ANO B
Lc 6,12-19
Comentário do Evangelho
A escolha dos Doze é precedida de uma longa oração sobre a montanha.
Trata-se de uma segunda etapa no chamado dos doze apóstolos. O primeiro relato do chamado foi junto ao mar da Galileia (5,1-11). Que sejam “doze” (v. 13), significa que eles representam todo o Israel, as doze tribos (ver: Lc 22,28-30). Não se fala ainda de sua missão, o que será questão somente em 9,1-12. Há, como se pode notar, dois grupos doravante: o grupo maior dos discípulos e o grupo dos Doze (cf. v. 13). O auditório amplo, aí presentes judeus, pagãos e enfermos, já sinaliza para a universalidade da missão da Igreja.
A escolha dos Doze é precedida de uma longa oração de Jesus sobre a montanha. A montanha é o lugar do conhecimento de Deus, lugar de sua revelação; o monte é o lugar onde é dado ao ser humano conhecer os desígnios salvíficos de Deus. É na oração que é concebida a escolha dos Doze. Dizer isso não significa que a oração nos exime de equívocos. Ao nome de Judas é acrescentada a observação de que ele se tornou o traidor. O ser humano é livre e, muitas vezes, submetido a muitos condicionamentos. Isso pode fazer com que ele não persevere no caminho que, inicialmente, aceitou trilhar.
Ao tocar Jesus, as pessoas se sentiam tocadas pela força que saía dele e curava a todos. É a força do Espírito Santo da qual ele foi revestido e que move toda a sua existência terrestre.
Carlos Alberto Contieri,sj
Oração
Pai, transforma-me em apóstolo de teu Filho Jesus para que, movido pelo Espírito, eu possa ser sinal da presença dele neste mundo tão carente de salvação.
Fonte: Paulinas em 28/10/2013
Comentário do Evangelho
É na oração de Jesus que é concebida a escolha dos Doze.
O chamado dos Doze não aconteceu de uma só vez. É por isso que, no evangelho, temos três relatos da vocação dos primeiros discípulos: o primeiro, junto ao mar da Galileia, o segundo sobre a montanha e, ainda, o chamado de Levi, sentado na coletoria de impostos. Que tenha constituído um grupo de doze apóstolos revela a intenção de significar com isso o novo Israel ou, se preferirem, o Israel transfigurado. Segundo o nosso relato, a escolha dos Doze é fruto de uma revelação e eleição divinas. A montanha é o lugar do encontro e da revelação de Deus (Ex 3,1-6.13-15) e da revelação dos desígnios de Deus (Ex 3,6-12). É na oração de Jesus que é concebida a escolha dos Doze entre os discípulos. O autor do relato já conhece o desfecho da história terrestre de Jesus, por isso ao nome de Judas ele acrescenta o motivo do seu mal: traiu Jesus, entregando-o nas mãos dos chefes do povo. Descendo da montanha com os Doze e os demais discípulos, Jesus se depara com a carência e a miséria da multidão que o espera. Todos queriam tocá-lo, pois dele saía uma força que curava a todos. Não se trata de magia ou coisa do gênero, mas da comunicação do Espírito Santo pelo qual o ser humano é santificado.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, transforma-me em apóstolo de teu Filho Jesus para que, movido pelo Espírito, eu possa ser sinal da presença dele neste mundo tão carente de salvação.
Fonte: Paulinas em 28/10/2014
Comentário do Evangelho
O chamado dos Doze
Jesus tem longos tempos de oração. Ele sabe, e nos ensina, que sem essa intimidade com Deus não há como conhecer a sua vontade nem se manter firme, sem se desviar, na missão confiada por Deus. O chamado dos Doze não aconteceu de uma só vez.
É por isso que, no evangelho, temos três relatos da vocação dos primeiros discípulos: o primeiro, junto ao mar da Galileia, o segundo sobre a montanha e, ainda, o chamado de Levi, sentado na coletoria de impostos. Que tenha constituído um grupo de doze apóstolos revela a intenção de significar com isso o novo Israel ou, se preferirem, o Israel transfigurado. Segundo o nosso relato, a escolha dos Doze é fruto de uma revelação e eleição divinas. A montanha é o lugar do encontro e da revelação de Deus (Ex 3,1-6.13-15) e dos desígnios de Deus (Ex 3,6-12). É na oração de Jesus que é concebida a escolha dos Doze entre os discípulos. O autor do relato já conhece o desfecho da história terrestre de Jesus, por isso ao nome de Judas ele acrescenta o motivo do seu mal: traiu Jesus entregando-o nas mãos dos chefes do povo. Descendo da montanha com os Doze e os demais discípulos, Jesus se depara com a carência e a miséria da multidão que o espera. Todos queriam tocá-lo, pois dele saía uma força que curava a todos. Trata-se da comunicação do Espírito Santo pelo qual o ser humano é santificado.
Pe. Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, transforma-me em apóstolo de teu Filho Jesus para que, movido pelo Espírito, eu possa ser sinal da presença dele neste mundo tão carente de salvação.
Fonte: Paulinas em 28/10/2015
COMENTÁRIO DO EVANGELHO
JESUS PASSOU A NOITE EM ORAÇÃO A DEUS
Dentre os muitos discípulos, Jesus escolhe alguns. Constitui um grupo: os Doze. Este número possui um forte conteúdo teológico, vinculado às tribos de Israel. Os Doze são base do novo povo de Deus. Jesus os envia em missão. Por isso, deu-lhes o nome de apóstolos, isto é, enviados, missionários.
Dentre eles, Simão e Judas. Simão é chamado de Zelota ou Cananeu, provavelmente por sua vinculação com a corrente do zelotismo, que se caracterizava pelo uso da violência e da resistência armada ao Império Romano. Judas é caracterizado apenas como “de Tiago”, o que pode ser filho ou irmão; e é distinto de Judas Iscariotes, o traidor. Além das listas dos Doze, nos Evangelhos, Judas aparece em João 14,22: “Por que te manifestarás a nós e não ao mundo?”.
Uma carta é atribuída a Judas. Jesus associa os apóstolos a sua missão. Eles vão aonde Jesus deve ir. Sua missão é: anunciar a Boa Notícia do Reino de Deus, curar os doentes e expulsar o espírito maligno presente no mundo. O martírio de São Judas e São Simão é muito bem atestado.
Dom Paulo Jackson Nóbrega de Sousa
Fontes: Catequisar e Comece o Dia Feliz em 28/10/2023
Vivendo a Palavra
Aos nomes de Simão e Judas – de quem hoje celebramos a memória – o Senhor acrescenta o nosso próprio nome, pois Ele quer que também nós sejamos discípulos evangelizadores, apóstolos do século 21, fontes de esperança e alegria para os irmãos, que a sociedade consumista tenta seduzir.
Fonte: Arquidiocese BH em 28/10/2013
Vivendo a Palavra
Para a escolha dos Apóstolos, como para as decisões de sua vida, Jesus ‘subia a montanha’, isto é, colocava-se na presença do Pai Misericordioso. Ali passou a noite e, pela manhã, não desceu: chamou seus discípulos. Também eles deviam gozar dessa Presença. Sigamos o caminho de oração e vida do nosso Mestre. Estejamos, sempre conscientes, mergulhados no Amor do Pai.
Fonte: Arquidiocese BH em 28/10/2014
Vivendo a Palavra
Celebramos hoje a memória de Simão e Judas Tadeu. Lembrar deles, no contexto do Evangelho em que Jesus os escolhe entre os discípulos para serem apóstolos, faz-nos desejar assumir também a sua missão: curar a todos os que estiverem atormentados por espíritos maus. Assim deve ser a Igreja de Jesus, a Igreja dos Apóstolos, a nossa Igreja!
Fonte: Arquidiocese BH em 28/10/2015
Vivendo a Palavra
E Jesus passou toda a noite em oração... As grandes decisões do Mestre eram tomadas ouvindo o Pai. A escolha dos Apóstolos foi assim. Aprendamos com nosso Irmão Maior a nos preparar para os embates da vida buscando força e sabedoria no Pai, em oração que será mais silêncio e escuta agradecida.
Fonte: Arquidiocese BH em 28/10/2016
VIVENDO A PALAVRA
Jesus constitui e nomeia o núcleo de Sua Igreja. Anos depois, Paulo reconheceria que ‘entre nós, não há muitos sábios, nem doutores, nem ricos, nem poderosos’. Foi assim desde o início. Que nós aprendamos com o Mestre: o importante para anunciar o Reino não é ter muito dinheiro ou saber muitas coisas, mas ser bom e misericordioso!
Fonte: Arquidiocese BH em 28/10/2017
VIVENDO A PALAVRA
A mostarda e o fermento faziam parte da rotina da vida daquele povo simples, feito de agricultores e donas-de-casa. Usando esses elementos em sua parábola, o Mestre quer mostrar que o Reino do Céu que anuncia não é estranho a este mundo, mas faz parte dele. Assim, tenhamos o cuidado de anunciar o Reino de Deus aos irmãos com menos palavras e mais testemunho.
Fonte: Arquidiocese BH em 28/10/2019
VIVENDO A PALAVRA
Jesus escolhe e nomeia o núcleo de sua Igreja: doze Apóstolos. Anos depois, Paulo, referindo-se ao critério adotado pelo Mestre em sua escolha, diria que ‘entre nós, não há muitos sábios nem doutores, nem ricos, nem poderosos’. Foi assim desde o início. Que nós aprendamos com o Mestre: o importante para anunciar o Reino de Deus não é ter muito, ou saber muitas coisas, mas é ser bom, humilde e justo!
Fonte: Arquidiocese BH em 28/10/2020
Reflexão
Jesus não quis realizar sozinho a obra do Reino, mas chamou apóstolos e discípulos para serem seus colaboradores. Nós, ao contrário, muitas vezes queremos fazer tudo sozinhos e afirmamos que os outros mais atrapalham que ajudam. Com isso, negamos a principal característica da obra evangelizadora que é a sua dimensão comunitário-participativa, além de nos fazermos auto-suficientes, perfeccionistas e maquiavélicos, pois em nome do resultado do trabalho evangelizador, excluímos os próprios evangelizadores, fazendo com que os fins justifiquem os meios e vivendo a mentalidade do mundo moderno da política de resultados, isto porque muitas vezes não somos evangelizadores, mas adoradores de nós mesmos.
Fonte: CNBB em 28/10/2013, 28/10/2014, 28/10/2015 e 28/10/2016
Reflexão
Simão é denominado “zelota”, talvez por pertencer, antes de ser apóstolo, ao partido dos zelotas, famosos por sua forte oposição aos ocupantes romanos. Nas listas dos Apóstolos, Simão, conhecido também como “o cananeu”, aparece sempre ao lado de Judas Tadeu. Sobre sua vida posterior nada se sabe. Quanto a Judas, não o Iscariotes, foi-lhe atribuída a paternidade de uma das Cartas chamadas “católicas”, isto é, endereçadas não a uma só pessoa ou a uma comunidade determinada, mas a grande número de destinatários. Essa Carta contendo apenas 25 versículos previne os fiéis contra os falsos mestres e convida todos a perseverar na fé autêntica. Não obstante a escassez de dados seguros sobre sua missão, São Judas conta hoje com uma multidão de devotos que acorrem aos santuários erigidos em sua honra.
(Dia a dia com o Evangelho 2019 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 28/10/2019
Reflexão
Simão, um dos doze apóstolos, teria pertencido ao grupo dos zelotas. Estes constituíam uma seita judaica que representava o extremo fanatismo nacional. Suas táticas eram semelhantes às dos modernos terroristas políticos; muitas vezes faziam incursões e matavam, atacando estrangeiros e judeus suspeitos de colaborarem com os forasteiros. Se de fato Simão pertenceu a esse grupo considerado subversivo pelos judeus, é admirável o fato de Jesus buscar, também aí nesse meio, um seguidor e futuro missionário do evangelho. Judas Tadeu aparece no elenco dos doze apóstolos e só se conhece uma intervenção dele no evangelho (cf. Jo 14,22). É tido como o autor da Carta de Judas (apenas um capítulo com trinta e três versículos). Boa parte dos autores modernos, porém, pensa tratar-se de outra pessoa.
Oração
Ó Jesus, incansável pregador do evangelho, escolheste como teus colaboradores os apóstolos São Simão e São Judas. A eles ensinaste, com palavras e exemplos, as linhas fundamentais do Reino de Deus. E eles perseveraram até o fim, selando com o martírio a doação da própria vida. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))
Reflexão
Simão é denominado “zelota”, talvez por pertencer, antes de ser apóstolo, ao partido dos zelotas, famosos por sua forte oposição aos ocupantes romanos. Nas listas dos apóstolos, Simão, conhecido também como “o cananeu”, aparece sempre ao lado de Judas Tadeu. Sobre sua vida posterior nada se sabe. Quanto a Judas, não o Iscariotes, foi-lhe atribuída a paternidade de uma das Cartas chamadas “católicas”, isto é, endereçadas não a uma só pessoa ou a uma comunidade determinada, mas a grande número de destinatários. Essa Carta, contendo apenas 25 versículos, previne os fiéis contra os falsos mestres e convida todos a perseverar na fé autêntica. Não obstante a escassez de dados seguros sobre sua missão, São Judas conta hoje com uma multidão de devotos que acorrem aos santuários erigidos em sua honra.
Oração
Ó Jesus, incansável pregador do Evangelho, escolheste como teus colaboradores os apóstolos São Simão e São Judas. A eles ensinaste, com palavras e exemplos, as linhas fundamentais do Reino de Deus. E eles perseveraram até o fim, selando com o martírio a doação da própria vida. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2021 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)
Fonte: Paulus em 28/10/2021
Reflexão
Simão, um dos doze apóstolos, teria pertencido ao grupo dos zelotas. Estes constituíam uma seita judaica que representava o extremo fanatismo nacional. Suas táticas eram semelhantes às dos modernos terroristas políticos; muitas vezes faziam incursões e matavam, atacando estrangeiros e judeus suspeitos de colaborarem com os forasteiros. Se de fato Simão pertenceu a esse grupo considerado subversivo pelos judeus, é admirável o fato de Jesus buscar, também aí nesse meio, um seguidor e futuro missionário do Evangelho. Judas Tadeu aparece no elenco dos doze apóstolos e só se conhece uma intervenção dele no Evangelho (cf. Jo 14,22). É tido como o autor da carta de Judas (apenas um capítulo com trinta e três versículos). Boa parte dos autores modernos, porém, pensa tratar-se de outra pessoa.
(Dia a dia com o Evangelho 2022)
Fonte: Paulus em 28/10/2022
Reflexão
Simão, um dos doze apóstolos, teria pertencido ao grupo dos zelotas. Estes constituíam uma seita judaica que representava o extremo fanatismo nacional. Suas táticas eram semelhantes às dos modernos terroristas políticos; muitas vezes faziam incursões e matavam, atacando estrangeiros e judeus suspeitos de colaborar com os forasteiros. Se, de fato, Simão pertenceu a esse grupo considerado subversivo pelos judeus, é admirável o fato de Jesus buscar, também aí nesse meio, um seguidor e futuro missionário do Evangelho. Judas Tadeu aparece no elenco dos doze apóstolos, e só se conhece uma intervenção dele no Evangelho (cf. Jo 14,22). É tido como o autor da carta de Judas (apenas um capítulo com trinta e três versículos). Boa parte dos autores modernos, porém, pensa tratar-se de outra pessoa.
(Dia a Dia com o Evangelho 2023)
Fonte: Paulus em 28/10/2023
Reflexão
«Jesus foi à montanha para orar»
Rev. D. Albert TAULÉ i Viñas
(Barcelona, Espanha)
Hoje contemplamos um dia inteiro da vida de Jesus. Uma vida que tem duas vertentes claras: a oração e a ação. Se a vida do cristão há de imitar a vida de Jesus, não podemos prescindir de ambas as dimensões. Todos os cristãos, inclusive aqueles que têm se consagrado à vida contemplativa, temos de dedicar uns momentos à oração e outros à ação, ainda que varie o tempo que dediquemos a cada uma. Até os monges e as freiras de clausura dedicam bastante tempo de sua jornada a um trabalho. Em contrapartida, os que somos mais seculares, se desejamos imitar Jesus, não deveríamos nos mover numa ação desenfreada sem ungi-la com a oração. Ensina-nos São Jerónimo: «Embora o Apóstolo mandou-nos que orássemos sempre, (...) convém que destinemos umas horas determinadas a esse exercício».
É que Jesus precisava de longos momentos de oração em solitário quando todos dormiam? Os teólogos estudam qual era a psicologia de Jesus homem: até que ponto tinha acesso direto à divindade e até que ponto era «homem semelhante em tudo a nós, menos no pecado» (He 4,5). Na medida que o consideremos mais cercano, sua prática de oração será um exemplo evidente para nós.
Assegurada já a oração, só nos fica imitá-lo na ação. No fragmento de hoje, vemo-lo organizando a Igreja, quer dizer, escolhendo os que serão os futuros evangelizadores, chamados a continuar sua missão no mundo. «Ao amanhecer, chamou os discípulos e escolheu doze entre eles, aos quais deu o nome de apóstolos» (Lc 6,13). Depois encontramo-lo curando todo tipo de doença. «A multidão toda tentava tocar nele porque dele saía uma força que curava a todos» (Lc 6,19), diz-nos o evangelista. Para que nossa identificação com Ele seja total, unicamente nos falta que também saia de nós uma força que cure a todos, o que só será possível se estamos inseridos Nele, para que demos muitos frutos (cf. Jn 15,4)
Pensamentos para o Evangelho de hoje
- «Cada alma humana é um templo de Deus: isto abre-nos uma perspectiva ampla e inteiramente nova. A vida de oração de Jesus é a chave para compreender a oração da Igreja» (Santa Teresa Benedita da Cruz)
- «Tanto Simão, o cananeu, como Judas Tadeu, ajudem-nos a sempre redescobrir e viver incansavelmente a beleza da fé cristã, sabendo testemunhá-la com coragem e ao mesmo tempo com serenidade» (Bento XVI)
- «(…) [Jesus] ora perante os momentos decisivos que vão comprometer a missão dos seus Apóstolos: antes de escolher e chamar os Doze (cf. Lc 6,12),, antes de Pedro O confessar como o ‘Cristo de Deus’ (Lc 9,18-20) e para que a fé do chefe dos Apóstolos não desfaleça na tentação (cf. Lc 22,32) (…)» (Catecismo da Igreja Católica, nº 2.600)
Fonte: Evangeli - Evanvelho Feria em 28/10/2023
Reflexão
São Simão e São Judas, apóstolos
REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)
Hoje celebramos a Simão o Cananeu e Judas Tadeu. Nas listas dos Doze sempre aparecem juntos. Simão recebe um epíteto diferente nas quatro listas: Mateus e Marcos o chamam “Cananeu”; Lucas o define “Zelote”. Na verdade, os dois qualificativos significam o mesmo: “ser ciumento, apaixonado”.
É muito possível que este Simão, se não pertencia propriamente ao movimento nacionalista dos zelotes, ao menos se destacava por um ciúme ardente pela identidade judia e, conseguintemente, por Deus, por seu povo e pela Lei divina. Se for assim, Simão está nos antípodas de Mateus que, pelo contrário, como publicano procedia de uma atividade considerada totalmente impura. É um sinal evidente de que Jesus chama aos seus discípulos e colaboradores dos mais diversos estratos sociais e religiosos, sem exclusões.
—O grupo dos Doze é a prefiguração da Igreja, na que devem achar espaço todos os carismas, povos e raças que atingem sua harmonia na comunhão com Jesus.
Fonte: Evangeli - Evanvelho Master - Feria em 28/10/2023
Reflexão
São Simão e São Judas, apóstolos
REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)
Hoje consideramos também a Judas Tadeu (a quem não devemos confundir com Judas Iscariote). A Judas Tadeu se lhe atribuiu a paternidade de uma das cartas do Novo Testamento que habitualmente se chamam “católicas” por não estar dirigidas a uma Igreja local determinada, senão “àqueles que tem sido chamados, amados de Deus Pai e guardados para Jesus Cristo”.
Esta carta tem como tema central alertar aos cristãos diante todos os que tomam como escusa a graça de Deus para desculpar seus costumes depravados e para desviar aos outros irmãos com ensinos inaceitáveis. O autor destas linhas vive na plenitude sua fé, à que pertencem realidades grandes, como a integridade moral e a alegria, a confiança e, por último, o louvor, tudo isso motivado só pela bondade de nosso único Deus e pela misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo.
—Tomara que o apóstolo Judas Tadeu nos ajude a redescobrir sempre a beleza da fé cristã, sabendo testemunhá-la com valentia.
Fonte: Evangeli - Evanvelho Master - Feria em 28/10/2023
Meditação
Jesus reza ao Pai e escolhe seus 12 apóstolos. Nós rezamos. Mas muitas vezes falhamos em nossas decisões, decepcionamos a nós e aos outros. Isso acontece às vezes comigo? - Quando tenho que tomar decisões busco o conselho de Deus ou só o dos homens? - Que tipo de pessoas Jesus escolheu como primeiros discípulos? - Os corações mais simples têm mais espaço para acolher Jesus? - Meu caminhar deixa sinais da presença de Deus?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 – Santuário Nacional em 28/10/2013
Recadinho
Jesus reza e escolhe seus 12 apóstolos. Eu rezo? - Em que circunstâncias rezo e como é minha oração? - Quando preciso tomar uma decisão, procuro acima de tudo refletir sobre o que Deus pede de mim? - Alguém já me decepcionou em minha vida? - Estou sempre atento para entender o plano de Deus a meu respeito?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 28/10/2014
Meditação
Depois, Jesus desceu ao encontro do povo que o procurava. Não escolheu os Doze para formar um grupo de privilegiados, mas para colocá-los a serviço da multidão. Para aqueles Doze, Ele tinha uma tarefa especial. E tem uma tarefa também para todos nós, que fomos por Ele amados, escolhidos e chamados. Quer que sejamos seus enviados, sua presença, para a salvação de todos. Será que topamos esse convite do Senhor?
Oração
Ó Deus, que, pela pregação dos Apóstolos, nos fizestes chegar ao conhecimento do vosso Evangelho, concedei, pelas preces de São Simão e São Judas, que a vossa Igreja não cesse de crescer, acolhendo com amor novos fiéis. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: a12 - Reze no Santuário - Deus Conosco em 28/10/2023
Comentário sobre o Evangelho
Os apóstolos são enviados por Jesus Cristo, testemunhas vivas de sua mensagem de salvação
Hoje, ao celebrar estes dois apóstolos, destacamos duas coisas. Por um lado, aquela noite que Jesus passou a rezar por aqueles que ia escolher. Uma noite inteira! Pensemos: quantas noites terá Jesus passado a rezar por mim? Porque na Igreja todos somos apóstolos (aqui não há jogadores e espectadores: “todos” participamos no jogo com Jesus Cristo).
- Por outro lado, impressiona ver no mesmo grupo dos eleitos um “partidário” do Império Romano – Mateus - e, simultaneamente, Simão, um “adversário” do domínio romano. Deus chama todos. E “todos” significa “todos”: Deus é assim!
Fonte: Family Evangeli - Feria em 28/10/2023
Meditando o evangelho
APÓSTOLOS – DISCÍPULOS – MULTIDÃO
O Evangelho distingue com precisão três níveis no círculo dos que acompanhavam Jesus. O primeiro e mais próximo era o grupo formado pelos doze apóstolos, um punhado de discípulos escolhidos por Jesus, após ter passado uma noite inteira em oração a Deus. A palavra apóstolo vem do vocábulo grego e significa enviado. Tratava-se de um termo de caráter jurídico bastante comum no judaísmo da época. O apóstolo era o representante plenipotenciário de quem o enviava. No caso de Jesus, ele conferia a seus enviados plenos poderes para representá-lo. Daí a importância de escolhê-los com muito discernimento. O sucesso de sua obra dependia do bom desempenho deste grupo seleto.
Os discípulos formavam um círculo mais amplo, composto por todos quantos aderiram a Jesus e se esforçavam por conformar suas vidas com os seus ensinamentos. Os discípulos do Senhor distinguiam-se dos discípulos dos rabinos. Supunha-se haver entre eles e o Mestre uma profunda comunhão de vida. Eram instruídos pela contemplação do comportamento do Mestre, que ensinava com seu exemplo. Casuísmos e teorias não tinham sentido na escola de Jesus.
A multidão era o círculo dos curiosos que esperavam ser beneficiados pelo Mestre, sem, contudo, a intenção de se comprometerem mais profundamente com ele. É desta multidão que surgirão novos discípulos que livremente irão optar por seguir o Senhor.
Fonte: Dom Total em 28/10/2014, 28/10/2015, 28/10/2016, 28/10/2017, 28/10/2019, 28/10/2020,
Oração
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total)
Pai, transforma-me em apóstolo de teu Filho Jesus para que, movido pelo Espírito, eu possa ser sinal da presença dele neste mundo tão carente de salvação.
Fonte: Dom Total
Oração
Ó Deus, que, pela pregação dos apóstolos, nos fizestes chegar ao conhecimento do vosso evangelho, concedei, pelas preces de são Simão e são Judas, que a vossa Igreja não cesse de crescer, acolhendo com amor nossos fiéis. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Dom Total em 28/10/2014
COMENTÁRIO DO EVANGELHO
1. Vieram para ouvi-lo e serem curados de suas doenças
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)
Hoje celebramos os santos Apóstolos Simão, zelota, e Judas, irmão de Tiago, o Menor. Simão é chamado de zelota e também de cananeu. Cananeu, por causa da terra de Canaã, que é Israel, e zelota por pertencer, talvez, ao grupo dos zelotas, partido judeu radical que pregava a luta armada contra os romanos. Depois da morte de São Tiago, São Simão teria sido o seu sucessor na direção da Igreja de Jerusalém. Outras tradições falam do apóstolo no Norte da África e com São Judas Tadeu na Pérsia. Judas Tadeu, filho de Alfeu, chamado Cléofas, e de Maria, era parente de Jesus. Deixou escrita uma carta, que faz parte do Novo Testamento, e, segundo a tradição, percorreu evangelizando as províncias da Pérsia. A grande devoção do povo católico para com São Judas se deve a Santa Gertrudes, para quem Jesus teria dito que invocasse São Judas Tadeu até nos casos mais desesperados. Ambos foram martirizados e fazem parte do glorioso coro dos Apóstolos.
Fonte: NPD Brasil em 28/10/2017
COMENTÁRIO DO EVANGELHO
1. Escolha dos doze apóstolos - Lc 6,12-19
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)
Celebramos hoje São Simão e São Judas Tadeu. Jesus considerou a escolha dos apóstolos como algo muito sério. Evidentemente ele nunca teve ilusões a nosso respeito e sabia em que mãos estava deixando a sua Igreja. Escreve São Lucas que Jesus foi à montanha e passou a noite toda em oração. Ele passa a noite toda no alto de uma montanha rezando a Deus, de manhã chama os discípulos, escolhe Doze dentre eles e lhes dá o nome de Apóstolos. Desce com eles da montanha e para num lugar plano. Lá está uma grande multidão que veio para ouvir Jesus e se curar de doenças. As pessoas procuravam tocar em Jesus porque dele saía uma energia. Os Doze são confrontados com o povo que quer ouvir e ser curado. Com os Doze a seu lado, Jesus olha para os discípulos no meio do povo e diz: “Felizes vocês os pobres”. É o início do Sermão das Bem-aventuranças. Nesta cena se dá a escolha e a instituição dos Doze. Jesus está ensinando e eles, aprendendo a serem como Jesus.
Fonte: NPD Brasil em 28/10/2020
COMENTÁRIOS DO EVANGELHO
1. Dois Judas e Duas Histórias
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)
Há de se pensar que a diferença entre os dois Judas chamados pelo Senhor, é que um era Santo e o outro era pecador. É bom que se diga que ninguém tem o seu destino traçado diante de Deus, mas vamos escrevendo nossa história com as decisões tomadas no dia a dia, e que podem ser favoráveis ou contrárias ao Reino de Deus. Hoje é dia de São Judas Tadeu, que aparece como o penúltimo da lista dos que foram “convocados” por Jesus sendo o outro Judas, o último.
Os dois tiveram a mesma oportunidade, os dois tinham fraquezas e pecados, porém o nosso São Judas confiou na Graça de Deus e na sua misericórdia, permitiu que a Força de Deus viesse ao encontro da sua fraqueza, colocou-se disponível e abriu-se totalmente a Jesus que o chamou para o apostolado. O outro Judas percorreu o caminho contrário, preferiu os seus ideais do mundo, e em vez de se entregar e colocar a sua vida á serviço do Reino que Jesus havia anunciado, tentou dominar Jesus, para que ele fizesse o seu "joguinho" e atendesse as suas conveniências, e o pior, quando viu que deu tudo errado, não acreditou na misericórdia de Deus e no fundo chorou de raiva, por ter se enganado diante da Verdade Absoluta.
A santidade não é ausência de pecado, alguém disse que, os mais santos pecavam sete vezes ao dia, mas ser santo é ser separado, consagrado para Deus, é um entrega total a ele, da nossa vida, daquilo que somos, para que a sua missão e o seu anúncio ecoem e se prolonguem em nós, que nos tornamos também Discípulos Missionários.
São Judas é um Santo muito popular e tem milhões de devotos no mundo inteiro, mas a devoção não pode parar nele, mas sim naquele que o santificou, a devoção aos nossos Santos e Santas de Deus, só é válida quando nos conduzem a Jesus, pois a Graça maior que se pode conseguir de um Santo como São Judas, é uma conversão profunda e sincera, inspirada pelo seu exemplo, Fé e testemunho. São Judas Tadeu! Rogai por todos nós!
2. Chamou os discípulos e escolheu doze entre eles - Lc 6,12-19
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)
Festa dos Apóstolos São Simão e São Judas Tadeu. O Evangelho narra a escolha que Jesus fez de doze apóstolos entre os discípulos. Antes, ele subiu a uma montanha e passou a noite em oração. Depois, desceu com eles da montanha ao encontro da multidão de pessoas que vieram para ouvi-lo, serem curadas e libertadas dos espíritos impuros. Esta será a tarefa dos doze escolhidos: ensinar, curar, libertar. São Simão não se tornou muito conhecido entre nós, enquanto São Judas Tadeu tem muitos devotos. Há lendas e tradições sobre a vida dos dois apóstolos, o que fizeram, por onde andaram anunciando o Evangelho. Não temos nada certo. Depois de Pentecostes, saíram em missão como os outros e, dizem, morreram mártires na Pérsia. A Igreja de Cristo é apostólica, porque vem dos apóstolos, e não tem um fundador a não ser Jesus e os apóstolos. É também una, enquanto todos os seus membros estão unidos em Jesus e na mesma fé. Produz santos e é a mesma em toda parte.
Fonte: NPD Brasil em 28/10/2021
Liturgia comentada
E escolheu doze... (Lc 6, 12-19)
Ao escolher o primeiro grupo dos Doze, Jesus Cristo tem em mente o germe de sua Igreja: aquele “corpo” que dará continuidade à sua própria missão, levando a Boa Nova a todas as nações. Mas não o faz por um impulso pessoal: a noite passada em vigília de oração manifesta que Jesus consulta o Pai e em tudo busca o cumprimento de sua vontade.
Heterogêneo, este seu grupo! Alguns têm nome hebraico (Shimon, Levi, Yaakov), outros trazem o nome grego (André, Filipe, Bartolomeu). Um prévio sinal da universalidade da Igreja. Diversas são as profissões: quatro pescadores, um cobrador de impostos, dois guerrilheiros. Por que foram escolhidos? Por que foram preteridos os sábios de Atenas e os generais de Roma? Segredo de Deus...
Uma vez chamados, deixam tudo com notável prontidão. O telônio de Mateus/Levi abandonado na praça. A barca de Pedro esquecida na areia. Famílias, sonhos, projetos – tudo considerado como perda (cf. Fl 3, 7) por causa de Cristo.
São Doze como eram doze as tribos de Israel. Se a Igreja de Cristo é o novo Israel, deviam ser Doze os Apóstolos. E desde o início a Igreja de Jesus se configura como uma Igreja Apostólica. Dois mil anos depois, ainda somos os continuadores da obra dos Doze. Cada bispo de nossa Igreja foi sagrado por um outro bispo anterior, com raízes muito bem firmadas em um daqueles Apóstolos: o Pedro de Roma, o João de Éfeso, o Tomé das Índias, o Tiago de Compostela.
A este respeito, ensina o Concílio Vaticano II: “Estes Apóstolos [Jesus] instituiu-os à maneira de colégio ou grupo estável, ao qual prepôs Pedro escolhido entre os mesmos (cf. Jo 21, 15-17). Enviou-os primeiro aos filhos de Israel e depois a todos os povos, para que, partícipes do Seu poder, fizessem discípulos Seus todos os povos, santificando-os e governando-os (cf. Mt 28, 16-20; Mc 16, 15; Lc 24, 45-48; Jo 20, 21-23), propagando desta forma a Igreja; e guiados pelo Senhor a apascentassem como ministros, todos os dias, até a consumação dos séculos (cf. Mt 28, 20).” (Lumen Gentium, 19.)
Nossa obediência aos sucessores dos Apóstolos confirma nossa ligação a Jesus Cristo, enxertados como ramos na Videira verdadeira, em comunhão de mentes e corações. A eles, Jesus garantiu: “Quem vos ouve, é a mim que ouve, e quem vos rejeita, é a mim que rejeita.” (Lc 10, 16.)
Orai sem cessar: “Como são amáveis as vossas moradas, Senhor!” (Sl 84, 1)
Texto de Antônio Carlos Santini, da Comunidade Católica Nova Aliança.
santini@novaalianca.com.br
Fonte: NS Rainha em 28/10/2013
HOMILIA
O SEU PLANO DE AÇÃO!
Sempre que Jesus se isolava para rezar, é porque havia algo de estrema importância por fazer. Dessa vez foi a escolha dos Doze Apóstolos. Apesar d’Ele ter o raciocínio rápido até demais para dar as respostas mais sensatas, na hora de tomar decisões importantes Ele passava a noite inteira em reflexão, em oração. Traçando um plano de vida, e querendo cumpri-lo sem dar margem a erros, no Evangelho de hoje, Jesus vaí ao monte e passa aí a noite inteira. Monte aqui significa intimidade profunda com Deus Seu Pai. Pois Ele, veio para fazer não a Sua vontade mas a d’Aquele que o enviou. Então essa deve ser a primeira lição de hoje para nós: buscar uma meta, um objetivo de vida, e traçar um plano para alcançá-lo. Mas tenhamos também certeza de que sozinho não o conseguiremos. Eu te pergunto, qual é o teu plano hoje? O plano de Jesus foi difundir o Evangelho para toda a humanidade. O nosso não precisa ser tão pretensioso, mas é preciso que cada um saiba para onde vai, o que vai fazer lá e o porque?
Outro ponto importante é que Jesus, sendo um líder servidor, com certeza acompanhava um por um dos seus Doze Apóstolos e Amigos. Devia conhecer a intimidade de cada um, seus anseios, suas preocupações, suas dúvidas, seus amores e no decorrer dos 3 anos deve ter feito um profundo processo de cura e transformação nesses 12 homens, para que eles soubessem como deveriam ser com os seus próprios seguidores, quando chegasse a vez deles. Jesus sabia que estava formando os 12 não para Ele próprio, mas para o mundo. Como um verdadeiro Pai, que escuta, acolhe, compreende, perdoa, e dá forças e meios para superar as dificuldades, e principalmente as próprias limitações. Estamos no período de eleições no Brasil, como seria bom se tivéssemos líderes, mais padres, mais coordenadores, mais pais, mais mães, mais irmãos, mais professores que se sentissem responsáveis pelos seus como Jesus.
Por fim, a força que saía de Jesus e que curava a todos. Na linguagem de hoje, poderíamos dizer que Jesus era uma pessoa que tinha presença. Ele é a Luz, por isso atraía a todos quer pessoas ruins quer boas. Sua postura é sempre impecável. Mesmo lidando com doenças e demônios, Jesus conservava uma atitude positiva, conservando em tudo a firmeza de ânimo. Assim como Ele, nós devemos praticar a firmeza de ânimo. É preciso traçar um projeto de vida, sermos determinados e tocar para frente, contando sempre com a ajuda dos outros. Pois uma mão lava a outra e as duas ficam limpas. Jesus ao escolher os seus discípulos não faz outra coisa senão confiar-lhes também a responsabilidade e os envia em missão para onde Ele mesmo deveria ir. Precisamos ter atitudes positivas no nosso dia-a-dia. Uma atitude positiva mesmo frente aos problemas da vida. Isto nos fará superar todas as dificuldades.
Padre Bantu Mendonça Katchipwi Sayla
Fonte: Liturgia da Palavra em 28/10/2014
REFLEXÕES DE HOJE
28 DE OUTUBRO
Fonte: Liturgia Comentada2 em 28/10/2013
REFLEXÕES DE HOJE
DIA 28 DE OUTUBRO
Fonte: Liturgia Comentada2 em 28/10/2014
HOMILIA DIÁRIA
A importância da sucessão apostólica
O que dá, de fato, legitimidade àquilo que faz a nossa Igreja ao administrar os sacramentos, ao ministrar a fé e ao pregar a Verdade, – dando-me a certeza de que estou no caminho certo – é a sucessão apostólica.
“Ao amanhecer, chamou seus discípulos e escolheu doze entre eles, aos quais deu o nome de apóstolos.” (cf. Luca 6, 12-15)
Hoje, celebramos os apóstolos São Simão e São Judas. São Judas é mais conhecido entre nós por fazer parte de uma devoção mais popular, chamado de São Judas Tadeu para diferenciá-lo de Judas Iscariotes, aquele foi o traidor do Senhor.
São Judas escreveu uma carta, que todos nós conhecemos, e junto com ele, nós celebramos São Simão, chamado o zelote (cf. Lc 6, 15), também chamado a ser uma testemunha do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Na Liturgia de hoje, a primeira coisa que nós aprendemos é a rezar, a subir com Jesus na montanha e a escutar o Pai antes de tomar qualquer decisão importante. Porque o Senhor passou a noite inteira em oração, uma vez que o Seu Espírito se rendeu, uma vez que Seu Espírito estava em perfeita união com o Pai. E, quando amanheceu, Ele escolheu os doze, entre tantos discípulos que O seguiam.
Qual é a missão desses apóstolos, os quais nós vemos ser nomeados no Evangelho de hoje, nome a nome? Os doze apóstolos nos recordam as doze tribos de Israel, eles são para nós a configuração do novo Israel, o povo de Deus, a Igreja do Senhor.
Para a nossa fé, isso é muito importante, porque, além de ser católica, ela é uma fé universal e chega a todos os povos; e a Igreja tem todas as verdades de fé para que nós possamos ser salvos. A nossa fé também é fundamentada na mesma fé que os apóstolos receberam.
Cada vez que eu olho para um bispo, eu sei que ele é um sucessor dos apóstolos. O que caracteriza e o que dá, de fato, legitimidade àquilo que faz a nossa Igreja ao administrar os sacramentos, ao ministrar a fé e ao pregar a Verdade, – dando-me a certeza de que estou no caminho certo – é a sucessão apostólica.
É saber que essa Igreja tem uma continuidade, ela começou com os doze, e estes fizeram outros apóstolos, que chegaram até nós hoje na figura dos nossos bispos. Rezemos, meus irmãos, rezemos por esses homens escolhidos por Deus para estarem à frente das nossas dioceses, governando a Igreja do Senhor, em comunhão com aquele que é o Bispo de Roma, o Papa. Rezemos pelos nossos pastores.
Que Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 28/10/2013
HOMILIA
Louvado seja Deus por São Simão e São Judas Tadeu
Louvado seja Deus por São Simão e São Judas Tadeu! A Igreja de Jesus Cristo, como diz a própria Palavra de Deus, é apostólica e foi fundamentada sobre os apóstolos do Senhor.
“Sois da família de Deus. Vós fostes integrados no edifício que tem como fundamento os apóstolos e os profetas, e o próprio Jesus Cristo como pedra principal.” (Efésios 2, 19-20)
Nós temos que ter clareza, noção e muita consciência da família da qual fazemos parte. Meus irmãos e irmãs, nós que fomos conquistados pelo Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo não estamos sozinhos neste mundo. Por mais que, muitas vezes, a solidão queira bater à nossa porta, não podemos nos esquecer de que fazemos parte de uma família: somos a grande família de Deus! Tendo, primeiro, Jesus Cristo como o alicerce, como o Senhor, como a pedra principal e fundamental deste edifício que o Pai edificou na Terra. Nós estamos integrados a esse edifício, estamos integrados a essa família, resgatada pelo Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo.
O fundamento do edifício do Senhor é a Sua Igreja, fundamentada nos apóstolos e nos profetas. Nós não podemos nos esquecer de uma coisa muito importante: não podemos viver a nossa fé sozinhos, precisamos saber onde iremos alimentar a nossa fé, por isso ela precisa ser apostólica, precisa ser a mesma fé dos apóstolos – aqueles que foram os seguidores primeiros e principais de Nosso Senhor Jesus Cristo, aqueles que foram chamados pelo próprio nome, pelo Senhor, para fazer escola com Ele.
Hoje nós celebramos dois desses apóstolos: São Simão e São Judas, cada um a seu modo e a sua maneira contribuíram para a edificação do Reino de Deus, para semear e espalhá-lo na face da Terra. Nós pertencemos às famílias deles, fazemos parte deste edifício maravilhoso, que é Cristo Jesus, edificado nos Seus apóstolos.
Quando dizemos que a nossa fé é apostólica, dizemos que fazemos parte desta Igreja, que é católica e que é apostólica. São os apóstolos que garantem para nós a seriedade e, ao mesmo, a transmissão dessa mesma e única fé ao longo dos tempos e das gerações, a isso nós chamamos de tradição. Tradição não é uma coisa simples, qualquer, mas é importante, é ela que mantém ao longo dos tempos o elo com aquilo que foi a pregação original de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
Alguns, talvez no meio de nós, queiram nos ensinar que nós precisamos apenas da Bíblia, porque ela já contém tudo. É verdade que a Palavra de Deus é o fundamento da nossa fé e que a nossa pregação provém da Palavra, mas esta se desenvolveu e foi pregada pelos apóstolos, primeiramente, de forma oral e depois foram se formando as tradições a partir daquilo que eles [os apóstolos] pregaram, até termos uma tradição consistente, que se apregoou durante séculos e chegou até nós.
Sinta-se feliz por fazer parte da Igreja de Jesus Cristo! Uma Igreja que tem história, que tem vida, que tem tradição, que tem elo, que tem um começo, que tem um fundamento! A Igreja de Jesus Cristo, como diz a própria Palavra de Deus, é apostólica e foi fundamentada sobre os apóstolos do Senhor. A eles foi confiada a grande herança do Reino de Deus: Sua Palavra, Sua mensagem e a pregação dessa mesma Palavra. Por isso, valorizamos tanto aquilo que a tradição nos passa, aquilo que ao longo dos séculos e dos anos chegou até nós.
Louvado seja Deus pelos apóstolos São Simão e São Judas Tadeu, que deram a vida pela pregação do Evangelho! Que eles nos ajudem a viver cada vez mais uma fé católica, apostólica e que seja baseada na tradição, enriquecida a cada dia com a vida de cada um de nós!
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 28/10/2014
HOMILIA DIÁRIA
Sejamos mensageiros da Palavra do Senhor
Escutemos os apóstolos, escutemos a Palavra do Senhor, mas sejamos também mensageiros dessa mesma Palavra, porque ela afugenta os demônios, liberta os cativos e cura os doentes
“Vieram para ouvir Jesus e serem curados de suas doenças.” (Lucas 6, 18)
Celebramos, hoje, os apóstolos São Simão e São Judas Tadeu, santos que faziam parte da companhia dos doze, eram os apóstolos escolhidos entre tantos discípulos que Jesus tinha atrás de si.
Qual é o papel dos apóstolos? O apostolado é, acima de tudo, o seguimento de Nosso Senhor Jesus Cristo. E segui-Lo significa aprender com Ele o Seu modo de vida. O que aprendemos e ouvimos levamos aos outros quando somos enviados em missão. Por isso, os apóstolos são aqueles que escutam Jesus; e uma vez que O escutam, são também curados de suas doenças e enfermidades.
É nosso papel escutar a Palavra de Deus, pois, ao escutá-la, será para nós uma fonte de cura, libertação e restauração.
Que beleza escutarmos a Palavra de Deus, que vem da boca dos apóstolos, daqueles que são realmente os enviados do Senhor! Cada bispo, em sua igreja, tem a missão de ser esse apóstolo, o sucessor dos apóstolos, mas isso não tira de nenhum de nós a nossa missão e responsabilidade no apostolado cristão.
O apostolado cristão acontece quando anunciamos a Palavra de Deus e as pessoas vêm ao nosso encontro para serem tocadas na alma, no coração. E uma vez que a alma e o coração são tocados por essa mesma Palavra do Senhor, a alma se liberta até mesmo de doenças físicas.
Muitas vezes, estamos aprisionados naquilo que estamos sofrendo, mas basta apenas uma Palavra do Senhor para ficarmos livres e libertos. Escutemos os apóstolos, escutemos a Palavra do Senhor, mas sejamos também mensageiros dessa mesma Palavra, porque ela afugenta os demônios, liberta os cativos e cura os doentes.
A missão dos apóstolos é levar a Palavra de Deus a todos os cantos da terra! A nossa missão, o nosso apostolado é anunciar a Palavra onde estivermos; ela trará mais alegria, mais ânimo, libertação e restauração para os corações que a escutarem!
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 28/10/2015
HOMILIA DIÁRIA
A Palavra faz de nós verdadeiros apóstolos
A Palavra de Deus transforma a nossa forma de pensar, de falar, de agir. A Palavra de Deus faz toda a diferença e nos faz realmente apóstolos d’Ele
“Vieram para ouvir Jesus e serem curados de suas doenças. E aqueles que estavam atormentados por espíritos maus também foram curados.” (Lucas 6, 18)
Aproximamo-nos de Jesus para sermos curados. Ele nos quer curados e libertos, não nos quer presos a nenhum espírito que tire a nossa liberdade e o homem interior que há dentro de nós.
Hoje, olho para o exemplo de Jesus que passou a noite toda em oração para escolher os Seus apóstolos. Celebramos, hoje, dois deles: São Simão e São Judas. O Judas que celebramos é o Judas Tadeu.
O Judas Iscariote também foi escolhido por Jesus, mas não correspondeu à escolha feita. Jesus não escolheu os melhores, os mais capazes e santos, pois entre os Seus apóstolos havia toda qualidade e espécie de apóstolos.
Com todas as fraquezas que há no ser humano, Deus nos olha do jeito que somos, com a matéria que somos, com os fracassos que temos, com as virtudes que carregamos, e também com nossos vícios e limites (próprios da nossa natureza humana).
Não vale se acovardar ou dizer: “Eu sou assim mesmo e não mudo!”. Muda sim, porque a graça de Deus nos muda!
A traição que fazemos à Palavra de Deus é não permitirmos ser mudados por ela. Não estamos aqui para acusar Judas Iscariotes. Estamos aqui para demonstrar que o caminho do apostolado, do seguimento a Jesus se faz na docilidade à Sua Palavra, em ouvir a Palavra de Deus e deixar-se transformar por ela.
O apóstolo de Jesus não é aquele que prega a Palavra de Deus em primeiro lugar. O apóstolo de Jesus é aquele que foi primeiro pregado, impregnado pelas palavras de Cristo e foram por elas transformados.
A Palavra de Deus transforma a nossa forma de pensar, de falar, de agir. A Palavra de Deus faz toda a diferença e nos faz realmente apóstolos d’Ele!
Por isso, Deus está nos chamando pelo nosso nome, e mais do que isso, está dando uma riqueza de significado ao nosso nome para que ele leve a riqueza do significado da fé que carregamos. Somos cristãos, seguidores do Cristo e vamos levar a Sua Palavra, que transformou a nossa vida, para que ela também transforme muitos corações.
As pessoas vinham para ouvir Jesus e uma vez que O ouviam, eram curadas e libertas dos espíritos que atormentavam o coração delas. Quando deixamos sermos tocados pela Palavra de Deus, ela vai nos curando, transformando-nos, renovando o nosso interior e a nossa alma.
Deixe, permite que a Palavra de Deus seja libertação na sua vida!
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 28/10/2016
HOMILIA DIÁRIA
Fazemos parte da família de Deus
Temos a graça de ser parte da família de Deus, somos concidadãos d’Ele, porque recebemos como herança a fé apostólica
“Irmãos, já não sois mais estrangeiros nem migrantes, mas concidadãos dos santos. Sois da família de Deus.” (Efésios 2,19)
Hoje, temos a graça de celebrar os apóstolos São Simão e São Judas Tadeu. A Palavra de Deus fala justamente disso: o fundamento da nossa fé em Cristo Jesus é edificado sobre os apóstolos. A apostolicidade da nossa fé é fundamental, não temos qualquer fé.
A fé que temos é aquela que foi confiada aos apóstolos mais próximos e mais íntimos, formados por Jesus, na escola d’Ele. Eles foram doutrinados à evangelização, e a doutrina que recebemos vem deles.
Qual é a graça que temos a partir disso? A graça de sermos parte da família de Deus, sermos concidadãos deles, porque recebemos como herança a fé apostólica, e uma vez que aderimos a ela, entregamo-nos a ela, fazemos parte da família de Deus. Por isso precisamos viver como pessoas dignas dessa família.
Não somos estrangeiros no mundo em que vivemos. Pode ser que o mundo nos considere cidadãos estrangeiros, mas, no mundo em que estamos, nós somos concidadãos dos Céus.
Eu sei que, para alguns, é importante saber a sua cidadania: “Eu nasci aqui. Eu nasci ali!”, mas é uma cidadania passageira. A única cidadania eterna é a do Céu, e não podemos perder esse passaporte, não podemos perder essa graça. Não podemos, de forma nenhuma, negligenciar tamanha graça que Deus nos deu: a graça de sermos concidadãos do Céu, de sermos, de fato, herdeiros da graça divina e participantes da vida dos santos.
De que forma vamos fazer isso? Eu também preciso ser santo, eu também preciso corresponder a essa graça que o Céu me dá, porque eu sou um cidadão no Céu. Assuma isso, testemunhe isso, leve outros da sua casa, da sua família, a não se esquecerem dessa verdade sublime: pertencemos aos Céus. E quando temos consciência disso, nossa vida, aqui na Terra, tem mais graça, sentido e valor no sabor da eternidade, que levamos conosco na vida presente aqui na terra.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 28/10/2017
HOMILIA DIÁRIA
Coloquemo-nos em atitude de oração
“Naqueles dias, Jesus foi à montanha para rezar. E passou a noite toda em oração a Deus. Ao amanhecer, chamou seus discípulos e escolheu doze dentre eles.” (Lucas 6,12-13)
Hoje, celebramos os apóstolos São Simão e São Judas Tadeu, dois seguidores de Jesus que foram escolhidos para fazer parte do grupo dos doze. Próximos de Jesus, companheiros d’Ele, com a missão do apostolado, eles não só receberam a evangelização como foram também designados para evangelizar.
A pergunta de hoje é: como Jesus nos escolheu? Jesus nos escolheu no discernimento espiritual. E como se faz discernimento espiritual? Colocando-nos na presença de Deus, colocando-nos diante d’Ele, deixando que Ele não nos dê intuições apenas, mas nos dê a verdadeira inspiração, que Ele faça a depuração em nós, para que a Sua graça esteja, de fato, conduzindo-nos.
Ninguém pode ser discípulo de Jesus, apóstolo do Senhor, se não se colocar na atitude da oração, para que tudo se faça com o verdadeiro discernimento espiritual.
Que Deus venha em nosso socorro, para nos iluminar, a cada dia, por via da oração
Todos nós somos chamados a fazer escolhas, a cada dia em nossa vida, para discernirmos o que vamos fazer e como vamos fazer, mas temos de vencer uma tentação terrível no tempo das ansiedades em que estamos.
A ansiedade nos provoca a querermos respostas rápidas, prontas e imediatas. Achamos que tudo se encontra no Google, mas Deus não responde a nossa ansiedade, Ele responde apenas a nossa necessidade. E a nossa necessidade precisa ser buscada na oração, no discernimento, na calma e no silêncio. Nada que é feito com pressa, de forma agitada; vai ser bem direcionada, porque, para sermos bem iluminados no que vamos fazer, precisamos da calma, da serenidade, da busca tranquila de Deus que vem ao nosso encontro quando mergulhamos n’Ele, para que Ele possa, realmente, falar e dirigir o nosso coração
Busquemos ter atitudes e orações verdadeiras, para que o nosso coração tenha luz e discernimento para fazer a vontade do Senhor.
Que Deus venha em nosso socorro, em nosso auxílio, para nos iluminar, a cada dia, por via da oração, para que tenhamos sabedoria para fazermos todas as coisas dirigidas por Ele.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 28/10/2019
HOMILIA DIÁRIA
Encontramos na oração a direção para nossa vida
“Naqueles dias, Jesus foi à montanha para rezar. E passou a noite toda em oração a Deus. Ao amanhecer, chamou seus discípulos e escolheu doze dentre eles, aos quais deu o nome de apóstolos.” (Lucas 6,12-13)
Hoje, celebramos dois desses doze apóstolos de Jesus: São Simão e São Judas. O Simão aqui não é o Simão Pedro, nem o Judas aqui é o Judas Iscariotes, mas sim o Judas Tadeu, e o Simão, chamado de Zelota, do grupo dos Zelotes.
Veja primeiro a atitude de Jesus: Ele passa a noite inteira em oração, em comunhão com o Seu Pai para ter a alma iluminada, para ter discernimento, para ter sabedoria e para, realmente, fazer a escolha direcionada.
Oração não é perda de tempo, oração é permitir que a alma se ilumine, que a alma esteja em comunhão, é permitir que a alma não seja tomada pelos sentimentos humanos, de preferências humanas, ou ainda seja conduzida por outros sentimentos, rancores, raivas, ressentimentos e disputas. Como é importante para qualquer decisão, qualquer escolha, dedicar-se à oração!
Se Jesus, que era o Senhor da oração, voltou-se para ela, imagine nós que vivemos, muitas vezes, sucumbidos na tentação? Precisamos vencer as tentações pela força da oração. Então, não tomemos decisões sem orações, não tomemos decisões sem primeiro sermos iluminados e abastecidos. Não é Deus quem vai decidir por nós, mas é Ele quem vai iluminar a nossa mente, os nossos sentimentos e afetos, nosso ser, para que estejamos realmente em condições de termos sensatez para fazer escolhas.
Vejo muitas pessoas tensas para tomar decisões… Vençam a tensão pela oração! Vejo muitas pessoas em dúvidas e inquietas… Vençam a inquietação e a perturbação, entreguem-se para a oração!
Como é importante para qualquer decisão na vida dedicar-me à oração
Jesus precisou passar a noite – às vezes, vamos precisar passar noites, dias até que tudo se acalme. Não faço escolhas sob pressão, preciso me recolher na meditação, dar tempo para não me levar pela ilusão, para deixar que a luz de Deus seja direção no meu coração.
Peço a você que faça o mesmo. Eu sei que na vida você precisa fazer escolhas. Não seja precipitado, mas também não seja aquele que procrastina tudo, que deixa tudo para depois, no “Deus dará”. Vá buscar acalmar o coração por meio da oração, e assim ter sabedoria para buscar a direção.
Depois, no outro dia, Jesus chamou os que Ele quis e os designou para serem Seus apóstolos, Seus enviados, Seus mais próximos na missão evangélica. Alguém pode dizer: “Jesus errou. Ele orou tanto e escolheu Judas!”. Pelo contrário, Jesus não errou, Ele deu a Judas uma chance única. E nós também não erramos, mas, às vezes, podemos dizer: “Orei tanto e, mesmo assim, ainda escolhi o namorado errado”. Não! A pessoa que depois mudou, teve uma chance…”
Preste atenção: mesmo com a sabedoria de Deus algumas coisas podem não ser como gostaríamos que fossem, porque não dependeu somente de nós, o outro também não correspondeu. Precisamos buscar o discernimento, mas busquemos também corresponder na graça como correspondeu São Simão e São Judas Tadeu.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 28/10/2020
HOMILIA DIÁRIA
Deixemo-nos iluminar pela graça da escuta a Deus
“Jesus foi à montanha para rezar. E passou a noite toda em oração a Deus. Ao amanhecer, chamou seus discípulos e escolheu doze dentre eles.” (Lucas 6,12-13)
Hoje, estamos celebrando, com a graça de Deus, dois dos Doze apóstolos de Jesus: São Simão e São Judas Tadeu. E a primeira coisa que a Palavra de Deus nos aponta é que esses homens foram escolhidos não somente a dedo, como também no coração e na oração.
Um homem de Deus não faz escolhas apenas de acordo com os critérios humanos, pelo contrário, ele se deixa iluminar pela graça de Deus, que dá o discernimento e aponta a direção. Às vezes, você vai dizer: “Jesus orou e, mesmo assim, errou porque escolheu Judas”. Não! Pelo contrário, mesmo Deus olhando para nós e sabendo que temos más inclinações, Deus nos chama, Ele nos escolhe porque quer nos dar chance a cada dia para nos convertermos, para sermos melhores, para dizer que temos jeito.
Não há graça maior para o nosso tempo do que a graça da escuta
Quando você não acredita que você tem jeito, você se perde assim como Judas se perdeu, se iludiu e se enganou, mas queremos celebrar hoje esses dois apóstolos que foram fiéis, pois a fidelidade é importante, apesar das fragilidades, porque todos eles tinham fragilidades, fraquezas e pecados. Quando olhamos para a nossa vida, temos fragilidades, limites e pecados, e Deus nos escolhe apesar disso tudo para dizer que maior na nossa vida é a graça. E caímos em desgraça quando deixamo-nos levar pelas nossas inclinações e não pela inclinação da graça.
Apóstolos escolhidos para estarmos com Jesus, para orarmos com Ele, para aprendermos a confiar na graça, para nos voltarmos e sermos transformados pela graça. Apóstolos escolhidos por Jesus para ouvi-Lo. E, uma vez que eles ouviam Jesus, eram enviados por Ele para anunciar em nome do Senhor. E como é que vamos falar do Senhor se não ouvimos o Senhor? Muitos iam até Jesus para ouvirem a Sua Palavra e serem curados de suas doenças e enfermidades.
Penso que não há graça maior para o nosso tempo do que a graça da escuta; vivemos numa sociedade surda, vivemos numa sociedade muito barulhenta, e é por isso que nos perdemos tão facilmente, é por isso que emocionalmente estamos tão doentes porque vivemos muito barulhados. A graça de escutarmos Jesus é a graça de sermos curados de todos os tormentos mentais, espirituais e emocionais que passamos nos tempos em que vivemos.
Deus nos quer curados, mas a cura vem pela escuta, não é pelo desespero, não é pelo grito. Aprendamos a escutar Jesus, essa é a primeira lição do discipulado, do apostolado dos seguidores de Jesus; e muitos se perdem pelo caminho, inclusive nas confusões das próprias emoções porque perdem a graça da escuta.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 28/10/2021
HOMILIA DIÁRIA
Você é chamado a levar o Cristo para as pessoas
“Naqueles dias, Jesus foi à montanha para rezar. E passou a noite toda em oração a Deus. Ao amanhecer, chamou seus discípulos e escolheu doze dentre eles, aos quais deu o nome de apóstolos” (Lucas 6,12-13)
Meus irmãos, para decisões importantes, um tempo importante deve ser dedicado a Deus. Jesus foi escolher aqueles que deviam fazer as vezes d’Ele, que deveriam representá-Lo, por isso, Ele passou a noite inteira em oração, em comunhão com o Pai; e, depois dessa comunhão com o Pai, escolheu aqueles Doze.
Meus irmãos, Nosso Senhor nos chama para a oração, para a intimidade com Ele, para realmente dedicarmos tempo a Ele, para decisões importantes. São várias as decisões que nós precisamos tomar no nosso dia a dia? Por isso, comunhão com Deus.
O Senhor escolheu os Doze e também os chamou de apóstolos. Ao amanhecer, chamou os Doze, escolheu-os e deu-os o nome de apóstolos. Chamou, escolheu, designou-os como apóstolos. Apóstolo significa enviado; desses Doze, temos dois que comemoramos hoje: São Simão e São Judas Tadeu.
Discretos — é verdade —, no Evangelho, mas fiéis ao Nosso Senhor. Discretos, mas deram a vida por Nosso Senhor Jesus Cristo.
Os feitos de Jesus se repetiram nos apóstolos e, mais do que nunca, somos chamados a viver esse apostolado
Meus irmãos, também na sua discrição, onde você está, você é chamado a dar a sua vida por amor a Nosso Senhor Jesus Cristo, como esses apóstolos o fizeram.
O Senhor os enviou e deu poder a eles; eles curavam, expulsam demônios como Jesus. Lemos aqui, na sequência: o Senhor expulsava os demônios, curava; e muitas pessoas queriam tocar nas vestes d’Ele e, quando tocavam, eram curados.
Os feitos de Jesus se repetiram nos apóstolos e, mais do que nunca, somos chamados a viver esse apostolado. São Simão e São Tadeu viveram o apostolado de Nosso Senhor, anunciavam o Reino, curavam os corações, curavam as almas. Somos chamados a fazer a mesma coisa, o Senhor também te escolheu, o Senhor nos escolheu!
Levemos a cura, levemos a libertação aos nossos, levemos a paz aos nossos. O Senhor também envia você, envia a mim, para que sejamos luz neste mundo; chamados a curar, chamados a expulsar os demônios, somos chamados a levar o Cristo para as pessoas.
Que a exemplo de São Simão e São Judas façamos isto: levemos Deus, levemos Jesus para as pessoas, porque, mais do que nunca, hoje, as pessoas precisam de Jesus.
Abençoe-vos o Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
Padre Márcio Prado
Sacerdote da Comunidade Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 28/10/2022
HOMILIA DIÁRIA
Você é chamado a realizar a missão de Jesus
“Jesus foi à montanha para rezar. E passou a noite toda em oração a Deus. Ao amanhecer, chamou seus discípulos e escolheu doze dentre eles, aos quais deu o nome de apóstolos.” (Lucas 6,12-13)
Celebramos, hoje, o dia de São Simão e São Judas Tadeu. Simão, conhecido também como Zelota, e São Judas Tadeu, entre tantos discípulos do Senhor, foram escolhidos para segui-Lo mais de perto.
A Palavra de Deus, hoje, diz que depois que Jesus rezou, Ele desceu à montanha e escolheu entre tantos discípulos, doze, dos quais deu o nome de “apóstolos”. E Jesus escolheu estes apóstolos para uma missão específica, uma missão importante que foi confiada a eles.
Apóstolo significa emissário, aquele que é enviado para ser mais do que apenas um mensageiro, e sim um representante legal, alguém com plenos direitos e autoridade daquele que O enviou. Isso significa que apóstolo é alguém que representa, de fato, com autoridade, aquela pessoa que o enviou. É o enviado de um homem como se fosse Ele mesmo, então, os apóstolos representam o próprio Cristo e são chamados a realizar a missão do próprio Cristo; uma pessoa autorizada por Jesus para realizar a missão d’Ele.
Devemos assumir esta missão de reconhecer o chamado do Senhor em nossa vida
Jesus escolheu doze apóstolos aos quais Ele ensinou, enviou e deu-lhes essa autoridade para realizar a missão d’Ele. E assim foram, e são, os apóstolos do Senhor, pessoas escolhidas que, apesar de suas fraquezas, apesar das suas debilidades, possuem a autoridade de realizar a missão que Jesus os propõe realizar.
O Evangelho de hoje nos diz que, logo após essa escolha, eles desceram uma montanha e lá encontraram uma multidão de pessoas sedentas em ouvir a Palavra de Deus, necessitadas de cura e libertações; e as pessoas tocavam em Jesus porque d’Ele saía uma força que os curava. É essa força de cura e libertação que os apóstolos também possuíam, porque Jesus havia confiado a eles essa força.
Eles são enviados a realizar a missão do Cristo, a realizar a missão de anunciar a Palavra, anunciar o Reino de Deus, a missão de curar e libertar as pessoas. Essa é a missão dos escolhidos do Senhor, essa é a missão dos Seus apóstolos, é a missão da Igreja.
Cristo confiou a nós, que somos a Sua Igreja, que somos Seus discípulos, a missão de também curar os irmãos, de ser cura e libertação na vida dos nossos irmãos. Por isso, devemos assumir essa missão de reconhecer o chamado do Senhor em nossa vida, realizar a missão que Ele nos pede.
Que você possa também reconhecer o chamado do Senhor na sua vida e, assim, realizar a missão que Cristo lhe pede.
Desça sobre vós a bênção do Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
Padre Bruno Antônio
Sacerdote da Comunidade Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 28/10/2023
Oração Final
Pai Santo, aceita-nos como apóstolos de tua Igreja. Ajuda-nos a testemunhar com uma existência cheia de esperança, mesmo a despeito das dificuldades do mundo, que já sentimos os sinais do teu Reino de Amor anunciado e trazido pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 28/10/2013
Oração Final
Pai Santo, aceita-nos como pequenos operários de tua vinha. Tu, que deixaste o testemunho dos apóstolos Simão e Judas Tadeu para nos mostrar o caminho, dá-nos, também, força e coragem para segui-lo com os irmãos em nossa peregrinação por este Planeta-Jardim que nos emprestas. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 28/10/2014
Oração Final
Pai Santo, dá-nos discernimento, força e perseverança para seguirmos cheios de alegria e esperança as pegadas dos apóstolos Simão e Judas Tadeu, na certeza de que, com eles, estaremos seguindo os passos do Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 28/10/2015
Oração Final
Pai Santo, ensina-nos a orar! Dá-nos a sabedoria do silêncio humilde e o discernimento de compreender tuas mensagens contidas nos sinais dos tempos, nas Escrituras Sagradas, na tua Igreja, nos irmãos e no íntimo da nossa consciência. Pelo Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 28/10/2016
ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, ensina-nos o caminho da discrição e do anonimato trilhado por teus filhos Simão e Judas Tadeu. Que o brilho das luzes da ribalta da vida não nos seduza e que aprendamos a seguir em silêncio pelos caminhos de teu Reino de Amor traçados por Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo vive e reina na unidade do Espírito Santo. Amém.
Fonte: Arquidiocese BH em 28/10/2017
ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, faze-nos compreender e assumir em nossa vida que a simplicidade é o estágio supremo da sabedoria. Que sejamos transparentes para que a tua Luz e a tua Glória (que moram em nós) possam iluminar os caminhos deste mundo, que nos emprestas para ser cuidado, usufruído e partilhado. Por Jesus Cristo, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 28/10/2019
ORAÇÃO FINAL
Pai amado, que és nossa Rocha e Redentor, ensina-nos o Caminho da discrição e do anonimato trilhado por teus filhos Simão e Judas. Que o brilho das luzes da ribalta no palco da vida não nos seduza e que aprendamos a seguir em humilde silêncio o Caminho do Reino de Amor traçado por Jesus, o Cristo teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo vive na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 28/10/2020
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