domingo, 11 de outubro de 2020

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 11/10/2020

ANO A


Mt 22,1-14

28º DOMINGO DO TEMPO COMUM

Ano A - Cor Verde

“A festa de casamento está pronta, mas os convidados não foram dignos dela.”

Ambientação

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: A palavra recorda que O Senhor prepara uma festa eterna à todos, quando não haverá morte, nem lágrimas, nem dores. Para se entrar é preciso obedecer à vontade do dono da casa: o próprio Deus. Rezemos para que não faltem missionários que levem a boa notícia do Evangelho a todos os cantos da terra.

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS: Irmãos e irmãs, fomos convidados para o Banquete Eucarístico, memorial da Páscoa de Jesus e sinal permanente do amor de Deus por nós. Aceitamos o convite e aqui estamos para participar desta Ceia que nos alimentará com o pão e vinho de nossa salvação. Agradeçamos ao Bom Pastor que, a cada domingo, nos convida e nos reúne ao redor de sua Mesa Santa para nos nutrir e nos encher da Vida, no seu Espírito. Neste mês missionário, ofereçamos ao Senhor nossos esforços para que a Igreja de São Paulo seja, cada vez mais, testemunha do Evangelho da cidade.

INTRODUÇÃO DO WEBMASTER: O tema da "convocação" e da "reunião" universais percorre a Escritura em todos os seus livros e define a experiência tanto de Israel como da Igreja. O povo eleito percebe a unidade como a de uma reunião continuamente provocada pela convocação de Javé. O quadro dessas reuniões é quase sempre cultural e sacrifical e se reporta à grande reunião na qual se concluiu a aliança, e preludia a reunião escatológica universal. Quando os profetas evocam o futuro messiânico, apelam para o tema da assembléia em que Javé reunirá não só as doze tribos de Israel, mas todas as nações da terra. A Igreja é a Assembléia de todas as Nações, pois o desígnio de reunião de todas as nações se realiza em Cristo. A reunião universal se fará em torno do Cristo Crucificado, que ressuscita dos mortos.

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: Depois da trilogia da Vinha do Senhor, a Liturgia nos conduz para o banquete e, neste sentido, o primeiro pensamento é de festa e alegria: “felizes os convidados para o banquete”. Não um banquete qualquer, mas o banquete de casamento do filho do rei. Quem é merecedor de tanta honra? Aqueles que são muito próximos do rei. Quem seria capaz de negar tal convite? Aqueles que vivem em função de si próprios e, tanto pensam em si, a ponto de negar a festa da convivência ao redor de uma mesa, onde tudo é fartura e congraçamento.
NPD Brasil em 15/10/2017

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS: Irmãos e irmãs, fomos convidados para o Banquete Eucarístico, memorial da Páscoa de Jesus e sinal permanente do amor de Deus por nós. Aceitamos o convite e aqui estamos para participar desta Ceia que nos alimentará com o pão e vinho de nossa salvação. Agradeçamos ao Bom Pastor que, a cada domingo, nos convida e nos reúne ao redor de sua Mesa Santa para nos nutrir e nos encher da Vida, no seu Espírito. Neste mês missionário, ofereçamos ao Senhor nossos esforços para que a Igreja de São Paulo seja, cada vez mais, testemunha do Evangelho da cidade.
NPD Brasil em 15/10/2017

INTRODUÇÃO DO WEBMASTER: O tema da "convocação" e da "reunião" universais percorre a Escritura em todos os seus livros e define a experiência tanto de Israel como da Igreja. O povo eleito percebe a unidade como a de uma reunião continuamente provocada pela convocação de Javé. O quadro dessas reuniões é quase sempre cultural e sacrifical e se reporta à grande reunião na qual se concluiu a aliança, e preludia a reunião escatológica universal. Quando os profetas evocam o futuro messiânico, apelam para o tema da assembléia em que Javé reunirá não só as doze tribos de Israel, mas todas as nações da terra. A Igreja é a Assembléia de todas as Nações, pois o desígnio de reunião de todas as nações se realiza em Cristo. A reunião universal se fará em torno do Cristo Crucificado, que ressuscita dos mortos.
Fonte: NPD Brasil em 15/10/2017

“EIS-ME AQUI, ENVIA-ME” (Is 6, 8)

... continuação ...

“A missão, a “Igreja em saída”, não é um programa, uma intenção a ser concretizada por pura força de vontade. É Cristo que faz a Igreja sair de si mesma. Na missão de anunciar o Evangelho, nos movemos porque o Espírito nos empurra e conduz” (Francisco, Sem Ele nada podemos fazer, 2019, 16-17). Deus sempre nos ama primeiro e com esse amor chega até nós e nos chama. Nossa vocação pessoal vem do fato de sermos filhos e filhas de Deus na Igreja, sua família, irmãos e irmãs no amor que Jesus nos testemunhou. Todos, no entanto, têm uma dignidade humana fundada no convite divino de serem filhos e filhas de Deus e tornar-se, no sacramento do Batismo e na liberdade de fé, o que sempre foram no coração de Deus.
A própria vida, recebida gratuitamente, sem a nossa própria ação, já constitui um convite implícito para entrar na dinâmica da doação: uma semente que, nos batizados, amadurecerá como uma resposta de amor no casamento ou na virgindade por causa do Reino de Deus. A vida humana surge do amor de Deus, cresce no amor e tende para o amor. Ninguém é excluído do amor de Deus e, no santo sacrifício de seu Filho Jesus na cruz, Deus venceu o pecado e a morte (cf. Rom 8,31- 39). Para Deus, o mal – inclui o pecado – torna-se um desafio para responder com amor ainda maior (cf. Mt 5,38-48; Lc 23,33- 34).
Por isso, no Mistério Pascal, a misericórdia divina cura a ferida original da humanidade e derrama- se sobre o universo inteiro. A Igreja, sacramento universal do amor de Deus pelo mundo, continua a missão de Jesus na história e nos envia para todos os lugares para que, por meio do nosso testemunho de fé e do anúncio do Evangelho, Deus continue a manifestar o seu amor e, assim, possa tocar e transformar corações, mentes, corpos, sociedades e culturas em todos os lugares e épocas.
... continua no próximo domingo ...
Papa Francisco
Mensagem para o Dia Mundial das Missões de 2020

Comentário do Evangelho

Apelo à conversão

Como na parábola precedente, aqui também há insistência: por três vezes os servos do rei saem para chamar os convidados para a festa do casamento do seu filho (vv. 3.4.9). Certamente, o tema principal é o apelo que Deus faz aos judeus por meio de Jesus - eles o rejeitaram ¬- e, ao mesmo tempo, a participação dos pagãos no banquete do Reino dos céus. A iniciativa do convite é de Deus; participar do seu Reino não é mérito de ninguém. Mas entre os convidados havia um que não trajava a roupa de festa: “Como entraste, aqui, sem o traje de festa?” (v. 12). Trata-se de um apelo à conversão – este é o significado da expressão “traje de festa”. Em Jesus, servo de Deus, o Senhor dirige o seu convite a todos para entrarem no seu Reino, mas nem todos o aceitaram.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, tendo respondido ao teu convite para ser discípulo do Reino, desejo conformar toda a minha vida ao teu querer sendo fiel a ti.
Fonte: Paulinas em 22/08/2013

Vivendo a Palavra

Não importa em que encruzilhada de caminhos nós nos encontramos, o convite chegou até nós. O banquete está servido! Preparemos o nosso traje nupcial – amando nossos irmãos como Jesus amou, servindo-os com generosa solicitude e partilhando os bens que nos foram emprestados pelo Pai Misericordioso.
Fonte: Arquidiocese BH em 22/08/2013

Vivendo a Palavra

A festa está preparada e nós somos os convidados. O Pai envia mensageiros para nos avisar que está tudo pronto, apenas nos aguardando. O que esperamos? Preparamos a nossa veste nupcial para o encontro com o Senhor? Nós apenas confessamos com os lábios que Cristo é o Senhor, ou estamos seguindo o Caminho de Jesus de Nazaré?
Fonte: Arquidiocese BH em 18/08/2016

VIVENDO A PALAVRA

O convite está feito e o banquete preparado. Qual tem sido a nossa reação? Estamos nos preparando para comparecer à grande festa e aprontando a nossa veste nupcial? Ou estamos absorvidos pelas seduções passageiras oferecidas pela sociedade de consumo e distraídos pela ganância de poder?
Fonte: Arquidiocese BH em 15/10/2017

VIVENDO A PALAVRA

O convite está feito também para nós. O banquete foi preparado. Qual tem sido a nossa reação? Estamos nos aprontando para comparecer à grande festa e cuidando da nossa veste nupcial? Ou estamos absorvidos pelas seduções passageiras oferecidas pela sociedade de consumo, distraídos pela ganância por riquezas, prazeres e poder?

Reflexão

A proposta de Jesus é feita para todas as pessoas de boa vontade, mas exige resposta incondicional e adesão aos valores do Reino e ao seu projeto. Muitos valores da sociedade atual apresentam-se como concorrentes aos valores do Reino e fazem com que outras escolhas sejam possíveis, assim como a possibilidade de rejeição do projeto de Cristo. Mas também acontece que algumas pessoas dão a sua adesão ao projeto de Jesus, no entanto se tornam pessoas divididas porque não conseguem deixar os valores anteriores e a suas vidas são caracterizadas pela duplicidade. Essas pessoas participam do banquete, mas as suas vestes não são apropriadas.
Fonte: CNBB em 18/08/2016

Reflexão

Jesus está no Templo de Jerusalém e dirige mais uma parábola às autoridades (sumos sacerdotes e anciãos do povo), comparando o Reino dos Céus ao casamento de um filho de rei. Para esse casamento, o rei sai às ruas e vai em busca de convidados. É interessante observar a insistência no convite até a sala ficar cheia. A atenção dessa parábola recai sobre os convidados. Todos são convidados a participar do banquete do Reino de Deus: uns aceitam e tomam parte na refeição; outros preferem cuidar do seu campo (produção) e do seu negócio (mercado). A parábola não trata da questão da “retribuição” (eu dou, Deus retribui); todos são convidados, “maus e bons”. Aqui o rei não pede frutos, mas apenas a aceitação ao convite. Chama a atenção o convidado sem a “roupa de festa”. Não basta entrar e tomar parte à mesa, é necessário trocar o traje, mudar a mentalidade, aderindo à conversão. A alegria do rei é ver a “casa cheia” de comensais em festa, vivendo a fraternidade e a partilha.
Oração
Ó Mestre Jesus, estamos edificados com o teu zelo missionário, igual ao do Pai celeste, em benefício do povo. Entretanto, muitos ignoram o teu convite para o banquete do Reino e se ocupam com outras propostas. Dá-nos sensibilidade e bom senso para escolhermos a tua festa. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))

Meditação

Temos consciência de que os dons que Deus nos dá são para serem colocados a serviço? - Será que não corremos o risco de, às vezes, querer tirar vantagem em proveito próprio dos dons que Deus nos dá? - O que faz quando percebe um certo desânimo no servir? - Será que temos consciência de que nossa vida tem que ser portadora de paz? - Você tem coração agradecido para com aqueles que servem em sua comunidade? Colabora com eles?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário em 22/08/2013

Comentário do Evangelho

A VESTE NUPCIAL

A pertença efetiva à comunidade cristã não é simples questão de ser incluído no número dos membros de determinada comunidade. Requer-se do discípulo assumir um modo de proceder compatível com a sua condição. É a justiça do Reino, que distingue os discípulos de Jesus dos discípulos de outros mestres.
A parábola do rei que expulsou da festa o convidado encontrado sem a veste nupcial chama a atenção para a importância de se ter um comportamento compatível com a condição de discípulo.
O banquete para as bodas do filho estava pronto, mas os convidados se recusaram a comparecer. Então, o rei enviou seus servos para chamar quantos encontrassem pelo caminho e trazê-los para a festa. E a sala se encheu de convidados. Um deles, porém, foi expulso por não trajar a veste nupcial. Era um intruso e mereceu ser posto para fora.
Algo parecido aconteceu com o Reino. Os convidados especiais eram os judeus. Eles, porém, recusaram-se terminantemente a alegrar-se com a presença do Reino, na pessoa de Jesus. As portas do Reino foram, então, abertas para todos, sem distinção. A única condição que se lhes impunha era a de pautarem suas vidas pelo projeto do Pai, proclamado por Jesus. Caso contrário, seriam merecedores de castigo, como os que rejeitaram formalmente o Reino.
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total).
Oração
Senhor Jesus, reveste-me com a justiça do Reino, para que meu modo de proceder seja compatível com minha condição de discípulo.
Fonte: Dom Total em 18/08/2016

Meditando o evangelho

CHAMADOS E ESCOLHIDOS

O pano de fundo da parábola evangélica é a obstinada recusa, por parte de certas facções judaicas, de acolher Jesus e deixar-se tocar por suas palavras. Tal atitude com relação ao Filho pode ser interpretada dentro de um contexto histórico mais amplo. Assemelha-se à atitude do povo de Israel, ao longo da História, com relação ao Pai. Logo, nenhuma novidade! Apenas deixam patente sua dureza de coração para acolher os apelos de Deus, nos seus variados modos e nos mais diferentes momentos da História.
O lauto banquete preparado pelo rei, por ocasião das bodas de seu filho, revela o imenso amor de Deus por seu povo eleito. O reinado de Deus apresenta-se, portanto, sob a figura de um banquete de bodas.
A reação dos convidados, porém, é surpreendente: recusam-se a participar desta festa, dando mais importância a seus negócios pessoais. E, para o cúmulo do absurdo, até chegam a insultar e a matar os servos do rei – os profetas – enviados para convidá-los ao banquete.
Não é de se admirar que o rei tenha punido exemplarmente aqueles servos insensatos, e tenha convidado para o banquete outras pessoas, mais sensíveis a seu convite.
Quem teve a honra de ser chamado, acabou por não ser escolhido para participar do Reino de Deus instaurado por Jesus. Escolhidos foram os pecadores que vagavam sem rumo pelos caminhos do mundo.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Pai, toca meu coração para que eu me abra aos apelos de Jesus, o qual me convida, insistentemente, a aderir ao teu Reino e a participar das alegrias que dele provém.
Fonte: Dom Total em 15/10/2017

Meditando o evangelho

CHAMADOS E ESCOLHIDOS

O pano de fundo da parábola evangélica é a obstinada recusa, por parte de certas facções judaicas, de acolher Jesus e deixar-se tocar por suas palavras. Tal atitude com relação ao Filho pode ser interpretada dentro de um contexto histórico mais amplo. Assemelha-se à atitude do povo de Israel, ao longo da História, com relação ao Pai. Logo, nenhuma novidade! Apenas deixam patente sua dureza de coração para acolher os apelos de Deus, nos seus variados modos e nos mais diferentes momentos da História.
O lauto banquete preparado pelo rei, por ocasião das bodas de seu filho, revela o imenso amor de Deus por seu povo eleito. O reinado de Deus apresenta-se, portanto, sob a figura de um banquete de bodas.
A reação dos convidados, porém, é surpreendente: recusam-se a participar desta festa, dando mais importância a seus negócios pessoais. E, para o cúmulo do absurdo, até chegam a insultar e a matar os servos do rei – os profetas – enviados para convidá-los ao banquete.
Não é de se admirar que o rei tenha punido exemplarmente aqueles servos insensatos, e tenha convidado para o banquete outras pessoas, mais sensíveis a seu convite.
Quem teve a honra de ser chamado, acabou por não ser escolhido para participar do Reino de Deus instaurado por Jesus. Escolhidos foram os pecadores que vagavam sem rumo pelos caminhos do mundo.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Pai, toca meu coração para que eu me abra aos apelos de Jesus, o qual me convida, insistentemente, a aderir ao teu Reino e a participar das alegrias que dele provém.

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

1. Pois muitos são chamados, mas poucos são escolhidos
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

Nossa Igreja é missionária. Isto significa que ela está profundamente enraizada em nosso mundo, a serviço da humanidade. Ela não vive para dentro. Ela vive para fora, por isso é missionária. Ela presta um bom serviço porque sabe, por revelação, que há uma festa preparada para todos, e sabe que alguns podem perder a festa. O trabalho é desafiador porque alguns não dão importância à participação na festa. Ou são ignorantes e não sabem o quanto ela vale, ou são arrogantes e pensam que sem eles não haverá festa. Jesus conta então a parábola do rei que preparou a festa do casamento do seu filho e os convidados não quiseram vir, “não deram a menor atenção”, diz o texto. O rei reage e manda seus empregados saírem pelos caminhos e chamarem quem eles encontrarem, maus e bons, e a festa acontece. Se os convidados pensaram que não haveria festa sem eles, enganaram-se. Eles não eram os donos da festa. Aí está o missionário, chamando para a festa, trabalhando para que ela aconteça, e que ninguém deixe de participar por ignorância ou arrogância. É um grande banquete para gente livre, alegre e feliz. Será para Israel e todos os povos no monte de Jerusalém. O profeta Isaías nos faz saber que Deus preparou, em Jerusalém, um banquete para todos os povos. Sendo missionários, vamos anunciar o que está para acontecer: um banquete para todos. Vamos levar o convite a todos, porque, com o banquete, Deus abrirá as correntes que prendem os povos, destruirá a morte e acabará com o pranto. Israel, em particular, vai recuperar a sua honra. O que sabemos pela boca do profeta não guardamos somente para nós. Anunciamos aos quatro ventos. A tarefa do missionário não é fácil, mas ele “tudo pode naquele que lhe dá força”. Faz o seu trabalho em qualquer situação porque aprendeu a viver na penúria e na abundância. Ele é absolutamente livre e dedica-se a uma causa: anunciar a toda a humanidade que o banquete está preparado, levando todos a querer participar da festa. A parábola do traje da festa mostra mais uma dimensão da ação missionária: que todos participem da festa devidamente vestidos. O Apocalipse fala de gente vestida de túnica branca, lavada no sangue do Cordeiro. Estaremos bem vestidos se guardarmos as nossas convicções de fé. Mateus junta duas parábolas: a do banquete e a da veste apropriada para a festa. A parábola da veste diminui o impacto da parábola inicial. Isto é próprio de Mateus. A parábola do banquete diz simplesmente que, apesar da recusa de alguns, a festa aconteceu com quem nunca se imaginou numa festa assim, independentemente de ser bom ou mau. Afinal, Deus é perfeitamente livre em suas decisões.
Fonte: NPD Brasil em 15/10/2017

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. A hora da festa...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Quem é que tem coragem de recusar a um convite para uma festança, feito por uma pessoa muito especial? O churrasco já está no ponto, o chope geladinho e esperando para ser bombado para o copo, a comida especial, regada a iguarias já está nas panelas, cheirando a gostoso, a um canto uma mesinha com aquelas batidas deliciosas, e ainda mais, uma banda musical de primeira já está no palco, a espera da platéia... e como se não bastasse tudo isso, lá pelas tantas vai rolar um bailão que promete varar noite a dentro, e de madrugada será servido um café colonial. "Se perder uma festa assim, vou chorar três dias sem parar" dizia um amigo, naqueles tempos em que a gente dava uma de penetra... e depois se mandava de fininho na hora que a bendita gravata do noivo vinha vindo...
Deus preparou algo de maravilhoso para o ser humano, algo que os olhos jamais contemplaram como nos diz o apóstolo Paulo, nada há neste mundo que possa corresponder à beleza dessa vida plena em Deus. E tudo começou com a encarnação de Jesus Cristo a festança já começou aí... e teve alguns que não entenderam. E olhe que Deus não guardou segredo da surpresa que queria fazer á humanidade, desde o tempo mais antigo já vinha anunciando, dando sinais de que esse tempo chegaria. Os convidados especiais reagiram da pior maneira possível, porque tem mais essa ainda, no começo a Festa não era para todos, só para os privilegiados de Israel, eles foram os primeiros  a quem Deus manifestou o seu amor, isso é inegável!
Mas quem diria, no tempo das promessas até que acreditaram, apesar dos percalços, mas quando chegou o tempo da feliz realização, quando a festa iria começar prá valer, uns foram trabalhar no campo, outros foram negociar, e outros mais estressados agrediram os servos e os mataram... E quem pensou que o Dono da Festa ia cancelar tudo, se enganou, se os "bacanas" e os "bonitões" não deram a mínima, o Senhor mandou abrir os portões da sua casa e convidou a todos os que estavam parados pelas esquinas, o convite continua sendo especial, mas agora, basta que o convidado aceite: "Por favor, venham na minha casa comer, beber, dançar, ouvir músicas e se divertir até o amanhecer, tem muita comida e bebida, quero que todos participem da minha alegria, pois meu Filho celebra suas núpcias...
Bom, os novos convidados atenderam rapidinho esse convite tão bom,  parecia aquelas liquidação das grandes lojas, o povão invadiu mesmo, e a sala do banquete ficou lotada. Até aqui tudo bem, mas daí no versículo final parece que baixou o mau humor no Patrão, ele flagrou um sujeito que não estava vestido com a veste nupcial, e não só botou o cara prá correr como  ainda mandou amarrar o coitado e jogá-lo lá fora na escuridão....E o evangelho conclui, "muitos são os chamados, mas poucos os escolhidos"
Que negócio é esse? Se o coitado foi convidado em uma esquina, claro que estava vestido meio de qualquer jeito, ninguém falou que os convidados tinham de vestir alguma roupa especial... E parece que o evangelho termina sem graça... Com um final não muito feliz, pelo menos para o sujeito que não estava com a roupa adequada...
Bom; aqui vamos esquecer-nos do sentido literal do texto e da história da Festa, isso é só um modo das comunidades de Mateus refletirem que em Jesus Cristo, Deus chama a todos os homens, sem nenhuma distinção, para virem participar com ele, de uma vida em comunhão, que já começa nessa vida, e que um dia chegará a sua plenitude...Tentar viver uma forma de Cristianismo. que não tenha a Jesus Cristo e seu evangelho, como referência de vida, é dar uma de "bicão" nessa Festa, São Paulo em sua teologia Batismal, chama isso de "REVESTIR-SE do homem novo, revestir-se de Cristo, e sem essa roupa nova que nos transforma em outro Cristo, e que nos configura totalmente a ele, seu jeito de pensar e seu modo de agir, seremos sempre "Penetras" no Reino, e corremos o risco de ficar de fora, justo no melhor da Festa...
José da Cruz é Diácono da
Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP

2. Muitos são chamados, mas poucos são escolhidos - Mt 22,1-14
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

Os convidados não querem participar da festa. Cada um tem uma desculpa. Um foi para o campo, outro para os seus negócios. Alguns bateram nos funcionários do rei e até os mataram. É uma parábola que pretende ensinar alguma coisa aos ouvintes do povo de Israel e aos ouvintes discípulos de Jesus. Retrata uma realidade que se põe diante do discípulo missionário. Há uma festa preparada por um rei e os convidados não querem vir e dela participar.
O missionário deve mostrar a excelência da festa a todos, até àqueles que vão querer matá-lo. Ele sabe de uma verdade: a festa não depende dos convidados. Ela depende do rei que a preparou. Se, apesar do esforço feito pelo discípulo missionário, estes convidados não quiserem vir participar da festa, outros virão. O discípulo vai recolher quem estiver na beira do caminho e nem imaginava que pudesse ser convidado.
A parábola se refere em primeiro lugar ao povo de Israel, mas também a todos os que receberam a revelação e não cuidam da salvação. A revelação é o convite. A salvação, a participação na festa. Vão então os missionários pelo mundo afora mostrando a todos a beleza da festa e convencendo-os a entrarem e a participarem. É o trabalho do discípulo. O resto, fica por conta do rei. A festa é do rei e ela vai acontecer, se não com estes, então com aqueles.
São Mateus junta a esta parábola uma outra, a do traje de festa. Todos devem estar bem vestidos, mesmo os que vieram das encruzilhadas. Mais um trabalho para o missionário. Não se trata da roupa de tecido que cobre o corpo, mas da qualidade do que veste a mente e o coração. O trabalho simples e profundo de formar convicções que se mostram nas ações práticas do dia a dia produz uma veste de qualidade. Assim, o respeito pelos outros e pelas coisas dos outros, a honestidade, o valor da vida, a responsabilidade nas tarefas a serem cumpridas, desde as políticas até as domésticas.
Seja em casa, seja no mundo, o discípulo missionário se espelha no que Paulo escreveu aos filipenses, que ele sabia viver sem nada e sabia viver com muita coisa. Bem alimentado ou com fome, ele tudo pode naquele que lhe dá força. Se alguém o ajuda materialmente, Paulo agradece. Se não, ele vai adiante confiando na providência de Deus. Conhece a Palavra do Senhor e está convencido da sua verdade. Sabe que o banquete está preparado, as lágrimas serão enxugadas, tudo o que é desonra vai desaparecer.
O missionário forma pessoas em comunidade, que conheçam Jesus e seu Evangelho e possam dizer com palavras e ações: “Este é o nosso Deus, nele confiamos e nos alegramos, porque nos salvou. Sobre nós repousa a mão do Senhor”.

REFLEXÕES DE HOJE

11 DE OUTUBRO-DOMINGO


HOMILIA DIÁRIA

Nunca se negue a participar da Eucaristia

Nunca se negue a participar da Eucaristia, nunca coloque uma outra ocupação no dia em que você precisa e deve participar do banquete celeste que é a Eucaristia.

“Mas os convidados não deram a menor atenção: um foi para o seu campo, outro para os seus negócios, outros agarraram os empregados, bateram neles e os mataram” (Mt 22,5-6).

A parábola que Jesus nos conta relata muito bem o que acontece com o Reino de Deus no meio de nós. O Reino é esse grande banquete que o Pai bondoso e misericordioso preparou para nós, para o qual o Grande Rei, o Senhor nosso Deus, mandou os profetas e o Seu próprio Filho para nos convidar.
Qual resposta estamos dando a Deus para participarmos do Seu banquete? Veja que alguns convidados não dão a menor atenção. Sim, eles escutam muito bem, mas simplesmente desmerecem o convite para participar das coisas do Senhor. Outros estão indo para o campo, para os seus negócios, porque estão atarefados demais, tem muitos lucros, muitas coisas para ver.
Enfim, meus irmãos, nós temos ocupação demais em nossa vida, estamos atrelados de trabalho, de compromissos… Estamos, cada vez mais, ocupados com tantas coisas e atarefados com tudo aquilo que nós nos propomos fazer na vida.
Se pararmos para pensar bem, veremos que o nosso tempo é todo voltado para as nossas coisas; e o tempo que temos para Deus, para as coisas d’Ele é mínimo, o menor possível; por isso desprezamos o convite que o Senhor nos fez.
Há aqueles ainda que se agarram aos empregados, batem neles e até os matam. Profetas morrem por esse mundo afora, homens e mulheres de Deus são desprezados por causa da Palavra do Senhor; tudo isso reflete o desprezo que muitos sofrem para anunciar o Reino de Deus.
Hoje, eu quero convidar você a abrir o seu coração, qualificar melhor o seu tempo, dar a Deus o tempo que é d’Ele. Abrir o seu coração quer dizer participar do banquete.
Nunca se negue a participar da Eucaristia, nunca coloque uma outra ocupação no dia em que você precisa e deve participar do banquete celeste que é a Eucaristia.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 22/08/2013

Oração Final
Pai Santo, dá-nos a consciência de que somos todos convidados para a tua ceia de Amor. Dá-nos também sabedoria, coragem e força para fazermos, com toda gratidão, nossa opção radical de vida pelo seguimento do Cristo Jesus, teu Filho que se fez humano como nós e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 22/08/2013

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, faze-nos conscientes de que a nossa felicidade é estar junto a Ti em teu Reino de Amor todos os dias da nossa vida e que tudo o que somos ou temos deve ser posto a serviço dos irmãos, para a concretização desse desejo maior. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, que contigo reina na unidade do Espírito Santo. Amém.
Fonte: Arquidiocese BH em 15/10/2017

ORAÇÃO FINAL
Pai querido, faze-nos conscientes de que a nossa felicidade é estar junto a Ti em teu Reino de Amor todos os dias da nossa vida. E mais do que tudo, dá-nos a certeza de que o que somos ou temos é dom do teu Amor e, por isto, deve ser posto a serviço dos irmãos. Pelo Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.

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