HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 15/01/2025
ANO C

Mc 1,29-39
Comentário do Evangelho
O Poder de Jesus: Cura da sogra de Pedro

O dia em Cafarnaum foi repleto de significados e ações transformadoras. Inicialmente, a narrativa destaca a visita à sogra de Simão, seguida, ao cair da noite, por exorcismos e diversas curas. O relato revela momentos marcantes da missão de Jesus, que não apenas curava, mas também renovava vidas. Sobretudo, a cena na casa de Simão demonstra a compaixão e o poder de Cristo.Quando Jesus soube da enfermidade da sogra de Simão, Ele prontamente interveio. Três ações específicas caracterizam esse episódio: primeiramente, Ele se aproximou, gesto que simboliza a proximidade divina com os necessitados. Em seguida, levantou-a, usando o mesmo verbo associado à ressurreição, simbolizando a vitória sobre a morte. Por fim, segurou a mão dela, um ato que reflete o poder criador e salvífico de Deus. Logo após, a febre cessou, e o serviço se tornou uma resposta natural da cura, evidenciando que servir é a marca do verdadeiro discípulo.Além disso, os resumos apresentados no Evangelho destacam a intensidade da atividade messiânica de Jesus. Ele cumpria as promessas do Antigo Testamento, libertando os cativos e curando os doentes. Essa atuação intensa reforça a missão divina e o compromisso de trazer vida plena para todos.Entretanto, o texto também ressalta a importância da oração. Conforme o exemplo do Mestre, oração e ação devem caminhar juntas. Enquanto a oração fortalece a intimidade com o Pai, as ações concretizam a mensagem de amor e salvação. Assim, os discípulos de Cristo são chamados a viver esse equilíbrio, anunciando a Boa-Nova e transformando vidas com o mesmo zelo de Jesus.Em suma, o relato de Cafarnaum não apenas exibe o poder de Jesus, mas também inspira seus seguidores a viverem uma fé ativa e comprometida.https://catequisar.com.br/liturgia/o-poder-de-jesus-cura-da-sogra-de-pedro/
Comentário do Evangelho
"Todos te buscam”. Disse-lhes: “Vamos a outros lugares, às localidades vizinhas, para que também ali eu proclame, pois para isso saí!”

O dia em Cafarnaum é completado com a visita à sogra de Simão e, depois do pôr do sol, com exorcismos e diversas curas. O texto de hoje apresenta uma narrativa de cura e dois resumos que reúnem as curas, os exorcismos, a oração e a missão de Jesus. Ao saber que a sogra de Simão está enferma, Jesus logo intervém. Três ações marcam a cena. 1) Ele se aproxima, gesto típico de quando age em favor do necessitado. 2) Levantar-se, com o mesmo verbo utilizado para designar a ressurreição. 3) E lhe segura a mão, expressão que descreve o poder criador, protetor e salvífico de Deus. A febre cessa e já se vê o prelúdio da vitória sobre a morte. A experiência, mais que admiração, causa engajamento na sogra de Pedro, já que o serviço é a marca do discípulo. Jesus não para por aí. Os sumários descrevem a intensidade da atividade messiânica, que cumpre as promessas do Antigo Testamento, de libertar os cativos e curar os enfermos. A oração também se faz necessária, pois gera intimidade com o Pai. A exemplo do Mestre, oração e ação devem ritmar a vida dos discípulos, chamados a anunciar a Boa-Nova.Pe. Jackson Câmara Silva, INJ, ‘A Bíblia dia a dia 2025’, Paulinas.Fontes: https://www.facebook.com/ParoquiaSantaCruzCampinas e https://comeceodiafeliz.com.br/evangelho/todos-te-buscam%E2%80%9D-disse-lhes:-%E2%80%9Cvamos-a-outros-lugares-as-localidades-vizinhas-para-que-tambem-ali-eu-proclame-pois-para-isso-sai%E2%80%9D
Reflexão
O início da vida pública de Jesus é marcado por uma intensa ação de cura e pregação. Muitos o procuravam, mesmo não compreendendo ao certo quem ele era e o que fazia. Queriam ouvir suas palavras de amor e paz e, sobretudo, serem curados de suas doenças. Mas Jesus não veio simplesmente para curar nossas enfermidades. Veio para salvar a pessoa humana no seu todo: mente, vontade e coração. A cura é apenas o primeiro passo para as pessoas aceitarem a fé e mudarem de vida. Infelizmente, muitos não compreenderam esse ponto, e alguns ainda hoje não compreendem, manifestando uma fé limitada ao “assistencialismo” espiritual. É preciso compreender que as curas são apenas sinais que pretendem nos instruir sobre o mistério pascal e o Reino que há de vir, superando, assim, a visão de Jesus como um simples guru espiritual.(Dia a Dia com o Evangelho 2025 - PAULUS)https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/15-quarta-feira-9/
Reflexão
«De madrugada, quando ainda estava bem escuro, Jesus se levantou e saiu rumo a um lugar deserto. Lá, ele orava.»
Fray Josep Mª MASSANA i Mola OFM(Barcelona, Espanha)
Hoje vemos claramente como Jesus dividia a jornada. Por um lado, dedicava-se à oração e, por outro, à missão de predicar com palavras e com obras. Contemplação e ação. Oração e trabalho. Estar com Deus e estar com os homens.De fato, vemos Jesus entregado em Corpo e alma em sua tarefa de Messias e Salvador: cura aos doentes, como à sogra de São Pedro e muitos outros, consola os que estão tristes, expulsa demônios, predica. Todos levam-lhe seus doentes e endemoniados. Todos querem escutá-lo: «Todos te procuram» (Mc 1,37),dizem os discípulos. Seguro que tinha uma atividade frequentemente cansativa, que quase não lhe deixava nem respirar.Mas, Jesus procurava também tempo de solidão para se dedicar à oração: «De madrugada, quando ainda estava bem escuro, Jesus se levantou e saiu rumo a um lugar deserto. Lá, ele orava» (Mc 1,35). Em outras partes dos Evangelhos vemos Jesus dedicado à oração em outras horas e, inclusive a altas horas da noite. Sabia distribuir o tempo sabiamente, para que sua jornada tivesse um equilíbrio razoável de trabalho e oração.Nós dizemos frequentemente: Não tenho tempo! Estamos ocupados com o trabalho do lar, com o trabalho profissional e, com as inumeráveis tarefas que enchem nossa agenda. Com frequência cremo-nos dispensados da oração diária. Fazemos muitas coisas importantes, isso sim, mas corremos o risco de esquecer a mais necessária: a oração. Devemos criar um equilíbrio para fazer umas sem desatender as outras.São Francisco o propõe assim: «Há que trabalhar fielmente e com dedicação, sem apagar o espírito da santa oração e devoção, para o que hão de servir as outras coisas temporais».Deveríamos nos organizar um pouco mais. Disciplinar-nos, “domesticando” o tempo. O que é importante há de caber. Ainda mais o que é necessário.
Pensamentos para o Evangelho de hoje
- «Procurai reunir-vos mais vezes para celebrardes em ação de graças e os louvores divinos. Quando vos reunis com frequência, num mesmo lugar, debilita-se o poder de Satanás e a unidade da vossa fé impede-o de vos causar qualquer tipo de mal» (Santo Ignácio de Antioquia)
- «O “amor formoso” aprende-se, sobretudo, rezando. A oração leva sempre consigo uma espécie de esconderijo com Cristo, em Deus. Apenas num esconderijo destes o Espirito Santo pode atuar, ele que é fonte do “amor formoso”» (São João Paulo II)
- «Não se faz contemplação [oração] quando se tem tempo; ao invés, arranja-se tempo para estar com o Senhor, com a firme determinação de não Lho retirar durante o caminho, sejam quais forem as provações e a aridez do encontro» (Catecismo da Igreja Católica, nº 2.710)https://evangeli.net/evangelho/feria/2025-01-15
Reflexão
A oração de Jesus com o Pai
REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)(Città del Vaticano, Vaticano)
Hoje contemplamos em síntese os elementos básicos do ministério público de Jesus: Anuncio do Reino (e ensinos), realização de sinais (“milagres”) que o manifestam e oração. Para entender Jesus Cristo resultam fundamentais as repetidas indicações de que se retirava —as vezes noites inteiras— para orar “a sós” com o Pai. Este “orar” de Jesus é a conversão do Filho com o Pai.Ele vive ante o rosto de Deus como Filho; vive na mais íntima unidade com o Pai. Somente partindo desta afirmação pode-se entender verdadeiramente a figura de Jesus e entrever a origem última de suas ações, de seus ensinos e de seu sofrimento. A reação dos seus ouvintes foi clara: Essa doutrina não procede de nenhuma escola; é radicalmente diferente ao que se possa aprender nas escolas; é uma explicação “com autoridade”—Entendo e confesso Senhor, que tua doutrina não procede de ensinamentos humanos, senão de teu contato imediato com o Pai, do diálogo “cara a cara” com teu Pai-Deus.https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2025-01-15
Comentário sobre o Evangelho
Jesus cura a sogra de Simão Pedro e outros enfermos
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Hoje, Jesus vai pregar acompanhado dos primeiros Apóstolos. Ele não veio pregar teorias e doutrinas; o Filho de Deus veio para nos salvar com ações. Por isso cura todos os doentes que Lhe levam.- Além disso, «de madrugada, quando ainda estava muito escuro, levantou-se, saiu e foi para um lugar solitário e ali se pôs a fazer oração». Oração: este é o remédio!https://family.evangeli.net/pt/feria/2025-01-15
A Palavra: dos ouvidos ao coração!
Jesus ia ao encontro das pessoas na casa dos humildes e pequenos. Na casa de Pedro, Jesus cura a sogra dele. Apenas segurou sua mão e ajudou-a a levantar-se. Em outros momentos ajudou as pessoas a se recuperarem na dignidade. Para ajudar aos outros é preciso estender as mãos e isso supõe comunhão com Deus. Mais de uma vez, os Evangelhos falam da oração de Jesus. Como Filho de Deus, Ele vivia mergulhado na comunhão da Trindade, na contemplação do Pai e do Espírito. Como homem, Ele precisava de momentos de silêncio e recolhimento para que sua alma humana e sua sensibilidade pudessem mergulhar nessa mesma comunhão. Se Ele precisava, muito mais eu, você, nós, a Comunidade inteira. Jesus sempre dava o exemplo para que seus discípulos pudessem fazer o mesmo. O que Jesus fez, é o que devemos fazer.OraçãoSENHOR, ATENDEI COM BONDADE paterna as preces do vosso povo suplicante, dai-lhe luz para ver o que deve ser feito e coragem para realizar o que viu. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=15%2F01%2F2025&leitura=meditacao
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