domingo, 20 de janeiro de 2013

HOMÍLIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 20/01/2013

20 de Janeiro de 2013

Ano C

 

João 2,1-11

Comentário do Evangelho

O princípio dos "sinais" de Jesus

O capítulo 62 do profeta Isaías faz parte do que se convencionou chamar, na exegese, trito-Isaías. Escrito no período pós-exílico, o texto apresenta a cidade como esposa, depositária de uma promessa de salvação.
O evangelho de João deste domingo está situado na parte do quarto evangelho denominada "livro dos sinais". O nosso relato é, no dizer do narrador, o "princípio" dos sinais (v. 11), o que nos leva a compreender que o sinal de Caná é um evento fundador. Trata-se de uma narração simbólica: ela torna presente algo diferente do que é imediatamente dito e que lhe serve de expressão. Aqui, o símbolo é mais importante que a materialidade dos fatos. O tema geral é o cumprimento por Jesus da promessa do Antigo Testamento de abundância de vinho nos tempos messiânicos (Gn 49,10-11; Am 9,13-14). Jesus e seus discípulos são convidados para uma festa de casamento. A mãe de Jesus também estava lá. Falar de festa de bodas é evocar não só a Aliança passada (Noé, Abraão, Moisés), mas a nova, em Jesus, de cuja plenitude todos receberam graça no lugar de graça (cf. Jo 1,16). A festa humana das bodas serve na tradição bíblica de metáfora para a Aliança de Deus com o seu povo (Os 2,18-21; Ez 16,8; Is 62,3-5). O vinho é dom de Deus para a alegria das pessoas, e sinal de prosperidade (Sl 104[103],15; cf. Jz 9,13; Eclo 31,27-28; Zc 10,7). É por essa razão que ele será abundante nas "bodas escatológicas" (Am 9,13; Is 25,6). Em Caná, o vinho oferecido por Jesus é superior ao vinho servido primeiro. Graças à ação de Jesus, a Aliança atinge a perfeição. Por trás das palavras da mãe de Jesus está Israel, que confia na intervenção divina, espera e vê a promessa de salvação realizada. O termo "mulher" evoca Sião, representada na Bíblia com traços de uma mulher, de uma mãe (Is 49,20-22; 54,1; 66,7-11; Jo 16,21). Como em nosso relato a noiva não aparece, é a mãe de Jesus que representa Sião, cujo esposo é Deus. Em razão de sua cor, o vinho era tido como o sangue da vinha. Daí ele ter se tornado, como o sangue, símbolo da vida. "Eu vim para que todos tenham vida, e a tenham em abundância", diz o Senhor (Jo 10,10). A nós, a tarefa de distribuir este vinho da alegria e de oferecer esta vida que é dom. 

Carlos Alberto Contieri, sj

http://www.paulinas.org.br/diafeliz/evangelho.aspx

Vivendo a Palavra

A presença de Jesus alegra a festa daquele casamento, para sinalizar que a nossa presença, como Igreja, deve tornar mais leve e alegre a vida dos homens e mulheres, nossos companheiros de jornada nesta terra encantada que o Pai nos emprestou para deleite e cuidado.
http://www.arquidiocesebh.org.br/mdo/pg05.php

Maria visita Isabel

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

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1. Vinho Novo
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Não sei dizer a razão pela qual faltou o vinho nas Bodas de Cana, talvez a família não tivesse muitos recursos e fez uma festa bem modesta, só para os mais íntimos. Também pode ser que o Encarregado da cozinha, tenha errado no cálculo, ou então, porque havia um número excessivo de “penetras”. Só sei que os convidados das bodas de Canaã ficaram admirados com a qualidade e o sabor inigualável daquele vinho que serviram na última hora, quando muitos já estavam até embriagados. Os discípulos e os que serviam estavam de boca aberta, pois só eles sabiam que todo aquele vinho delicioso fora tirado de seis talhas de barro, cheias de água. Um prodígio promissor para Jesus iniciar seu ministério!

Em Israel muita gente andava descontente com a religião, porque transformaram o Deus da Aliança, tão rico em bondade e misericórdia, em um legislador implacável, alguém frio que passava os dias observando atentamente quem ousava desrespeitar a lei de Moisés. As pessoas iam ao templo ou nas sinagogas com o coração pesado, por medo do que pudesse acontecer, se deixassem de observar alguma das mais de seiscentas leis e prescrições da religião. Existiam para os faltosos a possibilidade de se livrarem da culpa, cumprindo os rituais de purificação feitos com água, mas que também era complicado pois naquele tempo não se tinha a facilidade da água encanada como hoje.

Às vezes a prática da religião se torna um peso quase insuportável, as vezes ao receber um sacramento, ou ao término de alguma celebração, há quem dê um suspiro de alívio “Arre ! já cumpri minha obrigação e estou livre!” para curtir o domingão. Certa ocasião depois da celebração de crisma, um adolescente em frente a igreja dava pulos e esmurrava o ar festejando quando alguém perguntou; “ feliz com a crisma recebida?” . ---Muito feliz --- desabafou o jovem – pois agora não preciso mais vir à igreja e estou livre!

Para ir a uma festa, um dia antes já estamos na expectativa, já para ir à igreja, chegamos na última hora e ás vezes, se a celebração se alongar um pouco, saímos antes da bênção final pois só temos paciência para agüentar a missa por uma hora. Precisamos rever o que está errado, nossas liturgias não podem resumir-se ao “oba-oba” mas temos que lhe dar vivacidade para que as pessoas saiam convencidas da graça de Deus e cheias de coragem para dar testemunho.

Não vale a pena praticar esse tipo de religião meramente cultual ! Nas bodas de canã Jesus, ao transformar a água da purificação em vinho da melhor qualidade, acabou com essa “chatice religiosa” mas muitos ainda hoje insistem em beber desse vinho azedo de uma religião angustiante, que bota freios no ser humano e coloca em seus olhos uma “viseira” para somente enxergar na direção que aponta os dirigentes “iluminados” sendo terminantemente proibido olhar em outra direção.

A verdadeira religião supõe liberdade e uma alegria incontida pelo fato de se tomar conhecimento de que Deus, apaixonado pelo homem, manifestou o seu amor no seu filho Jesus, que ao chegar a sua hora, a hora de mostrar a que veio, em um gesto de loucura aos olhos de muitos, derramou até a última gota do seu sangue na cruz do calvário, para que nós pudéssemos ser felizes e ter uma vida nova como homens livres.

É este o pensamento que deve nortear a nossa relação com Deus no âmbito da Igreja, uma alegria de saber que ele nos ama tanto, que ele só quer o nosso bem em seu sentido mais pleno, um amor que nos ama sem exigir nada, sem cara feia, sem mau humor, sem palavras amargas e sem nenhuma censura – Deus é amor infinito, bondade eterna e misericórdia para sempre! É essa, portanto, a novidade que Jesus traz ao mundo nas bodas de canã, ele é na verdade o noivo apaixonado pela noiva que é a Igreja, assembléia de todos os que crêem. Uma noiva não muito bela e nem sempre fiel, que às vezes se deixa seduzir por outros “amantes”

Entendida e aceita essa verdade, a Palavra de Deus celebrada e proclamada em nossas comunidades, é uma carta de amor que ouvimos com o coração aos pinotes, e a eucaristia se transforma em um jantar a luz de velas com Cristo Jesus, o amado de nossa vida , ao sabor do vinho novo da graça santificante que nos salva e liberta. Irradiar este amor a todos com o testemunho de vida, é a única forma de transformar a sociedade e não adianta se buscar outras alternativas, pois somente assim a glória de Cristo será manifestada semeando a fé no coração dos descrentes! (2º. Domingo do Tempo Comum João 2, 1-11)
José da Cruz é Diácono da 
Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim SP
E-mail  cruzsm@uol.com.br

2. O princípio dos "sinais" de Jesus
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Carlos Alberto Contieri, sj - e disponibilizado no Portal Paulinas)
VIDE ACIMA
Oração
Senhor Jesus, que Maria me conduza sempre a ti e me leve a descobrir em ti o caminho da salvação que o Pai nos ofereceu.

3. A GLÓRIA DE JESUS
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total a cada mês).

Com o milagre em Caná da Galiléia, Jesus começou a manifestar sua glória e a despertar a fé em seus discípulos.

Para evitarmos conclusões apressadas, é mister entender bem a relação entre milagre e glória. Esta, resultante do milagre, manifestou-se no serviço prestado, de forma escondida e gratuita, a um casal em dificuldades, em plena festa de casamento. Pela bondade de Jesus, os noivos livraram-se de uma humilhação pública. Assim acontecia com aqueles, em cujas bodas, vinha a faltar vinho.

No entanto, tudo aconteceu de maneira discreta. A mãe de Jesus deu-se conta da situação. Fez chegar ao conhecimento do Filho o constrangimento por que os noivos estariam prestes a passar. Após um diálogo misterioso com sua mãe, Jesus entra em ação, dando ordem aos empregados. Só estes ficarão sabendo da origem daquele vinho delicioso, servido, por último, aos convidados.

Não consta que alguém mais ficou sabendo ter sido Jesus o autor do milagre e o tenham prestado honra por uma tal façanha. Não foi esta a glória resultante do milagre, que o Mestre esperava. Sua glória consistiu em mostrar-se sensível e serviçal em relação ao casal em apuros.
Oração
Espírito de solidariedade e de serviço, diante das necessidades de tantos irmãos e irmãs, move-me a servi-los com generosidade, sem buscar aplausos.

20.01.2013
2º Domingo do Tempo Comum - Bodas de Caná — ANO C
(VERDE, GLÓRIA, CREIO – II SEMANA DO SALTÉRIO)
__ "Em Caná Jesus manifestou sua glória. Fazei tudo que ele vos disser!" __




http://www.npdbrasil.com.br/religiao/evangelho_do_dia_semana.htm#d1

Dia 20 de janeiro – 2º DOMINGO COMUM
JESUS NOS TRAZ VIDA NOVA
Era uma festa de casamento. Jesus foi para lá com os discípulos e com sua mãe. De repente a mãe percebe que acabou o vinho. Acabar o vinho em uma festa significava acabar a alegria, a vida da celebração. Mulher silenciosa e atenta, Maria sabe que Jesus pode fazer alguma coisa. E, mesmo não sendo ainda a hora, ele aproveita a água usada para cumprir rituais antigos de purificação e a transforma em vinho.

A presença de Jesus em uma festa de casamento lembra a aliança que Deus estabeleceu com seu povo. Deus ama seu povo como o marido ama sua esposa. Ele quer o bem do seu povo, e, ainda que Israel não lhe seja fiel, o Senhor mantém sua palavra. Jesus, na festa de casamento, lembra-nos que a aliança feita por Deus continua. E a aliança nova firmada por meio de Jesus é mais ampla: não é só com um povo, mas com toda mulher e todo homem que têm no coração o desejo de fazer o bem, de amar a Deus e o próximo, independentemente da nação a que pertença. A todas essas pessoas não vai faltar vida nova, vida alegre, simbolizada pelo vinho.

Pode acontecer que em nossa vida falte a alegria que Deus dá a seus filhos. Se isso está ocorrendo conosco, não tenhamos receio de dizer: “Senhor, não temos mais o vinho do amor, o vinho do perdão, o vinho da fraternidade, o vinho da alegria, o vinho da vida!” E nossa vida sem graça logo vai se transformar em vida nova. Vida nova, para quem segue Jesus, não significa vida sem problemas, mas quer dizer ter coragem e disposição para enfrentar qualquer dificuldade.

Mesmo quando tudo parece perdido, quando parece que não resta sequer uma gotinha de alegria, não precisamos nos desesperar. A mãe de Jesus está atenta e vai dizer ao filho que estamos “sem vinho”. E o vinho que virá, a alegria que vai tomar conta de nossa vida, será melhor do que qualquer experiência. É um sinal dado por Deus de que ele quer o nosso bem. Por isso Jesus veio a nós, por isso nos deu Maria como mãe!
Pe. Claudiano Avelino dos Santos, ssp
http://www.paulus.com.br/institucional/odomingopalavra/dia-20-de-janeiro-2o-domingo-comum#.UPyoFyfJRq8

A santidade é o melhor vinho que nunca deve faltar no seu lar


Postado por: homilia

janeiro 20th, 2013


No Evangelho de João, temos uma simbologia abrangente do início da vida humana: o berço e o núcleo, tanto da Igreja quanto de toda e qualquer sociedade humana. Por se tratar do princípio da vida, Jesus faz questão de marcar ou inaugurar Seu ministério. Nele encontramos algo extraordinariamente novo, que extrapola as expectativas e observâncias do Judaísmo. Na tradição profética, a aliança de Deus com Seu povo é apresentada como núpcias.
Nesta narrativa de João, a festa de núpcias não oferece vinho suficiente. Por quê? Precisamente por se tratar de uma bebida passageira.
Assim sendo e havendo seis talhas de pedra vazias, destinadas às purificações rituais dos judeus, Jesus pede que se preencham com água. O ensino que tiramos desse texto é que água de purificação não é solução. É preciso transformá-la. A atual prática do Judaísmo deixa a desejar. Mas é preciso termos em conta a intervenção de Maria.  A mãe de Jesus que, tendo percebido o problema, não olha pelos lados para ver de quem era a responsabilidade de arranjar ou proporcionar a alegria da festa.
Com seu simbolismo, João não pretende realçar a relação amorosa “mãe-filho”, mas sim a relação de maternidade entre Maria e a humanidade.
“Jesus respondeu-lhe: ‘Mulher, por que dizes isto a mim? Minha hora ainda não chegou’” (Jo 2,4).  Jesus referia-se, nesse momento, à hora de Sua glorificação na cruz, a qual consagra uma vida toda dedicada à renovação do mundo, pelo amor, até o fim, sem temer a morte.
Apesar de não ter chegado a sua hora, Jesus faz como que um prelúdio, uma sinalização da sua “hora” e associa a água, fonte da vida, ao vinho, fonte de alegria! O amor de Jesus liberta da lei e gera vida e alegria.
Então, retomando o tema da família, que por meio das bodas nupciais se edificam como sendo – parafraseando o Concílio Vaticano II – o “Santuário da vida” e a célula da Igreja e da sociedade, pois a casa é a primeira escola, é a primeira experiência social e de Igreja, é o ninho de amor onde se edifica pessoas – a começar pelos pais – Jesus atende aos apelos de sua mãe. Faz algo extraordinário: “Todo mundo serve primeiro o vinho melhor e, quando os convidados já estão embriagados, serve o vinho menos bom. Mas tu guardaste o vinho bom até agora!” (Jo 2,10).
Falar do casamento num mundo como o nosso, onde existe a filosofia do “ficar”, sem compromissos definitivos, onde todos os homens e mulheres têm medo do compromisso para sempre é difícil, mas não impossível.
No texto de hoje, João nos diz que o casamento é uma prova de que é possível “casar-se para sempre” quando o Mistério de Deus envolve toda a vida e preparação dos noivos. Sobretudo, quando está presente Maria que, intercedendo pelos jovens e famílias já constituídas, seu Filho entra imediatamente em ação. Este Evangelho deixa bem claro que os principais convidados deste casamento são Jesus, Maria e seus discípulos.
Para você que é jovem e quer casar (ou já está casado), quero lembrá-lo de  que poderá  passar por dificuldades e situações difíceis, mas quando o amor é construído de dentro para fora e quando os dois entendem a missão e a responsabilidade do que estão fazendo, com Deus fica tudo mais fácil. “Mais fácil”, não porque Deus facilita, mas porque tem consciência da escolha, que envolve renúncia, capacidade de esquecer-se de si pelo outro, e o grande propósito de fazer feliz primeiro a pessoa amada e não a si.
A missão da esposa é fazer feliz o esposo e a missão do esposo é fazer feliz a esposa. É proporcionar o “melhor vinho” para o outro. Através da sua oração você colocará o seu esposo ou esposa, noiva ou noivo, namorada ou namorado no céu. Por outras palavras, que a santidade da sua vida santifique a do outro!
A santidade, julgo eu, é o melhor vinho que nunca deve faltar no seu lar. E este é fruto de uma intimidade profunda com o Espírito Santo, dispensador das graças de Deus, doado gratuitamente pelo Pai através de Jesus Cristo, por interseção de Maria, Nossa Mãe e Mãe da Igreja: “Filho, eles não têm mais vinho”.
Assim quero hoje sugerir a você que dirija sua súplica a Jesus por meio de Maria. O que inferna a sua vida, que vinho falta na sua casa? Que tipo de vinho você necessita hoje? Falta compreensão, perdão, paciência, fidelidade e, principalmente, o amor?
Lembro a você que a garantia da sua felicidade vem da confiança, da esperança e da fé em Jesus Cristo, Filho de Deus e de Maria, minha e sua Mãe.
Padre Bantu Mendonça

http://blog.cancaonova.com/homilia/2013/01/20/ 

Leitura Orante 

Jo 2,1-11- A Mãe estava lá com Jesus



Preparo-me para a Leitura Orante, rezando com todos os que navegam pela web:
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Espírito Santo
que procede do Pai e do Filho,
tu estás em mim, falas em mim,
rezas em mim, ages em mim.
Ensina-me a fazer espaço à tua palavra,
à tua oração,
à tua ação em mim
para que eu possa conhecer
o mistério da vontade do Pai.
Amém.

1. Leitura (Verdade) 
O que diz o texto do dia? 
Leio atentamente o texto: 
Jo 2,1-11- O casamento em Caná.
Dois dias depois, houve um casamento no povoado de Caná, na região da Galileia, e a mãe de Jesus estava ali. Jesus e os seus discípulos também tinham sido convidados para o casamento. Quando acabou o vinho, a mãe de Jesus lhe disse:
- O vinho acabou.
Jesus respondeu:
- Não é preciso que a senhora diga o que eu devo fazer. Ainda não chegou a minha hora.
Então ela disse aos empregados:
- Façam o que ele mandar.
Ali perto estavam seis potes de pedra; em cada um cabiam entre oitenta e cento e vinte litros de água. Os judeus usavam a água que guardavam nesses potes nas suas cerimônias de purificação. Jesus disse aos empregados:
- Encham de água estes potes.
E eles os encheram até a boca. Em seguida Jesus mandou:
- Agora tirem um pouco da água destes potes e levem ao dirigente da festa.
E eles levaram. Então o dirigente da festa provou a água, e a água tinha virado vinho. Ele não sabia de onde tinha vindo aquele vinho, mas os empregados sabiam. Por isso ele chamou o noivo e disse:
- Todos costumam servir primeiro o vinho bom e, depois que os convidados já beberam muito, servem o vinho comum. Mas você guardou até agora o melhor vinho.
Jesus fez esse seu primeiro milagre em Caná da Galileia. Assim ele revelou a sua natureza divina, e os seus discípulos creram nele.
Jesus, sua mãe e seus discípulos participam de uma festa de casamento no povoado de Caná, na Galileia. O casamento reúne muitas pessoas.
É neste ambiente que Jesus faz o seu primeiro milagre. Por este sinal, diz o Evangelho, os discípulos crêem nele.
No Antigo Testamento, o matrimônio era símbolo do amor de Deus pela comunidade; era símbolo da união do Messias com a Igreja, como diz São Paulo: “Cristo amou a Igreja e deu a vida por ela” (Ef 5,25). O vinho é dom do amor e símbolo do Espírito. Acabar o vinho era um mal sinal. À preocupação de Maria – “O vinho acabou” -, Jesus dá uma resposta que parece uma repreensão – “Não é preciso que a senhora diga o que eu devo fazer”. Porém, passa a ideia de que não é preciso que Maria diga o que ele deve fazer. Maria acredita nele, por isso, diz aos empregados: “Façam o que ele mandar”. E assim foi feito. Os empregados, seguindo o conselho de Maria, obedecem a Jesus. Enchem os seis potes de pedra de água. Ao levar ao dirigente da festa um pouco da água destes potes, ela havia se transformado em vinho. Esta mudança da água em vinho simboliza a passagem da velha à nova economia. O vinho novo é melhor. Esta é missão de Maria: dar Jesus à humanidade e levá-la até Jesus.

2. Meditação (Caminho) 
O que o texto diz para mim, hoje?
A cena de Caná ilustra ainda hoje o papel de Maria na Igreja: dar Jesus ao mundo e apresentar o mundo a Jesus. Hoje também, Maria nos diz como disse aos servos: “Façam o que ele mandar”. Quem vai a Jesus por indicação de Maria não fica decepcionado.
Em Aparecida, os bispos afirmaram: “Com os olhos postos em seus filhos e em suas necessidades, como em Caná da Galileia, Maria ajuda a manter vivas as atitudes de atenção, de serviço, de entrega e de gratuidade que devem distinguir os discípulos de seu Filho. Indica, além do mais, qual é a pedagogia para que os pobres, em cada comunidade cristã, “sintam-se como em sua casa”. Cria comunhão e educa para um estilo de vida compartilhada e solidária, em fraternidade, em atenção e acolhida do outro, especialmente se é pobre ou necessitado. Em nossas comunidades, sua forte presença tem enriquecido e seguirá enriquecendo a dimensão materna da Igreja e sua atitude acolhedora, que a converte em “casa e escola da comunhão” e em espaço espiritual que prepara para a missão” (DAp 272).
É assim que assumo a Palavra de Deus? Também eu me distingo pelo “estilo de vida compartilhada e solidária, em fraternidade, em atenção e acolhida do outro, especialmente se é pobre ou necessitado”?

3.Oração (Vida)

O que o texto me leva a dizer a Deus? 
Rezo, com os bispos em Aparecida:
“Louvamos ao Senhor Jesus pelo presente de sua Mãe Santíssima, Mãe de Deus e Mãe da Igreja na América Latina e do Caribe, estrela da evangelização renovada, primeira discípula e grande missionária de nossos povos.” (DAp 25). 
Ave Maria...

4.Contemplação (Vida e Missão)
Qual meu novo olhar a partir da Palavra? 
Meu novo olhar é como o de Maria voltado para as necessidades de meus irmãos e fixos em Jesus que é capaz de salvar a comunidade, a família, a Igreja de qualquer constrangimento, carência ou necessidade.

Bênção Bíblica
O Senhor nos abençoe e nos guarde! 
O Senhor nos mostre seu rosto brilhante e tenha piedade de nós! 
O Senhor nos mostre seu rosto e nos conceda a paz!’ (Nm 6,24-27
Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém. 

Ir. Patricia Silva, fsp
http://leituraorantedapalavra.blogspot.com.br/

http://www.paulinas.org.br/diafeliz/evangelho.aspx
 Oração Final
Pai Santo, que a nossa presença junto aos irmãos testemunhe e lembre o Amor inefável com que nos criaste, nos santificas e nos salvas através do Cristo Jesus, teu Filho que se fez humano, viveu fazendo o bem, morreu por nós, mas Tu o ressuscitaste e agora reina contigo na unidade do Espírito Santo.


 

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