

Paixão do Senhor: «Eis o homem!»
Diante do meu servo reis
verão uma coisa que nunca ouviram contar. Ele cresceu como broto na presença de
Javé, como raiz em terra seca. Ele não tinha aparência, beleza para atrair o
olhar, nem simpatia para que pudéssemos apreciá-lo.
Oração para
antes de ler a Bíblia

Meu Senhor e meu Pai! Envia teu Santo Espírito para que eu compreenda
e acolha tua Santa Palavra! Que eu te conheça e te faça conhecer, te ame
e te faça amar, te sirva e te faça servir, te louve e te faça louvar por
todas as criaturas. Fazei, ó Pai, que pela leitura da Palavra os pecadores
se convertam, os justos perseverem na graça e todos consigamos
a vida eterna. Amém.
a vida eterna. Amém.
Vermelho. Sexta-feira da Paixão do Senhor Páscoa

Primeira Leitura (Is 52,13 – 53,12)
Paixão do Senhor
Sexta-feira 18/04/2014
Leitura
Livro do Profeta Isaías:
13Ei-lo, o meu Servo será bem-sucedido; sua ascensão
será ao mais alto grau. 14Assim como muitos ficaram pasmados ao
vê-lo — tão desfigurado ele estava que não parecia ser um homem ou ter aspecto humano
—, 15do mesmo modo ele espalhará sua fama entre os povos. Diante
dele os reis se manterão em silêncio, vendo algo que nunca lhes foi narrado e
conhecendo coisas que jamais ouviram.
53,1”Quem de nós deu crédito ao que ouvimos? E a quem
foi dado reconhecer a força do Senhor? 2Diante do Senhor ele
cresceu como renovo de planta ou como raiz em terra seca. Não tinha beleza nem
atrativo para o olharmos, não tinha aparência que nos agradasse.
3Era desprezado como o último dos mortais, homem
coberto de dores, cheio de sofrimentos; passando por ele, tapávamos o rosto;
tão desprezível era, não fazíamos caso dele.
4A verdade é que ele tomava sobre si nossas
enfermidades e sofria, ele mesmo, nossas dores; e nós pensávamos fosse um
chagado, golpeado por Deus e humilhado!
5Mas ele foi ferido por causa de nossos pecados,
esmagado por causa de nossos crimes; a punição a ele imposta era o preço da
nossa paz, e suas feridas, o preço da nossa cura.
6Todos nós vagávamos como ovelhas desgarradas, cada
qual seguindo seu caminho; e o Senhor fez recair sobre ele o pecado de todos
nós.
7Foi maltratado, e submeteu-se, não abriu a boca;
como cordeiro levado ao matadouro ou como ovelha diante dos que a tosquiam, ele
não abriu a boca.
8Foi atormentado pela angústia e foi condenado. Quem
se preocuparia com sua história de origem? Ele foi eliminado do mundo dos
vivos; e por causa do pecado do meu povo foi golpeado até morrer.
9Deram-lhe sepultura entre ímpios, um túmulo entre
os ricos, porque ele não praticou o mal nem se encontrou falsidade em suas
palavras.
10O Senhor quis macerá-lo com sofrimentos. Oferecendo
sua vida em expiação, ele terá descendência duradoura, e fará cumprir com êxito
a vontade do Senhor.
11Por esta vida de sofrimento, alcançará luz e uma
ciência perfeita. Meu Servo, o justo, fará justos inúmeros homens, carregando
sobre si suas culpas.
12Por isso, compartilharei com ele multidões e ele
repartirá suas riquezas com os valentes seguidores, pois entregou o corpo à
morte, sendo contado como um malfeitor; ele, na verdade, resgatava o pecado de
todos e intercedia em favor dos pecadores.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Responsório (Sl 30)
Paixão do Senhor
Sexta-feira 18/04/2014
— Ó Pai, em tuas mãos eu
entrego o meu espírito.
— Ó Pai, em tuas mãos eu entrego o meu espírito.
— Senhor, eu ponho em
vós minha esperança;/ que eu não fique envergonhado eternamente!/ Em vossas
mãos, Senhor, entrego o meu espírito,/ porque vós me salvareis, ó Deus fiel.
— Tornei-me o opróbrio
do inimigo,/ o desprezo e zombaria dos vizinhos,/ e objeto de pavor para os
amigos;/ fogem de mim os que me veem pela rua./ Os corações me esqueceram como
um morto,/ e tornei-me como um vaso espedaçado.
— A vós, porém, ó meu
Senhor, eu me confio,/ e afirmo que só vós sois o meu Deus!/ Eu entrego em
vossas mãos o meu destino;/ libertai-me do inimigo e do opressor!
— Mostrai serena a vossa
face ao vosso servo,/ e salvai-me pela vossa compaixão!/ Fortalecei os corações,
tende coragem,/ todos vós que ao Senhor vos confiais!

Segunda Leitura (Hb
4,14-16; 5,7-9)
Paixão do Senhor
Sexta-feira 18/04/2014
Paixão do Senhor
Sexta-feira 18/04/2014
Leitura da Carta
aos Hebreus:
Irmãos: 14Temos
um sumo sacerdote eminente, que entrou no céu, Jesus, o Filho de Deus. Por
isso, permaneçamos firmes na fé que professamos.
15Com efeito, temos
um sumo sacerdote capaz de se compadecer de nossas fraquezas, pois ele mesmo
foi provado em tudo como nós, com exceção do pecado.
16Aproximemo-nos
então, com toda a confiança, do trono da graça, para conseguirmos misericórdia e
alcançarmos a graça de um auxílio no momento oportuno.
5,7Cristo, nos dias de
sua vida terrestre, dirigiu preces e súplicas, com forte clamor e lágrimas,
àquele que era capaz de salvá-lo da morte. E foi atendido, por causa de sua
entrega a Deus.8Mesmo sendo Filho, aprendeu o que significa a obediência
a Deus, por aquilo que ele sofreu.9Mas, na consumação de sua vida,
tornou-se causa de salvação eterna para todos os que lhe obedecem.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Anúncio da Paixão
de Cristo (Jo 18,1–19,42)
Paixão do Senhor
Sexta-feira 18/04/2014
Paixão e morte de Jesus
Narrador 1: Paixão de
nosso Senhor Jesus Cristo, segundo João.
Naquele tempo, 1Jesus
saiu com os discípulos para o outro lado da torrente do Cedron. Havia aí um
jardim, onde ele entrou com os discípulos. 2Também Judas, o
traidor, conhecia o lugar, porque Jesus costumava reunir-se aí com os seus
discípulos. 3Judas levou consigo um destacamento de soldados e
alguns guardas dos sumos sacerdotes e fariseus, e chegou ali com lanternas,
tochas e armas. 4Então Jesus, consciente de tudo o que ia
acontecer, saiu ao encontro deles e disse:
Pres.: “A quem
procurais?”
Narrador 1: 5Responderam:
Ass.: “A Jesus, o
Nazareno”.
Narrador 1: Ele disse:
Pres.: “Sou eu”.
Narrador 1: Judas, o
traidor, estava junto com eles. 6Quando Jesus disse: “Sou eu”, eles
recuaram e caíram por terra. 7De novo lhes perguntou:
Pres.: “A quem
procurais?”
Narrador 1: Eles
responderam:
Ass.: “A Jesus, o
Nazareno”.
Narrador 1: 8Jesus
respondeu:
Pres.: “Já vos disse
que sou eu. Se é a mim que procurais, então deixai que estes se retirem”.
Narrador 1: 9Assim se realizava
a palavra que Jesus tinha dito:
Pres.: “Não perdi
nenhum daqueles que me confiaste”.
Narrador 2: 10Simão Pedro, que
trazia uma espada consigo, puxou dela e feriu o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe
a orelha direita. O nome do servo era Malco. 11Então Jesus disse a
Pedro:
Pres.: “Guarda a tua
espada na bainha. Não vou beber o cálice que o Pai me deu?”
Narrador 1: 12Então, os soldados,
o comandante e os guardas dos judeus prenderam Jesus e o amarraram. 13Conduziram-no
primeiro a Anás, que era o sogro de Caifás, o Sumo Sacerdote naquele ano. 14Foi
Caifás que deu aos judeus o conselho:
Leitor 1: “É preferível
que um só morra pelo povo”.
Narrador 2: 15Simão Pedro e um
outro discípulo seguiam Jesus. Esse discípulo era conhecido do Sumo Sacerdote e
entrou com Jesus no pátio do Sumo Sacerdote. 16Pedro ficou fora,
perto da porta. Então o outro discípulo, que era conhecido do Sumo Sacerdote,
saiu, conversou com a encarregada da porta e levou Pedro para dentro. 17A
criada que guardava a porta disse a Pedro:
Ass.: “Não
pertences também tu aos discípulos desse homem?”
Narrador 2: Ele
respondeu:
Leitor 2: “Não”.
Narrador 2: 18Os empregados e os
guardas fizeram uma fogueira e estavam se aquecendo, pois fazia frio. Pedro
ficou com eles, aquecendo-se. 19Entretanto, o Sumo Sacerdote
interrogou Jesus a respeito de seus discípulos e de seu ensinamento. 20Jesus
lhe respondeu:
Pres.: “Eu falei às
claras ao mundo. Ensinei sempre na sinagoga e no Templo, onde todos os judeus
se reúnem. Nada falei às escondidas. 21Por que me interrogas?
Pergunta aos que ouviram o que falei; eles sabem o que eu disse”.
Narrador 2: 22Quando Jesus falou
isso, um dos guardas que ali estava deu-lhe uma bofetada, dizendo:
Leitor 1: “É assim que
respondes ao Sumo Sacerdote?”
Narrador 2: 23Respondeu-lhe
Jesus:
Pres.: “Se respondi
mal, mostra em quê; mas, se falei bem, por que me bates?”
Narrador 1: 24Então, Anás enviou
Jesus amarrado para Caifás, o Sumo Sacerdote. 25Simão Pedro
continuava lá, em pé, aquecendo-se. Disseram-lhe:
Leitor 2: “Não és tu,
também, um dos discípulos dele?”
Narrador 1: Pedro negou:
Leitor 1: “Não!”
Narrador 1: 26Então um dos
empregados do Sumo Sacerdote, parente daquele a quem Pedro tinha cortado a
orelha, disse:
Leitor 2: “Será que não
te vi no jardim com ele?”
Narrador 2: 27Novamente Pedro
negou. E na mesma hora, o galo cantou. 28De Caifás, levaram Jesus
ao palácio do governador. Era de manhã cedo. Eles mesmos não entraram no palácio,
para não ficarem impuros e poderem comer a páscoa. 29Então Pilatos
saiu ao encontro deles e disse:
Leitor 1: “Que acusação
apresentais contra este homem?”
Narrador 2: 30Eles responderam:
Ass.: “Se não fosse
malfeitor, não o teríamos entregue a ti!”
Narrador 2: 31Pilatos disse:
Leitor 2: “Tomai-o vós
mesmos e julgai-o de acordo com a vossa lei”.
Narrador 2: Os judeus lhe
responderam:
Ass.: “Nós não
podemos condenar ninguém à morte”.
Narrador 1: 32Assim se realizava
o que Jesus tinha dito, significando de que morte havia de morrer. 33Então
Pilatos entrou de novo no palácio, chamou Jesus e perguntou-lhe:
Leitor 1: “Tu és o rei
dos judeus?”
Narrador 1: 34Jesus respondeu:
Pres.: “Estás
dizendo isto por ti mesmo ou outros te disseram isto de mim?”
Narrador 1: 35Pilatos falou:
Leitor 2: “Por acaso,
sou judeu? O teu povo e os sumos sacerdotes te entregaram a mim. Que fizeste?”.
Narrador 1: 36Jesus respondeu:
Pres.: “O meu reino
não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus guardas teriam
lutado para que eu não fosse entregue aos judeus. Mas o meu reino não é daqui”.
Narrador 1: 37Pilatos disse a
Jesus:
Leitor 1: “Então, tu és
rei?”
Narrador 1: Jesus
respondeu:
Pres.: “Tu o dizes:
eu sou rei. Eu nasci e vim ao mundo para isto: para dar testemunho da verdade.
Todo aquele que é da verdade escuta a minha voz”.
Narrador 1: 38Pilatos disse a
Jesus:
Leitor 2: “O que é a
verdade?”
Narrador 2: Ao dizer
isso, Pilatos saiu ao encontro dos judeus, e disse-lhes:
Leitor 1: “Eu não
encontro nenhuma culpa nele. 39Mas existe entre vós um costume, que
pela Páscoa eu vos solte um preso. Quereis que vos solte o rei dos Judeus?”
Narrador 2: 40Então, começaram a
gritar de novo:
Ass.: “Este não,
mas Barrabás!”
Narrador 2: Barrabás era
um bandido. 19,1Então Pilatos mandou flagelar Jesus.
Ass.:
2Os soldados teceram uma coroa de espinhos e colocaram-na na cabeça de
Jesus.
Narrador 2: Vestiram-no
com um manto vermelho, 3aproximavam-se dele e diziam:
Ass.: “Viva o rei
dos judeus!”
Narrador 2: E davam-lhe
bofetadas. 4Pilatos saiu de novo e disse aos judeus:
Leitor 1: “Olhai, eu o
trago aqui fora, diante de vós, para que saibais que não encontro nele crime
algum”.
Narrador 1: 5Então Jesus veio
para fora, trazendo a coroa de espinhos e o manto vermelho. Pilatos disse-lhes:
Ass.: “Eis o
homem!”
Narrador 1: 6Quando viram Jesus,
os sumos sacerdotes e os guardas começaram a gritar:
Ass.: “Crucifica-o!
Crucifica-o!”
Narrador 1: Pilatos
respondeu:
Leitor 1: “Levai-o vós
mesmos para o crucificar, pois eu não encontro nele crime algum”.
Narrador 1: 7Os judeus
responderam:
Ass.: “Nós temos
uma Lei, e, segundo esta Lei, ele deve morrer, porque se fez Filho de Deus”.
Narrador 2: 8Ao ouvir estas
palavras, Pilatos ficou com mais medo ainda. 9Entrou outra vez no
palácio e perguntou a Jesus:
Leitor 1: “De onde és
tu?”
Narrador 2: Jesus ficou
calado. 10Então Pilatos disse:
Leitor 1: “Não me
respondes? Não sabes que tenho autoridade para te soltar e autoridade para te
crucificar?”
Narrador 2: 11Jesus respondeu:
Pres.: “Tu não
terias autoridade alguma sobre mim, se ela não te fosse dada do alto. Quem me
entregou a ti, portanto, tem culpa maior”.
Narrador 2: 12Por causa disso,
Pilatos procurava soltar Jesus. Mas os judeus gritavam:
Ass.: “Se soltas
este homem, não és amigo de César. Todo aquele que se faz rei, declara-se
contra César”.
Narrador 1: 13Ouvindo essas
palavras, Pilatos levou Jesus para fora e sentou-se no tribunal, no lugar
chamado “Pavimento”, em hebraico Gábata”. 14Era o dia da preparação
da Páscoa, por volta do meio-dia. Pilatos disse aos judeus:
Leitor 2: “Eis o vosso
rei!”
Narrador 1: 15Eles, porém,
gritavam:
Ass.: “Fora! Fora!
Crucifica-o!”
Narrador 1: Pilatos
disse:
Leitor 1: “Hei de
crucificar o vosso rei?”
Narrador 1: Os sumos
sacerdotes responderam:
Ass.: “Não temos
outro rei senão César”.
Narrador 2: 16Então Pilatos
entregou Jesus para ser crucificado, e eles o levaram. 17Jesus
tomou a cruz sobre si e saiu para o lugar chamado Calvário”, em hebraico
“Gólgota”. 18Ali o crucificaram, com outros dois: um de cada lado,
e Jesus no meio. 19Pilatos mandou ainda escrever um letreiro e
colocá-lo na cruz; nele estava escrito:
Ass.: “Jesus
Nazareno, o Rei dos Judeus”.
Narrador 2: 20Muitos judeus
puderam ver o letreiro, porque o lugar em que Jesus foi crucificado ficava
perto da cidade. O letreiro estava escrito em hebraico, latim e grego. 21Então
os sumos sacerdotes dos judeus disseram a Pilatos:
Ass.: “Não escrevas
‘O Rei dos Judeus’, mas sim o que ele disse: ‘Eu sou o Rei dos judeus’”.
Narrador 2: 22Pilatos respondeu:
Ass.: “O que
escrevi, está escrito”.
Narrador 2: 23Depois que
crucificaram Jesus, os soldados repartiram a sua roupa em quatro partes, uma
parte para cada soldado. Quanto à túnica, esta era tecida sem costura, em peça
única de alto abaixo. 24Disseram então entre si:
Ass.: “Não vamos
dividir a túnica. Tiremos a sorte para ver de quem será”.
Narrador 2: Assim se
cumpria a Escritura que diz:
Ass.: “Repartiram
entre si as minhas vestes e lançaram sorte sobre a minha túnica”.
Narrador 1: Assim
procederam os soldados. 25Perto da cruz de Jesus, estavam de pé a
sua mãe, a irmã da sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena. 26Jesus,
ao ver sua mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava, disse à mãe:
Pres.: “Mulher, este
é o teu filho”.
Narrador 1: 27Depois disse ao
discípulo:
Pres.: “Esta é a tua
mãe”.
Narrador 1: Daquela hora
em diante, o discípulo a acolheu consigo. 28Depois disso, Jesus,
sabendo que tudo estava consumado, e para que a Escritura se cumprisse até o
fim, disse:
Pres.: “Tenho sede”.
Narrador 1: 29Havia ali uma jarra
cheia de vinagre. Amarraram numa vara uma esponja embebida de vinagre e
levaram-na à boca de Jesus. 30Ele tomou o vinagre e disse:
Pres.: “Tudo está
consumado”.
Narrador 1: E, inclinando
a cabeça, entregou o espírito.
Narrador 2: 31Era o dia da
preparação para a Páscoa. Os judeus queriam evitar que os corpos ficassem na
cruz durante o sábado, porque aquele sábado era dia de festa solene. Então
pediram a Pilatos que mandasse quebrar as pernas aos crucificados e os tirasse
da cruz. 32Os soldados foram e quebraram as pernas de um e depois
do outro que foram crucificados com Jesus. 33Ao se aproximarem de
Jesus, e vendo que já estava morto, não lhe quebraram as pernas; 34mas
um soldado abriu-lhe o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água.
Ass.: 35Aquele que viu, dá
testemunho e seu testemunho é verdadeiro;
Narrador 2: e ele sabe
que fala a verdade, para que vós também acrediteis. 36Isso
aconteceu para que se cumprisse a Escritura, que diz:
Ass.: “Não
quebrarão nenhum dos seus ossos”.
Narrador 2: 37E outra Escritura
ainda diz:
Ass.: “Olharão para
aquele que transpassaram”.
Narrador 1: 38Depois disso, José
de Arimatéia, que era discípulo de Jesus — mas às escondidas, por medo dos
judeus —, pediu a Pilatos para tirar o corpo de Jesus. Pilatos consentiu. Então
José veio tirar o corpo de Jesus. 39Chegou também Nicodemos, o
mesmo que antes tinha ido de noite encontrar-se com Jesus. Trouxe uns trinta
quilos de perfume feito de mirra e aloés. 40Então tomaram o corpo
de Jesus e envolveram-no, com os aromas, em faixas de linho, como os judeus
costumam sepultar.
Narrador 2: 41No lugar onde Jesus
foi crucificado, havia um jardim e, no jardim, um túmulo novo, onde ainda
ninguém tinha sido sepultado. 42Por causa da preparação da Páscoa,
e como o túmulo estava perto, foi ali que colocaram Jesus.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós,
Senhor.

Oração para
depois de ler a Bíblia

Dou-Te graças, meu Deus, pelos bons propósitos, afetos e inspirações
que me comunicastes nesta meditação; peço-Te ajuda para colocá-los em prática.
Minha Mãe Imaculada, meu protetor SãoJosé e Anjo da minha guarda, intercedeis todos por mim. Amém.

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