, limitado, pecador e, por isso, precisa aprender a não julgar os outros.
- Pai Nosso que estais nos Céus, santificado seja o vosso Nome, venha a nós o vosso Reino, seja feita a vossa vontade assim na terra como no Céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje, perdoai-nos as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do Mal.
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