segunda-feira, 11 de dezembro de 2023

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 11/12/2023

ANO B


Lc 5,17-26

Comentário do Evangelho

O agir amoroso e solidário

O ensino de Jesus é sempre acompanhado de ações práticas. Por suas palavras e sua prática, perdoando e curando, Jesus manifesta o infinito amor do Pai. O "Filho do Homem" desmonta a autoridade da classe sacerdotal e dos escribas "na terra", onde ele está presente como Filho de Deus. As ideologias que usam o nome de Deus para respaldar os poderosos neste mundo estão esvaziadas. O perdão é fruto não do poder, mas sim do amor misericordioso. Quem é amado passa a ter consciência de que está liberto da acusação de pecador que o humilha, deprime e exclui. O sinal de que se está livre da paralisia do pecado é a liberdade, é o levantar-se e o agir amoroso e solidário com a comunidade.
José Raimundo Oliva
Oração
Espírito que cura interiormente, toca o mais íntimo de meu ser, para que eu consiga superar o meu egoísmo, e seja capaz de levar os benefícios de Deus a quem precisa de mim.
Fonte: Paulinas em 10/12/2012

Comentário do Evangelho

É Deus quem perdoa

A fé dos que carregavam o paralítico provoca a reação de Jesus: “Homem, teus pecados são perdoados” (v. 20). Mas “quem pode perdoar os pecados, a não ser Deus?” (v. 21). Por isso os escribas e fariseus presentes vão acusar de blasfêmia a declaração de Jesus. No entanto, o passivo divino empregado – “teus pecados são perdoados” – revela que o sujeito da ação de perdoar é Deus. É Deus quem perdoa, e o mediador do perdão de Deus é Jesus. O perdão efetivo pode ser verificado pela cura: “... levantando-se diante de todos, pegou a maca e foi para casa, glorificando a Deus” (v. 25). O perdão, do qual Cristo é o mediador, liberta da enfermidade e solta a língua: no início do relato nem uma palavra foi atribuída ao paralítico; no término do relato, no entanto, ele sai “glorificando a Deus”, em reconhecimento da ação de Deus.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Espírito que cura interiormente, toca o mais íntimo de meu ser, para que eu consiga superar o meu egoísmo, e seja capaz de levar os benefícios de Deus a quem precisa de mim.
Fonte: Paulinas em 09/12/2013

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

Levanta-te, toma tua maca e vai para tua casa!


Lucas nos introduz na temática do perdão dos pecados. O Messias cura os doentes, expulsa o maligno e perdoa pecados. Mas, além disso, há uma catequese sobre a fé da comunidade eclesial, daqueles que estão ao redor. Jesus está ensinando. O ambiente é de hostilidade, pois os intérpretes da lei mosaica vêm de Jerusalém para observá-lo. Alguns homens trazem um paralítico, mas não conseguem levá-lo à presença de Jesus.
A multidão e o telhado os impedem. Às vezes, é preciso arrancar as telhas que escondem a presença do Senhor e nos impedem de experimentar seu olhar misericordioso. Somente com criatividade e ousadia pode-se usufruir da presença libertadora do Filho de Deus. Jesus percebeu a fé deles.
Essa expressão pode incluir o doente e os carregadores. Quantos irmãos e irmãs se tornam testemunhas, mistagogos, pedagogos da fé, mediação para o encontro com Cristo! Jesus nunca aceitou uma associação mecânica entre pecado e doença, mas ele percebe que as paralisias daquele homem têm a causa em uma vida carcomida pelo pecado. Perdão dos pecados e cura física: aí está o processo integral de sua libertação.
Dom Paulo Jackson Nóbrega de Sousa

Vivendo a Palavra

Os milagres de Jesus são sinais, que apontam para realidades transcendentes que Ele quer anunciar. Nós precisamos ir além do fato, buscar seu significado. Na cura do paralítico, Jesus mesmo esclarece para onde esse sinal aponta: para o Reino do Pai, lugar do perdão e da cura, e para a sua unidade com o Pai, de onde nascia seu poder de perdoar pecados.
Fonte: Arquidiocese BH em 10/12/2012

Vivendo a Palavra

O coração humano não é capaz de imaginar o que o Pai tem preparado para aqueles que amam. E Jesus traz os primeiros sinais: a cura do corpo, a inclusão dos discriminados, o perdão dos pecados. Tenhamos consciência de que também são estes os sinais que devem distinguir a sua Igreja entre os homens.
Fonte: Arquidiocese BH em 09/12/2013

VIVENDO A PALAVRA

Os fariseus tinham razão: somente Deus pode perdoar pecados. Pena que eles não tivessem abertura de coração para dar o passo seguinte e aprender a lição viva dos sinais que aconteciam diante deles: Jesus que veio curar paralíticos, cegos e leprosos, era o Filho Unigênito do Pai e tinha também o poder de perdoar.
Fonte: Arquidiocese BH em 11/12/2017

VIVENDO A PALAVRA

Os milagres de Jesus são sinais, que apontam para realidades transcendentes que Ele quer anunciar. Nós precisamos ir além do fato, buscar seu significado. Na cura do paralítico, Jesus mesmo esclarece para onde esse sinal aponta: para o Reino do Pai, lugar do perdão e da cura, e para a unidade pessoal que Ele tinha com o Pai, de onde nascia seu poder de perdoar pecados.
Fonte: Arquidiocese BH em 10/12/2018

VIVENDO A PALAVRA

Os fariseus tinham razão: somente Deus pode perdoar pecados. Pena que eles não tivessem abertura de coração para dar o passo seguinte – que seria apreender e interpretar a lição viva dos sinais que aconteciam diante deles: Jesus que veio curar paralíticos, cegos e leprosos, era o Filho Unigênito do Pai e, portanto, trazia em Si o poder de perdoar pecados.
Fonte: Arquidiocese BH em 07/12/2020

Reflexão

Nós temos muitas dificuldades para vermos os verdadeiros valores que devem marcar a existência humana e, por isso, não damos importância a eles e até mesmo fechamos o nosso coração à ação divina, dificultando a sua realização. É o caso do Evangelho de hoje, no qual a importância maior é dada para a cura do corpo, sem levar em consideração a cura espiritual e o julgamento de que esta é impossível. Os tempos messiânicos são a expressão da verdadeira hierarquia de valores, na qual os perenes estão acima dos temporais.
Fonte: CNBB em 10/12/2012 09/12/2013

Reflexão

Conforme a mentalidade da época, as doenças eram consequência do pecado. De fato, o pecado é um mal que fica encoberto, mas prejudica o pecador e pode causar grandes estragos na sociedade.
Por isso, Jesus ataca o mal pela raiz: “Seus pecados estão perdoados”. Fariseus e mestres da Lei se escandalizam, pois só Deus pode perdoar pecados. Jesus esclarece: “O Filho do Homem tem autoridade na terra para perdoar pecados”. E realiza a cura integral, libertando o homem de sua paralisia. O gesto solidário e confiante dos que carregam o paralítico e a intervenção libertadora de Jesus fazem o povo exultar: “Hoje vimos coisas extraordinárias”. Entretanto, fariseus e mestres da Lei sentem que estão perdendo influência sobre o povo.
(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 10/12/2018

Reflexão

Conforme a mentalidade da época, as doenças eram consequência do pecado. De fato, o pecado é um mal que fica encoberto, mas prejudica o pecador e pode causar grandes estragos na sociedade. Por isso, Jesus ataca o mal pela raiz: “Seus pecados estão perdoados”. Fariseus e mestres da Lei se escandalizam, pois só Deus pode perdoar pecados. Jesus esclarece: “O Filho do Homem tem autoridade na terra para perdoar pecados”. E realiza a cura integral, libertando o homem de sua paralisia. O gesto solidário e confiante dos que carregam o paralítico e a intervenção libertadora de Jesus fazem o povo exultar: “Hoje vimos coisas extraordinárias”. Entretanto, fariseus e mestres da Lei sentem que estão perdendo influência sobre o povo.
Oração
Ó Jesus, incansável missionário do Pai celeste, não cessas de ensinar, também a fariseus e mestres da Lei. Diante deles operas a cura do paralítico e lhe concedes o perdão dos pecados. Desse modo, revelas teu poder de curar e de perdoar pecados, levando todo o povo a glorificar a Deus. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))
Fonte: Paulus em 07/12/2020

Reflexão

Nos seus ensinamentos, Jesus atrai em volta de si multidões do povo e também algumas autoridades, como os fariseus e os mestres da Lei. Estes, mais do que interessados na Boa-Nova do Mestre, acercam-se dele para pô-lo à prova e questioná-lo. Enquanto Jesus ensina, alguns homens lhe trazem um paralítico. Como não conseguem chegar até ele, por causa da multidão, descem o paralítico pelo telhado. Com esse gesto, Jesus reconhece a fé deles e, por isso, perdoa os pecados do doente e o cura. Os adversários não aceitam que Jesus tenha poder de perdoar, pois, para eles, só Deus pode perdoar. Chama a atenção o fato de terem colocado o paralítico bem no centro, diante de Jesus. Para o Mestre, o lugar dos doentes e dos pobres deveria ser o centro das atenções das autoridades e da sociedade em geral.
Oração
Ó Jesus, incansável missionário do Pai celeste, não cessas de ensinar, inclusive a fariseus e mestres da Lei. Diante deles operas a cura do paralítico e lhe concedes o perdão dos pecados. Desse modo, revelas teu poder de curar e de perdoar pecados, levando todo o povo a glorificar a Deus. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2021 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)
Fonte: Paulus em 06/12/2021

Reflexão

Conforme a mentalidade da época, as doenças eram consequência do pecado. De fato, o pecado é um mal que fica encoberto, mas prejudica o pecador e pode causar grandes estragos na sociedade. Por isso, Jesus ataca o mal pela raiz: “Seus pecados estão perdoados”. Fariseus e mestres da Lei se escandalizam, pois só Deus pode perdoar pecados. Jesus esclarece: “O Filho do Homem tem autoridade na terra para perdoar pecados”. E realiza a cura integral, libertando o homem de sua paralisia. O gesto solidário e confiante dos que carregam o paralítico e a intervenção libertadora de Jesus fazem o povo exultar: “Hoje vimos coisas extraordinárias”. Entretanto, fariseus e mestres da Lei sentem que estão perdendo influência sobre o povo.
(Dia a dia com o Evangelho 2022)
Fonte: Paulus em 05/12/2022

Reflexão

Em toda parte, Jesus ensina e faz curas pelo “poder do Senhor”. Aos seus ensinamentos, afora as pessoas simples, comparecem também os fariseus e os mestres da Lei, líderes do povo. Não vêm de coração aberto para acolher a palavra do Mestre, mas com a intenção de apanhá-lo em algum deslize. A inveja era a motivação. De fato, eles se incomodam quando Jesus surpreende a todos, perdoando os pecados de um paralítico. Com esse gesto, Jesus mostra que a pior doença é o pecado, causadora de tantos males. Jesus cura também das doenças físicas, porém a característica maior da salvação que ele oferece é mudar-nos por dentro, transformar-nos de pecadores e egoístas em dóceis filhos do Pai e irmãos solidários entre nós.
(Dia a Dia com o Evangelho 2023)

Reflexão

«Teus pecados são perdoados»

Rev. D. Joan Carles MONTSERRAT i Pulido
(Cerdanyola del Vallès, Barcelona, Espanha)

Hoje, o Senhor ensina e, ao mesmo tempo, cura. Hoje, vemos o Senhor que ensinava os que se consideravam sábios naqueles tempos: os fariseus e os mestres da lei. Às vezes, podemos pensar que neste século em que vivemos, ou pelos estudos que temos feito, pouco temos para aprender. Esta lógica não sobrenatural nos leva frequentemente a querer fazer que os caminhos de Deus sejam os nossos e não ao contrário.
Na atitude dos que querem a cura de seu amigo vemos os esforços humanos para conseguir aquilo que verdadeiramente desejam. O que queriam era algo muito bom: que o doente pudesse levantar-se. Mas isso não é suficiente. Nosso Senhor deseja fazer conosco uma cura completa. E por isso começa com o que Ele tinha vindo fazer neste mundo, o que significa o Seu santo nome: Salvar o homem de seus pecados.
A fonte mais profunda de meus males são sempre os meus pecados: «Homem, teus pecados são perdoados» (Lc 5,20). Frequentemente, nossa oração ou nosso interesse é só material, mas o Senhor sabe o que mais nos convem. Como naqueles tempos os consultórios dos médicos estão lotados de doentes. Mas, como aqueles homens, corremos o risco de não ir com tanta diligência ao lugar onde de verdade nos restabelecemos inteiramente: ao encontro com o Senhor no sacramento da Penitência.
É fundamental em todo o tempo para o crente, o encontro sincero com Jesus Cristo misericordioso. Ele, rico em misericórdia, recorda-nos especialmente hoje que neste Advento não podemos desatender o perdão que Ele nos dá de mãos cheias. E, se for preciso, joguemos fora os impedimentos — o telhado — que nos impedem de O ver. —Eu também preciso de retirar as telhas de meus preconceitos, das minhas comodidades, das minhas ocupações, das desconfianças, que são um impedimento para "olhar acima das telhas".

Pensamentos para o Evangelho de hoje

- «Quão grande é o Senhor, que pelos méritos de alguns perdoa a outros» (Santo Ambrósio)

- «Vamos sempre seguir, procurando o Senhor, em busca de novos caminhos. E se é preciso abrir um buraco no teto, que a nossa imaginação criadora de caridade nos leve a isso: encontrar e abrir caminhos de encontro, caminhos de fraternidade, caminhos de paz» (Francisco)

- «Jesus escuta a oração da fé expressa em palavras (o leproso; Jairo: o cananeu: o bom ladrão), ou em silêncio (os portadores do paralítico: a mulher hemorróida que tocou em seu vestido). Jesus sempre responde à oração que imploramos a ele com fé» (Catecismo da Igreja Católica, nº 2.616)

Reflexão

A “Bíblia” é um único livro. Como se formou?

REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)

Hoje contemplamos um signo (milagre) que convida a uma "releitura" da Escritura vendo em Cristo seu pleno cumprimento. As palavras transmitidas na "Bíblia" se convertem em Escritura através de um processo de releituras cada vez mais novas: os textos antigos se retomam em uma situação nova (o milagre que agora contemplamos), lidos e entendidos de maneira nova.
Na "releitura", na leitura progressiva, mediante correções, detalhes e ampliações tácitas, a formação da Escritura se configura como um processo da palavra que abre pouco a pouco suas potencialidades e riquezas interiores, que de algum modo estavam já como sementes e que só se abrem ante o desafio de situações e experiências novas, e novos sofrimentos.
—Jesus criou e confesso que és o Filho de Deus. Esta minha decisão de fé é razoável: têm uma razão histórica, que me permite ver a unidade interna da Escritura e entender de um modo novo os diversos trechos de seu caminho sem interferir em sua originalidade histórica.

Recadinho

A perseverança, alicerçada na fé nas palavras de Deus, nos tornam capazes de presenciar milagres! Mas que tipo de milagres desejamos? Será que não ficamos olhando ao nosso redor e sonhando com coisas absurdas? - Você já presenciou alguma coisa maravilhosa? - O que você considera sua maior maravilha? - Algumas pessoas levaram o paralítico até Jesus. Tenho muitas oportunidades de levar alguém a se aproximar de Deus?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 09/12/2013

Meditação

Jesus viu o que estava no coração daquele paralítico e no de seus amigos. Viu como era grande sua confiança em Deus, a aceitação de sua vontade de salvação, o desejo de mudar de vida e de acolher a boa nova que ouviam anunciar. Diante disso, Jesus deixa-se levar pelo poder do Pai que o impulsiona a curar. Curou o paralítico de seu pecado, e também o curou de sua enfermidade corporal.
Oração
CHEGUE À VOSSA PRESENÇA, SENHOR, a nossa oração suplicante, e possamos celebrar de coração purificado o grande mistério da encarnação do vosso Filho. Ele, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Comentário sobre o Evangelho

Jesus cura um paralítico baixado do telhado


Hoje admiramos a estes homens que se aproximam ao seu amigo paralítico ali onde está Jesus Cristo. Cheio de gente; não podem entrar… Mas não se rendem: entram desde cima! Jesus ficou admirado e «vendo a fé deles, disse: ‘Seus pecados estão perdoados’».
—Natal: a salvação vem de cima, do céu: Deus Filho se encarna! Primeiro, para perdoar-nos. Despois, cumprindo com a vontade de Deus, para poder superar muitas doenças e problemas.

Meditando o evangelho

MANIFESTOU-SE O PODER DE DEUS

A religiosidade de Israel ansiava por manifestações espetaculares do poder de Deus na história humana. As antigas tradições referiam-se a grandiosos gestos salvíficos de Javé, em favor de seu povo. Os profetas, por sua vez, referiam-se às ações que o Messias realizaria, quando de seu advento. Todas elas formidáveis!
O ministério de Jesus consistiu numa contínua manifestação do poder divino, sem, contudo, se enquadrar nos esquemas tradicionais vigentes. Já por sua origem e condição social distanciava-se das esperanças de um Messias de estirpe sacerdotal ou régia. Seu despojamento e sua opção pela pobreza impediam que o identificassem com o esperado Messias glorioso e poderoso.
O modo como manifestava o poder divino tinha alguns traços característicos: visava sempre recuperar a dignidade humana, de tantas formas aviltada; estava a serviço da libertação do ser humano, de toda sorte de opressão; buscava reconciliá-lo com Deus, por meio do perdão dos pecados; protegia-o da rigidez das tradições religiosas. Consistia em possibilitar ao ser humano caminhar com os próprios pés, liberto de todas as amarras que o impedem de pôr-se à disposição de Deus e do próximo. É a libertação para o amor!
O episódio da cura do paralítico, colocado diante de Jesus através de um buraco aberto no teto da casa, é uma das muitas maravilhosas manifestações do poder de Deus.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Pai, teu poder divino manifestou-se, de modo admirável, no ministério de Jesus. Torna-me também beneficiário deste poder que me abre para o amor misericordioso.
Fonte: Dom Total em 09/12/2013 10/12/2018

Oração
Cheguem à vossa presença, ó Deus, as nossas orações suplicantes, e possamos celebrar de coração puro o grande mistério da encarnação do vosso Filho. Que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Dom Total em 09/12/2013

Meditando o evangelho

VIMOS COISAS MARAVILHOSAS

A vinda de Jesus foi recebida de diferentes modos pelas pessoas. Os fariseus e os mestres da Lei suspeitavam de tudo que ele fazia. Perdoar os pecados parecia-lhes uma blasfêmia, pois, no entender deles, isto era prerrogativa de Deus. Igualmente, o dom de curar. Jesus, porém, não se deixava intimidar por eles. Embora os deixasse escandalizados, não se omitia de perdoar os pecados e de curar.
Pelo contrário, o povo sofredor acolhia Jesus com entusiasmo, por reconhecer, em sua ação, a presença de Deus. A cena do paralítico introduzido na casa pelo buraco, aberto no telhado, revela a fé em Jesus que animava o povo. E esta fé foi tamanha, que Jesus curou o paralítico, sem que o milagre fosse solicitado.
Na atitude do enfermo, o Mestre pôde captar todas as suas carências e vir-lhe ao encontro. E a primeira necessidade daquele homem, na perspectiva de Jesus, consistia em ser perdoado de seus pecados. A cura da paralisia era secundária em relação à deficiência espiritual. Daí ter vindo em segundo lugar. Em todo o caso, o enfermo recebeu tudo quanto precisava para viver de maneira digna, e voltou para casa totalmente refeito.
O povo, especialmente quem se beneficiava da misericórdia de Jesus, reconhecia as maravilhas operadas por Deus e o louvava pelo que fazia por meio de seu Filho.
Fonte: Dom Total em 11/12/201707/12/202006/12/2021 05/12/2022

Oração
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Senhor Jesus, faze-me contemplar e reconhecer as maravilhas operadas por ti e, por tudo isso, glorificar o Pai.
Fonte: Dom Total em 11/12/201707/12/2020 e 06/12/2021

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. A "Equipe de Resgate"
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Nos grandes centros Urbanos é cada vez mais comum a atuação das equipes de Resgate, que se incumbe de atender pessoas vítimas de acidentes, conduzindo-os para o Hospital mais próximo, às vezes a operação se torna sensacionalista na grande mídia, envolvendo Helicópteros e veículos especiais com recursos dos Paramédicos.
A equipe de resgate é solicitada principalmente nos casos em que a pessoa a ser atendida está impossibilitada de se locomover. O que teria tudo isso a ver com o evangelho dessa Segunda Feira? E que na narrativa de São Lucas, a "Equipe de Resgate” roubou a cena principal que caberia ao Paralítico, pois Jesus elogiou o dinamismo da Fé dos quatro irmãos que, mesmo enfrentando obstáculos quase que intransponíveis, conseguiram colocar o Paralitico diante de Jesus, para que a cura fosse possível.
O que temos na reflexão é na verdade um retrato do quotidiano das comunidades de Lucas e das nossas também, onde sempre existirão irmãos e irmãs que precisam constantemente ser carregados... e se considerarmos a paralisia, que nos impede de caminhar, como efeito do nosso pecado, podemos afirmar que "Comunidade é lugar de Carregarmos e sermos Carregados", pois o deixar-se carregar também é uma virtude do evangelho, quando reconhecemos que precisamos do irmão para viver bem a nossa vida de Fé. Os que dão mais trabalho são os prepotentes que não têm a humildade de serem carregados...
E o que é que nos leva a carregar e a permitir que também nos carreguem, quando necessário? Exatamente o desejo de fazer a experiência com Jesus Cristo na Vida em Comunidade, pois não é possível fazer experiência profunda de Jesus se não vivermos em comunhão com os irmãos e irmãs da comunidade.
Comunidade é também por excelência lugar do perdão e da misericórdia manifestadas no Amor de Deus presente em Jesus, tomemos como exemplo o Filho Pródigo, que quando deixou a casa e foi para longe, não se deu conta do grande amor que o Pai lhe tinha, somente ao voltar para casa é que fez essa experiência e descobriu que o Pai o amava tanto.
Os Escribas e Fariseus que aparecem nesse evangelho estão entre os prepotentes, auto-suficientes que não conseguem enxergar a relação com Deus senão na ótica da Lei, não conhecem, e parece que não querem conhecer a misericórdia Divina presente e revelada em Jesus Cristo, Aquele que é capaz sim, de perdoar pecados.
Nossas comunidades correm igual risco quando não fazem a experiência da misericórdia na relação entre irmãos, que atuam nas pastorais, movimentos, ministérios e outras associações de caráter eclesial. O que realmente liberta as pessoas e fazem caminhar, livres da paralisia, não são as normas e obrigações religiosas da nossa Igreja, mas sim o amor, a ternura e a misericórdia com que são acolhidas em nossas comunidades. Isso requer um grande esforço, às vezes até sobre humano, como fez essa "Equipe de Resgate" , demonstrando uma Fé que age, caminha e vai à luta para viver essa comunhão com Jesus na vida em comunidade, pois há muitas "paredes" e "telhados" nas relações cristãs, a serem superadas no âmbito da nossa Igreja.

2. Homem, teus pecados são perdoados
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)

Alguns homens carregaram um paralítico sobre uma maca e o levaram até Jesus. Estes homens são santos, solidários com seu irmão paralítico. São homens de fé que acreditam no poder de Jesus. Sua atitude enche a terra de esperança. Ainda existe quem carregue um paralítico com sua maca. Esta é a primeira coisa maravilhosa que todos viram admirados e seria suficiente, se Jesus não tivesse perdoado os pecados do paralítico. Isto teria bastado para encher o dia de alegria, mas não bastou para Jesus, que decidiu curar a paralisia daquele homem. A paralisia poderia ser consequência de algum pecado pessoal, como poderia ser consequência de algum mal social que se abateu sobre o homem. Ao separar o pecado da paralisia, Jesus mostrou que um não é necessariamente causa do outro.
Fonte: NPD Brasil em 11/12/2017

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

1. Quem pode perdoar pecados, a não ser Deus?
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)

Preparamos o caminho do Senhor para que ele possa ser percorrido, por ele e por nós. Queremos encontrá-lo no caminho de Belém, no caminho da vinda do Filho do Homem no fim dos tempos. Para percorrer o caminho precisamos andar, para andar precisamos ter pernas, ou aparelhos que nos ajudem, ou pessoas que nos carreguem. Alguns homens carregaram um paralítico numa maca e o levaram até Jesus. Esses homens acreditavam em Jesus e se solidarizaram com o paralítico. Ele queria ser curado e andar. Jesus o curou e mandou que andasse, retornando para sua casa.
Fonte: NPD Brasil em 10/12/2018

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. NOSSOS PARALÍTICOS...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

(A Força do Amor e da Fé nunca fica sem uma resposta diante de Deus)

Certa ocasião, quando refletíamos esse evangelho em grupo, alguém perguntou se na casa onde Jesus estava pregando, havia elevador ou coisa parecida, se olharmos o relato em si mesmo, vamos acabar fazendo outras perguntas como, "Será que eles não podiam pedir licença para passar no meio das pessoas e entrar na casa?" e mais ainda... Seria normal que as pessoas que estavam aglomeradas á entrada, quando vissem o esforço dos quatro homens, subindo na parede com o paralítico deitado em uma cama, oferecessem ajuda, buscando uma alternativa mais fácil...
O próprio Jesus, não poderia ter dado um jeito de sair para atender o paralítico, sem precisar tanto esforço de subir e ainda ter de abrir um buraco no telhado? Fazer perguntas como essas, é muito importante para a nossa reflexão, pois vamos e convenhamos, o modo que eles encontraram para colocar o paralítico á frente de Jesus, não foi o mais fácil, aliás, correu-se até o risco de um grave acidente.
Hoje em dia a gente sabe que nossos templos existentes, ou os que estão em construção, devem ter em seu projeto, a construção de rampas, para facilitar o acesso de nossos irmãos deficientes. Mas com certeza, não é este o tema do evangelista, ele está querendo dizer alguma coisa as suas comunidades e aos cristãos do nosso tempo.
Dia desses, alguém bastante estressado dizia-me que certas pessoas só atrapalham a vida da comunidade, porque são muito radicais, geniosas, incomodam a todos, e o tempo todo eles só arranjam encrencas e mais encrencas, concluindo, dão muito trabalho, são sempre do contra, enfim, chatas e duras de engolir, e que sem elas, a comunidade é uma maravilha, o conselho deveria tomar providência, ou quem sabe, o padre impor a sua autoridade.
Pessoas com essas características não caminham, e ainda dificultam a vida de quem quer caminhar: pronto, já começamos a descobrir os paralíticos e paralíticas de nossas comunidades, irmãos e irmãs que não se emendam de seus defeitos, nunca mudam o seu jeito de ser, não se convertem e precisam, portanto, ser acolhidas e carregadas. Há irmãos na comunidade que a gente tem prazer de encontrar, é sempre uma alegria imensa, mas há também esses, que nos perturbam, incomodam, e a gente não fica a vontade, se estão conosco em uma reunião da pastoral ou do movimento, a troca de "farpas" será inevitável...
Há no texto duas coisas que chamam a nossa atenção, primeiro o esforço desse quarteto, subir pela parede, desfazer o telhado e descer a cama com cordas. Jesus elogia-lhes a fé, parece até que fez o milagre como retribuição a tanto esforço. Eles tinham fé em Jesus Cristo, sabiam que se o levassem diante dele, seria curado, mas por outro lado, embora o texto não cite isso, a gente percebe que o amavam muito, tiveram com ele muita paciência, sei lá quantos quilômetros tiveram que andar carregando aquela cama que deveria ser pesada, e ainda, ao deparar com a multidão aglomerada á frente da casa, poderiam ter desistido, já tinham feito a sua parte. Mas a força do amor e da fé, fez com que não desistissem, e se preciso fosse, seriam capazes de derrubar a casa.
Os quatro são uma referência para as nossas comunidades, onde muitas vezes falta-nos o amor e a fé, para carregar nossos paralíticos e superar os obstáculos, passando por cima dos preconceitos. Nas comunidades há pessoas amorosas, pacienciosas, que aceitam conviver com todos, amando-os como eles são, sem exigências, preconceitos ou radicalismo, mas há também a turma de "nariz empinado", como aqueles doutores da lei, que não crê em um Deus que é misericórdia, e que perdoa pecados, seguem normas e preceitos, até trabalham na comunidade, mas são extremamente exigentes com os "paralíticos", acham-se perfeitos e não aceitam a convivência com os imperfeitos.
Jesus elimina o problema pela raiz, "Filho, teus pecados te são perdoados...", a cura física vem em segundo plano, e se a enfermidade impede que o paralítico se aproxime de Jesus, a comunidade os carrega, possibilitando que ele também faça a experiência do Deus que perdoa, ora, se houver na comunidade intolerância, preconceitos, e ranços ocultos, como é que essas pessoas poderão experimentar o amor, o perdão e a misericórdia? Os intolerantes têm sempre um olhar extremamente crítico e severo, para com os paralíticos, e não aceitam que outras pessoas tenham por eles amor e ternura, manifestada na paciência e tolerância.
Por isso Jesus ordena – levanta-te, toma o teu leito e vai para casa. Deus nunca faz as coisas pela metade, na obra da salvação, Jesus não fez simplesmente uma reforma no ser humano, mas o transforma em uma nova criatura, na graça santificante do Batismo, fazendo com que deixe de se relacionar com Deus na religião normativa, porque crê no Deus que é todo amor e misericórdia, que perdoa pecados e os liberta com a sua santa palavra, em Jesus de Nazaré.

2. Vimos hoje coisas maravilhosas - Lc 5,17-26
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)

Graças a amigos que nos carregam até Jesus, podemos dizer: “Vimos hoje coisas maravilhosas”. Vimos o Verbo de Deus que se fez homem sem deixar de ser Deus, Jesus, que é verdadeiro homem e verdadeiro Deus. Dizemos que ele é uma pessoa com duas naturezas, a divina e a humana, usando conceitos filosóficos para tornar um pouco mais claro aquilo que nossa inteligência não pode captar totalmente. O que importa é saber que nossos pecados podem ser perdoados por Jesus, que é Deus e homem verdadeiro, e que ele nos faz andar.
Fonte: NPD Brasil em 07/12/2020

Liturgia comentada

Quem pode perdoar pecados... (Lc 5, 17-26)
Corremos o risco de valorizar as coisas visíveis, sem perceber a ação misteriosa de Deus em nossa vida. Assim, neste Evangelho, temos os dois planos da ação divina: o exterior (devolver o movimento a um paralítico) e o interior (perdoar seus pecados).
Em um primeiro momento, comovido pela fé dos quatro amigos que, diligentemente, trouxeram o enfermo à sua presença, Jesus lhe confere o perdão dos pecados. Claro que isto não se nota “do lado de fora”, é um milagre íntimo da onipotente misericórdia de Deus. Os escribas e fariseus ali presentes entendem as palavras de Jesus como autêntica blasfêmia, pois “só Deus pode perdoar pecados”. Não podem crer na transformação ocorrida naquele doente.
Logo, em tom de desafio, Jesus ordena ao paralítico que se erga do catre e volte para casa, carregando a enxerga. Isto, sim, podia ser visto e comprovado. E Jesus o fez como sinal de que seu primeiro gesto também fora verdadeiro.
Deixando de lado a evidência de que muitos males físicos têm como raiz algum tipo de pecado crônico, fixemos nosso pensamento em um ponto de máxima atualidade. Nossa sociedade está paralisada diante das crises e desafios do novo milênio. Violência e insegurança, corrupção e depravação dos costumes, rebeldia e choque de gerações - de todos esses males, brota na humanidade uma terrível sede de reconciliação. Vale a pena recordar as palavras do saudoso Papa João Paulo II:
“O mesmo olhar indagador, se é suficientemente perspicaz, captará no seio da divisão um desejo inconfundível, da parte dos homens de boa vontade e dos verdadeiros cristãos, de recompor as fraturas, de cicatrizar as lacerações e de instaurar, em todos os níveis, uma unidade essencial. Este desejo comporta, em muitos casos, uma verdadeira nostalgia de reconciliação, mesmo quando não é usada tal palavra.” (Reconciliação e Penitência, 3.)
A causa mais profunda da doença existencial de nosso tempo, que se manifesta como stress e depressão, vazio e ausência de sentido, pode ser identificada como um sentimento de culpa que rói a alma humana. Lá no fundo, o homem sabe que se afastou do Pai, recusou sua voz, maculou sua imagem.
Como o pródigo do Evangelho, o homem “sabe” que existe um lar à sua espera. E intui que a comida dos porcos não alimentará seu espírito. Por isso mesmo, tem saudades de Deus. Por que, então, não voltar à casa do Pai?
Orai sem cessar: “Volta, Israel, ao teu Senhor!” (Os 14,1)
Texto de Antônio Carlos Santini, da Comunidade Católica Nova Aliança.
santini@novaalianca.com.br
Fonte: NS Rainha em 09/12/2013

REFLEXÕES DE HOJE

SEGUNDA

Fonte: Liturgia Diária Comentada2 em 09/12/2013

HOMILIA DIÁRIA

É preciso que o homem esteja disposto a converter-se

Postado por: homilia
dezembro 10th, 2012

O encontro de Jesus com o paralítico de Cafarnaum constitui o modelo de todo encontro d’Ele com os homens. Jesus ensinava a multidão. Dentre a multidão, encontravam-se líderes religiosos do judaísmo que vieram de todos lugares para espioná-lo. Jesus é o homem cujo poder livra o ser humano da morte física e daquela espiritual.
Diante de um paralítico que lhe é apresentado, mediante o estranho artifício de ser descido por um buraco no telhado, Jesus anuncia o perdão de seus pecados, simbolizado pela libertação da paralisia. No judaísmo, era considerado pecado qualquer falta de observância às centenas de preceitos e mandamentos da Lei. Apenas sacerdotes do Templo tinham o poder de remover os pecados, por meio de ofertas dos fiéis. Jesus subverte esta ordem. O perdão dos pecados agora é vivenciado nas comunidades, onde vigora o amor pleno e misericordioso.
É preciso que o homem esteja disposto a converter-se, isto é, a abandonar definitivamente o mal e voltar, continuamente, a Deus por meio de uma fé viva que se converta em ações concretas, como foi a ação do paralítico que, embora auxiliado pela comunidade, creu em Jesus.
Quero ressaltar ainda a importância da comunidade para nós, os cristãos. É necessário que o cristão permaneça o tempo todo ligado à comunidade e viva com ela, e nela, as várias expressões da sua fé e, sobretudo, com maior ênfase, a celebração da Eucaristia, fonte e cume de toda e qualquer ação litúrgica.
Padre Bantu Mendonça
Fonte: Canção Nova em 10/12/2012

HOMILIA DIÁRIA

Jesus nos liberta da paralisia do pecado

Nós, que somos paralisados por causa do pecado, nos levantemos da prostração e vamos ao encontro d’Aquele que nos liberta de todo o mal.

“E Jesus disse: ‘Homem, teus pecados estão perdoados’.” (Lc 5,20)

Aquelas pessoas tentavam, de alguma forma, levar aquele paralítico, que estava em cima de um leito, para poder apresentá-lo a Jesus. Subiram até pelo telhado, arrancaram as telhas e, no meio da assembleia, apresentaram o homem paralítico ao Senhor Jesus.
Jesus ficou comovido com tamanha fé. E antes de dizer ao paralítico que levantasse e andasse, a primeira coisa que o Senhor disse foi: “Teus pecados estão perdoados”, para que eu e você tenhamos convicção disto: de que nada nesta vida nos paralisa mais e nos mantém mais presos – com nossos pés “embaraçados” – do que os nossos pecados!
Sabe, meus irmãos, nossa vida, muitas vezes, encontra-se parada e daí as pessoas querem recorrer a “isso” ou “àquilo”. “Por que a minha vida não anda?” “Por que a minha vida não vai para frente?” E, algumas vezes, até acumulando pecado sobre pecado.
E hoje o Senhor também nos diz que os pecados – sejam eles quais forem – paralisam a nossa vida, quando nós acumulamos pecado sobre pecado, quando não nos arrependemos daqueles enlaces, correntes e redes, que o pecado vai criando em nós, para nos manter presos, para não nos dar a liberdade. De modo que, muitas vezes, o pecado é uma força maior do que nós: ele nos arrasta “pra lá e pra cá”, e é uma dureza quando o pecado vira vício! Qualquer vício! Vício de beber, vício das drogas, vício de mentir, vício de fofocar. Isso nos mantém cativos e escravos dele.
A primeira coisa que precisamos pedir a Deus é a graça de sair da paralisia que o pecado causa em nós, sair do espírito da prostração, que o pecado causa em nós. É difícil, para uma pessoa escrava de algum vício, ter força até para ir à igreja, ser fiel aos sacramentos, como para procurar a própria graça da confissão. Porque, deixe-me lhe dizer, a vida espiritual dela está paralisada.
Mas este homem do Evangelho de hoje viu que sua vida não podia continuar daquela forma. E muitas pessoas o ajudaram. Descobriram o telhado para levá-lo ao encontro de Jesus.
Nós também precisamos levar os paralíticos ao Senhor. Se os primeiros paralíticos somos nós, então peçamos ajuda aos irmãos: “Me ajude, minha irmã! Me ajude, meu irmão! Me leve a Jesus, porque eu preciso d’Ele, para me libertar da paralisia que prende os meus pés”.
Para isso, muitas vezes, no meio de nós, na nossa casa, na nossa família, precisamos abrir as portas, carregar pessoas no colo, abrir telhados, portas e janelas para levar tantos paralíticos ao encontro de Jesus. Quando o Senhor perdoa os nossos pecados, as nossas pernas, o nosso coração e tudo aquilo que começa a paralisar nossa vida sai da frente e, assim, a nossa vida começa a ter outro sentido e outra direção.
Nós, que somos paralisados por causa do pecado, nos levantemos da prostração e vamos ao encontro d’Aquele que nos liberta de todo o mal!
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal
Fonte: Canção Nova em 09/12/2013

HOMILIA DIÁRIA

Busquemos com sinceridade o perdão de Deus

A grande graça da vida é reconhecer onde está o pecado e buscar com sinceridade o perdão de Deus

“O que é mais fácil dizer: ‘teus pecados estão perdoados’, ou dizer: ‘levanta-te e anda’? Pois, para que saibais que o Filho do homem tem na terra poder de perdoar os pecados — disse ao paralítico — eu te digo: levanta-te, pega o leito e vai para casa.” (Lucas 5, 23-24)

Jesus está curando esse paralítico que foi ao Seu encontro, levado por aqueles homens, com isso mostra que: a grandeza de Deus no meio de nós, apaga, perdoa e justifica a Sua presença no meio de nós.
Talvez não tenhamos consciência daquilo que o pecado realiza em nós, da forma como o pecado paralisa a nossa vida, a sociedade e a humanidade.
Todos os avanços tecnológicos que admiramos e percebemos em nosso meio, não têm proporção com a paralisia, com a letargia que toma conta dos nossos relacionamentos humanos por causa do pecado.
Se queremos avançar na fé, se queremos avançar como pessoas humanas, se queremos sair da paralisia que, muitas vezes, se encontra a nossa vida, é preciso buscar com a sinceridade do coração, o perdão para os nossos pecados.
Como se busca com sinceridade o perdão para os pecados? Reconhecendo-se pecador, reconhecendo os pecados propriamente ditos em nossa vida, reconhecer onde pecamos, onde falhamos, inclusive, reconhecer o mal que o pecado realiza não só em nós, mas na vida, na sociedade, nos nossos relacionamentos humanos, o mal que o pecado causa em nossa própria casa, na nossa família.
Deus não nos quer paralisados, Ele não nos quer paralíticos. Ele veio nos levantar daquilo que o pecado nos fez sucumbir, Ele veio nos retirar da poeira, da indigência e veio nos colocar de pé.
Deus nos quer caminhando e construindo o Reino de Deus, mas se não encaramos com seriedade as consequências drásticas que Ele realiza em nossa vida, a nossa paralisia só cresce, as coisas dentro de nós se entulham. Guardarmos tantas coisas velhas e estragadas que não servem para nada dentro de nós. O coração e a mente ficam pesados também. E queremos, muitas vezes, tomar remédios, resolver o problema de um jeito ou de outro, mas a grande graça da vida é reconhecer onde está o pecado e buscar com sinceridade o perdão de Deus.
Levanta-te e anda, porque Deus nos quer de pé.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 11/12/2017

HOMILIA DIÁRIA

Jesus tem o poder de nos libertar dos nossos pecados

O Filho do Homem tem na Terra o poder de perdoar os pecados

“Pois, para que saibais que o Filho do homem tem na terra poder de perdoar pecados — disse ao paralítico — eu te digo: levanta-te, pega o leito e vai para casa.” (Lucas 5,24)

A graça que vemos hoje é desse paralítico que é levado até Jesus. Jesus, cura esse paralítico pela fé dele e daqueles homens que sobem pelo telhado para fazerem com que ele fique com Jesus, para que seja curado e para que se levante.
Veja, o que Jesus faz em primeiro lugar é perdoar os pecados desse homem, porque algumas pessoas acham que Deus nos cura de uma forma mágica quando, na verdade, Ele nos levanta daquilo que nos prostra, daquilo que nos paralisa e nos mantêm presos, escravos ou cativos a esse mundo.
Nada mais nos escraviza e nos paralisa na vida do que os nossos próprios pecados. Aliás, a grande paralisia da vida humana é a pessoa não ter mais capacidade para reconhecer os próprios pecados, chega num estado de acomodação, de conformidade com o que é errado que a pessoa nem toma consciência do que é pecado. Talvez ela até possa ter a consciência de que está pecando, mas não consegue sair ou já se entregou de tal forma que a sua vida espiritual paralisou.
Não crescemos na relação com Deus, não crescemos na santidade, se não nos libertarmos da escravidão do pecado. Não somos capazes por nós mesmos de nos libertarmos do pecado porque não temos o poder de perdoar os nossos pecados, o que temos é a condição de nos arrependermos deles; temos a condição de reconhecê-los, mas o Filho do Homem tem na Terra o poder de perdoar os pecados.
Precisamos entender que perdoar os pecados não é aquela simples situação de duas pessoas se desentenderem: “Perdoe-me”, e o outro nos perdoa. É muito mais do que isso, porque o pecado traz suas consequências, ele deixa marcas em nós e nos outros. O pecado destrói a nossa relação, a nossa proximidade e intimidade com Deus. O pecado nos rebaixa, nos humilha e não podemos negar que nos paralisa.
Deus nos quer de pé, por isso Ele quer perdoar os nossos pecados, mas precisamos nos arrepender deles.
Neste tempo de graça, onde muitos estão se preparando para as festas, estão arrumando a casa, organizando isso e aquilo, não deixe de fazer o essencial. É essencial para esse tempo de graça um bom, um verdadeiro, um autêntico exame de consciência onde vamos rever nossas posições, nossas posturas, atitudes, o que fazemos, falamos e pensamos, vamos reconhecer onde falhamos de verdade e suplicar com todo ardor do nosso coração a misericórdia e o perdão de Deus.
Deus quer tirar a nossa vida da paralisia, Ele faz isso quando nos libertamos de nós, dos nossos pecados e deixamos a sua graça nos renovar.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 10/12/2018

HOMILIA DIÁRIA

Levemos as pessoas ao encontro de Jesus

“Uns homens traziam um paralítico num leito e procuravam fazê-lo entrar para apresentá-lo.” (Lucas 5,18)

Que beleza são esses homens que estão carregando um paralítico que precisa chegar até Jesus, pois – é claro! – uma vez que esse homem estava paralítico, ele não tinha como andar, não tinha mobilidade, forças nas pernas para poder chegar até o Senhor.
Esses homens bondosos não pensaram neles em primeiro lugar – eles também queriam chegar até Jesus. Eles levaram alguém que estava mais necessitado, alguém que estava paralisado e que precisava do Senhor. Foram homens de fé que levaram também um homem de fé, mas que não tinha como chegar ao Senhor.
Precisamos ser esses homens de fé, mas não há homens e mulheres de fé que não sejam também homens de esperança e de caridade. Não tenha somente fé: “Eu tenho muita fé”, “Creio muito em Deus”.! Se você tem fé, se você crê mesmo nesse Deus e O ama tanto, ame mesmo o seu irmão, vá ao encontro daqueles que não podem chegar até Jesus.
Nesta época em que vivemos, nas circunstâncias do ano que se passa, em que uma pandemia veio tomar conta de toda a humanidade, muitas pessoas se fecharam em si e se esqueceram da caridade.
Precisamos ser prudentes em tudo, mas sem jamais deixar de amar e de cuidar. Já que temos tantas redes sociais, temos tanta disponibilidade de mecanismos digitais, levemos a graça de Deus ao coração das pessoas e levemos as pessoas ao encontro de Jesus.

Vá ao encontro daqueles que não podem chegar até Jesus

Não usemos as redes, os aparelhos que estão à nossa disposição para semear fofoca e confusão, levemos a Palavra de Deus que transforma, cura, liberta, e que coloca muitas pessoas de pé, porque muitas estão doentes, prostradas, desanimadas, paralisadas como o paralítico do Evangelho.
Não deixemos a nossa vida paralisar nem a vida do irmão. Por isso, neste tempo de graça, abra o seu coração, vá ao encontro daquele que passa necessidade, ligue e procure saber. Tenho que lhe dizer que há pessoas morrendo por depressão, solidão, abandono, falta de cuidado, de ternura, amor e presença.
A paralisia que se refere o Evangelho não é só a paralisia das pernas; o coração humano está paralisado, atormentado, doente e fragmentado. Como precisamos levar essas pessoas até Jesus, porque Jesus perdoa os nossos pecados, purifica a nossa alma e nos coloca de pé.
Que possamos ir ao encontro do Senhor, mas que sejamos homens e mulheres de fé para levarmos tantos, a fim de que também eles se levantem da paralisia em que se encontram.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 07/12/2020

HOMILIA DIÁRIA

Deus liberta a nossa vida de todas as paralisias

“Uns homens traziam um paralítico num leito e procuravam fazê-lo entrar para apresentá-lo.” (Lucas 5,18)

Muitas vezes, estamos paralisados na vida, não conseguimos dar um passo à frente nem um passo para trás, estamos estáticos, parados onde estamos; e a graça de Deus, a virtude de Deus é para nos libertar de todas as paralisias dessa vida. Deus não nos quer paralisados!
Vejo pessoas fisicamente paralíticas, nos tempos em que vivemos, com muito mais mobilidade, capacidade, desenvolvimento do que pessoas que, aparentemente, não têm paralisia, mas estão paralisadas no seu interior, estão paralisadas na vontade, estão paralisadas na determinação; e Deus não nos quer paralisados. Por isso, preciso da graça de Deus para me desvencilhar daquilo que está embaralhando, está prendendo os meus pés, está prendendo o meu coração para que eu não caminhe para a frente.

Busque ajuda para sair de toda e qualquer paralisia, e seja mão de Deus para ajudar tantos outros

Não deixe sua vida paralisada, Deus veio para nos libertar de toda e qualquer paralisia, mas é verdade que precisamos olhar as causas e, muitas vezes, as causas das nossas paralisias na vida são nossos próprios pecados, e os pecados que não reconhecemos. Não tomamos consciência e ciência do mal que provoca em nós, achamos que o pecado ofende o outro, não ofende a nossa própria natureza, é um mal para o nosso próprio interior e, sobretudo, se o pecado já criou um torpor, de modo que me encobre e já nem vejo mais as minhas ações, aquilo que realizo, preciso da graça de Deus para me libertar desses pecados.
Tem pecado que imobiliza a nossa vontade, até sabemos o que é certo, mas não temos força de vontade suficiente para realizar o que é certo. O pecado quando toma conta da nossa vontade, não só gera má vontade, mas deixa a nossa vontade indisciplinada, deixa a nossa vontade inclinada para o erro, por isso, é preciso que, na força da Palavra de Deus, possamos quebrar o mal que o pecado gera na nossa vontade.
Olho para o paralítico de hoje, e até creio que ele tinha muita vontade, mas ele já estava tão paralisado que não conseguia mesmo chegar e, por isso, esses homens é que o levam, o carregam até Jesus. Pode ser que sozinhos não estamos conseguindo ir para a frente, nos mover na vida, nos mobilizar, sair do lugar; peçamos ajuda, sejamos humildes, diga: “Meu irmão, ajude-me”, “Igreja, ajude-me”, “ Padre, ajude-me”, “Irmãos de caminhada, de fé, ajude-me”, mas preciso sair dessa paralisia.
Por favor, não morra paralisado no seus pecados, não morra paralisado nas suas fragilidades, não morra paralisado diante de qualquer situação escura ou obscura que esteja envolvendo a sua vida.
Esses homens do Evangelho de hoje foram canais da graça de Deus para esse paralítico, busque ajuda para sair de toda e qualquer paralisia. Seja a mão de Deus para ajudar tantos outros que estão com a vida estagnada e precisando de uma “mão de graça”, porque para empurrar as pessoas para a desgraça existem muitas mãos nesse mundo, infelizmente mãos que falam, que julgam, que condenam, mas precisamos das mãos desses homens do Evangelho, que levam as pessoas para Jesus para serem curadas e libertas.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 06/12/2021

HOMILIA DIÁRIA

Use a sua fé para beneficiar os necessitados

“Vendo-lhes a fé, ele disse: ‘Homem, teus pecados estão perdoados’.” (Lucas 5,20)

Meus irmãos, este episódio do Evangelho narra aqueles homens que levaram um paralítico até Jesus, mas por causa da multidão que estava ali em volta da casa, não conseguiram, por isso abriram o teto para introduzir aquele paralítico.
E aqui é interessante: Jesus viu a fé do paralítico? Não! Jesus viu a fé daqueles homens, e vendo a fé deles, o Senhor curou aquele paralítico.
Meus irmãos, neste tempo do Advento, tempo de crescimento na fé, precisamos pedir essa graça a Nosso Senhor: de crescer na nossa maturidade com Ele, de crescer na fé, de crer cada vez mais n’Ele.
O Senhor mesmo já nos ensinou, no Seu Evangelho, que se nós tivéssemos fé do tamanho de um grão de mostarda, nós removeríamos uma montanha, uma árvore. Precisamos remover várias montanhas, várias árvores também no nosso tempo.
Aqueles homens tiveram fé e aquele homem foi beneficiado, aquele paralítico foi beneficiado por causa da fé daqueles homens.

Que a nossa fé nos ajude a movimentar os nossos irmãos paralisados pelo pecado

Meus irmãos, qual é a grande paralisia que o mundo tem sofrido se não é a descrença, a falta de amor ao irmão, ao próximo. Jesus viu a fé daqueles homens, viu a atitude deles e por isso concedeu a graça àquele paralítico.
Quais são os paralíticos que estão na nossa casa? Quais são os paralíticos que estão na nossa Igreja? Quais são os paralíticos da humanidade? Precisamos apresentar esses paralíticos a Jesus e a graça que eles mais precisam. Jesus já apontou: “Filho, os teus pecados estão perdoados”.
Jesus não curou o paralítico primeiro, mas primeiro curou o seu coração. A humanidade, os paralíticos que estão na nossa casa precisam, antes de tudo, não voltar a andar, mas precisam do perdão no coração, precisam se sentir amados por Nosso Senhor.
Meus irmãos, vamos apresentar a Jesus os paralíticos do nosso tempo, os paralíticos da humanidade, e que a nossa fé possa beneficiar a humanidade, que a nossa fé possa beneficiar os nossos irmãos e irmãs paralíticos.
O Catecismo da Igreja Católica, no parágrafo 29, diz: “A fé é a resposta do homem a Deus, que a ele se revela e se oferece, resposta que, ao mesmo tempo, traz uma luz superabundante ao homem que busca o sentido último da sua vida”.
A fé daqueles homens iluminou e “desparalisou” aquele homem. Que a nossa fé nos ajude a movimentar os nossos irmãos paralisados pelo pecado.
A bênção do Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
Padre Márcio Prado
Sacerdote da Comunidade Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 05/12/2022

Oração Final
Pai Santo, que enviaste teu Filho para anunciar a chegada do Reino de Amor, faze-nos uma Igreja seguidora dele, pronta para perdoar, aberta para acolher, disponível para curar os homens e mulheres que puseste ao nosso lado nesta vida abençoada. Pelo mesmo Jesus Cristo, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 10/12/2012

Oração Final
Pai Santo, ensina-nos a distribuir de graça os dons que recebemos de graça. Que a nossa presença junto aos companheiros de caminhada seja para eles incentivo para viverem o Amor e para seguirmos juntos o Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 09/12/2013

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, fonte de misericórdia e perdão, faze-nos compassivos com o nosso próximo, para podermos pedir-te em nossa oração, bem conscientes, que nos perdoes ‘assim como nós perdoamos a quem nos deve’. Pelo Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão. Ele, que nos ensinou a perdoar e contigo reina na unidade do Espírito Santo. Amém.
Fonte: Arquidiocese BH em 11/12/2017

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, que enviaste teu Filho Unigênito para anunciar a chegada do Reino de Amor, faze-nos uma Igreja seguidora dele, pronta para perdoar, aberta para acolher, disponível para curar os homens e mulheres que puseste ao nosso lado nesta vida abençoada. Pelo mesmo Jesus Cristo, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 10/12/2018

ORAÇÃO FINAL
Pai amantíssimo, que és nossa fonte de Misericórdia e Perdão, faze-nos compassivos e generosos com o nosso próximo, para podermos pedir-Te em nossa oração, bem conscientes e sinceros, que nos perdoes ‘assim como nós perdoamos a quem nos deve’. Pelo Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão – Ele, que nos ensinou a perdoar, e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 07/12/2020

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