quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 28/01/2021

ANO B


Mc 4,21-25

Comentário do Evangelho

Jesus, Luz do mundo, não pode ficar escondido

Nosso texto se apresenta como duas pequenas unidades literárias: vv. 21-23 e 24-25, e se refere à parábola precedente. Em Jo 5,35 nós lemos: "João foi a lâmpada que se acende e brilha". A luz é símbolo tanto do profeta como de sua palavra luminosa. Jesus é a "luz dos homens" (Jo 1,15ss), a "luz do mundo" (Jo 8,12), assim como os discípulos (Mt 5,14-16). A luz simboliza a pessoa e a sua doutrina. Se admitirmos que Jesus faz referência a si mesmo, podemos compreender que o que ele é não pode ficar escondido, mas se revela nos seus gestos e palavras. Em tudo o que Jesus faz se manifesta o Reino de Deus. A segunda unidade começa com um alerta: os ouvintes devem prestar bem atenção ao que ouvem. É um convite a uma compreensão profunda (das parábolas) para não fazer um juízo equivocado. O que é dado por Deus é para produzir frutos.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, ensina-me a ser benevolente com quem deve ser evangelizado por mim, para que, no final de minha missão, eu possa também experimentar a tua benevolência.
Fonte: Paulinas em 31/01/2013

Vivendo a Palavra

Exercemos a posse definitiva sobre alguma coisa quando a colocamos a serviço do irmão. Assim nos incluímos entre aqueles para quem será dado ainda mais. O egoísta não possui: ele é possuído pelos bens que reúne em seu tesouro para neles colocar a sua segurança.
Fonte: Arquidiocese BH em 31/01/2013

VIVENDO A PALAVRA

Nós só exercemos a posse definitiva sobre alguma coisa que pensamos ser nossa, quando a colocamos a serviço do irmão. Assim nos incluímos entre aqueles para quem ‘será dado ainda mais’. O egoísta nada possui: ele é possuído pelos bens que reúne em seu tesouro e neles coloca a sua segurança – que é sempre frágil e enganadora.
Fonte: Arquidiocese BH em 31/01/2019

vIVENDO A PALAVRa

A lógica do Reino de Deus anunciado por Jesus se Nazaré não confere com a contabilidade adotada pelos homens. É o tempo da plenitude, não da escassez. O segredo é acolher a chegada do Cristo com o coração de criança, a pureza da inocência, o brilho no olhar da gente de Fé. Assim, na nossa lâmpada brilhará a Luz de Deus e iluminará os companheiros de jornada.

Reflexão

A nossa vida não pode ser como a dos fariseus, que aparentam ser uma coisa quando na verdade são outra. Somos chamados a ser filhos da luz e a viver como filhos da luz, testemunhando o amor e a presença de Deus para todas as pessoas. Os nossos pecados se opõem a esse chamado, dificultando o nosso testemunho e obscurecendo a presença de Deus. Mas Deus age com misericórdia para conosco, se procuramos nos reconhecer pecadores e buscamos a nossa conversão juntamente com a conversão dos nossos irmãos e irmãs. Mas se agimos como fariseus, demonstrando uma santidade que não temos e condenando os pecados das outras pessoas, Deus nos pagará com a mesma moeda.
Fonte: CNBB em 31/01/2013

Reflexão

A Palavra de Deus é como a luz de uma lâmpada: não deve ficar escondida ou guardada na intimidade do coração. A Palavra merece ser conhecida, amada e difundida sem medo ou mesquinhez. São Paulo pedia oração para que ele pudesse anunciar com ousadia o mistério do Evangelho (cf. Ef 6,20). À medida que nos deixamos envolver pela Palavra, nos tornamos mais ricos e fortalecidos na caminhada espiritual, pois Deus nos supera em generosidade. Jesus dizia: “Deem e lhes será dado. Uma boa medida, socada, sacudida e transbordante será colocada na dobra da veste de vocês” (Lc 6,38). Nossa vida cotidiana deve ser testemunho do que pregamos aos outros. Sejamos ouvintes entusiastas e praticantes da Palavra de Deus e a divulguemos em toda parte e com todos os recursos à nossa disposição.
(Dia a dia com o Evangelho 2019 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 31/01/2019

Refleo

A Palavra de Deus é como a luz de uma lâmpada: não deve ficar escondida ou guardada na intimidade do coração. A Palavra merece ser conhecida, amada e difundida sem medo ou mesquinhez. São Paulo pedia oração para que ele pudesse anunciar com ousadia o mistério do Evangelho (cf. Ef 6,20). À medida que nos deixamos envolver pela Palavra, nos tornamos mais ricos e fortalecidos na caminhada espiritual, pois Deus nos supera em generosidade. Jesus dizia: “Deem e lhes será dado. Uma boa medida, socada, sacudida e transbordante será colocada na dobra da veste de vocês”(Lc 6,38). Nossa vida cotidiana deve ser testemunho do que pregamos aos outros. Sejamos ouvintes entusiastas e praticantes da Palavra de Deus e a divulguemos em toda parte e com todos os recursos à nossa disposição.
ORAÇÃO
Ó Jesus, entusiasta comunicador do Pai, prepara nossa mente e nosso coração para acolher e realizar tua Palavra em nossa vida e no mundo. Impulsiona-nos a orientar homens e mulheres de toda parte, para que conheçam, amem e frutifiquem o insondável tesouro de tua divina mensagem. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2021 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)

Meditando o evangelho

EXORTAÇÃO À BENEVOLÊNCIA

A sentença de Jesus – "Com a mesma medida com que vocês medirem, também vocês serão medidos" – é uma exortação à benevolência no trato mútuo, mormente com os ouvintes da pregação evangélica. Uma atitude inconsiderada, neste campo, pode ter conseqüências graves para a dinâmica do Reino. É preciso estar atento!
A exortação do Mestre fazia-se necessária já que os discípulos corriam o risco de se tornar intransigentes, a ponto de fazer distinção entre quem podia e quem não podia ouvir a Palavra, excluindo esta segunda categoria. Podiam ceder à tentação de se tornarem senhores do Reino, colocando-se como referência para os demais, esquecendo-se de Deus. A isto se chama de soberba, cujo sintoma mais perverso consiste em excluir o próprio Deus da vida humana. Quem começou bem, pode acabar muito mal.
Jesus alerta o ministro da Palavra sobre o futuro confronto com o Senhor do Reino. O agente da constatação "vocês serão medidos" é o Pai. Ele é quem julgará como cada ministro exerceu a missão que lhe foi confiada. Receberá um tratamento severo por parte de Deus aquele que tiver sido intransigente e arrogante com os ouvintes da Palavra,. Pelo contrário, quem soube ser benevolente e se transformou num instrumento efetivo para a Palavra de Deus chegar às pessoas, será acolhido, com muito amor, pelo Pai.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Pai, ensina-me a ser benevolente com quem deve ser evangelizado por mim, para que, no final de minha missão, eu possa também experimentar a tua benevolência.

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

1. A lâmpada que deve ser colocada num ponto alto para iluminar
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

Nesta passagem do Evangelho, o evangelista escreve duas vezes: “Jesus dizia-lhes”. Na primeira vez, Jesus fala da lâmpada que deve ser colocada num ponto alto para iluminar todo o ambiente. Ele se refere à Revelação de Deus, que não pode ficar escondida. Não permanecerá em segredo. Será descoberta e vai se tornar pública. Jesus não está falando das coisas que fazemos ocultamente e que um dia podem se tornar conhecidas. Ele se refere à Palavra de Deus, dita muitas vezes em voz baixa, não aceita por uns e até perseguida por outros. Ela é como a lâmpada. Será colocada no candelabro. De novo, o evangelista escreve: “Jesus dizia-lhes”. Desta vez, o que é que Jesus diz? Que é preciso estar atento à Palavra que se ouve e usá-la bem e generosamente em favor dos outros. A medida que usarmos não pode ser pequena. O discípulo entra na missão com entusiasmo, disposto a anunciar a Palavra a todos, em todos os tempos, até aos confins do mundo. A palavra é como a semente, que tem força de desenvolvimento em si mesma, mas é entregue aos cuidados do semeador. Este deve saber semeá-la, estar atento ao terreno e superar as dificuldades. Trata-se, em última análise, de mostrar o Reino já presente e atuante na história humana.
Fonte: NPD Brasil em 31/01/2019

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Cristianismo não tem Segredo...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Antes do Concílio ecumênico Vaticano II o sacerdote celebrava a missa de costas para o povo e havia sobre o vaso sagrado e a patena, uma espécie de véu que ocultava o mistério da Eucaristia, sei disso porque era acólito e o véu tinha que ser colocado de tal modo que nada ficasse aparecendo. Eu mesmo, que estava ali junto ao altar, muitas vezes me perguntava que segredo a sete chaves era aquele feito pela imposição das mãos, por aqueles eternos "cochichos" do sacerdote em uma língua estranha...Imagine o povo...
O Cristianismo, ao lado do Islamismo e Judaísmo, prima por ser a Religião da Revelação, Deus tira o véu e se mostra como é em seu Filho Jesus Cristo. Não há na Igreja nenhum segredo guardado sobre essa revelação. A Igreja é sinal do Reino de Deus e este é mistério justamente porque a sua força e a sua ação não dependem do Homem, que é apenas colaborador. O fato de ser a Igreja uma Instituição Milenar, desafia a compreensão humana.
Mas se por um lado o Reino que a Igreja anuncia é mistério, por outro ele se torna acessível pela Fé, porque no coração de todos os que crêem já está presente, embora ainda não tenha chegado em sua plenitude, que um dia há de vir quando o Senhor voltar.
O anúncio desse Reino não pode ficar fechado entre quatro paredes mais deve se tornar conhecido de todos, "Ide e anunciai a todas as nações…”, foi a ordem de Jesus para os seus discípulos. No princípio da Igreja o Cristianismo era uma seita trancada dentro do judaísmo, quem o arrancou de lá e o levou aos pagãos e gentios foi o apóstolo Paulo, celebrado no dia de ontem.
Por ser só perceptível aos olhos da Fé, muitas vezes nos desanimamos diante de certos acontecimentos, parece que a força do mal está em todo lugar e até dentro de nossas comunidades cristãs, e o mundo caminha para pior. É exatamente nessa situação que o cristão deve perseverar na sua Fé, comprometendo-se cada vez mais com o Reino. Os pecados do irmão e os nossos próprios pecados, devem ser superados pela experiência profunda do amor de Deus em nossa vida.
Deste modo, há no mais íntimo dos que crêem, uma força superior a qualquer outra, que nos impulsiona a caminhar, a construir, a sonhar e a perseverar, na espera desse algo que está à nossa frente. Essa Força é o Reino de Deus.

2. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça! - Mc 4,21-25
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

Duas sentenças de sabedoria saídas da boca de Jesus. A primeira: “Não há nada escondido que não venha a ser descoberto, nada acontece em segredo que não venha a ser revelado”. E a segunda: “A medida que vocês usarem para os outros será usada também para vocês, e lhes será acrescentado ainda mais”. Uma lâmpada não se acende para ser escondida, mas para iluminar o ambiente onde se encontra. A Palavra ouvida em segredo deve se tornar pública. A Palavra de Deus deve ser anunciada publicamente. Os valores propostos por Cristo em seu Evangelho devem se tornar valores na vida das pessoas e da sociedade. “Façam todas as nações discípulos meus”. Prestar atenção ao que ouvimos, começando pela disposição de ouvir. Há gente que não ouve e não quer ouvir, esquecendo-se de que a Sabedoria encarnada é só Jesus. Um dia Cristo nos medirá com a mesma medida com a qual medimos os outros. Se tivermos sido generosos, a medida de Cristo para conosco será ainda maior e mais larga. No fim, a quem tem será dado e a quem não tem será tirado até o que tem. Temos que ser ricos aos olhos de Deus. “Quem tem ouvidos para ouvir ouça”, porque ouvir e acolher nos enriquece e nos dá a Sabedoria. Sabedoria para iluminar, sabedoria para medir.

HOMILIA DIÁRIA

Acolha a Palavra de Deus que ilumina os corações

Postado por: homilia
janeiro 31st, 2013

A pessoa que recebeu a Palavra de Deus de bom grado em seu coração há de frutificar grandemente, de maneira que todos possam ver os seus frutos. Daí a parábola da candeia, que revela a posição que ocupará no reino espiritual aquele que se deixou transformar completamente pela semente da Palavra.
Marcos apresenta alguns ditos de Jesus que são encontrados, dispersos, em Mateus e Lucas. O dito a respeito da lâmpada sobre o candelabro é encontrado no Evangelho de Mateus, introduzido pela proclamação “Vós sois a luz do mundo!” no início do Sermão da Montanha. Assim, o testemunho dos discípulos deve ser uma luz para o mundo. No ensinamento de Jesus, não há nenhuma falsidade oculta, como na doutrina dos fariseus, nem ensinamento reservado a grupos elitizados como no gnosticismo.
O candelabro era a lâmpada dos tempos de Jesus. Na parábola, a candeia significa a luz de Deus que brilha por meio de alguém que realmente teve uma experiência pessoal com Cristo. Sua vida vai manifestar um brilho especial como que dizendo ao mundo que achou o caminho da paz, da alegria, da fé que as pessoas tanto procuram.
O papel da Palavra de Deus no coração do homem é justamente este, de tirar o homem das trevas do ódio e da amargura, e colocá-lo na luz do amor de Deus. Uma vez que o indivíduo teve essa experiência e vai crescendo mais e mais no conhecimento do Pai, a luz de Cristo, no seu interior, vai brilhar cada vez mais intensamente a fim de se manifestar aos homens que ainda vivem nas trevas (João 1,4-5; I João 1,5-7).
“E disse-lhes: Vem porventura o candelabro para se meter debaixo do alqueire ou debaixo da cama? Não vem antes para se colocar no velador?” ( Marcos 4,21)
O texto diz que a lamparina não vem para ser deixada num lugar qualquer da casa, mas sim no velador que sempre era posicionado em lugares altos de onde podia iluminar toda a casa. Jesus está dizendo que aquele que teve uma experiência genuína com Deus, e que está crescendo em maturidade por meio da semente plantada em seu coração, certamente será posicionado em lugares cada vez mais estratégicos no reino espiritual de maneira que possa abençoar as pessoas de forma mais eficaz. Quem nos posiciona em lugares altos é o Senhor nosso Deus. Ele conhece o nosso coração e sabe se, de fato, temos frutificado e sido abençoadores de outras vidas. “Aquele que é fiel no pouco sobre o muito será colocado” (Mt 25,23).
“Porque nada há encoberto que não haja de ser manifesto; e nada se faz para ficar oculto, mas para ser descoberto” – Marcos 4,22.
Jesus disse que nada está encoberto senão para vir à luz. Ele está querendo dizer que, assim como uma semente plantada na terra permanece oculta por um certo tempo, vindo depois à luz, da mesma forma toda semente divina plantada no coração do homem tende a manifestar-se no seu devido tempo, revelando sua espécie. Aquele que tem recebido pela fé a Palavra de Deus em seu coração, mais cedo ou mais tarde terá a alegria de ver esta Palavra manifestada aos homens pelas novas atitudes e obras praticadas. A luz de Deus deixará de estar no oculto do coração para ser algo notório a todos os homens (cf. Gálatas 5,22-23).
“Se alguém tem ouvidos para ouvir, ouça” (Marcos 4,23).
Os versículos seguintes aos mencionados acima mostram que, para que a luz venha , de fato, manifestar-se, é necessário que o homem, canal da luz, seja um bom ouvinte da Palavra. Os versículos 23 e 24 dizem: “Quem tem ouvidos para ouvir, ouça. Também lhes disse: Atendei ao que ouvis”. Os ouvidos precisam atentar a toda palavra que sai da boca de Deus, porque desta viverá o homem (cf. Dt 8,3b).
O solo que frutificou na parábola do semeador foi aquele que, antes de tudo, ouviu a Palavra e a recebeu, e só então pode dar o fruto esperado. Antes da frutificação vem o receber, e antes do receber vem o ouvir. A pergunta que queremos deixar aqui é sobre como temos ouvido a Palavra. Não o ouvir com os ouvidos naturais, mas com os ouvidos do coração, porque toda frutificação depende de ouvidos sensíveis e receptivos ao que Deus está falando.
“E disse-lhes: Atendei ao que ides ouvir. Com a medida com que medirdes vos medirão a vós, e ser-vos-á ainda acrescentada a vós que ouvis.” (Marcos 4,24-25)
Quem ouve as palavras de Jesus e as acolhe não condena, mas pratica a misericórdia. Quem faz um julgamento usando a misericórdia como medida alcançará, por sua vez, misericórdia em abundância.
A sentença final pode ser um provérbio popular da Antiguidade, que interpreta as relações socioeconômicas daquelas sociedades, no mundo grego-romano e oriental. O rico acumula cada vez mais riquezas à custa dos pobres, cada vez mais empobrecidos. Com certo constrangimento, seria aplicado na perspectiva da fé. Quem tem a fé vai se fortalecendo cada vez mais, enquanto aquele que não a tem, vai se debilitando.
Com que intensidade nós queremos ver a manifestação do brilho de Deus em nossas vidas? Qual o posicionamento no reino espiritual que esperamos da parte de Deus? Todas estas questões dependem de como nos debruçamos de coração ao que estamos a ouvir da parte de Deus. A medida de unção, revelação e autoridade espiritual dependem de uma atitude cada vez mais positiva em relação à Palavra de Deus a nós ministrada. Se a desprezarmos ela não terá proveito para nós; mas se a valorizarmos, Deus nos acrescentará mais e mais de tudo o que ela oferece (cf. Jeremias 29,13; 33,3).
Que toda transformação do nosso coração, operada por Deus e por Sua Palavra, possa resultar na iluminação de milhares de pessoas.
Padre Bantu Mendonça
Fonte: Canção Nova em 31/01/2013

HOMILIA DIÁRIA

Seremos medidos da mesma forma com que medirmos os outros

Com a medida da paciência tratemos os nossos e desse mesmo modo seremos tratados

“Prestai atenção no que ouvis: com a mesma medida com que medirdes, também vós sereis medidos; e vos será dado ainda mais” (Marcos 4,24).

O acréscimo da nossa medida será um pouco maior do que a medida convencional que nós temos para medir os outros. Porque nós recebemos muito; recebemos a graça, o Evangelho e as advertências de Deus.
E, se a nossa medida for a misericórdia, com ela seremos medidos; se for a bondade, ou seja, a forma como olhamos, tratamos e julgamos o outro, assim, também, seremos julgados.
Porém, se a nossa medida for a dureza e, muitas vezes, até a maldade, Deus não nos julgará pela maldade, pois, ela nos julgará por si mesma. Em Deus não subsiste o mal, mas esse por si mesmo nos destrói. Por isso, tenhamos a boa medida, isto é, a medida de Deus.
Deixemos que a luz de Deus ilumine o nosso coração, para percebermos as coisas que estão escondidas dentro de nós mesmos, aquelas que precisam de mais luz.
Existem, muitas vezes, tendências, comportamentos, formas de lidar com o outro que nós não prestamos a atenção. Deus é muito paciente conosco, e nós não sabemos ser pacientes uns com os outros. Nós não estamos percebendo o quanto a impaciência tem nos corroído, destruído os nossos relacionamentos mais próximos. Até a nossa convivência familiar e a convivência em casa vão se ruindo por falta da paciência, do amor e da misericórdia.
Sabemos que nos amamos uns aos outros, sabemos que dentro de uma casa os membros se amam. Porém, esse amor vai se ruindo, quando deixamos que a impaciência tome conta das atitudes.
A luz de Deus quer iluminar o que tem causado tamanha impaciência e tamanha falta de misericórdia dentro de nós. Basta ver que, muitas vezes, sabemos ser bons e pacientes com as pessoas de fora, mas não conseguimos ser pacientes com os de dentro da nossa casa. Isso é sinal de que tem uma “lâmpada” que está apagada dentro do nosso coração. A Palavra de Deus quer acendê-la para que, com a medida da paciência, tratemos os nossos, então, desse mesmo modo seremos tratados.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 31/01/2019

Oração Final
Pai Santo, nós agradecemos a vida que nos dás. E pedimos, Pai amado, pelos irmãos desprezados pelo mundo, discriminados como pobres, doentes e não poucas vezes maltratados à beira do caminho. Dá a eles e a todos a Vida que mandaste pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 31/01/2013

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, nós agradecemos a vida que nos dás. E pedimos, amado Pai, pelos irmãos desprezados pelo mundo, discriminados como pobres, doentes e não poucas vezes maltratados e deixados à beira do caminho. Faze-nos instrumento do teu Amor e dá a todos nós a Vida que mandaste pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 31/01/2019

oRAÇÃO FINAl
Pai que tanto amamos; Senhor, Tu és a nossa força! Ajuda-nos a acolher com simplicidade a chegada do teu Reinado de Amor já neste ‘aqui e agora’ em que vivemos. Desde que teu Filho adotou nossa Terra como sua morada, esta mesma Terra se tornou o Lugar sagrado da generosidade, da harmonia, do Amor entre irmãos. Por tudo isso, ensina-nos a gratidão. Por Jesus, o Cristo teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.

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