quinta-feira, 6 de junho de 2013

São Marcelino Champagnat - 06 de Junho

São Marcelino Champagnat
1789-1840

Fundou a congregação
dos Irmãos Maristas
Marcelino José Benedito Champagnat nasceu na aldeia de Marlhes, próxima de Lion França, no dia 20 de maio de 1789, nono filho de uma família de camponeses pobres e muito religiosos. O pai era um agricultor com instrução acima da média, atuante e respeitado na pequena comunidade. A mãe, além de ajudar o marido vendendo o que produziam, cuidava da casa e da educação dos filhos, auxiliada pela cunhada, que desistira do convento. A família era muito devota de Maria, despertando nos filhos o amor profundo à Mãe de Deus.
Na infância, logo que ingressou na escola, Marcelino sofreu um grande trauma quando o professor castigou um dos seus companheiros. Ele preferiu não freqüentar os estudos e foi trabalhar na lavoura com o pai. E assim o fez até os quatorze anos de idade, quando o pároco o alertou para sua vocação religiosa.
Apesar de sua condição econômica e o seu baixo grau de escolaridade, foi admitido no seminário de Verrièrres. Porém, a partir daí, dedicou-se aos estudos enfrentando muitas dificuldades. Aos vinte e sete anos, em 1816, recebeu o diploma e foi ordenado sacerdote no seminário de Lion.
Talvez por influência da sua dura infância, mas movido pelo Espírito Santo, acabou se dedicando aos problemas e à situação de abandono por que passavam os jovens de sua época, no campo da religião e dos estudos. Marcelino rezou e meditou em busca de uma resposta a esses problemas que antecederam e anunciavam a Revolução Francesa.
Numa visita a um rapaz doente, descobriu que este, além de analfabeto, nada sabia sobre Deus e sobre religião. Sua alma estava angustiada com tantas vidas sem sentido e sem guia vagando sem rumo. Foi então que liderou um grupo de jovens para a educação da juventude. Nascia, então, a futura Congregação dos Irmãos Maristas, também chamada de Família Marista, uma Ordem Terceira que leva o nome de Maria e sua proteção.
Sua obra tomou tanto vulto que Marcelino acabou por desligar-se de suas atividades paroquiais, para dedicar-se, completamente, a essa missão apostólica. Determinou que os membros da Congregação não deveriam ser sacerdotes, mas simples irmãos leigos, a fim de assumirem a missão de catequizar e alfabetizar as crianças, jovens e adultos, nas escolas paroquiais.
Ainda vivo, Marcelino teve a graça de ver sua Família Marista crescendo, dando frutos e sendo bem aceita em todos os países aonde chegaram. Ainda hoje, temos como referência a criteriosa e moderna educação marista presente nas melhores escolas do mundo.
Marcelino Champagnat morreu aos cinqüenta e um anos, em 6 de junho de 1840. Foi beatificado em 1955 e proclamado santo pelo papa João Paulo II em 1999. Ele é considerado o "Santo da Escola" e um grande precursor dos modernos métodos pedagógicos, que excluem todo tipo de castigo no educando.

São Marcelino Champagnat


Fundador da Ordem dos Irmãos Maristas

Fonte: Site do Vaticano - www.vatican.va

Comemoração litúrgica: 06 de junho.

Também nesta data: São Norberto e Santa Paulina

Marcelino Champagnat nasce a 20 de maio de 1789, em Marlhes, aldeia de montanha no Centro-Leste da França. A Revolução acaba de estourar. Ele é o nono filho de uma família cristã. Sua educação é essencialmente familiar. Sua mãe e sua tia religiosa, expulsa do convento, despertam nele fé sólida e profunda devoção a Maria. Seu pai, agricultor e comerciante, possui instrução acima da média; aberto às idéias novas, desempenha um papel político na aldeia e na região. Transmite a Marcelino a habilidade para os trabalhos manuais, o gosto pelo trabalho, o senso das responsabilidades e a abertura às idéias novas. 
Quando Marcelino está com 14 anos, um padre o visita e lhe faz descobrir que Deus o chama à vocação sacerdotal. Quando Marcelino, de quase nenhuma escolaridade, vai se meter a estudar, "porque Deus o quer!", o seu ambiente, sabedor de suas limitações, procura dissuadi-lo. Os anos difíceis do Seminário Menor de Verrières (1805-1813) são para ele uma etapa de verdadeiro crescimento humano e espiritual.
No Seminário Maior de Lião, tem por colegas João Maria Vianney, futuro cura d'Ars, e João Cláudio Colin, que será o fundador dos Padres Maristas. Junta-se a um grupo de seminaristas que projeta fundar uma Congregação que abrange padres, religiosas e uma Ordem Terceira, levando o nome de Maria - a "Sociedade de Maria" - para cristianizar a sociedade. Impressionado pelo abandono cultural e espiritual das crianças da campanha, Marcelino sente a urgência de incluir nessa Congregação Irmãos para a educação cristã da juventude: "Não posso ver uma criança sem sentir o desejo de fazer-lhe compreender quanto Jesus Cristo a amou". No dia seguinte de sua ordenação (a 22 de julho de 1816), esses neo sacerdotes vão consagrar-se a Maria, colocando seu projeto sob sua proteção no santuário de N.S.a de Fourvière.
Marcelino é enviado como coadjutor na paróquia de Lã Valla. A visita aos doentes, a catequese das crianças, o atendimento aos pobres, o acompanhamento da vida cristã das famílias, são as atividades do seu ministério. Sua pregação simples e direta, a profunda devoção a Maria e seu zelo apostólico, marcam profundamente os paroquianos. A assistência a um adolescente de 17 anos, às portas da morte e sem conhecer Deus, o perturba profundamente, impelindo-o a executar logo o seu projeto.
A 2 de janeiro de 1817, apenas a 6 meses de sua chegada a Lã Valla, Marcelino, o jovem coadjutor de 27 anos, reúne seus dois primeiros discípulos: a Congregação dos Irmãozinhos de Maria, ou Irmãos Maristas, nasce na pobreza e humildade, na total confiança em Deus, sob a proteção de Maria. Além de garantir seu ministério paroquial, forma seus Irmãos, preparando-os para a missão de mestres cristãos, de catequistas, de educadores dos jovens. Vai viver com eles.
Apaixonado pelo Reino de Deus, consciente das imensas carências da juventude e educador nato, Marcelino faz desses jovens camponeses sem cultura apóstolos generosos. Sem tardar abre escolas. As vocações vêm, e a primeira casa, apesar de aumentada pelo próprio Marcelino, torna-se logo pequena demais. As dificuldades são numerosas. O clero em geral não compreende o projeto desse jovem padre inexperiente e sem recursos. Mas as populações rurais não cessam de pedir Irmãos para garantir a instrução cristã das crianças.
Marcelino e seus Irmãos participam na construção de sua nova casa para abrigar mais de cem pessoas e que levará o nome de "Nossa Senhora de l'Hermitage ". Em 1825, livre da função de coadjutor, pode dedicar-se inteiramente à sua Congregação: à formação e acompanhamento espiritual, pedagógico e apostólico dos seus Irmãos, à visita das escolas, à fundação de novas obras.
Marcelino, homem de fé profunda, não cessa de procurar a vontade de Deus na oração e no diálogo com as autoridades religiosas e com seus Irmãos. Bem consciente de suas limitações, conta apenas com Deus e a proteção de Maria, a "Boa Mãe", o "Recurso Habitual", a "Primeira Superiora". Sua grande humildade, seu senso profundo da presença de Deus, fazem-lhe superar, com muita paz interior, as numerosas provações. Reza amiúde o Salmo 126: "Se o Senhor não constrói a casa", convencido de que a Congregação dos Irmãos é obra de Deus, obra de Maria. "Tudo a Jesus por Maria, tudo a Maria para Jesus" é sua divisa.
"Tornar Jesus Cristo conhecido e amado" é a missão dos Irmãos. A escola é o meio privilegiado para essa missão de evangelização. Marcelino inculca a seus discípulos o respeito, o amor às crianças, a atenção aos mais pobres, aos mais ingratos, aos mais abandonados, especialmente os órfãos. A presença prolongada entre os jovens, a simplicidade, o espírito de família, o amor ao trabalho, o agir em tudo do jeito de Maria, são os pontos essenciais de sua concepção educativa.
Em 1836, a Igreja reconhece a Sociedade de Maria e lhe confia a missão da Oceania. Marcelino pronuncia seus votos como membro da Sociedade de Maria. Envia três Irmãos com os primeiros Padres Maristas missionários nas ilhas do Pacífico. "Todas as dioceses do mundo entram em nossos planos", escreve. 
As providências concernentes à autorização legal de sua Congregação exigem dele muito tempo, energia e espírito de fé. Não cessa de repetir: "Quando temos Deus a nosso favor, quando depositamos nele nossas esperanças, nada é impossível".
A doença prevalece sobre sua robusta constituição. Esgotado pelo trabalho, morre aos 51 anos de idade, a 6 de junho de 1840, deixando aos seus Irmãos esta mensagem: "Que haja entre vocês um só coração e um só espírito! Que se possa dizer dos Irmãozinhos de Maria como dos primeiros cristãos: 'Vejam como eles se amam!'".
Marcelino José Benoît Champagnat ,  foi canonizado no dia 18 de abril 
1999, pelo Papa João Paulo II na Praça de São Pedro.
São Marcelino de Champagnat

NascimentoNo ano de 1789
Local nascimentoRosey, sul de Lyon (França)
OrdemFundador dos Irmãos Maristas
Local vidaFrança
EspiritualidadeOs pais de são Marcelino, João Baptista e Maria Teresa, comerciantes, tiveram 10 filhos: Marcelino foi o nono. Durante sua infância, trabalhou em casa: sua família possuía uma pequena granja e um moinho. Aos dez anos começou a ir à escola, porém aos poucos dias desanimou e deixou de ir. Aos quatorze anos, visitou sua casa um bom sacerdote que estava "recrutando" jovens para o seminário; fixou-se em Marcelino e lhe animou: "Tem que estudar para ser sacerdote. Deus o deseja". E Marcelino se decidiu. Ingressou no Seminário menor e começou seus estudos... com a muitos problemas: Como não havia ido à escola, apenas sabia ler e escrever. Suspendeu o primeiro curso e "lhe convidaram" a ficar em sua casa .Porém Marcelino não desanimou e continuou estudando. Aos 24 anos de idade, após muitos esforços, foi passando nos cursos e foi para o Seminário maior, em Lyon. Juntamente com outros seminaristas companheiros de estudos, começou a amadurecer a idéia de edificar uma congregação de Irmãos, dedicados ao ensinamento e à catequese de crianças. Três anos depois foi ordenado sacerdote e o destinaram a à Valla. As pobres crianças não tinham escola nem catequese, e os adultos apenas iam à igreja. Marcelino começou a falar com as pessoas, fez-se próximo a todos, e o povo o aceitou com carinho. Após uma forte experiência com um jovem moribundo, o Pe. Champagnat decide edificar uma congregação de Irmãos que se dedicarem ao ensinamento e à catequese das crianças e jovens, especialmente aos mais necessitados. De imediato deu os primeiros passos, e em 2 de janeiro de 1817 reuniu, numa casinha alugada perto da paróquia, a dois jovens que lhe haviam manifestado seu desejo de ser religiosos. Chamavam-se João Maria Granjon e João Batista Audras. Este foi o princípio dos Irmãos Maristas. Prontamente foram chegando outros jovens. Marcelino lhes ajudou a organizar a vida de cada um na comunidade: oração e trabalho, formação pessoal, sensibilidade e pobreza. E com uma filial devoção à Virgem Maria, sob cuja proteção colocou-se desde o primeiro momento, a congregação crescia. Depois de um período de formação, o Pe. Champagnat lhes deu um hábito religioso e os jovens firmaram seus primeiros votos. Ao término de um ano, Marcelino abriu uma escola em Valla e, em seguida, encarregou os irmãos para tomar conta dela. Depois desta primeira escola vieram muitas mais. Os párocos e prefeitos dos povos vizinhos disputavam os irmãos maristas. Assim, o Instituto dos Irmãos Maristas começou a crescer, não sem dificuldades, e teve que construir uma nova casa, porque em Valla já não cabia mais pessoas. Marcelino Champagnat foi realmente um grande homem, que finalizou uma obra extraordinária: cuidou como um bom pastor das pessoas de sua paróquia, atendeu a órfãos e anciões, porém sobretudo consagrou-se à educação religiosa da juventude. Certamente, aquilo não foi nada fácil. Sua austeridade pessoal e trabalho incansável foram minando sua saúde. Faleceu na madrugada de 6 de junho de 1840, aos 51 anos, cercado de seus Irmãos. Seus restos mortais descansam na capela de Nossa Sra. do Hermitage. No momento de sua morte, a congregação tinha, aproximadamente 300 Irmãos (fora os 50 que haviam falecido já), 50 casas e escolas com aproximadamente 7.000 alunos. Pe. Marcelino Champagnat foi declarado "Beato" em Roma, por S. S. Pio XII, em 29 de Maio de 1955, domingo de Pentecostes. Após um longo e detalhado estudo, os expertos haviam declarado a autenticidade de dois milagres obtidos por sua intercessão. A cerimônia de canonização do Pe. Marcelino Champagnat foi celebrada no domingo 18 de abril de 1999.
Local morteFrança
Morte6 de junho de 1840, aos 51 anos de idade
Fonte informaçãoO Livro dos Santos
OraçãoÓ Deus, pela intercessão de São Marcelino Champagnat, iluminai a mente e o coração de nossos jovens para que, ao tomarem conhecimento de Vossa palavra, possam amar-Vos e servir-Vos com o ardor próprio de sua idade. Iluminai também os mestres dando-lhes espírito de sabedoria para que possam conduzir retamente os discípulos que lhes são confiados. É o que Vos pedimos, Senhor Deus, com fé e humildade. Amém.
DevoçãoÀ evangelização, principalmente voltada às crianças e ao povo mais necessitado
PadroeiroDos necessitados
Outros Santos do diaSanta Bernadete de Soubirous, Norberto, Cláudio, João, Justo, Vicente, Eustórgio (bispos); Artêmio, Cândida e Paulina, Bonifácio (mártires); Filipe (diác).
FONTE: ASJ

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