quinta-feira, 3 de novembro de 2016

HOMÍLIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DOS DIAS 04/11/2016 A 05/11/2016

Ano C



4 de Novembro de 2016

Lc 16,1-8

Comentário do Evangelho

A porta que dá acesso ao Reino de Deus é o próprio Jesus.

É preciso cuidado para interpretar bem o que a parábola diz, do contrário poderia induzir a erro, considerando que Jesus elogia a desonestidade do administrador. O que é louvado nesta parábola é a habilidade de uma pessoa de empregar os meios para alcançar determinado fim; ele utiliza sua inteligência para encontrar o meio de assegurar sua felicidade.
O que preocupa Jesus são os meios para entrar no Reino de Deus – é exatamente isto que a parábola enfatiza. Não quaisquer meios, pois é preciso entrar pela “porta estreita”. A porta que dá acesso ao Reino de Deus é o próprio Jesus. Jesus urge dos discípulos deixarem a passividade e empreenderem tal “sabedoria” para alcançar o seu objetivo, a saber, entrar no Reino de Deus. Não é, reiteramos, elogio à desonestidade, mas ao esforço de buscar os meios para ter a vida salva. Esta é a lição dada aos discípulos e ao leitor do evangelho: é preciso sair do comodismo; o Reino de Deus exige empenho, inteligência e discernimento.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, torna-me esperto em relação às coisas do Reino, e sempre misericordioso no trato com o meu semelhante, pois é assim que alcançarei a comunhão contigo.
Fonte: Paulinas em 08/11/2013

Vivendo a Palavra

Nós somos os administradores contratados pelo Pai. Sabemos que a vida é passageira e logo chegará a hora de prestar contas. Quais diretrizes adotamos em nosso trabalho – o toma-lá-dá-cá proposto pelo mundo, ou a Lei do Amor ensinada e vivida pelo Cristo Jesus? É oportuno um bom exame de consciência.
Fonte: Arquidiocese BH em 08/11/2013

Reflexão

Neste trecho do Evangelho, Jesus nos mostra que os filhos deste mundo são mais espertos em seus negócios do que os filhos da luz. Então podemos perguntar: Por que isso acontece? A resposta é muito simples: é porque os negócios em geral são regidos pelos valores do mundo, que são inaceitáveis para quem quer viver na radicalidade os valores do reino de Deus. Os valores que regem a economia são o lucro desenfreado, a exploração, o egoísmo, a dureza de coração, só se pensa em si próprio e nos seus interesses. Essa esperteza não interessa aos que querem viver como filhos e filhas de Deus.
http://liturgiadiaria.cnbb.org.br/app/user/user/UserView.php?ano=2016&mes=11&dia=4

Recadinho

Será que não estou pensando que Jesus elogia a malandragem? - Não seria o momento de me colocar na posição justa? Jesus, com seu exemplo, quer nos ensinar a sermos espertos para conseguir os bens eternos usando de honesta esperteza. Pensemos nisto! - Será que às vezes não corro o risco de ser desonesto com os desonestos? - Nossa comunidade se preocupa e faz algo para combater as injustiças do mundo? - Vendo seu futuro em jogo, o homem mostra duas coisas: de rapidez na decisão e grande astúcia. Defendeu a própria pele, como se diz. Jesus quer que façamos o mesmo, mas para colocar a salvo nosso futuro eterno e não as coisas deste mundo!
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 08/11/2013

Meditando o evangelho

A ESPERTEZA DO DISCÍPULO

Partindo da parábola evangélica, Jesus contrapôs dois modos distintos de agir: o dos "filhos deste mundo" e o dos "filhos da luz". Os primeiros visam, em suas ações, proveitos humanos, porque são movidos pelo Maligno, que os seduz com mundanidades. Os segundos são os que pautam sua ação pelos ideais do Reino, movidos pelo Espírito Santo, que os ilumina e os preserva da corrupção do erro.
O comportamento dos "filhos da luz" foi censurado. É que não se mostraram tão espertos como os "filhos deste mundo" na criatividade e no esforço de conquistarem a vida eterna. Qual seria a esperteza própria do "filhos da luz"? Devem mostrar-se criativos na prática da caridade e da misericórdia em relação aos pecadores e transviados, na solidariedade com os pobres e excluídos, na disponibilidade para o perdão e a reconciliação, no empenho para criar um mundo mais humano e fraterno onde a dignidade de cada pessoa seja respeitada, na busca da comunhão com Deus fundada numa grande abertura de coração para o Pai a ponto de assimilar o seu modo de ser.
Enfim, os "filhos da luz" são instados a não cruzarem os braços, dando-se por satisfeitos com o pouco já realizado. Existe sempre algo a ser feito, alguma iniciativa a ser tomada, visando o crescimento da amizade com o Deus. Importa estar sempre em ação, pois desconhecem a hora do encontro com o Pai.
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total - http://www.domtotal.com/religiao/eucaristia/liturgia_diaria.php)
Oração
Pai, torna-me esperto em relação às coisas do Reino, e sempre misericordioso no trato com o meu semelhante, pois é assim que alcançarei a comunhão contigo.
http://www.domtotal.com/religiao-meu-dia-com-deus.php?data=2016-11-04


5 de Novembro de 2016

Lc 16,9-15

Comentário do Evangelho

É necessário partilhar.

O texto do evangelho que nos é proposto para hoje é uma aplicação da parábola do administrador infiel. Os destinatários são os discípulos, mas os fariseus que ouviram a parábola e que eram “amigos do dinheiro” faziam pouco do que Jesus dizia (vv. 14-15), pois, certamente, se viam concernidos ao que Jesus anunciava e exortava. Se antes, como dissemos, Jesus elogia a atitude do administrador que usa com inteligência e astúcia os meios para alcançar o seu objetivo, aqui, a questão é a do bom uso dos meios e a fidelidade. Trata-se, podemos assim considerar, de uma aplicação da parábola precedente. Já em 12,15 Jesus disse que a vida do homem não é assegurada pela abundância de seus bens; é preciso, isso sim, viver a centralidade do Reino de Deus a quem os meios devem servir (cf. 12,31). Aqui, nesta aplicação da parábola, a mensagem é bastante semelhante: não se trata de fazer amigos para tirar proveito deste mundo; é fundamental fazer amigos em vista da eternidade. Nesse sentido, a parábola é uma exortação a não imitar a atitude do administrador infiel que não soube partilhar. A fé exige empenho; no entanto, quando se trata do dinheiro, é necessário partilhar (cf. 14,13-14; Tb 12,9).
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, meu coração está todo centrado em ti, e em ti encontra consolo e proteção. Meu único anseio é não deixar que se abale esta segurança, fonte de minha felicidade.
Fonte: Paulinas em 08/11/2014

Vivendo a Palavra

O Cristão é fiel ao Reino, não ao poder ou ao dinheiro. Mas, estando no mundo, cabe-lhe viver nele, transformando-o em sinal antecipado da Terra Prometida para onde Cristo nos conduz. Os talentos que nos são emprestados pelo Pai devem ser desenvolvidos e postos a serviço do bem comum.
Fonte: Arquidiocese BH em 08/11/2014

Reflexão

Devemos usar do dinheiro da injustiça para conquistar os bens eternos. De fato, o dinheiro é sempre uma realidade injusta, independentemente da forma como foi conquistado, porque vai sempre significar separação, apossamento, divisões e condições de vida diferentes, gerando oportunidades diferentes e privilégios, além de uma concorrência sempre injusta com os nossos irmãos e irmãs. Por isso, Jesus diz que ninguém pode servir a Deus e ao dinheiro. Usar do dinheiro da injustiça para conquistar os bens eternos significa usar de tudo o que o dinheiro nos concede, tanto em termos de bens materiais como pessoais, como por exemplo a formação profissional, para a construção do Reino e a promoção da dignidade de todos.
http://liturgiadiaria.cnbb.org.br/app/user/user/UserView.php?ano=2016&mes=11&dia=5

Meditando o evangelho

SÓ DEUS É SENHOR

O povo de Israel sempre esteve às voltas com a idolatria. E os discípulos de Jesus corriam o mesmo perigo. Apesar da denúncia patética dos profetas, a infidelidade a Deus campeou na vida do povo eleito. Com muita facilidade Israel deixava de lado Javé, e aderia aos deuses dos povos vizinhos, que os fascinava. Tal atitude era classificada como adultério e prostituição, considerando o grau de profundidade que a aliança ligava Javé a seu povo.
Os discípulos não estavam imunes das corrupções mundanas, em especial da atitude dos fariseus "que eram apegados ao dinheiro". Quem idolatra o dinheiro, coloca Deus e seu projeto em segundo plano, e não tem escrúpulos de transformar o semelhante em vítima de sua ambição. Para ele, tudo se reduz ao terreno, a ponto de despreocupar-se com a própria salvação. Basta-lhe o prazer de possuir bens materiais e de usufruir deles.
Jesus denuncia a inconveniência de servir a Deus e ao dinheiro. Os interesses de ambos são muito distintos. Não se deixando polarizar pelo dinheiro, o discípulo pode tirar dele bom proveito: "fazer amigos com o dinheiro da iniqüidade". Serve-se dele para dar esmolas, manifestação da misericórdia do seu coração. A sabedoria bíblica já ensinava que a esmola é uma maneira excelente de granjear a amizade de Deus.
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total - http://www.domtotal.com/religiao/eucaristia/liturgia_diaria.php)
Oração
Pai, meu coração está todo centrado em ti, e em ti encontra consolo e proteção. Meu único anseio é não deixar que se abale esta segurança, fonte de minha felicidade.
http://www.domtotal.com/religiao-meu-dia-com-deus.php?data=2016-11-05


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