segunda-feira, 10 de julho de 2017

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 10/07/2017

ANO A


Mt 9,18-26

Comentário do Evangelho

É pela fé que se recebe a vida como dom.

Com variações próprias de cada evangelista, o nosso evangelho de hoje pertence à tríplice tradição. Entre a súplica do chefe da sinagoga, que é uma verdadeira profissão de fé, e a chegada à casa dele, há o relato da cura da mulher que, há doze anos, sofria com uma hemorragia. Para o imaginário religioso do mundo bíblico, perder sangue equivale a perder a vida, que é dom de Deus. Ao contrário de Marcos e Lucas, Mateus não menciona que a mulher tocou nas vestes de Jesus. O desejo dela será suficiente para que Jesus a declare curada. A fé dela não foi a causa da cura, mas a condição para receber a vida do Senhor e reconhecer a recuperação da vida como dom. Não podemos nos dar a vida; nós a recebemos gratuitamente de Deus. É pela fé que se recebe a vida como dom. Ao chegar à casa do chefe da sinagoga, Jesus já encontra o ambiente fúnebre. Para os cristãos que nasceram pela fé no Cristo ressuscitado, os ritos fúnebres perderam completamente o sentido (1Ts 4,13-14), pois a morte era comparada ao sono. Jesus é quem toma a iniciativa de pegar a menina pela mão, para despertá-la do sono. É o Senhor da vida que, ressuscitado, faz a nossa humanidade participante da sua vitória. É ele que nos desperta do “sono” para o dia da feliz ressurreição.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, que minha resposta imediata aos apelos de meus semelhantes manifeste a veracidade do que proclamo por meio de palavras.
Fonte: Paulinas em 07/07/2014

Comentário do Evangelho

Jesus, o Senhor da vida

Entre a súplica de um chefe por sua filha já morta e a chegada na casa deste notário, há o episódio da mulher que sofria de um fluxo de sangue. Nos dois episódios, Jesus irrompe como o Senhor da vida.
No horizonte simbólico antigo, perder sangue significa perder a vida. A hemorragia torna a própria pessoa e quem a toca impura. A fé da mulher está em que ela rompe a barreira da Lei de pureza para tocar na franja da veste de Jesus.
A “franja” era para ajudar a lembrar e a cumprir os mandamentos do Senhor (cf. Nm 15,37-41). Mas a razão dos mandamentos é fazer viver, preservar o dom da vida, não permitir cair na escravidão (cf. Nm 15,41). Tocando Jesus, ao invés de torná-lo impuro, ela é purificada e, pela fé, é salva e recebe o dom da vida.
Jesus chega, então, à casa do chefe. Para os cristãos, os ritos de lamentação fúnebre perderam sentido (ver: 1Ts 4,13-14), já que a morte era comparada ao sono, algo transitório, na espera do despertar da Ressurreição. Aqui é Jesus quem tem a iniciativa de tocar a menina, pegando-a pela mão, como que para despertá-la do sono. É o Senhor da vida que desperta para a feliz ressurreição.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, que minha resposta imediata aos apelos de meus semelhantes manifeste a veracidade do que proclamo por meio de palavras.
Fonte: Paulinas em 08/07/2013

Vivendo a Palavra

Missão de Jesus, nossa missão! Curar, libertar, ressuscitar... Que a nossa presença fraterna ajude os irmãos a curar seus desânimos, a se libertarem das amarras que impedem seu crescimento na fé, a ressuscitar das mortes a que nos levam nossos pecados. Este é o jeito dos discípulos missionários do Reino.
Fonte: Arquidiocese BH em 07/07/2014

Vivendo a Palavra

O tema central do texto é a fé. Fé daquele Chefe que procurou Jesus e fé da mulher que tanto sofria. Fé é entrega corajosa e incondicional nas mãos do Senhor – dom que recebemos como semente e que, por isto, precisa ser cultivada carinhosamente e desenvolvida com ânimo.
Fonte: Arquidiocese BH em 08/07/2013

VIVENDO A PALAVRA

A mulher curada da hemorragia e a menina que ‘acorda’ são sinais da libertação que Jesus veio anunciar – o Reino de Deus já está em nós! Sinais que hoje devem ser dados pela Igreja, que Ele deixou como continuadora de sua obra nesta terra. Até que ponto a nossa missão evangelizadora liberta os homens e mulheres do nosso tempo?

Reflexão

O Evangelho de hoje nos mostra que não existe problema que não tenha solução verdadeira quando nos aproximamos de Jesus. Tanto o chefe que se aproxima de Jesus reconhecendo a morte da sua filha, mas acreditando que a imposição das mãos de Jesus lhe devolverá a vida quanto a mulher que, depois de 12 anos de enfermidade, reconhece que basta tocar a barra do manto de Jesus que ficará curada foram atendidos. A palavra que Jesus disse à mulher vale para todos nós: devemos ter coragem, pois a nossa fé nos salva. Devemos acreditar em Deus e enfrentar, com confiança nele, todos os nossos problemas, pois ele está ao lado de quem crê.
Fonte: CNBB em 07/07/2014

Recadinho

O homem se aproximou de Jesus com confiança. O que significa a confiança para mim? - Sei buscar ajuda em Deus? - Qual é minha atitude se Ele não atende a meus pedidos? - Procuro me dirigir a Deus com humildade, fé e confiança? - Busco a Deus de coração sincero?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 07/07/2014

Meditando o evangelho

A FÉ SALVADORA

Tanto a cura da mulher, vítima de uma persistente hemorragia, quanto a ressurreição da filha de uma pessoa importante acontecem no âmbito da fé. Observando os fatos com um olhar superficial, parece que a mulher e o chefe judeu tinham uma visão mágica do poder taumatúrgico do Mestre. Tem-se a impressão de que o chefe pensava que a ressurreição de sua filha pudesse depender da imposição das mãos de Jesus, ou seja, que a menina retornaria à vida mediante um gesto mágico, e que, por sua vez, a mulher acreditasse poder ser curada por meio de um simples toque no manto dele.
Sabemos que no coração da mulher havia algo mais que uma esperança mágica. Havia muita fé! E isto o deduzimos da declaração de Jesus: "Tua fé te salvou". O que vale também para o homem, cuja filha tinha morrido. Apenas uma visão mágica do poder taumatúrgico do Mestre seria insuficiente para movê-lo a beneficiar alguém.
A fé consiste em abandonar-se totalmente nas mãos de Jesus, pondo nele toda a confiança. Portanto, acontece num contexto de relações interpessoais, e não apenas entre uma pessoa e um objeto, como se passa no mundo da magia. E mais, a fé interpela a pessoa a fazer espaço, em sua vida, para acolher Jesus, deixando-se transformar por ele. Por conseguinte, para ser salvífica, a fé deve ser existencial e abrir o fiel para o amor.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Espírito de abandono nas mãos do Senhor, leva-me a colocar nele toda a minha confiança, de forma a abrir meu coração para uma fé portadora de salvação.

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Cura e Ressurreição: sinais do Reino
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

A cura de todo tipo de enfermidades e a ressurreição de mortos, eram por excelência sinais de que o Reino Messiânico havia chegado e estava no meio dos homens. Quando restringimos o nosso foco á cura física e a ressuscitação de cadáveres, estamos esvaziando a nossa Fé Cristã que é tão rica e eficiente.
Jesus não ressuscitou todos os que morreram, no seu tempo, e nem curou todos os enfermos do seu tempo, mas os relatos principais dessas curas e prodígios, são uma resposta a Fé das pessoas por ele curadas ou ressuscitadas. Milagres são necessários e acontecem ainda hoje mas como um meio e não como o fim, e aqui não falamos dos milagres televisivos das igrejas da Mídia, mas sim das nossas comunidades cristãs, onde o poder de Jesus continua a ser manifestado.
Mas que milagres são esses? Quase não ouvimos falar neles? Parece que os Neopentecostais fazem muito mais sucesso do que a nossa Igreja Católica. Se pensarmos nos milagres apenas fisicamente, vamos ser obrigados a admitir que nossa atuação é muito fraca nesse campo. Prestem atenção no que o evangelista diz desse Chefe que se aproximou de Jesus: aproximou-se, inclinou-se profundamente diante dele e disse: “Minha Filha acaba de morrer: Mas vem, impõe suas mãos sobre ela e ela viverá...” Aproximar-se e inclinar-se significa que ele encontrou em Jesus o Deus da sua vida, depois professa sua Fé de que Jesus é também o Deus da Vida, que consegue com a imposição de mãos, reanimar a Vida de quem estava morto.
Há tantos sinais de morte em nossos tempos, não só da morte física, mas a relação é muito grande: morte dos casais que se separam, de pais e filhos que não mais se entendem, de jovens vítimas das drogas e da dependência química, da morte das injustiças sociais, desigualdades, preconceitos, da morte das divisões, da violência e dos desentendimentos, da morte da honestidade e da integridade humana. Tudo isso é um processo de morte que está aí no quotidiano. No Poder de Jesus, o que nós cristãos estamos fazendo? Se como este Chefe não acreditarmos em Jesus como o Deus Supremo da Vida, não veremos o milagre acontecer.
Mas a nossa Fé tem de ser de qualidade, segura e consistente como o dessa mulher, que nem exigiu de Jesus um ritual de cura, e para ela foi suficiente tocá-lo em meio a multidão e Jesus faz questão de identifica-la, pois agora ela não é mais uma anônima em meio a multidão, mas um exemplo de Fé. E fica então a segunda pergunta desta reflexão: nossas ações cristãs movidas pela Fé, nos identifica perante o mundo como Homens e Mulheres que creem, ou continuamos a ser Cristãos anônimos, sem nenhum compromisso em fazer o Reino acontecer?

2. PALAVRA E AÇÃO
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total a cada mês).

O ministério de Jesus foi todo tecido de palavra e ação. A interrupção de seu ensinamento, por parte de alguma pessoa necessitada de ajuda, parecia-lhe algo normal. Com tranqüilidade, interrompia sua atividade de Mestre, passando à de taumaturgo. Desta forma, sua missão evangelizadora não se limitava à transmissão de uma doutrina, por mais sublime que fosse. O conteúdo doutrinal era sempre respaldado pelo serviço misericordioso a todas as pessoas, sem distinção.
No episódio evangélico, a pregação de Jesus foi interrompida por uma pessoa importante, um chefe da sinagoga, que lhe implorava a cura da filhinha. Estando a caminho para atender à solicitação, aconteceu uma nova interrupção. Desta vez, foi uma mulher, vítima de hemorragia persistente. No primeiro caso, a pregação foi suspensa imediatamente porque Jesus e seus discípulos se encaminharam logo para a casa do chefe. No segundo caso, embora a mulher quisesse manter-se oculta, Jesus deu-lhe atenção, livrando-o da doença incomoda.
O testemunho do Mestre era um ensinamento vivo para os seus discípulos. Também eles, no futuro, deveriam ser capazes anunciar a Boa-Nova do Reino com palavras e ações. Os constantes apelos das multidões haveriam de desafiá-los a ser pacientes e misericordiosos. E estas atitudes revelariam ser verdadeira a doutrina que ensinavam.
Oração
Pai, que minha resposta imediata aos apelos de meus semelhantes manifeste a veracidade do que proclamo por meio de palavras.

Fonte: NPD Brasil em 08/07/2013

HOMILIA

O TOQUE QUE CURA E SALVA

O texto nos revela que o homem que se aproximou de Jesus era um chefe, isto é, alguém importante, alguém versado, que, se supõe ser muito conhecido. No entanto, ele inclina-se profundamente diante de Jesus e, com humildade, reconhecendo a sua limitação, mostra a todos o seu desespero pela morte da filha. Em qualquer posição que estejamos devemos ter a consciência de que a nossa vida assim como a dos nossos mais queridos, depende somente de Deus.
Jesus é o Salvador da nossa casa, mesmo quando lá, alguém, aos “nossos olhos”, isto é, dentro dos nossos limites, pareça ter morrido. Não precisamos nos desesperar, mas dizer como aquele homem: “Minha filha acaba de morrer, mas vem, impõe tua mão sobre ela e ela viverá”. Sempre existirá um, mas, uma condição, uma esperança diante dos nossos infortúnios.
Vem, Senhor, vem tocar, vem mudar, basta apenas que Tu entres na minha casa, que ponhas a mão sobre a minha família e ela viverá. Jesus concedeu uma nova vida à filha daquele homem importante e quer também assumir o Seu lugar dentro da nossa casa e ressuscitar todos os que estão mortos. Aquela mulher que sofria de hemorragia havia doze anos, apenas tocou a barra do manto de Jesus e foi curada!
Quando nós chamamos Jesus para a nossa casa, no caminho Ele também encontra os nossos amigos e conhecidos que estão precisando recobrar a vida. Há muitas pessoas do nosso relacionamento, que também estão esperando Jesus passar na vida delas e aproveitam a oportunidade quando nós O convidamos para entrar na nossa casa. São pessoas que têm tentado de todas as maneiras a cura para os seus males, que já estão até desenganadas, mas não perderam a fé nem a esperança. Por isso, Jesus confirma para nós o Seu diagnóstico: “a tua fé te salvou!” Diante do que ouvimos e meditamos neste texto nós não precisamos ficar procurando pretextos nem ações mirabolantes para conseguirmos a cura das nossas enfermidades. Não precisaremos mais ir de um lado para outro buscando “paliativos” para as nossas dores.
A fé em Jesus Cristo é que nos salva! Ter fé significa crer, confiar e depender. Os dois personagens do Evangelho de hoje não exigiram de Jesus atenção especial, eles apenas se aproximaram de Jesus cheios de fé e confiança. Que a nossa fé nos mova e nos faça sair de nós mesmos para buscar Jesus na certeza de que só Ele é o médico dos homens e das almas e que o motivo maior para uma vida nova seja simplesmente o nosso desejo de tocá-Lo.
Você tem procurado se aproximar de Jesus- Como você acha que pode tocá-Lo? Você já convidou a Jesus para entrar na sua casa e tocar naqueles que parecem estar mortos? Qual é a sua atitude diante das coisas que parecem impossíveis de acontecer?- Você necessita ser curado de alguma doença? A quem você tem procurado? Meu irmão, é preciso o toque do amor d’Aquele que quer que você tenha a vida. A mulher foi corajosa, pois: aproximou-se; tocou; e assumiu o toque, pois o contato havia – de fato – sido completado. Nestes três passos podemos aprender muito. É preciso aproximar-se de Deus, ser tocado e receber, ou seja, confirmar, tomar posse da graça. Portanto, procurando tocar Jesus e sendo tocado por Ele, pela intercessão de alguém que o providencie, devemos ressurgir para a vida: a cada dia! Que Deus nos dê esta graça hoje e sempre, amém!
Padre Bantu Mendonça Katchipwi Sayla
Fonte: Liturgia da Palavra em 07/07/2014

HOMILIA DIÁRIA

A fé nos introduz na eternidade de Deus

A fé nos salva, a fé nos cura, a fé nos liberta e nos restaura e nos introduz na eternidade de Deus!
“’Coragem, filha! A tua fé te salvou’” (Mateus 9, 22).
Hoje um chefe se aproxima de Jesus para apresentar a situação de sua filha: “Mestre, minha filha acaba de morrer. Mas vem, impõe tua mão sobre ela e ela viverá” (Mateus 9, 18).
Confiança, certeza e convicção é saber que, mesmo a filha já estando morta, se Jesus ali estivesse Ele poderia livrá-la do poder da morte. Fé é confiar, é acreditar, é não se desesperar mesmo quando tudo parece estar perdido e não ter mais jeito, mesmo quando a morte – a última das situações da vida para a qual não há outra solução humanamente falando –, mesmo que alguma dor, alguma enfermidade, mesmo que algum problema e alguma dificuldade sejam grandes demais, a fé é confiar, saber que em Jesus há luz e há vida e é Ele quem cuida de nós!
Enquanto este mesmo homem se aproxima do Senhor para Lhe pedir e interceder por sua filha, Jesus passa no meio da multidão e ali, uma mulher que sofria de uma hemorragia crônica havia doze anos – que sofrimento, que dor e ainda enfrentava o preconceito das pessoas –, porque o fato de ela viver com essa hemorragia a tornava impura, de maneira que ela não podia nem se aproximar das pessoas. E ela sabia que, se tocasse em Jesus, ficaria curada. “Se eu conseguir ao menos tocar na orla do Seu manto”, pensava ela.
E em um gesto de ousadia ela fez isso. Ela foi e tocou no manto de Jesus, com medo de ser repreendida, se abaixou, e Jesus lhe disse: “Minha filha, coragem, a tua fé te salvou!”, e essa mulher ficou curada a partir daquele instante.
Deixe-me dizer uma coisa a você: permita que a fé comande a sua vida, permita que a fé em Deus direcione os seus passos. Não é uma fé cega, ingênua, mas uma fé convicta, uma fé de alguém que sabe onde colocou a confiança da sua vida. Mas aprenda uma coisa: fé não é nós querermos que Deus faça as coisas do nosso jeito; fé não é pensar que vamos conseguir que Deus seja refém daquilo que desejamos ou que queremos.
Fé é, acima de tudo, entrega, confiança e certeza; fé é saber onde coloquei o sentido da minha vida mesmo que as coisas se percam, mesmo que a casa pareça desmoronar; mesmo que dentro de mim todas as coisas estejam em ruínas, mesmo que a sombra do mal, da morte ou as mais duras tempestades da vida batam à minha porta, eu sei em quem coloquei a confiança.
A fé nos salva, a fé nos cura, a fé nos liberta, nos restaura e nos introduz na eternidade de Deus. Aquele que tem fé não conhece a morte, nem sua nem dos seus. A morte é um sono em que a mão de Deus toca em nós e nós despertamos; a fé não nos deixa conhecer doença ou enfermidade – são momentos de “cruzes”, às vezes mais duras ou até insuportáveis, mas onde for mais profunda a dor, se maior for a fé o consolo de Deus se fará presente.
Que a nossa fé seja revigorada e nos dê hoje a certeza de que, se estamos no colo de Deus, é Ele quem cuida de nós!
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 07/07/2014

HOMILIA DIÁRIA

A mão de Jesus é poderosa

A mão de Jesus é poderosa. Quando ela toca em nossos corações, em nosso ser, nós voltamos à vida.
“Enquanto Jesus estava falando, um chefe aproximou-se, inclinou-se profundamente diante dele, e disse: ‘Minha filha acaba de morrer. Mas vem, impõe tua mão sobre ela e ela viverá’” (Mt 9,18).
Você veja o desespero de um pai que tem a sua filha praticamente morta. Ele sabe que só Jesus pode fazer algo por ela. E é por isso que no seu desespero, na sua dor, ele se aproxima de Jesus e diz: “Senhor, impõe tua mão sobre ela e ela voltará a viver”.
A mão de Jesus é poderosa. Quando ela toca em nossos corações, em nosso ser, nós voltamos à vida. Nós estamos muitas vezes sem alento, desanimados, tristes, sem gosto e sem sabor pela vida. Nós nos encontramos, muitas vezes, praticamente mortos, sem ânimo e sem saber qual direção tomar.
Precisamos deixar que Jesus toque em nós. Mas também precisamos levar o toque da mão poderosa de Jesus para outras pessoas. Precisamos deixar que Jesus realmente, com a Sua mão, toque em nossa enfermidade e aflição. Que Ele toque a tristeza que há dentro do nosso coração.
E porque aquele pai confiou, a mão de Jesus tocou em sua filha e ela voltou à vida. Quantos, hoje, podem voltar à vida! Uma mulher também, que sofria há tanto tempo, toca no manto de Jesus e fica curada.
Que hoje possamos ir ao encontro do Senhor para tocarmos na Sua graça, no Seu amor, e para que Ele também nos toque com a Sua misericórdia e nos levantemos de qualquer coisa que nos deixa prostrados.
Que Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo – Comunidade Canção Nova
Fonte: Canção Nova em 08/07/2013

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, o teu Amor nos envolve! Que nós o saibamos transmitir aos nossos companheiros de jornada, sendo para eles sinais de libertação. As nossas celebrações, Pai Amado, sejam fonte de Vida – Vida plena! –, não ritos formais e vazios. Pelo Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.

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