quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA DE 02/12/2015

ANO C


Mt 15,29-37

Comentário do Evangelho

O mar da Galileia e suas margens ocupam um lugar privilegiado na vida pública de Jesus. É um lugar de reunião, de ensinamento, de revelação do mistério do Reino de Deus, uma sinagoga a céu aberto. A montanha evoca o monte Sinai e é lugar da revelação do mistério de Deus e de seu plano salvífico. Além disso, para Jesus a montanha é lugar de ensinamento dos discípulos e das multidões (cf. Mt 5,1-2). Onde quer que Jesus vá, ele é cercado pelas multidões que apresentam a ele todas as suas carências e enfermidades. As enfermidades elencadas em nosso texto e a sua cura feita por Jesus evocam Is 35,5-6, que tem um alcance messiânico. Acolhendo as pessoas e curando os seus males, Jesus se revela como o Messias prometido. Segue-se às curas o segundo relato da multiplicação dos pães.
A compaixão move o coração de Jesus. É esse dinamismo divino interno que o levou a entregar-se totalmente à vontade de Deus e a não poupar a própria vida para que todo o povo de Deus, resgatado, pudesse ter a vida em abundância. O relato tem claramente uma conotação eucarística. Toda a vida de Jesus entregue para a salvação do povo de Deus é o verdadeiro alimento espiritual que sustenta o povo da nova aliança que ele reúne.
Pe. Carlos Contieri, sj, em ‘A Bíblia dia a dia 2015’, Paulinas.
http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho/02-12-2015

Vivendo a Palavra

Pelas margens do mar da Galileia Jesus anuncia – com palavras, gestos e sua vida – a chegada do Reino do Céu. Ele já está dentro de nós! E os seus sinais são as curas, a libertação das amarras que prendem o ser humano, impedindo-nos de alcançar a felicidade que todos almejamos.
http://www.arquidiocesebh.org.br/mdo/pg05.php

Reflexão

Todas as promessas que foram feitas no Antigo Testamento a respeito de Jesus começam a ser realizadas. Jesus cura todas as deficiências, de modo que as pessoas, além de não serem mais escravas do mal que possuíam, também podem ser novamente inseridas na vida social, deixando de ser excluídas e dependentes do auxílio dos demais. Jesus também multiplica os pães mostrando que Deus quer a saciedade de todos e que não quer entre os homens a fome e a miséria, pois o Reino de Deus é o reino da abundância de bens e de dons.
http://liturgiadiaria.cnbb.org.br/app/user/user/UserView.php?ano=2015&mes=12&dia=2

Meditando o Evangelho

ACOLHIDOS PELO MESSIAS

Traço marcante da ação de Jesus foi a sua capacidade de acolher a todos. Os pobres e marginalizados foram os que melhor captaram esta predisposição do Messias. Houve quem o hostilizasse, o rejeitasse e assumisse contra ele postura de inimigo. Neste caso, jamais a iniciativa partiu do Mestre. Ele tinha consciência de ter sido enviado para a salvação de todos.
Os coxos, aleijados, cegos, mudos e toda sorte de gente flagelada por doenças e enfermidades, levados a Jesus para serem curados, retratam a imensa misericórdia contida de seu coração, e seu desejo de comunicá-la à humanidade sofredora. Por seu amor eficaz, os mudos começavam a falar, os aleijados, a sarar, os coxos, a andar, os cegos, a enxergar. Nenhuma necessidade humana passava-lhe despercebida. O Messias Jesus, apesar de sua condição de Filho de Deus, preocupava-se com os problemas materiais do povo, como foi o caso da falta de alimento para os que tinham vindo escutá-lo, numa região bastante afastada.
O episódio da multiplicação dos pães serviu-lhe para ensinar às multidões a lição da solidariedade e da partilha. Este, sem dúvida, foi seu milagre maior: eliminar o egoísmo presente no coração de seus ouvintes, e movê-los a colocar em comum o que cada um possuía para sua própria alimentação, de modo que todos pudessem ser igualmente saciados. Desta forma, a acolhida do Messias estava dando os seus primeiros frutos nos corações dos que o seguiam.
Oração
Pai, a acolhida que teu Filho Jesus me dispensa deve mudar profundamente o meu coração. Que eu seja transformado por ele e me torne mais disponível para ti.
http://domtotal.com/religiao/meudiacomdeus.php?data=2015-12-02

Oração Final
Pai Santo, dá-nos sensibilidade para compreender que o cuidado ensinado por Jesus de Nazaré com seu povo – alimentando-o e lhe anunciando o Reino, deve ser repetido por nós, a sua Igreja neste tempo, com relação aos peregrinos que caminham conosco de volta ao Lar Paterno. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
http://www.arquidiocesebh.org.br/mdo/pg06.php

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