sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Santa Maria Faustina Kowalska - 5 de Outubro


Santa Maria Faustina KowalskaA misericórdia divina revelou-se manifestamente na vida desta bem-aventurada, que nasceu no dia 25 de agosto de 1905, em Glogowiec, na Polônia Central. Faustina foi a terceira de dez filhos de um casal pobre. Por isso, após dois anos de estudos, teve de aplicar-se ao trabalho para ajudar a família.

Com dezoito anos, a jovem Faustina disse à sua mãe que desejava ser religiosa, mas os pais disseram-lhe que nem pensasse nisso. A partir disso, deixou-se arrastar para diversões mundanas até que, numa tarde de 1924, teve uma visão de Jesus Cristo flagelado que lhe dizia: "Até quando te aguentarei? Até quando me serás infiel?"

Faustina partiu então para Varsóvia e ingressou no Convento das Irmãs de Nossa Senhora da Misericórdia no dia 1 de agosto de 1925. No convento tomou o nome de Maria Faustina, ao qual ela acrescentou "do Santíssimo Sacramento", tendo em vista seu grande amor a Jesus presente no Sacrário. Trabalhou em diversas casas da congregação. Amante do sacrifício, sempre obediente às suas superioras, trabalhou na cozinha, no quintal, na portaria. Sempre alegre, serena, humilde, submissa à vontade de Deus.

Santa Faustina teve muitas experiências místicas onde Jesus, através de suas aparições, foi recordando à humilde religiosa o grande mistério da Misericórdia Divina. Um dos seus confessores, Padre Sopocko, exigiu de Santa Faustina que ela escrevesse as suas vivências em um diário espiritual. Desta forma, não por vontade própria, mas por exigência de seu confessor, ela deixou a descrição das suas vivências místicas, que ocupa algumas centenas de páginas.

Santa Faustina sofreu muito por causa da tuberculose que a atacou. Os dez últimos anos de sua vida foram particularmente atrozes. No dia 5 de outubro de 1938 sussurrou à irmã enfermeira: "Hoje o Senhor me receberá". E assim aconteceu.

Beatificada a 18 de abril de 1993 pelo Papa João Paulo II, Santa Faustina, a "Apóstola da Divina Misericórdia", foi canonizada pelo mesmo Sumo Pontífice no dia 30 de abril de 2000.

Santa Faustina, rogai por nós!


Santa Maria Faustina Kowalski

Santa Maria Faustina Kowalski
1905-1938

Não podemos dizer que exista alguma novidade numa irmã que fale sobre a Misericórdia Divina e do nosso dever de ser misericordioso. Assim como sabemos que, sob a insígnia da Misericórdia, nasceram muitas comunidades e instituições cristãs, ao longo de todos os tempos. O diferencial de santa Faustina foi ter dado vida, sob essa insígnia, a um grande movimento espiritual, justamente quando a humanidade mais carecia de misericórdia: entre as duas guerras mundiais. 
Nascida na aldeia Glogowiec, na Polônia central, no dia 25 de agosto de 1905, em uma numerosa família camponesa de sólida formação cristã, foi batizada com o nome de Helena, terceira dos dez filhos de Mariana e Estanislau Kowalski. Desde a infância, sentiu a aspiração à vida consagrada, mas teve de esperar diversos anos antes de poder seguir a sua vocação. Mas desde aquela época só fez percorrer a via da santidade. 
Aos dezesseis, anos deixou a casa paterna e começou a trabalhar como doméstica, na cidade de Varsóvia, da Polônia independente. Lá, maturou na oração a sua verdadeira vocação de religiosa. Assim, em 1925, ingressou na Congregação das Irmãs da Bem-Aventurada Virgem Maria da Misericórdia, adotando o nome de Maria Faustina. O carisma desse Instituto está voltado para a educação das jovens e para a assistência das mulheres necessitadas de renovação espiritual. Após concluir o noviciado e emitir os votos perpétuos, percorreu diversas casas, exercendo as mais diversas funções, como cozinheira, jardineira e porteira. Teve uma vida espiritual muito rica de generosidade, de amor e de carismas, que escondeu na humildade do seu cotidiano. 
Irmã Faustina, como era chamada, ofereceu-se a Deus pelos pecadores, sobretudo por aqueles que tinham perdido a esperança na Misericórdia Divina. Nutriu uma fervorosa devoção à eucaristia e à Virgem Maria, e amou intensamente a Igreja. Com freqüência, era acometida por visões e revelações, até que seu confessor e diretor espiritual lhe sugeriu anotar tudo. Assim, em 1934 ela começou a escrever um diário, intitulado "A Divina Misericórdia em minh'alma", mais tarde traduzido e publicado em vários países. 
Em seu diário, irmã Faustina escreveu que à perfeição chegamos através da união íntima da alma com Deus, e não por meio de graças, revelações ou êxtases. Ela se manteve sempre tão humilde que não acreditava, na sua própria experiência mística, um sinal de santidade. Expressou todo o seu amor ao Senhor por meio de uma fórmula muito simples, que fez questão de propagar entre os fiéis: "Jesus, confio em vós". 
Consumida pela tuberculose, ela morreu no dia 5 de outubro de 1938, com apenas trinta e três anos de idade, na cidade de Cracóvia, Polônia. Beatificada em 1993, foi proclamada santa Maria Faustina Kowalski pelo papa João Paulo II em 2000. As suas relíquias são veneradas no Santuário da Divina Misericórdia, de Cracóvia.

Santa Maria Faustina Kowalska


Irmã María Faustina, apóstolo da Divina Misericórdia, forma parte do círculo de Santos da Igreja mais conhecidos. Através dela o Senhor Jesus transmite ao mundo a grande mensagem da Divina Misericórdia e apresenta o modelo da perfeição cristã apoiada sobre a confiança em Deus e a atitude de caridade para o próximo. 
Nasceu em 25 de agosto de 1905 como a terceira filha entre dez irmãos na família de Mariana e Estanislao Kowalski, camponeses da aldeia de Glogowiec. No santo batismo, celebrado na igreja paroquial de Swinice Warckie, lhe impôs o nome da Elena. Desde pequema se destacou pelo amor à oração, a laboriosidade, a obediência e uma grande sensibilidade diante da pobreza humana. Aos 9 anos recebeu a Primeira Comunhão. Viveu-a muito profundamente, consciente da presença do Hóspede Divino em sua alma. Sua educação escolar durou apenas três anos. Ao fazer 16 anos abandonou a casa familiar para que, trabalhando de empregada doméstica em casas de famílias abastadas deo Aleksandrów, £ódz e Ostrówek, conseguir manter-se e ajudar aos pais. 
Já dos 7 anos  sentia em sua alma o chamado à vida religiosa, mas com a negativa dos pais para sua entrada no convento, tentou apagar dentro de si a voz da vocação divina. Entretanto, apressada pela visão de Cristo sofredor foi a Varsóvia e ali, em 1 de agosto de 1925 entrou na Congregação das Irmãs da Mãe de Deus da Misericórdia onde, como irmã María Faustina, viveu treze anos. Trabalhou em distintas casas da Congregação. Passou os períodos mais compridos no Cracóvia, Plock e Vilna cumprindo os deveres de cozinheira, jardineira e porteira. 
Para quem a observasse de fora nada percebia de  sua singular intensa vida mística. Cumpria seus deveres com ardor, observava fielmente todas as regras do convento, era recolhida e calada, mas ao mesmo tempo natural, cheia de amor benévolo e desinteressado ao próximo. Sua vida, aparentemente ordinária, monótona e cinza, caracterizou-se pela extraordinária profundidade de sua união com Deus. 
Sua espiritualidade se apóia no mistério da Divina Misericórdia, que ela meditava na Palavra de Deus e contemplava no cotidiano de sua vida. O conhecimento e a contemplação do mistério da Divina Misericórdia desenvolviam nela uma atitude de confiança de criança para Deus e a caridade para o próximo. Ó meu Jesus escreveu cada um de seu Santos reflete em si uma de suas virtudes, eu desejo refletir seu Coração compassivo e cheio de misericórdia, desejo glorificá-lo. Que sua misericórdia, Ó Jesus, fique impressa sobre meu coração e minha alma como um selo e este será meu sinal distintivo nesta vida e na outra. (Jornal 1242). Irmã Faustina era uma fiel filha da Igreja a que amava como a Mãe e como o Corpo Místico do Jesus Cristo. Consciente de seu papel na Igreja, colaborou com a Divina Misericórdia na obra de salvar às almas perdidas. Com este propósito se ofereceu como vítima cumprindo o desejo do Senhor Jesus e seguindo seu exemplo. Sua vida espiritual se caracterizou pelo amor à Eucaristia e por uma profunda devoção à Mãe da Divina Misericórdia. 
Os anos de sua vida no convento abundaram em graças extraordinárias: revelações, visões, estigmas ocultos, a participação na Paixão do Senhor, o dom de bilocação, os dons de ler nas almas humanas, de profecia e de esponsais místicos. Um contato vivo com Deus, com a Santíssima Mãe, com anjos, Santos e almas do purgatório: todo mundo extraordinário não era para ela menos real que o mundo que percebia através dos sentidos. Cheia de tantas graças extraordinárias sábia, entretanto, que não são estas as que determinam a santidade. No Diário escreveu: Nem graças, nem revelações, nem êxtase, nem nenhum outro dom concedido à alma a faz perfeita, mas sim a comunhão interior de minha alma com Deus. Estes dons são somente um adorno da alma, mas não constituem nem a substância nem a perfeição. Minha santidade e perfeição consistem em uma estreita união de minha vontade com a vontade de Deus (Jornal 1107). 
O Senhor Jesus escolheu a irmã Faustina por secretária e  apóstolo de sua misericórdia para, através dela, transmitir ao mundo sua grande mensagem. No Antigo Testamento lhe disse enviava aos profetas com trovões a meu povo. Hoje lhe envio a ti a toda a  humanidade com minha misericórdia. Não quero castigar à humanidade doente, mas sim desejo saná-la, abraçá-la com meu Coração misericordioso (Jornal 1588). 

A missão de irmã Faustina consiste em 3 tarefas: 

Aproximar e proclamar ao mundo a verdade revelada na Sagrada Escritura sobre o amor misericordioso de Deus a cada pessoa. 
Alcançar a misericórdia de Deus para o mundo inteiro, e especialmente para os pecadores, por exemplo através da prática das novas formas de culto à Divina Misericórdia, apresentadas pelo Senhor Jesus: a imagem da Divina Misericórdia com a inscrição: Jesus, em ti confio, a festa da Divina Misericórdia, o primeiro domingo depois da Páscoa de Ressurreição, o cocuruto à Divina Misericórdia e a oração na hora da Misericórdia (as três da tarde). A estas formas da devoção e à propagação do culto à Divina Misericórdia o Senhor Jesus vinculou grandes promessas sob a condição de confiar em Deus e praticar o amor ativo para o próximo. 
A terceira tarefa é inspirar um movimento apostólico da Divina Misericórdia que tem que proclamar e alcançar a misericórdia de Deus para o mundo e aspirar à perfeição cristã seguindo o caminho esboçado pela devota irmã María Faustina. Este caminho é a atitude de confiança de menino para Deus que se expressa em cumprir sua vontade e a postura de caridade para o próximo. Atualmente este movimento dentro da Igreja abrange a milhões de pessoas no mundo inteiro: congregações religiosas, institutos laicos, sacerdotes, irmandades, associações, distintas comunidades de apóstolos da Divina Misericórdia e pessoas não congregadas que se comprometem a cumprir as tarefas que o Senhor Jesus transmitiu por irmã María Faustina. 
Irmã María Faustina manifestou sua missão no Jornal que escreveu por mandato do Senhor Jesus e dos confessores. Registrou nele com fidelidade tudo o que Jesus lhe pediu e descreveu todos os encontros de sua alma com Ele. Secretária de meu mais profundo mistério disse o Senhor Jesus a irmã María Faustina sua missão é a de escrever tudo o que te faço conhecer sobre minha misericórdia para o proveito daqueles que lendo estes escritos, encontrarão em suas almas consolo e adquirirão valor para aproximar-se de mim (Jornal 1693). Esta obra a respeito de modo extraordinário o mistério da misericórdia Divina. Atrai não somente às pessoas singela mas também a cientistas que descobrem nela um frente mais para suas investigações. O Jornal foi traduzido a muitos idiomas,por citar alguns: inglês, alemão, italiano, espanhol, francês, português, árabe, russo, húngaro, tcheco e eslovaco. 
Irmã María Faustina extenuada fisicamente pela enfermidade e os sofrimentos que oferecia como sacrifício voluntário pelos pecadores, plenamente adulta de espírito e unida misticamente com Deus morreu no Cracóvia em 5 de outubro de 1938, com apenas 33 anos. A fama da santidade de sua vida ia crescendo junto com a propagação da devoção à Divina Misericórdia e a medida das obrigado alcançadas por sua intercessão. Entre os anos 1965-67 no Cracóvia foi levado a cabo o processo informativo sobre sua vida e suas virtudes e em 1968 se abriu em Roma o processo de beatificação, concluído em dezembro de 1992. Em 18 de abril de 1993, na Praça de São Pedro de Roma, o Santo Pai Juan Pablo II beatificou a Irmã María Faustina. Suas relíquias jazem no santuário da Divina Misericórdia do Cracóvia-£agiewniki. 
FONTE: www.vatican.va


Santa Maria Faustina Kowalska

Comem. litúrgica: 5 de outubro.  

Também nesta data:  São Benedito - o Negro,  São Meninolfo e Santa Flávia

                                                                                     
                                                 MARIA FAUSTINA KOWALSKA escrevia em 1937 no seu Diário:  "A glorificação da Tua misericórdia, ó Jesus, é a missão exclusiva da minha vida". Nasceu em Glogowiec, na Polónia central, no dia 25 de Agosto de 1905, de uma família camponesa de sólida formação cristã. Desde a infância sentiu a aspiração à vida consagrada, mas teve de esperar diversos anos antes de poder seguir a sua vocação. Em todo o caso, desde aquela época começou a percorrer a via da santidade. Mais tarde, recordava:  "Desde a minha mais tenra idade desejei tornar-me uma grande santa".
                                                 Com a idade de 16 anos deixou a casa paterna e começou a trabalhar como doméstica. Na oração tomou depois a decisão de ingressar num convento. Assim, em 1925, entrou na Congregação das Irmãs da Bem-aventurada Virgem Maria da Misericórdia, que se dedica à educação das jovens e à assistência das mulheres necessitadas de renovação espiritual. Ao concluir o noviciado, emitiu os votos religiosos que foram observados durante toda a sua vida, com prontidão e lealdade. Em diversas casas do Instituto, desempenhou de modo exemplar as funções de cozinheira, jardineira e porteira. Teve uma vida espiritual extraordinariamente rica de generosidade, de amor e de carismas  que  escondeu  na  humildade  dos  empenhos quotidianos.
                                                 O Senhor escolheu esta Religiosa para se tornar apóstola da Sua misericórdia, a fim de aproximar mais de Deus os homens, segundo o expresso mandato de Jesus:  "Os homens têm necessidade da minha misericórdia".
                                                 Em 1934, Irmã Maria Faustina ofereceu-se a Deus pelos pecadores, sobretudo por aqueles que tinham perdido a esperança na misericórdia divina. Nutriu uma fervorosa devoção à Eucaristia e à Mãe do Redentor, e amou intensamente a Igreja participando, no escondimento, na sua missão de salvação. Enriqueceu a sua vida consagrada e o seu apostolado, com o sofrimento do espírito e do coração. Consumada pela tuberculose, morreu santamente em Cracóvia  no  dia  5  de  Outubro  de  1938,  com  a  idade de 33 anos.
                                                 João Paulo II proclamou-a Beata no dia 18 de Abril de 1993; sucessivamente, a Congregação para as Causas dos Santos examinou com êxito positivo uma cura milagrosa atribuída à intercessão da Beata Maria Faustina, e no dia 20 de Dezembro de 1999 foi promulgado o Decreto sobre esse milagre. Em 30 de abril de 2000, foi canonizada pelo Papa João Paulo II.


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Festa da Divina Misericórdia

Comemoração litúrgica: Primeiro domingo depois da Páscoa

                                                 
                                                 A Festa da Divina Misericórdia que ocorre no primeiro domingo depois da Páscoa, estabelecida oficialmente como festa universal pelo Papa João Paulo II. 
"Por todo o mundo, o segundo Domingo da Páscoa irá receber o nome de Domingo da Divina Misericórdia, um convite perene para os cristãos do mundo enfrentarem, com confiança na divina benevolência, as dificuldades e desafios que a humanidade irá experimentar nos anos que virão" (Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, Decreto de 23 de Maio de 2000).
                                                 Encontra suas origens em Santa Maria Faustina Kowalska,   que na década de 30 obteve de Jesus, revelações acêrca da instituição dessa festa no seio da Igreja, bem como profecias e manifestações que o próprio Cristo mandou que as escrevesse e  retransmitisse à humanidade.  Foi Jesus quem pediu a instituição da festa da Divina Misericórdia a Santa Faustina. Jesus se refere a ela 14 vezes, expressando o imenso desejo do Seu Coração Misericordioso de distribuir, neste dia, as Suas graças.
"Nenhuma alma terá justificação, enquanto não se dirigir, com confiança, à Minha misericórdia. E é por isso que o primeiro domingo depois da Páscoa deve ser a Festa da Misericórdia” (Diário, 570).
"Neste dia, estão abertas as entranhas da Minha misericórdia. Derramo todo um mar de graças sobre as almas que se aproximam da fonte da Minha misericórdia;   a alma que se confessar e  comungar alcançará o perdão total das culpas e castigos; nesse dia estão abertas  todas as comportas Divinas, pelas quais fluem as  graças; 
"Que nenhuma alma tenha medo de se aproximar de mim, ainda que seus pecados sejam como escarlate. A minha misericórdia é tão grande que por toda a eternidade não a aprofundará nenhuma mente, nem humana, nem angélica. Tudo que existe saiu das entranhas da minha misericórdia" (Diário, 699).
"Dize à humanidade que sofre que se aproxime do meu coração misericordioso, e eu a cumularei de paz (Diário 1074)
                                                 Irmã Faustina era polonesa, natural da vila de Glogowiec, perto de Lodz, a terceira de uma prole de dez filhos. Aos vinte anos entrou para a Congregação de Nossa Senhora da Misericórdia, cujas irmãs se dedicavam à assistência de moças desvalidas ou em perigo de seguir o mau caminho.  Em 1934,  por indicação de  seu diretor espiritual,  iniciou um diário que intitulou "A divina misericórdia em  minh'alma".  A narração pormenorizada de profundas revelações e de experiências espirituais extraordinárias revela o modo pelo qual Nosso Senhor deseja incumbi-la de uma missão particularíssima - ou seja - a de relançar no mundo a  mensagem da sua misericórdia unida a novas formas de culto quais sejam uma imagem e uma festa comemorativa. 
                                                 A missão da  irmã Faustina iniciou-se em 1931, quando o misericordioso Salvador lhe aparecer em característica visão:  Ela vira de fato Jesus envolto em uma túnica branca. Tinha a mão direita alçada no ato de abençoar, enquanto a esquerda pousava no peito, onde a túnica levemente aberta deixava sair dois grandes raios, um vermelho e outro pálido. A irmã fixou em silêncio o olhar surpreso no Senhor: a sua alma, de início espantada, sentia progressivamente exultante felicidade. Disse-lhe Jesus:  
"Pinta uma imagem de acordo com o modelo que vês com a inscrição embaixo: Jesus, eu confio em Vós! Desejo que esta imagem seja venerada primeiro na vossa capela e  depois no mundo inteiro. 
"Prometo que a alma que venerar esta imagem não perecerá.  Prometo também a  vitória sobre os inimigos já nesta terra mas  especialmente na hora da morte.  Eu mesmo a defenderei com a minha própria glória."
"Ofereço aos homens um recipiente com o qual deverá vir buscar graças na fonte da misericórdia. O recipiente é esta própria imagem com a inscrição:  Jesus, eu confio em Vós!"
                                                 A pedido de seu diretor espiritual, irmã Faustina perguntou ao Senhor qual era o significado dos dois raios que tanto se destacavam na imagem:  
"Os dois raios representam o sangue e a água. O raio pálido representa a água que justifica as almas, o vermelho representa o sangue, vida das almas.  Ambos os raios saíram das entranhas da minha misericórdia quando na cruz, o meu coração agonizante na  morte foi aberto com a lança". 
"Estes raios defendem as  almas da ira do meu Pai. Feliz aquele que viver sob a proteção deles, porque não será atingido pelo braço da justiça de Deus." 
                                                 Em outras ocasiões, Jesus voltou a falar  sobre a imagem: 
"O meu olhar naquela imagem é igual ao meu olhar na Cruz"
"Mediante esta imagem concederei muitas graças às almas;  ela deve recorrer às exigências da  minha misericórdia, pois que a fé, mesmo se fortíssima, nada adiantará sem as obras".
"Não na beleza da cor, nem na habilidade do artista, mas na minha graça está o valor desta imagem"
TRÊS HORAS DA TARDE: HORA DA MISERICÓRDIA
"Às três da tarde, implora à minha misericórdia, especialmente pelos pecadores e, ao menos por um breve tempo, reflete sobre a minha Paixão, sobretudo sobre o abandono em que me encontrei no momento da minha agonia. Esta é uma hora de grande misericórdia para o mundo inteiro. Nesta hora não negarei nada a alguma que me pedir em nome da minha Paixão. (n. 59)
"Todas as vezes que ouvires soar três horas da tarde, mergulhe toda na minha misericórdia, adorando-a e glorificando-a. Invoca a  sua onipotência para o mundo inteiro, especialmente para os pobres pecadores porque é nessa hora que estará largamente aberta para cada alma. Naquela hora obterás tudo para ti e para os outros. Naquela hora o mundo inteiro recebeu uma grande graça: A misericórdia venceu a justiça.
"Procura nessa hora realizar a Via Sacra, se os teus deveres não te impedirem. Se não for possível vai um momento à capela e venera o meu Coração cheio de misericórdia no Santíssimo Sacramento. Se não puderes ir à capela, recolhe-te um momento em oração no lugar onde te encontrares. 
                                                 Eis uma invocação que se pode dizer às três horas da tarde e que Irmã Faustina repetia freqüentemente durante o dia, para renovar a  sua consagração à Divina Misericórdia: 
"Ó Sangue e Água que jorras do Coração de Jesus como fonte de misericórdia para nós, confio em Vós". 
NOVENA DA DIVINA MISERICÓRDIA
                                                 Jesus solicitou à Irmã Faustina preparar-se para a festa da misericórdia iniciando uma novena na Sexta-feira Santa para concluí-la na Vigília do domingo posterior à Páscoa, oferecendo-a nas prescritas intenções: "Para a conversão do mundo, de modo que toda alma conheça a misericórdia so Senhor e glorifique a sua infinita bondade".  Mas a cada dia da novena Jesus mesmo pede uma intenção particular, sempre acrescida de uma invocação dirigira à misericórdia do Coração de Jesus. E fez à Santa Faustina esta promessa:  
"Desejo que durante estes nove dias tu conduzas as almas à fonte da minha misericórdia, a fim de  que recebam força, alívio e todas as graças a elas necessárias nas fadigas da vida, mas especialmente na hora da morte. Em cada dia conduzirás ao meu coração um diferente grupo de almas e as  imergirás no oceano da minha misericórdia. Eu introduzirei todas as almas na casa do meu Pai. Realizarás esta tarefa nesta vida e na futura. Por minha parte, nada negarei a nenhuma daquelas almas que tu conduzirás à fonte da minha misericórdia. Todos os dias pedirás, ao meu pai, pela minha amarga Paixão, graças para estas almas."
Nesta Novena , nós rezamos pelas intenções que Nosso Senhor Jesus Cristo indicou, rezando cada dia por um grupo de almas que Ele quer trazer ao Seu Coração. Esta Novena prepara nossa alma para a Festa da Divina Misericórdia. A seguir estão as intenções que Nosso Senhor ditou para cada dia da Novena:

- : - : - : - : - : -: - PRIMEIRO DIA  - : - : - : - : - : - : - 

Hoje traze-Me a humanidade inteira, especialmente todos os pecadores e mergulha-os no oceano da minha Misericórdia. Com isso Me consolarás na amarga tristeza em que Me afunda a perda das almas.
                     
                              Misericordiosíssimo Jesus, de quem é próprio ter compaixão de nós e nos perdoar, não olheis os nossos pecados, mas a confiança que depositamos em Vossa infinita bondade. Acolhei-nos na mansão do vosso compassivo Coração e nunca nos deixeis sair dele.Nós vo-lo pedimos pelo amor que Vos une ao Pai e ao Espírito Santo. 
                              Eterno Pai, olhai com misericórdia para toda humanidade, encerrada no Coração compassivo de Jesus, mas especialmente para os pobres pecadores.  Pela Sua dolorosa Paixão, mostrai-nos a Vossa Misericórdia, para que glorifiquemos a onipotência da Vossa Misericórdia, por toda a eternidade. Amém.

- : - : - : - : - : -: - SEGUNDO DIA - : - : - : - : - : - : - 

Hoje traze-Me as almas dos sacerdotes e religiosos e mergulha-as na minha insondável Misericórdia.
Elas Me deram força para suportar a amarga Paixão. Por elas, como por canais, corre para a humanidade a minha Misericórdia.

                              Misericordiosíssimo Jesus, de quem provém tudo que é bom, aumentai em nós a graça, para que pratiquemos dignas obras de misericórdia, a fim de que aqueles que olham para nós, glorifiquem o Pai da Misericórdia que está no Céu.

                              Eterno Pai, dirigi o olhar da vossa Misericórdia para a porção eleita da vossa vinha: Para as almas dos sacerdotes e religiosos. Concedei-lhes o poder da vossa bênção e, pelos sentimentos do Coração de vosso Filho, no qual estão encerradas, dai-lhes a força da vossa luz, para que possam guiar os outros nos caminhos da salvação e juntamente com eles cantar a glória da vossa insondável Misericórdia, por toda a eternidade. Amém.

- : - : - : - : - : -: - TERCEIRO DIA - : - : - : - : - : - : -

Hoje traze-Me todas as almas piedosas e fiéis e mergulha-as no oceano da minha Misericórdia. 
Estas almas consolaram-Me na Via-sacra; foram aquela gota de consolações em meio ao mar de amarguras.

                              Misericordiosíssimo Jesus, que concedeis prodigamente a todas as graças do tesouro da vossa Misericórdia, acolhei-nos na mansão do vosso compassivo Coração e não nos deixeis sair dele pelos séculos; Suplicamo-Vos pelo amor inconcebível de que está inflamado o vosso Coração para com o Pai Celestial.

                              Eterno Pai, olhai com Misericórdia para as almas fiéis, como a herança do vosso Filho. Pela sua dolorosa Paixão concedei-lhes a vossa bênção e cercai-as da vossa incessante proteção, para que não percam o amor e o tesouro da santa fé, mas com toda a multidão dos Anjos e dos Santos glorifiquem a vossa imensa Misericórdia, por toda a eternidade. Amém.

- : - : - : - : - : -: - QUARTO DIA - : - : - : - : - : - : - 

Hoje traze-Me os pagãos e aqueles que ainda não Me conhecem e nos quais pensei na minha amarga PaixãoO seu futuro zelo consolou o meu Coração. Mergulha-os no mar da minha Misericórdia.
                              Misericordiosíssimo Jesus, que sois a luz de todo o mundo, aceitai na mansão do vosso compassivo Coração as almas dos pagãos que ainda não Vos conhecem.Que os raios da vossa graça os iluminem para que também eles, juntamente conosco, glorifiquem as maravilhas da vossa Misericórdia e não os deixeis sair da mansão do vosso compassivo Coração.

                              Eterno Pai, olhai com Misericórdia para as almas dos pagãos e daqueles que ainda não Vos conhecem e que estão encerrados no Coração compassivo de Jesus.Atraí-as à luz do Evangelho. Essas almas não sabem que grande felicidade é amar-Vos.Fazei com que também elas glorifiquem a riqueza da vossa Misericórdia, por toda a eternidade. Amém.

- : - : - : - : - : -: - QUINTO DIA - : - : - : - : - : - : - 

Hoje traze-Me as almas dos Cristãos separados da Unidade da Igreja e mergulha-as no mar da minha Misericórdia.  Na minha amarga Paixão dilaceravam o meu Corpo e o meu Coração, isto é, a minha Igreja. Quando voltam à unidade da Igreja, cicatrizam-se as minhas Chagas e dessa maneira eles aliviam a minha Paixão.

                              Misericordiosíssimo Jesus que sois a própria Bondade, Vós não negais a luz àqueles que Vos pedem, aceitai na mansão do vosso compassivo Coração as almas dos nossos irmãos separados, e atraí-os pela vossa luz à unidade da Igreja e não os deixeis sair da mansão do vosso compassivo Coração, mas fazei com que também eles glorifiquem a riqueza da vossa Misericórdia.

                              Eterno Pai, olhai com Misericórdia para as almas dos nossos irmãos separados que esbanjaram os vossos bens e abusaram das vossas graças, permanecendo teimosamente nos seus erros. Não olheis para os seus erros, mas para o amor do vosso Filho e para a sua amarga Paixão, que suportou por eles, pois também eles estão encerrados no Coração compassivo de Jesus. Fazei com que também eles glorifiquem a vossa Misericórdia por toda a eternidade. Amém.

- : - : - : - : - : -: - SEXTO DIA - : - : - : - : - : - : - 

Hoje traze-Me as almas mansas e humildes, assim como as almas das criancinhas e mergulha-as na minha Misericórdia. Estas almas são as mais semelhantes ao meu Coração. Elas me reconfortaram na minha amarga Paixão da minha agonia. Vi que no futuro iriam velar junto aos meus altares como anjos terrestres. Sobre elas derramo torrentes de graças. Só a alma humilde é capaz de aceitar a minha graça; às almas humildes favoreço com a minha confiança.

                              Misericordiosíssimo Jesus, que dissestes: "Aprendei de Mim que sou manso e humilde de coração", aceitai na morada do vosso compassivo Coração as almas mansas e humildes e as almas das criancinhas.
Essas almas encantam o Céu todo e são a especial predileção do Pai Celestial, são como um ramalhete diante do trono de Deus, com cujo perfume o próprio Deus se deleita. Estas almas têm morada permanente no Coração compassivo de Jesus e cantam sem cessar um hino de amor e misericórdia pelos séculos.

                              Eterno Pai, olhai com Misericórdia para as almas mansas e humildes e para as almas das criancinhas, que estão encerradas na morada compassiva do Coração de Jesus. Essas almas são as mais semelhantes a vosso Filho; o perfume destas almas eleva-se da Terra e alcança o vosso trono. Pai de Misericórdia e de toda bondade, suplico-Vos pelo amor e predileção que tendes para com estas almas, abençoai o mundo todo, para que todas as almas cantem juntamente a glória à vossa Misericórdia, por toda a eternidade. Amém.

- : - : - : - : - : -: - SÉTIMO DIA - : - : - : - : - : - : - 

Hoje traze-Me as almas que veneram e glorificam de maneira especial a minha Misericórdia e mergulha-as na minha Misericórdia. Estas almas foram as que mais sofreram por causa da minha Paixão e penetraram mais profundamente no meu espírito. Elas são a imagem viva do meu Coração compassivo. Estas almas brilharão com especial fulgor na vida futura. Nenhuma delas irá ao fogo do Inferno; defenderei cada uma delas de maneira especial na hora da morte.

                              Misericordiosíssimo Jesus, cujo Coração é o próprio amor, aceitai na morada do vosso compassivo Coração as almas que honram a glorificam de maneira especial a grandeza da vossa Misericórdia. Essas almas potentes pela força poderosa do próprio Deus, avançam entre penas e adversidades, confiando na vossa Misericórdia. Essas almas estão unidas com Jesus e carregam sobre os seus ombros a humanidade inteira.
Elas não serão julgadas severamente, mas a vossa Misericórdia as envolverá no momento da morte.

                              Eterno Pai, olhai com Misericórdia para as almas que glorificam e honram o vosso maior atributo, isto é, a vossa inescrutável Misericórdia; Elas estão encerradas no Coração compassivo de Jesus. Estas almas são o Evangelho vivo e as suas mãos estão cheias de alegria, cantam um cântico  de misericórdia ao Altíssimo. Suplico-Vos, ó Deus, mostrai-lhes a vossa Misericórdia segundo a esperança e confiança que em Vós colocaram. Que se cumpra nelas a promessa de Jesus, que disse: "As almas que veneram a minha insondável Misericórdia, Eu mesmo as defenderei na vida, especialmente na hora da morte, como minha glória." Amém.

- : - : - : - : - : -: - OITAVO DIA - : - : - : - : - : - : - 

Hoje traze-Me as almas que se encontram na prisão do Purgatório e mergulha-as no abismo da minha Misericórdia; que as torrentes do meu Sangue refresquem o seu ardor.Todas estas almas são muito amadas por Mim, pagam as dívidas à minha Justiça. Está em teu alcance trazer-lhes alívio. Tira do tesouro da minha Igreja todas as indulgências e oferece-as por elas. Oh, se conhecesses o seu tormento, incessantemente oferecerias por elas a esmolas do espírito e pagarias as suas dívidas à minha Justiça.

                              Misericordiosíssimo Jesus, que dissestes que quereis misericórdia, eis que estou trazendo à mansão do vosso compassivo Coração as almas do Purgatório, almas que Vos são muito queridas e que no entanto devem dar reparação à vossa Justiça; Que as torrentes de Sangue e Água que brotaram do vosso Coração apaguem as chamas do fogo do Purgatório, para que também ali seja glorificado o poder da vossa Misericórdia.

                              Eterno Pai, olhai com Misericórdia para as almas que sofrem no Purgatório e que estão encerradas no Coração compassivo de Jesus. Suplico-Vos que, pela dolorosa Paixão de Jesus, vosso Filho, e por toda a amargura de que estava inundada a sua santíssima Alma, mostrai a vossa Misericórdia às almas que se encontram sob o olhar da vossa Justiça; Não olheis para elas de outra forma senão através das Chagas de Jesus, vosso diletíssimo Filho, porque nós cremos que a vossa bondade e Misericórdia são incomensuráveis. Amém.

- : - : - : - : - : -: - NONO DIA - : - : - : - : - : - : - 

Hoje traze-Me as almas tíbias e mergulha-as no abismo da minha Misericórdia. Estas almas ferem mais dolorosamente o meu Coração. Foi da alma tíbia que a minha Alma sentiu repugnância no Horto. Elas levaram-Me a dizer: Pai afasta de Mim este cálice, se assim for a vossa vontade. Para elas, a última tábua de salvação é recorrer a minha Misericórdia.

                              Ó compassivo Jesus, que sois a própria Compaixão, trago à morada do vosso compassivo Coração as almas tíbias; Que se aqueçam no fogo do vosso amor puro estas almas frias que são semelhantes a cadáveres e Vos enchem de tanta repugnância. Ó Jesus, muito compassivo, usai a força da vossa Misericórdia e atraí-as até o fogo do vosso amor e concedei-lhes o amor Santo, porque Vós tudo podeis.

                              Eterno Pai, olhai com Misericórdia para as almas tíbias e que estão encerradas no Coração compassivo de Jesus. Pai de Misericórdia, suplico-Vos pela amargura da Paixão do vosso Filho e por sua agonia de três horas na Cruz, permiti que também elas glorifiquem o abismo da vossa Misericórdia. Amém.

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O TERÇO DA MISERICÓRDIA


                              Jesus também pediu à Irmã Faustina a  oração do Terço da Misericórdia, o qual pediu que fosse rezado da seguinte forma (se não souber rezar o terço comum, visualize a figura e orações abaixo): 

"Eis como rezarás o terço da minha misericórdia. Começarás dizendo um Pai-Nosso, uma Ave-Maria e o Credo"

E as demais contas do terço, assim: 
1 - Nas Contas grandes (Pai-Nosso)
Eterno Pai, eu vos ofereço o Corpo e Sangue, Alma e divindade de Vosso Diletíssimo Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, em expiação dos nossos pecados e do mundo inteiro.
2 - Nas contas pequenas (das Ave-Marias) 
Pela sua dolorosa Paixão, tende misericórdia de nós e do mundo inteiro.
No final do terço 
Deus Santo, Deus Forte, Deus Imortal, tende piedade de nós e do mundo inteiro.


ORAÇÃO DE AGRADECIMENTO:

Ó Jesus, deus oculto e misterioso, eu vos agradeço pelos inumeráveis dons e pelos benefícios que me fizestes. Cada bater do meu coração renove o hino de agradecimento que eu dirijo a vós, Senhor. A minh'alma seja um hino de adoração á vossa misericórdia. Ó meu Deus, eu vos amo por vós. Amém.

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