quarta-feira, 25 de junho de 2025

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 24/06/2025

ANO C


Mt 7,15-20

Comentário do Evangelho

Jesus e os Falsos Profetas


O texto de hoje pode ser dividido em três partes principais: 1) Uma exortação inicial de Jesus sobre a presença dos falsos profetas; 2) Uma denúncia de suas atitudes utilizando imagens familiares da cultura de Israel; e 3) Uma sentença final condenatória. Jesus fala contra aqueles que se disfarçam de fiéis, mas que, no fundo, distorcem a verdadeira mensagem da fé.
Os falsos profetas frequentemente são associados aos fariseus e mestres da Lei, que Jesus exortava devido à sua hipocrisia. Esses indivíduos aparentam ser devotos à Lei de Deus, como ovelhas do Senhor, mas, ao utilizarem aspectos periféricos dessa Lei, eles se tornam lobos que oprimem e desviam o povo. De maneira similar, na comunidade cristã primitiva, poderiam ser aqueles que se escondem sob a máscara de bondade, como se fossem ovelhas dóceis, mas, em verdade, são lobos vorazes que causam divisões e distúrbios entre os irmãos.
A exortação de Jesus segue com outra imagem conhecida no Judaísmo: a da árvore e seus frutos. A árvore representa o ser profundo da pessoa, enquanto seus frutos são as ações que se tornam visíveis aos outros (cf. Eclo 27,7). Por isso, aqueles que não produzem frutos de uma fé genuína e comprometida com Cristo serão julgados pelas suas próprias atitudes.
Jesus nos ensina que não basta uma aparência de fé. As ações que brotam do coração são o verdadeiro reflexo da nossa vivência cristã, e é através delas que seremos reconhecidos como discípulos fiéis ou como falsos profetas.
https://catequisar.com.br/liturgia/jesus-e-os-falsos-profetas/

Comentário do Evangelho

Da mesma maneira, toda árvore boa produz frutos bons, mas a árvore ruim produz frutos maus


O texto de hoje pode ser estruturado em três partes: 1) Uma exortação inicial de Jesus sobre a presença dos falsos profetas; 2) Uma denúncia de suas atitudes por utilizar imagens comuns da cultura de Israel; 3) Uma sentença final condenatória. Os falsos profetas facilmente podem ser identificados com os fariseus e os mestres da Lei, que frequentemente são exortados pelo Cristo em vista da hipocrisia deles. Aparentam ser fiéis à Lei, como ovelhas do Senhor, mas, utilizando-se de aspectos periféricos da mesma Lei, são lobos que oprimem o povo. Da mesma forma, em um contexto da comunidade cristã primitiva, podem ser aqueles cristãos que se camuflam em aparente bondade, como peles de ovelhas dóceis, mas no fundo, como lobos vorazes, causam contendas e desvios na comunidade. A exortação continua com outra imagem também conhecida no mundo judaico: a árvore e seus frutos. A árvore corresponde ao ser profundo da pessoa, enquanto os frutos, suas ações visíveis (Eclo 27,7). Por isso, quem não produzir frutos de uma fé comprometida e testemunhada, será condenado pelas próprias atitudes.
Pe. Jackson Câmara Silva, INJ, ‘A Bíblia dia a dia 2025’, Paulinas.
Fontes: https://www.facebook.com/ParoquiaSantaCruzCampinas e https://www.comeceodiafeliz.com.br/evangelho/da-mesma-maneira-toda-arvore-boa-produz-frutos-bons-mas-a-arvore-ruim-produz-frutos-maus

Reflexão

No Antigo Testamento, encontramos muitos relatos e denúncias de falsos profetas, que estavam a serviço dos soberanos e agiam de má-fé contra o povo, apenas para cumprir a vontade dos poderosos. Jesus alerta para o fato de que esses falsos profetas continuam a existir e é preciso ter cuidado. O critério para os reconhecermos é simples: identificar seus frutos. E os frutos dependem da árvore, o que nos remete a outra passagem do Evangelho, quando Jesus afirma ser a “verdadeira videira”. Ser cristão é assumir um estilo de vida que imita Cristo e se manifesta nos frutos que produzimos, sendo esses frutos principalmente a justiça e a caridade.
(Dia a Dia com o Evangelho 2025 - PAULUS)
https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/25-quarta-feira-8/

Reflexão

«Pelos seus frutos os conhecereis»

Rev. D. Antoni ORIOL i Tataret
(Vic, Barcelona, Espanha)

Hoje, apresenta-se perante o nosso olhar um novo contraste evangélico, entre as arvores boas e as más. As afirmações de Jesus a este respeito são tão simples que parecem quase simplistas. E é justo dizer-se que não o são em absoluto! Não o são como não o é a vida real de cada dia.
Esta ensina-nos que há bons que degeneram e acabam dando frutos maus e que, pelo contrário, há maus que acabam dando frutos bons. O que significa pois, em definitiva, que «toda árvore boa produz frutos bons (Mt 7,17)»? Significa que aquele que é bom o é na medida em que não desanima obrando bem. Obra bem e não se cansa. Obra o bem e não cede perante a tentação de obrar mal. Obra bem e persevera até ao heroísmo. Obra o bem e, se por acaso chega a ceder frente ao cansaço de atuar assim, de cair na tentação de obrar o mal, ou de assustar se perante a exigência inegociável, reconhece-o sinceramente, confessa-o de veras, arrepende-se de coração e… volta a começar.
Ah! E o faz, entre outras razões, porque sabe que se não dá bom fruto será cortado e deitado ao fogo (o santo temor a Deus guarda a vinha e as boas vides!), e porque, conhecendo a bondade dos outros através das boas obras, sabe, não apenas por experiência individual, mas também por experiência social, que ele só é bom e pode ser reconhecido como tal através dos feitos e não apenas das palavras.
Não basta dizer: «Senhor, Senhor!». Como nos recorda Santiago, a fé acredita-se através das obras: «Mostra-me a tua fé sem as obras que eu pelas obras te farei ver a minha fé» (Sant 2,18).

Pensamentos para o Evangelho de hoje

- «Ver Jesus na pessoa espiritualmente mais pobre requer um coração puro. Quanto mais desfigurada estiver a imagem de Deus numa pessoa, maior deve ser a fé e a veneração na nossa busca do rosto de Jesus» (Santa Teresa de Calcutá)

- «Recebemos [do Espírito] uma nova forma de ser; a vida de Cristo torna-se também nossa: podemos pensar como Ele, agir como Ele, ver o mundo e as coisas com os olhos de Jesus» (Francisco)

- «Quando vier; no fim dos tempos, para julgar os vivos e os mortos, Cristo glorioso há de revelar a disposição secreta dos corações, e dará a cada um segundo as suas obras e segundo tiver aceite ou recusado a graça» (Catecismo da Igreja Católica, nº 682)
https://evangeli.net/evangelho/feria/2025-06-25

Reflexão

Fé com obras

REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)

Hoje Jesus Cristo nos fala sobre o caráter vital da fé, que não consiste na simples aceitação de determinados axiomas (ou princípios) teóricos, e sim que é uma "semente" de vida dentro de nós. Uma semente! Algo pequeno, mas vivo, que deve percorrer um caminho de crescimento.
Nossa fé não é uma teoria, mas um acontecimento: um encontro com Deus. Com certeza, a fé em Jesus é "conhecimento", mas é um conhecer que nos "compromete". A fé vai da palavra à ideia, mas tem sempre que voltar da ideia à palavra e à ação. A fé não pode ser demonstrada: é uma mudança do ser, e só quem muda a acolhe. É uma mudança que temos que fazer todos os dias.
—Jesus: conhecer-te me traz um presente: Deus está em minha direção. Ajuda-me a corresponder à exigência que este presente me sugere: ao acreditar em ti, devo caminhar contigo.
https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2025-06-25

Comentário sobre o Evangelho

O Sermão do Monte: «Pelos seus frutos os conhecereis»


Hoje, ficamos vigilantes. Por quê? Há muito ruído à nossa volta! Sempre há pessoas que se armam em sábios e que dão lições rindo-se de Deus. Os seus temas preferidos: Deus, a Igreja, os padres, a família… Queres aplicar-lhes um teste? «Pelos seus frutos os reconhecereis», diz-nos Jesus.
- A esses profetas pergunta-lhes: tu, que família tens?, quantos filhos?, quantas vocações trouxeste?, que me dizes da eternidade? E comprovarás que «não se podem colher uvas dos espinheiros nem figos dos cardos».
https://family.evangeli.net/pt/feria/2025-06-25

Meditação

A Palavra: dos ouvidos ao coração!

Como “braseiro fumegante” ou “tocha de fogo”, Deus passou pelo meio dos animais que Abrão dividira em duas partes, pondo uma metade frente à outra. No sangue dos animais, símbolo da vida, Deus, como que pisando aquele sangue, ao preço de sua própria vida, compromete-se com Abrão, de lhe dar descendência e terra: “Naquele dia, o Senhor fez aliança com Abrão”. O Deus da vida e pela vida, não pode ser anunciado por falsos profetas, sob “peles de ovelha”, como sendo de Deus, mas “lobos ferozes” por dentro. As obras são que, de fato, revelam o que alguém é: pelo fruto bom conhece-se a árvore boa; pelos maus, a árvore má. Só o profeta bondoso é capaz de proclamar o Deus-bondade e fiel.
Oração
CONCEDEI-NOS, SENHOR, a graça de sempre temer e amar vosso santo nome, pois nunca cessais de conduzir os que firmais solidamente no vosso amor. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=25%2F06%2F2025&leitura=meditacao

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