sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

Santa Escolástica - 10 de Fevereiro



Fundadora da Ordem das Beneditinas

Santa Escolástica, doou, junto com seu irmão, toda sua vida pelas almas
Hoje, recordamos o testemunho daquela que foi irmã gêmea de São Bento, pai do monaquismo cristão. Ambos nasceram em 480, em Núrsia, regio de Umbria, Itália.
Santa Escolástica começou a seguir Jesus muito cedo. Mulher de oração, ela sempre foi acompanhando o irmão por meio de intercessão. Depois, ao falecer seus pais, ela deu tudo aos pobres. Junto com uma criada, que era amiga de confiança e seguidora também de Cristo, foi ter com São Bento, que saiu da clausura para acolhê-la. Com alguns monges eles dialogaram e ela expressou o desejo de seguir Cristo através das regras beneditinas.
São Bento discerniu pela vocação ao ponto de passar a regra para sua irmã e ela tornou-se a fundadora do ramo feminino: as Beneditinas. Não demorou muito, muitas jovens começaram a seguir Cristo nos passos de São Bento e de Santa Escolástica.
Uma vez por ano, eles se encontravam dentro da propriedade do mosteiro. Certa vez, num último encontro, a santa, com sua intimidade com Deus, teve a revelação de que a sua partida estava próxima. Então, depois do diálogo e da partilha com seu irmão, ela pediu mais tempo para conversar sobre as realidades do céu e a vida dos bem-aventurados. Mas São Bento, que não sabia do que se tratava, por causa da regra disse não. Ela, então, inclinou a cabeça, fez uma oração silenciosa e o tempo, que estava tão bom, tornou-se uma tempestade. Eles ficaram presos no local e tiveram mais tempo.
A reação de São Bento foi de perguntar o que ela havia feito e desejar que Deus a perdoasse por aquilo. Santa Escolástica, na simplicidade e na alegria, disse-lhe: “Eu pedi para conversar, você não aceitou. Então, pedi para o Senhor e Ele me atendeu”.
Passados três dias, São Bento teve a visão de uma pomba que subia aos céus. Era o símbolo da partida de sua irmã. Não demorou muito, ele também faleceu.
Santa Escolástica, rogai por nós!
http://santo.cancaonova.com/santo/santa-escolastica-fundadora-da-ordem-das-beneditinas/

Santa Escolástica

Santa Escolástica
480-547

Fundou a Ordem
das Irmãs Beneditinas
O nome de Santa Escolástica, irmã de São Bento, nos leva para o século V, para o primeiro mosteiro feminino ocidental, fundamentado na vida em comum, conceito introduzido na vida dos monges por ele. Foi o primeiro a orientar para servir a Deus não "fugindo do mundo" através da solidão ou da penitência itinerante, como os monges orientais, mas vivendo em comunidade duradoura e organizada, e dividindo rigorosamente o próprio tempo entre a oração, trabalho ou estudo e repouso.
Escolástica e Bento, irmãos gêmeos, nasceram em Nórcia, região central da Itália, em 480. Eram filhos de nobres, o pai Eupróprio ficou viúvo quando eles nasceram, pois a esposa morreu durante o parto. Ainda jovem Escolástica se consagrou a Deus com o voto de castidade, antes mesmo do irmão, que estudava retórica em Roma. Mais tarde, Bento fundou o mosteiro de Monte Cassino criando a Ordem dos monges beneditinos. Escolástica, inspirada por ele, fundou um mosteiro, de irmãs, com um pequeno grupo de jovens consagradas. Estava criada a Ordem das beneditinas, que recebeu este nome em homenagem ao irmão, seu grande incentivador e que elaborou as Regras da comunidade.
São muito poucos os dados da vida de Escolástica, e foram escritos quarenta anos depois de sua morte, pelo o santo papa Gregório Magno, que era um beneditino. Ele recolheu alguns depoimentos de testemunhas vivas para o seu livro "Diálogos" e escreveu sobre ela apenas como uma referência na vida de Bento, mais como uma sombra do grande irmão, pai dos monges ocidentais.
Nesta página expressiva contou que, mesmo vivendo em mosteiros próximos, os dois irmãos só se encontravam uma vez por ano, para manterem o espírito de mortificação e elevação da experiência espiritual. Isto ocorria na Páscoa e numa propriedade do mosteiro do irmão. Certa vez, Escolástica foi ao seu encontro acompanhada por um pequeno grupo de irmãs, quando Bento chegou também acompanhado por alguns discípulos. Passaram todo o dia conversando sobre assuntos espirituais e sobre as atividades da Igreja.
Quando anoiteceu, Bento, muito rigoroso às Regras disse à irmã que era hora de se despedirem. Mas Escolástica pediu que ficasse para passarem a noite, todos juntos, conversando e rezando. Bento se manteve intransigente dizendo que deveria ir para suas obrigações. Neste momento ela se pôs a rezar com tal fervor que uma grande tempestade se formou com raios e uma chuva forte caiu a noite toda, e ele teve de ficar. Os dois irmãos puderam conversar a noite inteira. No dia seguinte o sol apareceu, eles se despediram e cada grupo voltou para o seu mosteiro. Essa seria a última vez que os dois se veriam.
Três dias depois, em seu mosteiro Bento recebeu a notícia da morte de Escolástica, enquanto rezava olhando para o céu, viu a alma de sua irmã, penetrar no paraíso em forma de pomba. Bento mandou buscar o seu corpo e o colocou na sepultura que havia preparado para si. Ela morreu em 10 de fevereiro de 547, quarenta dias antes que seu venerado irmão Bento. Escolástica foi considerada a primeira monja beneditina e Santa.
Fonte: Paulinas em 2014

Santa Escolástica virgem (memória)

Irmã de São Bento, consagrou-se a Deus desde sua mais terna idade. Enquanto seu irmão residiu em Monte Cassino, ela se encontrava em Plombariola, fundando e governando um monastério.
Tinha o costume de visitar São Bento uma vez ao ano e como não estava permitido que entrasse no monastério, ele saía ao seu encontro para levá-la a uma casa de confiança, onde os irmãos passavam a vigília orando, cantando hinos de louvor a Deus e discutindo assuntos espirituais.
Sobre a última visita, São Gregório faz uma notável descrição: nela, a santa, pressentindo que não voltaria mais a ver seu irmão, rogou-lhe que não partisse essa noite mas no dia seguinte. Mas São Bento sentiu-se incapaz de romper as regras de seu monastério.
Então, Santa Escolástica apelou a Deus com uma fervorosa oração para que interviesse em sua ajuda e, ato contínuo, caiu uma forte tormenta que impediu que seu irmão regressasse ao monastério. Os dois santos passaram a noite falando das coisas santas e de assuntos espirituais. Três dias depois, a santa morreu, e seu irmão que se encontrava absorto na oração teve a visão da alma de sua Irmã ascendendo ao céu na forma de pomba.
http://www.acidigital.com/santos/santo.php?n=213

Santa Escolástica, Virgem


Comemoração litúrgica: 10 de fevereiro.

Também nesta data: São Guilherme de Maleval; Santa Silvana

Escolástica, irmã de São Bento, grande fundador  das Ordens  monásticas  no Ocidente, nasceu em Spoleto, na Itália, e teve, como o irmão,  uma educação primorosíssima de pais piedosos e  tementes a Deus. Modelo de donzela cristã, Escolástica era piedosa, virtuosa, cultivadora da oração, temente a Deus e inimiga do espírito do mundo e das vaidades.
Igual ao irmão, nutria o desejo de dedicar a vida  exclusivamente ao serviço de Deus. Bento tinha fundado o mosteiro no Monte Cassino, e em sua companhia já  viviam muitos religiosos, que observavam a  regra  por ele elaborada. Ao irmão se dirigiu Escolástica, com o pedido de  indicar-lhe o caminho a  tomar, para realizar seu plano. São  Bento mandou  construir  uma  pequena cela  perto do mosteiro e  deu-lhe uma norma de vida, nos traços  principais  igual a dos monges. À eremita associaram-se, pouco a pouco, muitas pessoas de seu sexo e  a  construção de um grande convento impôs-se  como necessária. É esta  a  história  da  fundação da  Ordem das  Beneditinas, que teve  uma aceitação simpática em todo o mundo, chegando a contar  14.000 mosteiros. Escolástica foi a primeira Superiora  Geral. Nesta qualidade não só trabalhou para sua santificação, mas zelou também pela fiel observação da regra em todos os mosteiros.
Nos conventos das monjas beneditinas era observada  rigorosamente  a  clausura, sendo proibida  a  entrada de homens.  Só uma  vez por ano Escolástica recebia  a visita do irmão. O lugar onde  realizava  esse  encontro , era  uma casa,  nas  proximidades  do Monte  Cassino.
Em uma  dessas  visitas, quando tinham já tomado a refeição da tarde, e São Bento se aprontava para voltar ao mosteiro, Escolástica lhe disse:  "Peço-te, meu irmão, que te detenhas esta noite  aqui, para que possamos conversar sobre as coisas  celestes.  São Bento, não querendo passar  a  noite fora  do  mosteiro, não a quis  atender. Escolástica pôs as mãos sobre a mesa, inclinou a cabeça sobre elas e  nesta posição pediu a Deus que lhe proporcionasse o consolo de  conversar  sobre coisas  religiosas  com o irmão até o dia seguinte.
Eis que  inesperadamente se  anuviou o céu, desabou forte tempestade e  a chuva caiu com tanta quantidade, que São Bento e  os companheiros  se  viram obrigados  a  ficar.   Embora  o Santo reconhecesse  a  intervenção de Deus no efeito da  oração da irmã, disse-lhe em tom de repreensão: "Deus te perdoe, minha  irmã, o que fizeste".  Escolástica, porém, respondeu:  "Eu te pedi e  não quiseste  atender-me;  dirigi-me  a  Deus e fui ouvida".  Tendo ambos  passado a noite  em piedosos  colóquios, no dia seguinte  separaram-se para  sempre.  Três dias  depois Escolástica trocou esta  pátria provisória pela  eterna, entregando a alma a Deus.  São Bento, viu a alma da irmã, qual uma pomba, subir ao céu.
O corpo de  Escolástica  foi transportado  para o mosteiro de São Bento e sepultado no túmulo que o santo abade tinha mandado preparar para si. Escolástica morreu em 543, na idade de  60 anos. No século  sétimo, suas relíquias, com as de seu santo irmão,  foram  levados  para Mans, na França. Uma donzela  que tinha morrido naquela  ocasião  voltou à vida,  quando se lhe impuseram  as  relíquias da  santa.
Terminemos  os traços  biográficos  de Santa Escolástica com referência  a uma prática  por ela usada, quando se achava em grandes  tribulações: era fixar o olhar no Crucifixo. Este olhar trazia-lhe consolo e coragem para vencer todas as dificuldades.  "Um único olhar sobre a imagem do Crucificado - confessou a mesma -  tira-me toda a aflição e  suaviza-me o sofrimento".
Reflexões:
Santa Escolástica  amava a solidão e fugia da companhia de pessoas  seculares. Causava-lhe  prazer entreter conversa  de fundo religioso. Se amasses também a solidão, se tivesses  mais  amor ao silêncio, não perderias tempo com visitas inúteis, que além de não trazerem proveito, muitas vezes  são causa de pecados contra a  caridade. "Muita conversa raras vezes é feita sem que se peque" (Prov.  10, 19). Procura a Deus no silêncio da oração e terás mais paz em tua  alma.
http://www.paginaoriente.com.br/santosdaigreja/fev/escolastica1002.htm


A história de Santa Escolástica está intimamente ligada à aquele que por desígnios da  Providência nasceu com ela para a vida, o grande São Bento, seu irmão gêmeo e pai do monacato ocidental,  a quem amou com todo o seu coração.


Quando Nosso Senhor veio ao mundo, trouxe-nos um mandamento novo: "Como eu vos tenho amado, assim também vós deveis amar-vos uns aos outros"(Jo 13,34). Este amor levado às últimas consequências propiciou-nos a Redenção. E um relacionamento humano regrado e bem conduzido deve seguir o exemplo do Divino Mestre. O verdadeiro amor ao próximo é aquele que se nutre por outrem por amor a Deus e que tem o Criador como centro, visando a santidade daqueles que se amam. Já ensinava Santo Agostinho que só existem dois amores: ou se ama a si mesmo até o esquecimento de Deus, ou se ama a Deus até o esquecimento de si mesmo.
Assim foi Santa Escolástica, alma inocente e cheia de amor a Deus, de quem pouco se conhece, mas que, abrindo-se à sua graça, adquiriu excepcional força de alma e logrou chegar à honra dos altares. Sua história está intimamente ligada à aquele que por desígnios da Providência nasceu com ela para a vida, o grande São Bento, seu irmão gêmeo e pai do monacato ocidental, a quem amou com todo o seu coração.
Nasceram Escolástica e Bento em Núrsia, na Úmbria, região da Itália situada ao pé dos montes Apeninos, no ano 480. Como seu irmão, teve ela uma educação primorosa. Com seus pais, muito católicos e tementes a Deus, constituíam uma das famílias mais distintas daquelas montanhas. Modelo de donzela cristã, Escolástica era piedosa, virtuosa, cultivava a oração e era inimiga do espírito do mundo e das vaidades.
Sempre caminhou em uníssono com seu irmão Bento, unidos já antes de nascer e irmãos gêmeos também de alma. Com a morte dos pais, Escolástica vivia mais recolhida no retiro de sua casa. Quando se inteirou que seu irmão deixara o deserto de Subiaco e fundara o célebre mosteiro de Monte Cassino, decidiu ela professar a mesma perfeição evangélica, distribuindo todos os seus haveres aos pobres e partindo com uma criada em busca do irmão.
Encontrando-o, explicou-lhe suas intenções de passar o resto da vida numa solidão como a dele e suplicou-lhe que fosse seu pai espiritual, prescrevendo-lhe as regras que deveria seguir para o aperfeiçoamento de sua alma. São Bento, já conhecendo a vocação da irmã, aceitou-a e mandou construir para ela e a criada uma cela não muito longe do mosteiro, dando-lhe basicamente a mesma regra de seus monges.
A fama de santidade desta nova eremita foi crescendo e, pouco a pouco, se juntaram a ela muitas outras jovens que se sentiam chamadas para a vida monástica, colocando-se todas sob a sua direção, juntamente com a de São Bento, formando assim uma nova Ordem feminina, mais tarde conhecida como das Beneditinas, que chegou a ter 14.000 conventos espalhados por todo o Ocidente.
A cada ano, alguns dias antes da Quaresma, encontravam-se Bento e Escolástica a meio caminho entre os dois conventos, numa casinha que ali havia para este fim. Passavam o dia em colóquios espirituais, para depois tornarem a ver-se no ano seguinte. Um dos capítulos do livro "Diálogos", de São Gregório Magno, ajudou a salvar do esquecimento o nome desta grande santa que tem lugar de predileção entre as virgens consagradas. O grande Papa santo narra com simplicidade o último encontro de São Bento e Santa Escolástica, em que a inocência e o amor venceram a própria razão.
Era a primeira quinta-feira da Quaresma de 547. São Bento foi estar com sua irmã na casinha de costume. Passaram todo o dia falando de Deus. Ao entardecer, levantou-se São Bento decidido a regressar a seu mosteiro, para voltar apenas no próximo ano. Pressentindo que sua morte viria logo, Santa Escolástica pediu ao irmão que passassem ali a noite e não interrompessem tão abençoado convívio. Ao que o irmão respondeu:

São Bento e Santa Escolástica

- Que dizes? Não sabes que não posso passar a noite fora da clausura do convento?
Escolástica nada disse. Apenas abaixou a cabeça e, na inocência de seu coração, pediu a Deus que lhe concedesse a graça de estar um pouco mais com seu irmão e pai espiritual, a quem tanto amava. No mesmo instante o céu se toldou. Raios e trovões encheram o firmamento de luz e estrondos. A chuva começou a cair torrencialmente. Era impossível subir o Monte Cassino naquelas condições. Escolástica apenas perguntou a seu irmão?
- Então, não vais sair? São Bento, percebendo o que se havia passado, perguntou-lhe:
- Que fizeste, minha irmã? Deus te perdoe por isso...
- Eu te pedi e não quiseste me atender. Pedi a Deus e Ele me ouviu - respondeu a cândida virgem.
Passaram aquela noite em santo convívio, podendo o santo fundador regressar ao seu mosteiro apenas no outro dia pela manhã. De fato, confirmou-se o pressentimento de Escolástica. Entregou sua alma ao Criador três dias depois deste belo fato. São Bento viu, da janela de sua cela, a alma de Escolástica subir ao céu sob a forma de uma branca pomba, símbolo da inocência que ela sempre teve. Levou o corpo para seu mosteiro e aí o enterrou no túmulo que havia preparado para si próprio. Alguns meses mais tarde também faleceu São Bento. Ficaram assim unidos na morte aqueles dois irmãos que na vida terrena se haviam unido pela vocação.
Comentando este fato da vida dos dois grandes santos, São Gregório diz que o procedimento de Santa Escolástica foi correto, e Deus quis mostrar a força de alma de uma inocente, que colocou o amor a Ele acima até da própria razão ou regra. Segundo São João, "Deus é amor" (I Jo 4, 7) e não é de admirar que Santa Escolástica tenha sido mais poderosa que seu irmão, na força de sua oração cheia de amor. "Pôde mais quem amou mais", ensina São Gregório. Aqui o amor venceu a razão, nesta singular contenda.
Peçamos a Santa Escolástica a graça da restauração de nossa inocência batismal, para que cresça o amor a Deus em nossa alma e possamos ter sua força espiritual para dizer com toda propriedade as palavras de São Paulo: "Tudo posso naquele que me conforta" (Fl 4, 13).


http://www.arautos.org/especial/33850/Santa-Escolastica--Quando-o-amor-vence-a-razao-.html

Santa Escolástica


NascimentoNo ano de 480
Local nascimentoNúrsia, na Úmbria
OrdemComunidade Religiosa des Beneditinas
Local vidaItália
EspiritualidadeSanta Escolástica era irmã de São Bento, colaborando com este seu irmão na fundação de um ramo de beneditinas (comunidade religiosa). Sentiu-se sempre ligada ao santo irmão pelo ideal de consagração a Deus e por uma comum vocação de fundadores. Bento, de monges, Escolástica, de irmãs, que passaram a ter o nome de beneditinas, ou por ter São Bento codificado os estatutos da Ordem, ou por ter sido ele o seu grande inspirador. Consagrada a Deus desde sua infância costumava visitar o irmão uma vez por ano no mosteiro. E assim por sua vez São bento procedia e costumava visitar a irmãzinha. Passavam o dia em santos colóquios e louvores ao Senhor. À noite tomavam juntos a refeição. Certa vez Santa Escolástica, vendo o aproximar-se da noite rogou-lhe: " Não me deixes esta noite, suplico-te! - para que possamos falar a noite toda sobre as alegrias da vida celestial!" E São bento lhe respondeu: "De forma alguma, mina irmã, de forma alguma posso permanecer fora do mosteiro!" Quando a religiosa ouviu a negativa do irmão, juntou as mãos sobre a mesa e apoiou a cabeça para rogar a Deus que não o deixasse ir. Naquele momento trovões prenunciaram uma grande tempestade que nem São Bento e os freis que com eles estavam poderiam sair. São Bento então começou a dizer: "Que Deus perdoe você, minha irmã. Que é que você fez?" E ela respondeu: "Pedi ao a você e você não me ouviu; Então pedi ao Senhor e Ele me ouviu". E assim passaram a noite, conforme Escolástica desejou: em santos colóquios com todos os freis. Três dias após, estando em oração, São Bento viu a alma de sua irmã subindo ao céu em forma de pomba. Teve tanta certeza de sua partida para a eternidade que pediu que fossem buscar seu corpo para enterrá-lo no próprio túmulo. Não foi por pouco a insistência dessa sua irmã: era uma despedida em que Deus realizava sua santa vontade!
Local morteNúrsia, na Úmbria
Morte10 de fevereiro de 547, aos 67 anos de idade
Fonte informaçãoO Livro dos Santos e Religião Católica
OraçãoÓ Deus, Pai de misericórdia, Santa Escolástica mostrou que nossa missão é servir, é carregar os fardos uns dos outros, é promover a harmonia e a paz entre todos os homens. Dá-nos compreender em profundidade esses teus desígnios, para que nos aproximemos de Ti, para que Te reconheçamos nos irmãos e para que Te louvemos e bendigamos sem cessar. Amém.
DevoçãoÀs conversas teológicas, a São Bento, seu irmão, à santidade.
PadroeiroDa união entre irmãos
Outros Santos do diaZótico, Irireu, Jacinto e Amâncio (mártires); Bruno, Silvano (bispo); Guilherme.
FONTE: ASJ EM 2014

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