Imagem referencial. Foto: Rodrigo Balladares
Muñoz (CC BY-NC-SEA 2.0)
WASHINGTON DC, 10 Out. 13 / 01:29 pm (ACI/EWTN Noticias).- Durante o fechamento (shutdown) do governo
norte-americano, seriam suspensas as Missas nas bases militares que os Estados
Unidos têm em vários países do mundo, porque não se pode "contratar"
sacerdotes para atender as necessidades espirituais dos membros das forças
armadas e os presbíteros que se ofereçam como voluntários poderiam ser presos.
"Até que o Governo Federal retome as suas operações
regulares, ou se outorgue uma exceção à contratação de sacerdotes, as missas se
verão suspensas indefinidamente", advertiu em várias bases militares o
conselheiro geral da Arquidiocese militar dos Estados Unidos, John Schlageter
O fracasso dos legisladores em chegar a um acordo sobre o shutdown
e a aprovação da lei de atenção da saúde propiciou o fechamento de muitas
agências do governo que não foram consideradas "essenciais", desde 1º
de outubro passado.
Além de afetar os trabalhadores federais e participantes de
programas federais, os efeitos do fechamento repercutiram nas bases do exército
de todo o mundo, onde muitos católicos dependem de sacerdotes contratados para
as missas de domingo e outros sacramentos e ministérios.
Em uma coluna do dia 3 de outubro, Schlageter advertiu que proibiu
os sacerdotes de exercer seu ministério em instalações militares durante o
fechamento.
O fechamento significa que muitos dos sacerdotes nas bases
militares de diferentes países não estarão permitidos de trabalhar, nem mesmo
voluntariamente.
"Durante o fechamento, é ilegal que exerçam suas funções nas
bases e, se tentam fazê-lo, correm o risco de serem presos".
Pouco depois do lançamento de sua coluna, uma proposta foi
apresentada na Câmara de Representantes para permitir a continuação dos
serviços religiosos nas instalações militares durante o fechamento.
A proposta "reconhece que a prática de serviços religiosos e
a provisão de ministros são atividades protegidas pela Primeira Emenda da
Constituição dos Estados Unidos".
A proposta foi passada pela Câmara em uma votação de 400-1 em 5 de
outubro e já foi enviada ao Senado, onde ainda se espera um pronunciamento.
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