segunda-feira, 25 de maio de 2020

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 26/05/2020

ANO A


Jo 17,1-11a

Comentário do Evangelho

Oração da unidade

O evangelista João, em conclusão ao longo diálogo entre Jesus e seus discípulos, na última ceia, apresenta a sublime oração da unidade, dirigida por Jesus ao Pai. A glória do Pai, na terra, foi a realização da obra de Jesus, que é a comunicação da vida eterna, alcançada na vida de amor, em comunhão com o próximo e com Jesus. Com sua dedicação e empenho em promover a vida dos marginalizados e carentes, Jesus revela que a vontade do Pai é que todos sejam um, sem as barreiras que separam a sociedade em ricos privilegiados e excluídos espoliados e empobrecidos.
José Raimundo Oliva
Oração
Pai, torna-me obediente e fiel a ti, a exemplo de teu Filho Jesus, para que, como ele, eu também possa experimentar a glória que vem de ti.
Fonte: Paulinas em 22/05/2012

Comentário do Evangelho

Oração de Jesus dirigida ao Pai.

Parte do discurso de despedida de Jesus, o capítulo 17 é comumente conhecido como a oração sacerdotal de Jesus. Próprio do sacerdote é oferecer a Deus, pelo povo, sacrifícios e súplicas. O sacrifício oferecido por Jesus é o da sua própria vida e as súplicas, ofereceu-as em favor dos seus discípulos para permanecerem fiéis e não esmorecerem diante da perseguição do mundo. Trata-se da parte final do discurso de despedida, que é uma longa oração de Jesus dirigida ao Pai. Essa oração tem como ponto fundamental a comunhão entre o Pai e o Filho: a obra que o Filho realiza tem como finalidade manifestar a Glória de Deus, isto é, revelar o mistério de Deus: “Deus é amor” (1Jo 4,8.16). Realizando a obra de amor, o Filho glorifica o Pai e é glorificado por Ele, isto é, é revelado pelo Pai que o ressuscitou dos mortos. Pela ressurreição chega-se a conhecer o que ele era antes da criação do mundo (cf. Jo 1,1). Por essa comunhão, o Pai deu ao Filho o poder de conceder a vida eterna. A vida eterna dada pelo Filho é comunhão com o Pai e com aquele que Ele enviou, Jesus Cristo.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, reforça minha disposição a ser discípulo de teu Filho. Assim, poderei caminhar para ti com a segurança de quem se deixa iluminar pela verdadeira luz.
Fonte: Paulinas em 03/06/2014

Vivendo a Palavra

Jesus assume claramente a sua função sacerdotal, isto é, Ele veio para oferecer ao Pai a obra da Criação, Ele veio para tornar tudo – universo e humanidade – sagrado. E aqui, presta contas do como desempenhou essa função. Será que nós, seus seguidores, temos consciência de que também temos tarefa igual?
Fonte: Arquidiocese BH em 22/05/2012

VIVENDO A PALAVRA

Demoremo-nos longamente sobre esta bela página, para saborear o Amor que exala dela. É a primeira parte do que nós chamamos ‘Oração Sacerdotal de Jesus’. O Mestre nos consagra ao Pai e nos ensina o Caminho da Vida Eterna: ‘que nós conheçamos ao Pai, o único Deus verdadeiro, e Aquele que Ele enviou, Jesus Cristo.’

Reflexão

Antes de partir para junto do Pai, Jesus reza por todos nós e o Evangelho de São João registra essa oração que ficou conhecida como Oração Sacerdotal de Jesus. Jesus inicia esta oração rezando por si mesmo, uma vez que ele sabe que a paixão está chegando e que deve estar preparado para sofrer. Em seguida, Jesus diz ao Pai que cumpriu a missão que lhe foi confiada,de modo que o Nome de Deus foi manifestado aos homens sendo que sua mensagem foi acolhida e muitos reconheceram-no como o enviado do Pai para, em seguida, rezar por todos os que creram em suas palavras.
Fonte: CNBB em 03/06/2014 e 22/05/2012

Reflexão

Jesus se despede deste mundo, rezando ao Pai. Retoma e sintetiza seu itinerário de salvação, a saber: 1) Sua origem e vinda ao mundo: “Eu saí de junto de ti”. 2) O Pai glorifica o Filho, isto é, manifesta-lhe amor constante e o ressuscita dos mortos. 3) Jesus recebe o poder de dar a vida eterna a todos os que o Pai lhe deu. 4) A vida eterna consiste em conhecer o Pai e o Filho. Começa a partir de nossa adesão a Jesus e se prolonga para além desta vida. 5) Jesus retoma a glória divina, a mesma que tinha “antes que o mundo existisse”. 6) Jesus manifesta aos discípulos quem é seu Pai e ensina-lhes as palavras do Pai. 7) Jesus pede em favor dos seus discípulos, porque eles continuam no mundo. 8) Jesus volta para o Pai: “Eu vou para junto de ti”.
Oração
Senhor Jesus, regressas para junto do Pai, feliz por ter cumprido fielmente a missão que te foi confiada. Deixas no mundo homens e mulheres que vão dar continuidade à tua obra. Somos parte dessa comunidade, pela qual rogas ao Pai: “Eu peço por aqueles que me deste porque são teus”. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))

Recadinho

Você está sempre preparado para quando chegar a sua hora? - Você se considera feliz? Você está merecendo uma vida eterna feliz? - Sua frequência aos sacramentos é constante? - Você procura ver a Deus nas coisas da vida? Cite um exemplo. - Jesus reza ao Pai de maneira simples. Você também faz isso? Você, de vez em quando, tem aqueles “papos” com Deus?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 03/06/2014

Comentário do Evangelho

A ORAÇÃO DE JESUS

A oração de Jesus expressa sua consciência de ter cumprido a sua missão. Estando próximo da morte, ele faz uma espécie de prestação de contas ao Pai, da tarefa que lhe fora confiada. Não buscou os caminhos mais fáceis, não selecionou o que lhe interessava, nem contentou-se em cumprir sua missão pela metade. Por isso, está seguro de ter realizado, com absoluta fidelidade, o querer do Pai.
A tarefa principal de Jesus consistiu em tornar conhecido o Pai, manifestando o seu nome e o seu projeto de salvação para a humanidade. Nisto consistiu a glorificação do Pai na Terra: em a humanidade pecadora conhecer, por meio de Jesus, sua misericórdia e seu amor complacente. Por sua vez, os seres humanos puderam, novamente, achegar-se ao Pai, por terem sido liberados da escravidão do pecado. Em suma, a glória do Pai manifestou-se na ação de Jesus.
A ação de Jesus estava também direcionada para quem lhe fora confiado pelo Pai, e a quem devia conduzir à fé. O Filho de Deus foi fiel em transmitir-lhes as palavras recebidas do Pai; protegeu-os contra as ciladas do mundo; e os acolheu como presente do Pai: "Eles eram teus, e a mim os destes".
Em sua oração, Jesus pede, insistentemente, pelos discípulos. Ele bem sabe quanta força necessitarão para combater o mundo, e vencê-lo. A vitória deles será uma espécie de glorificação do Pai. Mas só vencerão esta peleja, se estiverem unidos ao Filho Jesus.
Oração
Espírito de oração coloca em meus lábios palavras de louvor ao Pai, pela força que ele me dá, para a missão que glorifica o seu nome.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Ó Deus, que fizestes do sangue dos mártires semente de novos cristãos, concedei que o campo da vossa Igreja, regado pelo sangue de são Carlos e seus companheiros, produza sempre abundante colheita. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Dom Total  em 03/06/2014

Meditando o evangelho

OS QUE ME DESTES!

Jesus estabeleceu uma clara distinção entre o mundo e aqueles que lhe foram dados pelo Pai. Referiu-se apenas a estes, quando se dirigiu ao Pai, dizendo: "Eu rogo por eles; não é pelo mundo que eu rogo, mas por aqueles que me deste, porque são teus".
Esta distinção deve ser bem entendida, para não tacharmos Deus de injusto, pensando que já destinou uns para a salvação, e outros para a condenação. Ou que tivesse escolhido um grupo de privilegiados para entregá-los a Jesus, e relegado os demais ao desprezo.
Jesus fora enviado para toda a humanidade, sem exclusão de ninguém. Entretanto, assim como a opção pelo pecado depende da liberdade humana, o mesmo se dá com a acolhida da graça. Alguns abriram o coração para a oferta divina, outros, porém, a recusaram, preferindo permanecer nas trevas do pecado. Ninguém está destinado a ser "mundo", mas faz esta escolha por livre vontade. O Pai entrega a Jesus somente aqueles que acolhem livremente a salvação. Quanto ao mundo, sua atitude de fechamento inviabiliza toda e qualquer ação de Jesus em seu favor.
O mundo frustra a obra de Deus realizada por Jesus. Quem se torna discípulo, tem a missão de resgatar para o Reino da luz quem vagueia no mundo as trevas.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Pai, reforça minha disposição a ser discípulo de teu Filho. Assim, poderei caminhar para ti com a segurança de quem se deixa iluminar pela verdadeira luz.

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

1. ORAÇÃO DA UNIDADE
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total a cada mês).

O capítulo 17 do Evangelho de João contém a bela oração da unidade, de Jesus ao Pai, concluindo o longo diálogo com os discípulos após a última ceia. A glória do Pai, na terra, foi a realização da obra de Jesus, comunicando vida eterna aos discípulos que acolheram e guardaram a palavra do Pai e creram que Jesus é o seu enviado. Jesus roga pelos discípulos que não têm mais a presença dele no mundo. E é glorificado naqueles que testemunham o amor e dão continuidade à missão libertadora e vivificante que glorifica o Pai.
Fonte: NPD Brasil em 22/05/2012

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. A Vida Eterna já nos foi dada...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Se pudéssemos fazer um gráfico comparativo entre os evangelhos sinóticos e o de João, iríamos perceber que nos sinóticos, na medida em que vai chegando a paixão e morte de Jesus, a linha do gráfico vai decaindo, tudo começou tão bem, atingiu o auge, mas agora o Messianismo de Jesus parece que está acabando em nada, e a linha vai chegar no zero.
No evangelho Joanino tudo é diferente, e na medida em que se aproxima a paixão e a morte do Senhor, a linha do gráfico vai subindo de forma ascendente atingindo o ponto mais alto, o cume do messianismo: Jesus é Deus verdadeiramente! Por isso a palavra "Glorificação" é importante e só nesse evangelho aparece meia dúzia de vezes... Mas essa glorificação deve ser bem entendida, senão fica parecendo, na nossa linguagem humana, uma rasgação de elogio e jogação de confete entre o Pai e o Filho, quando na verdade o que está em jogo é a vida e o destino de toda humanidade.
A glorificação de Jesus significa a total restauração do Ser humano, Jesus não só resgata o homem para o paraíso, ele o coloca em um trono e o homem, doravante, fará parte da Divindade Trinitária, o homem deixa o caos desordenado do pecado e passa á luz da Graça de Deus, ou seja, em Jesus, o Homem Novo, Deus renova toda a humanidade e a sua glória se irradia em cada ser humano.
Por isso que a glorificação de Jesus tem continuidade nos seus discípulos, pois assim como Jesus e o Pai formavam uma unidade perfeita, agora em Jesus, o homem começa a participar dessa unidade. A obra de Jesus foi terminada, o elo entre Deus e o Homem foi refeito, e a Vida de comunhão com Deus tornou-se uma realidade. Eliminada essa distância que havia entre Deus e o homem, na Teologia Joanina a Vida Eterna já foi dada a cada ser humano.
Precisamente esta Vida Eterna presente em nós na Graça Santificante e Operante, é que dá um novo significado á nossa existência naquilo que somos e fazemos, no que falamos e pensamos, em tudo isso resplandece á Luz Divina e assim, Jesus e o Pai são glorificados.
A oração de Jesus, chamada nesse capítulo 17, de Oração sacerdotal, é a oração que pede, mas ao mesmo tempo que se propõe a fazer, aquilo que pediu ao Pai. Jesus pede que nenhum dos que o Pai deu a ele, se percam, mas para que a oração seja atendida, Jesus irá dar o precioso dom da sua Vida, deixando-se imolar, pagando assim um alto preço para nossa renovação e total restauração.
A oração de Jesus é no sentido de que esse novo homem agora seja forte e não caia mais nas seduções do "mundo" do mal como ocorrera com nossos primeiros pais. Jesus, o homem novo, pressionado pelas forças do mal, quando estava no mundo, as derrotou com a morte na cruz, agora a pressão do mal será sobre os discípulos, que têm em Jesus essa mesma força, capaz de superar todo o mal e assim sacramentar a vitória de Jesus tornando-a definitiva.

2. Pai, chegou a hora. Glorifica teu filho, para que teu filho te glorifique - Jo 17,1-11a
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

Que o Espírito Santo venha habitar em nós e nos transforme em templo da glória de Deus. Templos da glória de Deus porque Jesus é glorificado em nós. “Eu sou glorificado neles.” Entendemos a “glória” como o momento da vitória, da plenitude da vida, da beleza em todo o seu esplendor. No entanto, a glorificação do Pai pela glorificação do Filho se deu no sofrimento da cruz. Não é fácil entender tudo o que Jesus quer dizer com a palavra “glorificação”. No entanto, “quem deseja verdadeiramente dar glória a Deus com a sua vida, é chamado a gastar-se e cansar-se procurando viver as obras de misericórdia”, ensina o Papa Francisco.

HOMILIA DIÁRIA

A sublime oração de Jesus por cada um de nós

Postado por: homilia
maio 22nd, 2012

Jesus sabia que Sua hora havia chegado. Assim sendo, não quis deixar Seus discípulos dispersos e desunidos. Sabendo também da força e do poder do “encardido”, Ele,  por Seu amor e fidelidade, dá glória ao Pai.
Cristo apresenta a Deus a oração mais sublime de unidade na comunhão do amor. Ele pede que Seu Pai revele e exalte, na natureza pecadora do homem, a natureza divina do Filho que é o próprio Jesus: “Revela a natureza divina do teu Filho a fim de que ele revele a tua natureza gloriosa. Pois tens dado ao Filho autoridade sobre todos os seres humanos para que ele dê a vida eterna a todos os que lhe deste. E a vida eterna é esta: que eles conheçam a Ti, que és o único Deus verdadeiro; e conheçam também Jesus Cristo, que enviaste ao mundo” (cf. Jo 17,17).
Nessa oração, Jesus coloca em destaque, primeiro, Sua glória conjunta com o Pai. Ao mesmo tempo, nos faz saber que a obediência, na realização da vontade divina, constitui a maior glória do Pai na Terra. Por isso, terminando Sua missão, diz: “Eu mostrei quem tu és para aqueles que tirastes do mundo e me deste. Eles eram teus, e tu os deste para mim. Eles têm obedecido à tua mensagem e agora sabem que tudo o que me tens dado vem de ti”.
“Mas embora eles saibam que tu me enviaste, é preciso que tu, ó pai, os guardes na unidade. Para que o lobo não os disperse e devore um por um. Eu peço em favor deles. Não peço em favor do mundo, mas por aqueles que me deste, pois são teus. Tudo o que é meu é teu, e tudo o que é teu é meu; e a minha natureza divina se revela por meio daqueles que me deste” (cf. João 17,1-11). Esta é a preocupação de Jesus: que permaneçamos unidos a Ele, assim como Ele permanece unido ao Pai. Que o lobo não nos devore!
Você, então, poderia me perguntar. “Padre, que tipo de lobo?”. A resposta é muito simples: o lobo que pode me devorar, talvez não seja o mesmo que possa devorar você. Cada um tem o seu vício, seu hábito, sua dificuldade e seu problema, os quais se tornam “pecados de estimação”. São como pedra no sapato, “vira e mexe” nos põem para baixo, semeando desordem, distúrbio, desunião, confusão, separação, divórcios e tantos outros males em nosso coração.
É esse o “lobo” do qual Jesus quer nos livrar na oração que dirige ao Pai no Evangelho de hoje.
Padre Bantu Mendonça
Fonte: Canção Nova em 22/05/2012

Oração Final
Pai Santo, nós te damos graças por tua Criação e todos os seres que com muito amor colocaste perto de nós na jornada sobre esta terra encantada. Faze-nos, Pai amado, testemunhas de tua presença criadora, cuidando sem discriminações de todos os irmãos. Por Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 22/05/2012

ORAÇÃO FINAL
Pai amado, que a gratidão por estarmos incluídos na Oração Sacerdotal de teu Filho nos faça recordar a sagrada opção de nos tornarmos missionários do teu Reino, testemunhando ao mundo os inefáveis Mistérios da Criação, da Redenção e da Santificação. Pelo mesmo Cristo, teu Filho e nosso Irmão, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.

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