HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 05/06/2025
ANO C

Jo 17,20-26
Comentário do Evangelho
A Unidade em Cristo

Hoje, concluímos a oração sacerdotal de Jesus, que, nesse momento, intercede também por aqueles que, no futuro, se tornarão seus discípulos. Estes, assim como os primeiros, devem ser inseridos na unidade prometida e revelada por Jesus. A fonte dessa unidade repousa em sua relação íntima com o Pai. O amor que une o Filho e o Pai é a base para essa unidade, e é esse amor que será capaz de estabelecer a verdadeira união entre os discípulos.Diferente de uma uniformidade forçada, a unidade que Jesus deseja para sua Igreja valoriza as diferenças e as direciona para um único objetivo: a fé compartilhada, o serviço mútuo e o amor fraterno. Essa unidade será a marca distintiva de todos os verdadeiros discípulos de Cristo.O amor, como fonte de união, será reconhecido pelo mundo como sinal de que Jesus é, de fato, o enviado de Deus, e que Ele ama a humanidade de maneira incondicional. Nos últimos versículos da oração sacerdotal, o Messias expressa um desejo escatológico: que Ele e seus discípulos estejam plenamente unidos ao Pai. Ele também lamenta a rejeição do mundo ao plano salvífico de Deus, que não reconheceu o Seu enviado. Porém, os discípulos, ao contrário, reconhecem e experimentam a glória do Pai, pois aceitaram a Boa-Nova de Jesus e permitiram que Seu amor permanecesse neles.Assim, em comunhão com Deus e com os irmãos, somos chamados a viver em unidade, firmes em nossa vocação cristã.https://catequisar.com.br/liturgia/a-unidade-em-cristo/
Comentário do Evangelho
Como tu, Pai, estás em mim e eu em ti, que também eles estejam em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste

Hoje se conclui a oração sacerdotal. Jesus agora reza também por aqueles que futuramente se tornarão seus discípulos. Eles também devem ser inseridos na unidade já anunciada e prometida por Jesus, cuja fonte está em sua relação com o Pai. É o amor entre eles que proporcionará essa unidade. Longe de ser uniformidade, a unidade querida por Jesus faz sua Igreja valorizar as diferenças e convergi-las para um mesmo foco, gerando união de fé no serviço e no amor entre os irmãos. Isso será a marca de todo discípulo e toda discípula de Cristo. A unidade fruto do amor fará o mundo reconhecer que, de fato, Jesus é o enviado de Deus e que ele os ama incondicionalmente. Nos últimos três versículos, o Messias exprime um desejo escatológico de ele e os discípulos estarem unidos ao Pai. Também lamenta a rejeição do mundo ao plano salvífico de Deus, que não reconheceu o seu enviado. Os discípulos, ao contrário, reconhecem e experimentam a glória do Pai, porque acolheram a Boa-Nova de Jesus e deixaram seu amor permanecer neles. Em comunhão com Deus e com os irmãos, vivamos em unidade nossa vocação!Pe. Jackson Câmara Silva, INJ, ‘A Bíblia dia a dia 2025’, Paulinas.Fontes: https://www.facebook.com/ParoquiaSantaCruzCampinas e https://www.comeceodiafeliz.com.br/evangelho/05-06-2025
Reflexão
Os saduceus não admitiam outra vida depois da morte. Eram materialistas. O horizonte deles era esta vida e nela procuravam manter sua posição de poder e de privilégio. Ao responder ao caso proposto por eles, Jesus atinge também os fariseus. Estes acreditavam na ressurreição e em outra vida, que imaginavam como retorno à vida terrena em condições de total bem-estar. Jesus esclarece: a vida após a morte não é simples retorno ou repetição da vida anterior vivida neste mundo. Trata-se de vida em outra dimensão, “como os anjos”. Bem outro é o esquema da vida eterna. Nela não há matrimônio nem necessidade de procriação para conservar a espécie humana. Quanto à ressurreição dos mortos, a Escritura nos ilumina: o Deus de Jesus é o Deus da vida, porque sua força é a força da vida. Vida sem fim.(Dia a Dia com o Evangelho 2025 - PAULUS)https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/5-quinta-feira-9/
Reflexão
«Eu não rogo somente por eles, mas também por aqueles que vão crer em mim»
P. Joaquim PETIT Llimona, L.C.(Barcelona, Espanha)
Hoje, encontramos no Evangelho um sólido fundamento para a confiança: «Eu não rogo somente por eles, mas também por aqueles que (...) vão crer em mim...» (Jo 17,20). É o Coração de Jesus que, na intimidade com os seus, abre-lhes os tesouros inesgotáveis do seu Amor. Quer afiançar seus corações afligidos pelo ar de despedida que têm as palavras e gestos do Mestre durante a Santa Ceia. É a oração indefectível de Jesus que sobe junto ao Pai pedindo por eles. Quanta segurança e fortaleça encontrarão depois nessa oração ao longo da sua missão apostólica! Em meio de todas as dificuldades e perigos que tiveram que afrontar, essa oração os acompanhará e, será a fonte na que encontrarão a força e ousadia para dar testemunho da sua fé com a entrega da própria vida.A contemplação dessa realidade, dessa oração de Jesus pelos seus, tem que atingir também as nossas vidas: «Eu não rogo somente por eles, mas também por aqueles que (...) vão crer em mim... ». Essas palavras atravessam os séculos e chegam, com a mesma intensidade com que foram pronunciadas, até o coração de todos e cada um dos crentes.Na lembrança da última visita de São João Paulo II a Espanha, encontramos nas palavras do Papa o eco dessa oração de Jesus pelos seus: «Com meus braços abertos, levo-os a todos no meu coração —disse o Pontífice na frente de mais de um milhão de pessoas—. A recordação desses dias vai transformar-se em oração pedindo para vos a paz em fraterna convivência, animados pela esperança cristã que nunca engana». E, já não tão próximo no tempo, outro Papa fazia uma exortação que nos chega ao coração depois de muitos séculos: «Não há nenhum doente a quem seja negada a vitória da cruz, nem há ninguém a quem não lhe ajude a oração de Cristo. Já que se esta foi de proveito para os que o maltrataram, quanto mais o será para os que se convertem a Ele?». (São Leão Magno)
Pensamentos para o Evangelho de hoje
- «Vejo como os vossos sentimentos se elevam com os meus em relação às coisas celestiais. Passamos um bom tempo a desfrutar de uma luz comum, enchemo-nos de gozo e alegria; mas, mesmo que agora estejamos separados uns dos outros, procuremos não nos separarmos d´Ele» (Santo Agostinho)
- «A fidelidade até à morte dos mártires, a proclamação do Evangelho a todos, estão enraizadas no amor de Deus e no testemunho que devemos dar deste mesmo amor na nossa vida quotidiana» (Francisco)
- «(...) Foi por esta intenção que Jesus orou na hora da sua paixão e não cessa de orar ao Pai pela unidade dos seus discípulos: «...Que todos sejam um. Como Tu, ó Pai, és um em Mim e Eu em Ti, assim também eles sejam um em Nós, para que o mundo creia que Tu Me enviaste» (Jo 17, 21). O desejo de recuperar a unidade de todos os cristãos é um dom de Cristo e um apelo do Espírito Santo» (Catecismo da Igreja Católica, nº 820)https://evangeli.net/evangelho/feria/2025-06-05
Reflexão
Ecumenismo
Rev. D. Antoni ORIOL i Tataret(Vic, Barcelona, Espanha)
Hoje, na sua oração sacerdotal, Jesus Cristo reza especialmente pela unidade de seus seguidores. O “ser cristã” deve conjugar-se em um “nós”, como Deus mesmo é um “Nós em Um” (trindade de Pessoas em um único Ser-Deus). Surgem muitas iniciativas para superar a divisão entre as diferentes confissões.Trata-se daquela unidade que Jesus instituiu pela qual orou intensamente a Deus Pai e, que o Espírito Santo visibilizou o dia de Pentecostes. O esforço das diversas comunidades cristãs para recuperar a unidade chama-se de “ecumenismo”, palavra derivada do grego que significa “o que se estende a todo o mundo” e, por conseguinte, “aquilo que é universal”. Precisamente, “universal” é o significado da palavra “católico”. Segue-se daí, que os católicos temos a obrigação e —a honra— de sermos aqueles que mais trabalhemos e rezemos por recuperar a unidade perdida.—Senhor faz que vivamos esta verdade; concede-nos o dom da unidade!https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2025-06-05
Comentário sobre o Evangelho
Jesus pede ao Pai pela unidade dos seus seguidores
.jpg)
Hoje, ouvimos como Jesus insiste em rezar ao Pai pedindo que todos nós vivamos unidos. Jesus rezou muito por essa intenção. É uma questão muito importante e, contudo, quantas divisões há!: entre famílias, entre povos, entre nações…Os homem acreditarão que Jesus é Deus se virem que nós, os seus discípulos, vivemos unidos e nos amamos. Se não estamos unidos à volta de Cristo, as pessoas vão-se perguntar: esses cristãos, a quem seguem?- O amor entre todos os homens começa pelo amor e pela união entre os da minha casa.https://family.evangeli.net/pt/feria/2025-06-05
Meditação
A Palavra: dos ouvidos ao coração!
Em sua prece, Jesus revela a amorosa intimidade do Pai. Que o mundo reconheça, ó Pai, que “amaste os (discípulos) como me amaste a mim”. O mesmo eterno amor que o Pai tem pelo Filho, Ele o vive igualmente por nós-discípulos. O Filho já o fez, mas fará ainda conhecido o nome do Pai, “para que o amor com que me amaste esteja neles”. Olhem a fé, a esperança, que Deus tem em nós! Que tenhamos em nós o mesmo amor que Ele-Pai tem por Jesus! O amor do Pai em nós, filhos e filhas! O que nos soa impossível, não o é para Deus na força de seu Espírito. Paulo testemunhara esse Deus em Jerusalém. Agora que o testemunhe em Roma, pois o divino amor anseia abraçar os confins da terra.OraçãoInterceda por nós, Senhor, o mártir São Bonifácio, para que guardemos fielmente e proclamemos por nossas ações a fé que ele ensinou pela palavra e selou com o seu sangue. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=05%2F06%2F2025&leitura=meditacao
Nenhum comentário:
Postar um comentário