HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 23/06/2025
ANO C

Mt 7,1-5
Comentário do Evangelho
Não julgueis para não serdes julgados

O Sermão da Montanha, à medida que se aproxima do final, reúne diversas orientações. Jesus, em suas palavras, adverte os discípulos para que não se tornem juízes dos outros. Embora seja natural ao ser humano fazer julgamentos, a medida para tal deve ser sempre a misericórdia divina. O Mestre faz referência ao conceito de emprestar e devolver os cereais com a mesma medida, algo que também nos remete à prática de perdoar aqueles que nos ofenderam, como ensinado no Pai-Nosso.Em um segundo momento, ele ilustra a discrepância entre a trave e o cisco, usando essas imagens para destacar a hipocrisia de julgar o pequeno defeito do outro, o cisco, enquanto negligenciamos nossas próprias falhas, representadas pela trave. À medida que mais observamos as falhas dos outros, corremos o risco de nos tornarmos cegos para as nossas próprias falhas, afastando-nos de nosso verdadeiro crescimento como discípulos de Cristo.Essa advertência feita aos fariseus de sua época ecoa ainda hoje, exortando a comunidade cristã a viver a correção fraterna, sempre fundamentada no amor e na misericórdia divina.https://catequisar.com.br/liturgia/nao-julgueis-para-nao-serdes-julgados/
Comentário do Evangelho
Não julgueis para não serdes julgados

O discurso do Sermão da Montanha vai chegando ao fim, reunindo diversas sentenças. Jesus adverte os discípulos para não serem juízes dos outros. É inevitável para o ser humano fazer algum juízo. Entretanto, é preciso ter como parâmetro a misericórdia de Deus. O Mestre se utiliza da regulamentação do empréstimo e da devolução de cereais que deveriam ter a mesma medida. Isso nos faz lembrar da atitude de perdoar aqueles que nos têm ofendido, como é rezado no Pai-Nosso. Em um segundo momento, é tomada a discrepância entre as figuras da trave e do cisco. O Senhor continua o tema do julgar o próximo combatendo a hipocrisia de condenar o pequeno defeito do próximo, o cisco, sem se ater às grandes falhas em nós, a trave. Quanto mais observamos a vida do outro e reparamos em seus defeitos, mais nos tornamos cegos aos nossos; fugimos de nós mesmos e não crescemos como pessoa e como discípulo do Senhor. A exortação que recai sobre os fariseus da época de Jesus também instiga a comunidade primitiva e os cristãos de hoje a viver a correção fraterna, com base no amor misericordioso de Deus.Pe. Jackson Câmara Silva, INJ, ‘A Bíblia dia a dia 2025’, Paulinas.Fontes: https://www.facebook.com/ParoquiaSantaCruzCampinas e https://www.comeceodiafeliz.com.br/evangelho/-nao-julgueis-para-nao-serdes-julgados
Reflexão
No capítulo 7 do Evangelho de Mateus, Jesus apresenta uma série de instruções e exortações breves que devem ser seguidas pelos seus discípulos. A primeira delas refere-se ao julgamento hipócrita, que despreza e destrói. Emitir juízo sobre alguém é, no mínimo, imprudente, pois cada pessoa é um mistério e não está em nosso poder perscrutar seu interior, o que pensa e sente. Segundo, porque mesmo que sejamos testemunhas oculares de suas atitudes, corremos o risco de interpretá-las erroneamente, não raro movidos por preconceito. Não fomos criados para condenar, mas para amar. Eis por que Jesus nos deixa um recado sensato e muito oportuno: “Tire primeiro a trave de seu olho, e então você enxergará bem para tirar o cisco do olho de seu irmão”. Lição de vida que deveria ser recordada a cada dia.(Dia a Dia com o Evangelho 2025 - PAULUS)https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/23-segunda-feira-8/
Reflexão
«Com o mesmo julgamento com que julgardes os outros sereis julgados; e a mesma medida que usardes para os outros servirá para vós»
Rev. D. Jordi POU i Sabater(Sant Jordi Desvalls, Girona, Espanha)
Hoje, o Evangelho recordou-me as palavras da Mariscala em O cavaleiro da Rosa, de Hug von Hofmansthal: «Como é grande a diferença». Como mudar uma coisa mudará muito o resultado em muitos aspectos da nossa vida, sobretudo, a espiritual.Jesus disse: «Não julgueis, e não sereis julgados» (Mt 7,1). Mas, Jesus também tinha dito que temos de corrigir o irmão que está em pecado, e para isso é necessário ter feito antes algum tipo de juízo. O próprio São Paulo nos seus escritos julga a comunidade de Corinto e São Pedro condena Ananias e a sua esposa por falsidade. Por causa disso, São João Crisóstomo justifica: «Jesus não disse que não temos de evitar que um pecador deixe de pecar, temos que o corrigir sim, mas não como um inimigo que busca a vingança, mas como o médico que aplica um remédio». O juízo, pois, parece que deveria fazer-se, sobretudo com ânimo de corrigir, nunca com ânimo de vingança.Ainda mais interessante é o que diz Santo Agostinho: «O Senhor previne-nos de julgar rápida e injustamente (...). Pensemos primeiro, se nós não tivemos também algum pecado semelhante; pensemos que somos homens frágeis, e [julguemos] sempre com a intenção de servir a Deus e não a nós». Se quando vemos os pecados dos irmãos pensamos em nós, não nos passará, como diz o Evangelho, que com uma trave no olho queiramos tirar o cisco do olho do nosso irmão (cf Mt 7,3).Se estivermos bem formados, veremos as coisas boas e as más dos outros, quase de maneira inconsciente: disso faremos juízo. Mas o fato de ver as faltas dos outros desde os pontos de vista citados nos ajudará na forma como julgamos: ajudará a não julgar por julgar, ou por dizer alguma coisa, ou para cobrir as nossas deficiências ou, simplesmente, porque toda a gente o faz. E, para terminar, sobretudo tenhamos em conta as palavras de Jesus: «a mesma medida que usardes para os outros servirá para vós» (Mt 7,2).
Pensamentos para o Evangelho de hoje
- «Os homens sem remédio são aqueles que deixam de prestar atenção aos seus próprios pecados, fixando a sua atenção nos dos outros. Não procuram o que corrigir, mas o que podem criticar» (Santo Agostinho)
- «Não se pode corrigir uma pessoa sem amor e sem caridade. A caridade é como uma anestesia que ajuda a receber a cura e a aceitar a correção» (Francisco)
- «Os frutos da caridade são: a alegria, a paz e a misericórdia; exige a prática do bem e a correção fraterna; é benevolente; suscita a reciprocidade, é desinteressada e liberal: é amizade e comunhão» (Catecismo da Igreja Católica, nº 1.829)https://evangeli.net/evangelho/feria/2025-06-23
Reflexão
Fraternidade: juízo reto
Rev. D. Antoni CAROL i Hostench(Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)
Hoje Jesus Cristo, como Mestre, nos pede que ajudemos ao próximo, e que o façamos com humildade, dando bom exemplo e evitando o "juízo crítico". Às vezes "conhecemos" os defeitos nos outros sem "reconhecer" os nossos; ou exigimos o que nós mesmos não fazemos. O Senhor nos adverte do perigo da hipocrisia e nos pede a sinceridade conosco mesmos.Amar a uma pessoa é desejar sua melhora, seu progresso. Para isto, com frequência devemos ver, julgar e avaliar. Mas, como fazê-lo positivamente? O segredo é duplo. Primeiro, o bom exemplo próprio, que anima a quem nos rodeia. Segundo, julgar com os olhos de Cristo: com a Verdade por diante e acompanhando com a misericórdia, isso é fraternidade.—Jesus: desejo ocupar-me dos meus, como tu o fazes conosco. Vejo-te aceitando e desculpando Maria Madalena; vejo-te recolhendo e levando ao céu a Dimas, o bom ladrão. Ajuda-me a ajudar!https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2025-06-23
Comentário sobre o Evangelho
Jesus nos ensina a não julgar os outros antes de nos examinarmos
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Hoje, continuamos a escutar o Sermão de Jesus. Agora recomenda-nos que não nos precipitemos ao falar dos outros. Facilmente os magoamos “ditando leis”! É lamentável, sobretudo se considerarmos que o nosso conhecimento das pessoas é muito limitado. Não é assim o olhar de Deus, que conhece tudo de todas as almas e elogia o que nelas há de mais positivo.- Outra maneira fácil de “esconder” os meus defeitos é falar (inclusivamente exagerar) os defeitos dos outros. «Hipócrita, tira primeiro a trave da tua vista, e então verás bem para tirar o argueiro da vista do teu irmão». - Jesus, quero ver com os teus olhos misericordiosos!https://family.evangeli.net/pt/feria/2025-06-23
Meditação
A Palavra: dos ouvidos ao coração!
Com Abrão, Deus retoma seu sonho: que ele rompa com tudo, com sua terra, família, casa paterna. Quer inaugurar com ele outra humanidade: “Farei de ti um grande povo e te abençoarei”. Será como encarnação desse Deus-bênção: “Em ti serão abençoadas todas as famílias da terra!” Como Deus, que seja somente bênção, bondade para o próximo. Jesus vive e nos propõe esse ideal: não julguemos nem condenemos porque isso o Pai não faz. Jamais a hipocrisia! Tiremos a “trave” de nossos olhos para vermos melhor o quase nada, o “cisco”, dos olhos do próximo. Se não formos bênção para os irmãos, nós nos excluímos da eterna bênção que o Pai é, e à qual nos chama a todos.OraçãoCONCEDEI-NOS, SENHOR, a graça de sempre temer e amar vosso santo nome, pois nunca cessais de conduzir os que firmais solidamente no vosso amor. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=23%2F06%2F2025&leitura=meditacao
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