domingo, 8 de novembro de 2020

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 08/11/2020

ANO A


32º DOMINGO DO TEMPO COMUM

Ano A - Cor Verde

“Ficai vigiando, pois não sabeis qual será o dia, nem a hora...! ” Mt 25,13

Mt 25,1-13

Ambientação

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: Vigilância é a atitude de prontidão presente nos corações dos que amam a Deus e aguardam, ansiosos, o encontro definitivo com o Mestre. O Senhor, eterno esposo, não tarda a aproximar-se, bate à nossa porta convidando-nos às eternas núpcias.

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS: Irmãos e irmãs, próximo de concluirmos o ano litúrgico, nos voltamos para o Senhor e nos deixamos interpelar por sua Palavra. Na plenitude dos tempos, Cristo, pela oferta que fez de sua vida, destruiu o poder do mal. Agora, enquanto aguardamos sua segunda vinda, vemos crescer em nós a esperança de nossa salvação e libertação. Supliquemos por esta Eucaristia que o Senhor apresse sua chegada e nos sustente em nossa perseverante caminhada para o Reino.

INTRODUÇÃO DO WEBMASTER: Para nós Jesus é o grande noivo que pode chegar a qualquer momento. Não tem hora para chegar, pode ser no inicio da vida, na juventude, na vida adulta ou na velhice. O que importa é estar corretamente harmonioso para o encontro. Entretanto, não se pode contrariar o grande Deus, deve-se sim, estar em consonância com sua palavra para servir no momento em que for chamado. De uma coisa tem-se certeza, Ele pode tardar, mas nunca deixará de vir ao encontro do seu povo.

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: A Palavra de Deus deste domingo nos leva a viver a expectativa da vinda do Esposo na pessoa de Jesus Cristo. Só participará do banquete preparado pelo Pai quem estiver pronto para a chegada do Esposo. Daí a necessidade da vigilância, de estarmos prontos, com as lâmpadas acesas na hora da chegada do noivo. É nisto que consiste a sabedoria. Ela é encontrada por quem a procura. “Quem se levanta cedo para possuí-la não ficara cansado, porque a encontrará sentada à sua porta.

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS: Irmãos e irmãs, próximo de concluirmos o ano litúrgico, nos voltamos para o Senhor para nos deixar interpelar por sua Palavra. Na plenitude dos tempos, Cristo, pela oferta que fez de sua vida, destruiu o poder do mal. Agora, enquanto aguardamos sua segunda vinda, vemos crescer em nós a esperança de nossa salvação e libertação. Supliquemos por esta Eucaristia que o Senhor apresse sua chegada e nos sustente em nossa perseverante caminhada para o Reino.

INTRODUÇÃO DO WEBMASTER: Para nós Jesus é o grande noivo que pode chegar a qualquer momento. Não tem hora para chegar, pode ser no inicio da vida, na juventude, na vida adulta ou na velhice. O que importa é estar corretamente harmonioso para encontro. Entretanto, não se pode contrariar o grande Deus, deve-se sim, estar em consonância com sua palavra para servir no memento em que for chamado. De uma coisa tem-se certeza, Ele pode tardar, mas nunca deixará de vir ao encontro do seu povo.
Fonte: NPD Brasil em 12/11/2017

COM AS LÂMPADAS ACESAS, AGUARDEMOS O SENHOR QUE VEM

Neste domingo, o Evangelho (cf. Mt 25, 1-13) indica-nos a condição para entrar no Reino dos céus, e o faz com a parábola das dez virgens: trata-se daquelas moças que eram encarregadas de receber e acompanhar o esposo na cerimônia de casamento, e dado que naquela época se costumava celebrá-la à noite, as damas de honra levavam lâmpadas consigo.
A parábola diz que cinco daquelas virgens são sábias e cinco insensatas: com efeito, as sábias levaram consigo óleo para as lâmpadas, e as insensatas não. O esposo tarda a chegar e todas adormecem. À meia-noite é anunciada a chegada do esposo; então, as virgens insensatas dão-se conta de que não têm óleo para as lâmpadas, e pedem-no às sábias. Mas elas respondem que não podem dá-lo, porque não seria suficiente para todas. Portanto, enquanto as insensatas vão em busca do óleo, chega o esposo; as virgens sábias entram com ele na sala do banquete e a porta fecha-se. As cinco insensatas voltam tarde demais e batem à porta, mas a resposta é: “Não vos conheço” (v. 12), e permanecem fora.
O que Jesus nos quer ensinar com esta parábola? Recorda-nos que devemos estar prontos para o encontro com Ele. Muitas vezes, no Evangelho, Jesus exorta a vigiar, e faz isso também no final desta narração. Reza assim: “Vigiai, pois, porque não sabeis nem o dia nem a hora” (v. 13). Mas com esta parábola diz-nos que vigiar não significa apenas não dormir, mas estar preparado; com efeito, todas as virgens dormem antes que o esposo chegue, mas quando se acordam algumas estão prontas e outras não.
Portanto, este é o significado de ser sensato e prudente: trata-se de não esperar o último momento da nossa vida para colaborar com a graça de Deus, mas de o fazer já agora. Seria bom pensar um pouco: um dia será o último. Se fosse hoje, como estou preparado, preparada? Mas devo fazer isto e aquilo... Preparar-se como se fosse o último dia: isto faz bem.
A lâmpada é o símbolo da fé que ilumina a nossa vida, enquanto o óleo é o símbolo da caridade que alimenta, que torna fecunda e credível a luz da fé. A condição para estarmos prontos para o encontro com o Senhor não é apenas a fé, mas uma vida cristã rica de amor e de caridade pelo próximo. Se nos deixarmos guiar por aquilo que parece mais cómodo, pela busca dos nossos interesses, a nossa vida torna-se estéril, incapaz de dar vida aos outros, e não acumulamos reserva alguma de óleo para a lâmpada da nossa fé; e ela — a fé — apagar-se-á no momento da vinda do Senhor, ou ainda antes.
Ao contrário, se formos vigilantes e procurarmos praticar o bem com gestos de amor, partilha e serviço ao próximo em dificuldade, poderemos permanecer tranquilos enquanto esperamos a vinda do esposo: o Senhor poderá chegar a qualquer momento, e nem sequer o sono da morte nos apavora, porque dispomos de uma reserva de óleo, acumulada com as boas obras de todos os dias. A fé inspira a caridade, e a caridade preserva a fé.
A Virgem Maria nos ajude a tornar a nossa fé cada vez mais ativa através da caridade; a fim de que a nossa lâmpada possa resplandecer já aqui, no caminho terreno, e depois para sempre, na festa de bodas no paraíso.
Papa Francisco
Angelus, 17/11/2017

Comentário do Evangelho

Vigilância previdente

Mateus, com esta sua exclusiva parábola das dez moças, dá continuidade ao tema da vigilância, dentro da perspectiva escatológica. No seu todo a parábola deixa a desejar, sob o ponto de vista da falta de solidariedade das cinco virgens "previdentes". A vigilância a que Jesus nos convida não se restringe a devoções religiosas voltadas sobre si mesmas, frequentemente individualistas e excludentes, mas nos leva ao empenho missionário, na prática da misericórdia, na solidariedade e na partilha. Assim nos unimos a Jesus e ao Pai, no Espírito, em comunhão de vida eterna.
José Raimundo Oliva
Oração
Pai, mantenha acesa em mim a chama do zelo pelas coisas do Reino, de modo que eu esteja sempre preparado para o encontro com o teu Filho Jesus.
Fonte: Paulinas em 31/08/2012

Vivendo a Palavra

Jesus usa mais uma vez a metáfora dos convidados para uma festa, que somos todos nós. Mas a aceitação do convite exige opção radical de vida, pede que estejamos usando veste nupcial. A conquista do Reino, ou a participação no banquete, exige força e coragem. Exige que vençamos os nossos desejos menores, às vezes de aparência tão sedutora...
Fonte: Arquidiocese BH em 31/08/2012

VIVENDO A PALAVRA

O Mestre ensina o seu jeito de viver: estejamos acordados e vigilantes, para não cairmos em tentação. E sigamos o seu Caminho, alegres e confiantes, porque, como o Apóstolo termina sua carta aos tessalonicenses, «então estaremos para sempre com o Senhor.» Consolemo-nos, pois, uns aos outros com essas palavras.
Fonte: Arquidiocese BH em 12/11/2017

VIVENDO A PALAVRA

O Mestre nos ensina o seu jeito pessoal de viver e conviver. Como Ele, estejamos acordados e vigilantes, para não cairmos em tentação. E sigamos pelo seu Caminho, alegres e confiantes, porque, como o Apóstolo termina sua carta aos tessalonicenses, «então estaremos para sempre com o Senhor.» Consolemo-nos, pois, uns aos outros com essas palavras.

Reflexão

A Igreja, que somos todos nós, é a esposa de Cristo, e realiza sua maior felicidade no relacionamento com ele, relacionamento que exige de todos nós fidelidade, amor e sensatez, ou seja, uma fé vigilante, que faz com que vivamos constantemente na presença de Jesus, Luz que ilumina nossa vida e não permite que vivamos nas trevas do erro. Como vivemos na presença de Jesus e somos iluminados por ele, nossa fé é cada vez mais ativa e torna-se luz para as pessoas, de modo que todos possam descobrir-se amados por Deus, busquem constantemente um relacionamento com ele, e assim estejam sempre prontos para o momento em que esse relacionamento atingirá sua plenitude, quando seremos todos um só em Cristo.
Fonte: CNBB em 31/08/2012

Reflexão

O Reino dos Céus é o tema central da pregação de Jesus; por isso, ele usa comparações, parábolas, alegorias e realidades cotidianas (símbolos) para explicá-lo. Mais uma vez, Mateus usa uma parábola para explicar a que se assemelha o Reino dos Céus. Ele é como dez jovens com suas tochas: cinco eram prevenidas (levaram reserva de azeite) e cinco desprevenidas (não levaram reserva de azeite). O noivo atrasa, e o azeite vai se esgotando. A conclusão é clara: vigiem, porque não sabem a hora em que o noivo chega. Contada no tempo de Mateus, quando a comunidade esperava a volta de Cristo (o noivo) em breve, a parábola lembra que o noivo pode atrasar. É necessário continuar mantendo a esperança e ficar vigilante. No final do ano litúrgico, a Igreja nos leva a refletir sobre a necessidade de estar preparados (com reserva de azeite), mantendo sempre a lâmpada acesa para aguardar o momento imprevisto da vinda de Jesus no fim dos tempos.
Oração
Senhor Jesus, és o “noivo” da comunidade cristã. Tu nos alertas para estarmos preparados para tua vinda, pois podes chegar a qualquer momento. Ilumina-nos para que permaneçamos vigilantes e fiéis cumpridores das exigências do teu Reino. És o Deus-conosco e queremos estar contigo para sempre. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))

Meditando o evangelho

MANTER ACESO O FERVOR

O tempo pode levar o discípulo do Reino a esmorecer no seu fervor, deixando-o despreparado para o encontro com o Senhor. A incerteza da hora da morte pode ter efeitos desastrosos e levá-lo a assumir atitudes incompatíveis com a sua opção.
As comunidades cristãs primitivas esperavam a vinda do Senhor para breve e, com ela, o fim dos tempos. Esta expectativa tinha o perigo de levar os cristãos a viverem tão ansiosos com a iminência do fim, a ponto de exaurir-lhes a constância no bem. O Evangelho apela para a necessidade de estarmos prontos, sem, contudo, deixar nossa vida de fé e nossa pertença à comunidade caírem numa rotina.
A parábola das dez virgens serve de alerta para os cristãos de todos os tempos. A sensatez aconselha a conservar a lâmpada sempre acesa e, até a se ter óleo de reserva. Isto significa, manter-se zelosos pelas coisas do Reino, entusiastas em fazer o que agrada a Deus, vibrantes na prática do amor e da justiça, cheios de ânimo por saber-se à espera do Senhor que vem, inflamados pelo desejo de estar em comunhão com Deus.
Não ter consigo óleo de reserva – não perseverar no amor – é insensatez que pode merecer ouvir do Senhor a terrível sentença: "Não os conheço!" O discípulo fiel sabe se prevenir, sendo perseverante na prática do amor.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Pai, mantenha acesa em mim a chama do zelo pelas coisas do Reino, de modo que eu esteja sempre preparado para o encontro com o teu Filho Jesus.

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

1. A ESPERA PRUDENTE
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total a cada mês).

Para o discípulo, não importa a hora da chegada do Senhor. Importa, sim, estar pronto para recebê-lo, quando ele chegar. O fato de Jesus tardar gera diferentes tipos de comportamentos por parte dos discípulos. Dois deles são ilustrados pela parábola das dez virgens.
As cinco virgens prudentes representam os discípulos que não esperam o Senhor, de braços cruzados. Essa espera não os aliena de suas responsabilidades concretas: lutar por um mundo que corresponda aos anseios do Senhor. São cristãos engajados na luta pela justiça, na defesa dos direitos dos fracos e oprimidos, na busca de um testemunho autêntico de fé, num mundo marcado pela injustiça e pela impiedade. E este empenho efetivo, a longo prazo, mantém suas lâmpadas acesas.
As cinco virgens imprudentes retratam os discípulos que esperam o Senhor numa contemplação inativa. Preocupam-se em fazer o que agrada a Deus, porém excluindo o próximo do âmbito de seus interesses. A oração não os motiva a fazer nada de concreto em benefício dos outros. Seu amor a Deus não se expressa em forma de amor ao próximo. Esta atitude, a longo prazo, se mostrará insuficiente para manter suas lâmpadas acesas.
É preciso cuidar para que esta constatação não seja feita tarde demais.
Oração
Senhor Jesus, dá-me prudência suficiente para estar sempre numa atitude de alerta, a fim de estar pronto para o encontro contigo.
Fonte: NPD Brasil em 31/08/2012

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

1. Nem sempre quem é previdente pode dormir tranquilo
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

São Mateus prepara os cristãos para o último dia, juntando num só sermão tudo o que Jesus disse sobre o fim dos tempos. É preciso estar atentos porque não sabemos nem o dia nem a hora, mas não precisamos ser pegos de surpresa. Sabemos o que vai ser perguntado, recebemos talentos proporcionais à nossa capacidade, não precisamos ser imprevidentes. A sabedoria está sentada à nossa porta. Dez moças foram convidadas ou contratadas para enfeitar a chegada do noivo. Cinco de cada lado formavam um cortejo com lâmpadas acesas iluminando o trajeto. Quando o noivo chegasse, entraria na casa ao encontro da noiva, as portas se fechariam e teria início a grande festa. Assim devia ser, mas assim não foi, ao menos não completamente.
As dez saíram ao encontro do noivo, classificadas de prudentes e imprudentes, previdentes e imprevidentes. As imprevidentes não calcularam a quantidade de óleo necessária para as lâmpadas e não levaram reserva. Não se importaram com o que tinham e não perceberam que o que tinham não bastava. O que basta não basta para tudo, se não houver um pouco mais. A imprevidência dessas moças podia estar ligada a um descaso com tintura de soberba: “Sem nós não haverá festa! Não precisamos nos preocupar, não precisamos vigiar e estar preparadas. A porta nos será aberta de qualquer jeito. Afinal, somos nós, com direitos de membros do povo eleito, judeu ou cristão, tanto faz. Deus, o noivo, tem obrigações para conosco”.
O noivo demorou a chegar e todas adormeceram. Todas elas acabaram cochilando e dormindo, sem classificação de prudentes e imprudentes. Todas elas. A vigilância vale para todos. As prudentes comportaram-se como as imprudentes. Foram todas iguais, distantes em alguns pontos e próximas em outros. O noivo chega, o óleo acaba, e as que não têm óleo pedem às que têm. Aqui tropeçam as moças prudentes. “Se socorrermos as companheiras, corremos o risco de também ficarmos sem óleo”, pensaram consigo mesmas. Seria melhor entrarem sozinhas do que não entrar, imaginando que há um risco ao se arriscar pela caridade.
Ora, a verdade é que ninguém se protege ou protege o que tem mais do que aquele que se arrisca pela caridade. As imprudentes souberam pedir, aceitaram o conselho e foram comprar. O que lhes faltou foi a prudência anterior. Relaxadas ou convencidas, acabaram fora da festa, que acontece conosco ou sem nós. Houve festa e elas não entraram. As prudentes, mas nem tanto, identificaram-se com as imprudentes, não querendo colaborar com quem lhes pedia. Teriam encontrado um jeito porque para tudo se dá jeito, e em Cristo até para a morte. Afinal, todas elas adormeceram. Nem sempre quem é previdente pode dormir tranquilo.
Fonte: NPD Brasil em 12/11/2017

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Não emprestamos Fé, não insista
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

A Fé é como esses cartões de créditos Bancários, pessoal e intransferível, não se dá, não se empresta e muito menos se barganha. Tem muita gente querendo salvar-se pegando carona na Fé dos avós ou dos pais, tem muito adulto que as vezes quer pegar carona na Fé de um filho mais jovem.
Enfim, há muitos cristãos com a lamparina apagada porque o reservatório de combustível está totalmente seco. Se quiserem usar algo mais moderninho, tem muito cristão com a lanterna as escuras porque não trocou a bateria ou a pilha. E nesse caso, o que é que se perde? Simplesmente uma festança e tanto, daquelas que tem hora para começar e não tem hora para terminar. A parábola, um pouco fora do nosso contexto, retrata uma Boda onde o noivo ia a casa da noiva para levá-la á sua casa e iniciar as núpcias ou Lua de Mel. Tinha muita música, dança, comida, bebida e alegria.
Há também na parábola um caráter escatológico, o cristão está a espera da Festa celestial que acontecerá um dia, mas é preciso estar com as lâmpadas acesas em meio a tantos pontos obscuros dessa vida, na comunidade adquirimos esse azeite precioso da Palavra e da Eucaristia, que aumenta a nossa Fé, e assim, vamos mantendo a lâmpada sempre acesa e o reservatório de azeite, sempre cheio, nunca na Reserva. Mas se na comunidade encontramos esse azeite, é na comunidade também que temos uma antecipação da Festa das Núpcias que um dia virá. Em cada celebração renovamos a aliança selada com o sangue do Cordeiro imolado Jesus Cristo, que um dia também virá buscar a sua Igreja, para levá-la para sempre em sua casa. Nesse dia a Festa verdadeira irá começar e nunca mais terá um fim.
Mas quem estiver com a lâmpada vazia, porque não buscou o azeite que o próprio Senhor oferecia nas comunidades cristãs, vai ficar do lado de fora "chupando o dedo" porque o Dono da Festa não o reconhecerá.
José da Cruz é Diácono da
Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP

2. As dez moças - Mt 25,1-13
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

Como é importante a porta pela qual se entra! Ela se abre e nos leva para dentro. Sim, mas para onde exatamente? Para onde nos levou o dom da sabedoria. Sabedoria, saber, saborear. Saborear, sentir o gosto e, logo depois, saber do que se trata. As portas se abriram e cinco moças entraram. As portas se fecharam e cinco outras ficaram de fora.
Estamos no fim do ano litúrgico e do ano civil. Portas se abrem, portas se fecham, temos que atravessar o tempo e entrar na eternidade. Cessa o pecado deste tempo presente e abre-se a porta da divina misericórdia. Sejamos previdentes e estejamos preparados, com as lâmpadas acesas, com reserva de óleo. Acesa está nossa fé e cheias de obras de bondade, as nossas lâmpadas.
Que Deus nos conceda tempo para uma verdadeira conversão! Ele nos dá o tempo desejado. Temos ainda duas semanas antes que o Rei bondoso e justo se sente na cátedra do julgamento. Certamente podemos começar a ser sábios agora. Ame a sabedoria e procure-a. Madrugue por ela e a encontrará sentada à porta, e a porta se abrirá. Para tudo na vida o que importa é ter bom senso.
Quem tem bom senso medita e reflete sobre os caminhos da sabedoria. Ela é luminosa e nunca murcha. Está sempre ao nosso dispor. Com ela tomaremos decisões acertadas. Decisão acertada foi a das moças que providenciaram óleo suficiente para terem suas lâmpadas acesas, quando o noivo chegasse. Fim de ano, fim dos tempos e fim desta vida. Chega a morte. Morte, juízo, inferno e paraíso. Deus nos livre do inferno e nos leve ao paraíso! Não ficamos tristes diante da morte porque temos esperança. Jesus morreu e ressuscitou, nós também ressuscitaremos por sua graça. Seremos arrebatados nas nuvens ao encontro do Senhor, nos ares, e assim estaremos sempre com ele, escreve Paulo para o consolo dos irmãos de Tessalônica.
Não ficamos tristes e não temos medo porque, não sabendo nem o dia nem a hora, permanecemos vigilantes, conforme a recomendação do Senhor. Temos consciência de termos sido pecadores, mas tomamos a decisão de não mais ofender a Deus em nossos irmãos e irmãs. E se ainda fizermos alguma coisa má, em seguida faremos duas que sejam boas, porque o amor cobre a multidão dos pecados.
O sábio é sincero e humilde diante de Deus e diante de qualquer pessoa. Prudentes e imprudentes, dormimos todos enquanto esperamos. As moças cuidadosas não puderam partilhar o óleo, mas procuraram ajudar orientando as descuidadas para que fossem comprá-lo. Não deu certo. Nem tudo dá certo, nem tudo está certo. O que não pode acontecer é que nos digam: “Não vos conheço”. Precisamos ser conhecidos desde já por aquele que é a Sabedoria encarnada, nosso Senhor Jesus.

REFLEXÕES DE HOJE

08 DE NOVEMBRO-DOMINGO


HOMILIA DIÁRIA

O banquete do amor que espera e alimenta a nossa esperança

Postado por: homilia
agosto 31st, 2012

Irmãos e irmãs, ou melhor, como a alegoria das núpcias de Cristo com a Sua Igreja-Esposa (Mt 25, 1-13) sugere: Caras “companheiras” da Esposa!
Na parábola das dez virgens, ou damas de honra, estamos todos incluídos, pois o Senhor não exclui ninguém da participação de Seu Reino. No entanto, a graça reclama condutas que podem ser comparadas às expectativas da “noiva” (esposa) durante o ritual judaico do matrimônio. É isto que Jesus fez e faz! Ele usa desta parábola para falar do nosso relacionamento com o Esposo que, em breve, virá e não quer ninguém de fora do banquete eterno.
Segundo o costume judaico, a festa acontecia no final da tarde e era incluída uma procissão até o lugar do festim. Aquele momento de partilha e alegria era realizado na casa do noivo (cf. Mt 22, 1-14), mas também podia acontecer na casa da noiva, para onde a procissão deveria seguir. A parábola das dez virgens parece se encaixar neste segundo caso.
Uma outra característica, própria desta celebração, era uma efusiva manifestação da beleza e alegria que permeava estes acontecimentos, encontrando o seu ápice de manifestação material quando era um casamento real. Assim confirma o salmista: «Entra com todo esplendor a filha do rei, tecido de ouro é seu vestido; é apresentada ao rei com preciosos bordados, com ela as damas de honra a ti são conduzidas; guiadas em alegria e exultação entram juntas no palácio real» (Sl 45, 14-16).
Ainda que todo este esplendor não fosse possível para todos, sem dúvida, o essencial do júbilo não devia faltar, principalmente às convidadas da noiva para compor a procissão. Aí, irmãos e irmãs, nos encontramos, mais uma vez, todos nós! Pelos méritos de Cristo – o Rei e Esposo da Igreja -, somos participantes do novo povo de Deus, membros da Igreja e amados pelo Senhor, o qual é exemplo de entrega, inclusive no tocante à missão dos maridos:
«Maridos, amai as vossas mulheres como Cristo também amou a Igreja e se entregou por ela, a fim de santificar pela palavra aquela que Ele purifica pelo banho da água. Pois Ele quis apresentá-la a si mesmo toda bela, sem mancha nem ruga ou qualquer reparo, mas santa e sem defeito» (Ef 5, 25-27).
Voltando à parábola das companheiras prudentes e das descuidadas, percebe-se que a utilização de lâmpadas era um acessório também costumeiro naquele tipo de ritual. Portanto, todas já estavam devidamente avisadas. O que não significava que todas se encontravam preparadas.
Neste sentido, Nosso Senhor e Esposo da Igreja não deixa, pelo Evangelho, a humanidade orientada quanto a Sua segunda vinda? Fazendo parte do mesmo «Sermão Escatológico», registrado no Evangelho de Mateus, pode-se ler e ouvir: «Ficai certos: se o dono de casa soubesse a que horas da noite viria o ladrão, vigiaria e não deixaria que sua casa fosse arrombada. Por isso, também vós, ficais preparados! Pois na hora em que menos pensais, virá o Filho do Homem» (Mt 24, 43-44). Então, o que estamos esperando para compormos, com alegria e esperança, o grupo das pessoas cuidadosas para com as promessas de Deus?
A Igreja de Cristo é a esposa real que espera e clama, sem cessar, por este encontro definitivo; e ela não está sozinha: «O Espírito e a Esposa dizem: “Vem”! Aquele que ouve também diga: “Vem”! Quem tem sede, venha e quem quiser, receba, de graça, a água vivificante» (Ap 22,17). Por isso, para «sentirmos com a Igreja» e correspondermos às escolhas de Deus, precisamos desta «água vivificante» sobre nós, qual um despertador da sonolência provocada pela imprudência e todos os outros tipos de pecado.
Vinde, Espírito Santo, e nos desperte a uma esperança ativa e previdente, capaz de possuir um testemunho, no mínimo, suficiente para sermos salvos pela Misericórdia Divina e sinais deste amor neste mundo! Obrigado, Senhor, por nos revelar que agora é o tempo da esperança. É tempo do amor! É tempo de conhecer o Esposo e a Esposa.
É tempo do óleo do testemunho! Pois, se para as privilegiadas companheiras da parábola não houve mais tempo suficiente nem tampouco desculpas fiáveis quando o noivo se manifestou, por que não haveríamos de ouvir aquelas temíveis palavras: «Em verdade vos digo: não vos conheço!» (Mt 25, 12)?
Sendo assim, sem medo, mais cheios de esperança e prudência, ouçamos a Palavra d’Aquele que veio para nos salvar e nos acolher no banquete escatológico. Se não fosse assim, Ele não insistiria tanto em dispor, ainda no tempo, estas e outras Palavras de vida eterna, verdadeiro alimento de esperança, servido, principalmente, na Mesa da Palavra: «Portanto, vigiai, pois não sabeis o dia nem a hora» (Mt 25, 12).
Padre Fernando Santamaria - Comunidade Canção Nova
Fonte: Canção Nova em 31/08/2012

HOMILIA DIÁRIA

O Noivo está vindo ao nosso encontro

Temos de estar preparados para nos encontrar com o Noivo, porque Ele pode chegar hoje

“O noivo estava demorando, e todas elas acabaram cochilando e dormindo. No meio da noite, ouviu-se um grito: ‘O noivo está chegando. Ide ao seu encontro!’ Então, as dez jovens se levantaram e prepararam as lâmpadas” (Mateus 25,5-7).

A bela parábola das dez jovens virgens do Evangelho de hoje é para nós um símbolo ou uma comparação da maneira como vivemos nesta vida. Ora somos as jovens prudentes, ora imprudentes; ora somos aqueles que estão atentos, ligados e preparados, ora somos aqueles que estão desatentos, desligados e despreparados.
O que me chama à atenção é o fato de saber que o Noivo é Cristo e nós somos as virgens que estão esperando Ele chegar. Parece, no entanto, que Ele está demorando, que só vai chegar daqui a um tempo, e que temos muito tempo pela frente. “Viverei muitos anos ainda. Lá na frente, eu me converto, torno-me melhor”.
Temos de estar preparados para nos encontrar com o Noivo, porque Ele pode chegar hoje. Isso, no entanto, não quer dizer que Ele vai nos pegar de surpresa.
Acho que a pior coisa da vida é sermos pegos de surpresa, desprevenidos com essa ou aquela situação. A pior coisa da vida é não vivermos preparados, a cada dia, para tudo aquilo que a vida exige de nós. Sabe por quê? Muitas vezes, não estamos preparados para dar as respostas à vida de acordo com cada tempo, pois estamos cochilando, dormindo, não estamos atentos à vida. E não cuidar da vida é não dar a ela a diligência que ela merece, é não estar de prontidão para suas exigências próprias. Em outras palavras, é viver de qualquer jeito.
Não podemos viver simplesmente “empurrando” a vida. Temos para viver o dia que se chama “hoje”, o que temos para cuidar é o que precisamos cuidar hoje. Ao “empurrarmos” as coisas com a barriga, estamos fazendo tudo de qualquer jeito; e isso demonstra o grau de imprudência na qual levamos a nossa vida.
Quando estamos com as lâmpadas acesas, enchendo-as, a cada dia, com o óleo da graça, do Espírito e da Palavra, com o óleo do amor de Deus, estamos ligados, atentos, sendo prudentes, porque a prudência é o que Deus espera de nós.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 12/11/2017

Oração Final
Pai Santo, faze-nos prudentes e nos dá discernimento para preparar a mochila para a viagem da vida. Que levemos o óleo precioso da fé – confirmada pelas obras – para nos iluminar até te encontrarmos para o abraço Misericordioso. Por Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 31/08/2012

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, dá-nos sabedoria para nos provermos de óleo para as nossas lâmpadas. Ensina-nos a utilizar os dons e bens que nos emprestas para adquirirmos tesouros que durem para a vida eterna: servindo aos irmãos, desfrutando com respeito a natureza e dando graças a ti, Pai amado, por nossa vida e pela Fé que nos anima. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo. Amém.
Fonte: Arquidiocese BH em 12/11/2017

ORAÇÃO FINAL
Pai, que és a Fonte da Luz, dá-me sabedoria para manter minha lâmpada provida de óleo. Ensina-me a utilizar os dons e bens que me emprestas, para adquirir tesouros que durem para a Vida Eterna: servindo generosamente aos irmãos, desfrutando com respeito a natureza e dando sempre graças a Ti, amado Pai, por minha vida e pela Fé que me anima. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e meu Irmão Maior, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.

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