sábado, 4 de abril de 2015

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 04/04/2015

ANO B


Mc 16,1-7

Comentário do Evangelho

Cristo ressuscitou

Depois do descanso sabático, na madrugada do primeiro dia da semana, chamado pelos antigos de dia do sol, as mesmas mulheres que estavam ao pé cruz (Mc 15,40) compram aromas com a intenção de ungir o corpo de Jesus. Esse fato evoca 14,3-9, em que uma mulher anônima unge a cabeça de Jesus com perfume de nardo; Jesus mesmo interpreta esse gesto realizado na casa de Simão, o leproso, em relação à sua própria morte. Aqui, em nosso relato, a intenção de ungir o corpo de Jesus com perfume se abre para a perspectiva da ressurreição do Senhor. A preocupação delas era a remoção da pedra que vedava a entrada do sepulcro. Chegaram ao sepulcro, e a “pedra havia sido retirada”. Trata-se de um passivo divino, para indicar a ação de Deus. Entraram no sepulcro, pois a pedra que impossibilitava o acesso já não estava bloqueando a entrada. Encontraram-se, em primeiro lugar, com um jovem vestido de branco, o que significa que a mensagem que ele tem para transmitir é uma revelação celeste. A proclamação é esta: “Ele ressuscitou!”. O túmulo vazio não é prova da ressurreição, mas consequência da fé pascal. À proclamação do anjo segue-se a tarefa de anunciar aos outros discípulos, começando por Pedro, que Jesus, o crucificado, ressuscitou e se fará “ver” na Galileia. O Ressuscitado será encontrado na terra de sua atuação.
Pe. Carlos Alberto Contieri
Oração
Ó Deus, que alegrastes o mundo com a ressurreição de vosso Filho, Jesus Cristo, Senhor nosso, concedei-nos, vo-lo suplicamos, que por sua Mãe a Virgem Maria alcancemos as alegrias da vida eterna.
http://www.paulinas.org.br/diafeliz/?system=evangelho&action=busca_result&data=04%2F04%2F2015

Vivendo a Palavra

Na primeira leitura, a história da Criação. É bom lembrá-la para sentirmos o quanto somos amados por Deus, que antes de nos criar, formou o Paraíso para nos receber. É nele – um jardim e não um vale de lágrimas – que o nosso Pai nos deseja vivos e felizes. E para ele é que nos dirige o Seu Filho Unigênito.

Meditando o Evangelho

À ESPERA DA RESSURREIÇÃO

A morte e a sepultura de Jesus impactou profundamente os discípulos. Eles não compreendiam como o Mestre, tão justo e fiel a Deus, tivesse padecido a morte dos malfeitores; como tivesse sido reduzido à mais total impotência e fraqueza, já que se manifestara poderoso em gestos e palavras; como pudesse ter morrido no mais total abandono, tendo sempre vivido em profunda comunhão com Deus e servido incansavelmente ao povo. Quem havia considerado Jesus um Messias político e esperado dele a libertação do jugo romano, passava pela decepção de ver seus planos frustrados. Quem havia nutrido uma grande amizade por ele, chorava a perda do amigo querido, na dor da saudade de não tê-lo mais junto de si.
Num primeiro momento, a comunidade dos discípulos considerou a morte de Jesus num prisma puramente humano, não contando com a intervenção do Pai. Por isso, o dia seguinte à sepultura foi tempo de dor e perplexidade para eles, diante da perda do Mestre.
Porém, a Ressurreição ofereceu uma luz nova para a compreensão da morte de Jesus, e levou a comunidade cristã a transformar em tempo de esperança aquele que medeia a morte e sepultura do Senhor e sua Ressurreição. O grão de trigo, tendo sido lançado à terra e morrido, estava destinado a produzir frutos de vida para a humanidade.
Oração
Senhor Jesus, abre o meu coração para a esperança, que me leva a superar o desespero e a frustração diante do mistério da cruz.

Oração Final
Pai Santo, dá-nos amor como o da Madalena. Amanhã, quando cheios de dor e saudade, formos com ela ao túmulo para onde nossos pecados levaram Jesus, nós o encontremos vazio. E, então, nos alegraremos junto com todos os irmãos, porque Tu, Pai amoroso, o ressuscitaste. Ele vive em nós para sempre!

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