ZAGREB, 03 Dez. 13 / 03:02 pm (ACI/Europa Press).- Os croatas aprovaram neste domingo em plebiscito
com 66 por cento de aprovação, incluir em sua Constituição a definição de matrimônio como
união de um homem e uma
mulher, embora vários partidos do país tenham se expressado contra a
iniciativa.
Os dados oficiais preliminares
difundidos na noite do domingo confirmam a clara vitória do grupo católico ‘Em
Nome da Família’, promotor da proposta. A participação foi de 37 por cento.
‘Em Nome da Família’ reuniu mais de 740.000
assinaturas para promover esta iniciativa popular de reforma da Constituição e
obrigou assim o Parlamento a aprovar a convocação do plebiscito apesar dos
partidos de centro-esquerda que respaldam o Governo se mostrarem contrários à
proposta.
Entretanto, o resultado da consulta não é nenhuma
surpresa tendo em conta a incorporação do catolicismo mais conservador como
elemento da identidade nacional croata. 90 por cento dos 4,4 milhões de croatas
se declaram católicos.
Com esta reforma, o matrimônio não poderá ser
legislado por lei, mas deverá haver uma maioria parlamentar de dois terços da
câmara para modificar a Constituição.
"Estou contente porque, a partir de agora,
nenhum governo poderá legalizar o matrimônio homossexual", explicou a
líder de ‘Em Nome da Família’, Zeljka Markic.
Uma bailarina, Sanja Grgic, argumentou que não está
"contra os gays", "mas votei a favor porque penso que os filhos
deveriam crescer em uma família que
tenha uma mãe e uma família".
Com a reforma, Croácia se assimila a países como
Bielorrússia, Polônia, Moldávia, Bulgária, Montenegro e Servia, onde também tem
nível constitucional a definição do matrimônio como união de homem e mulher.
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