ANO B
Lc 11,42-46
Comentário do Evangelho
Advertência sobre as doutrinas dos fariseus
As increpações, iniciadas com "Ai de vós", são abundantes no Primeiro Testamento, particularmente nos textos proféticos. Enquanto Lucas as apresenta durante o jantar de Jesus na casa de um fariseu, Mateus (cf. 25 ago.) as situa em uma fala às multidões e aos discípulos. Devem ter tido como fonte de seus textos uma coleção de acusações contra os fariseus e doutores da Lei que circulava, como tradição, nas comunidades em disputa com o judaísmo.
Os fariseus eram um grupo religioso que, afirmando serem fiéis observantes da Lei, se julgavam "separados" (é o sentido da palavra "fariseu", em hebraico) e superiores aos demais. Dentre eles haviam os "doutores da Lei", especialistas e intérpretes das escrituras sagradas judaicas.
A crítica de Jesus a estes grupos é uma contundente advertência quanto à nocividade de suas doutrinas. Os túmulos eram tidos como impuros, e quem andasse sobre eles ficaria impuro. Jesus, comparando-os com estes túmulos, insinua que suas doutrinas contaminam e tornam impuros os seus fiéis, sem que o percebam.
José Raimundo Oliva
Oração
Pai, coloca-me em sintonia com Jesus para quem a justiça e o amor a ti valem mais que o legalismo dos que são incapazes de descobrir o teu verdadeiro desígnio.
Fonte: Paulinas em 17/10/2012
Comentário do Evangelho
O amor é a plenitude da Lei.
Se em Mateus a crítica aos fariseus é feita diante das multidões e dos discípulos de Jesus (Mt 23,1), em Lucas, ela é feita na casa do fariseu que o convidou para uma refeição. Não deixa de ser impressionante a liberdade com a qual Jesus procede e diz a verdade, sem, contudo, oprimir ou diminuir quem quer que seja. Seu único intuito é levar todos a uma verdadeira e profunda conversão para que se abram ao mistério de Deus revelado em sua pessoa. A crítica de Jesus em relação à atitude dos fariseus e doutores da lei exemplifica o que significa ele ter vindo para levar a lei à sua plenitude (cf. Mt 5,7). O amor é a plenitude da Lei. Quem ama a Deus e ao próximo, cumpre plenamente a Lei (cf. Lc 10,25-37). A crítica que Jesus, no evangelho de Marcos, faz aos fariseus cabe perfeitamente aqui: “Abandonais o mandamento de Deus apegando-vos à tradição dos homens” (Mc 7,8). Jesus afirma a primazia do amor sobre qualquer outro mandamento, pois, como dissemos acima, o amor é a plenitude da Lei; ele é a origem da Lei e é para ele que toda a Lei tende. Por essa razão, a prática da lei não pode, como princípio, visar, em primeiro lugar, o bem de quem a pratica; isso seria hipocrisia.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, coloca-me em sintonia com Jesus para quem a justiça e o amor a ti valem mais que o legalismo dos que são incapazes de descobrir o teu verdadeiro desígnio.
Fonte: Paulinas em 15/10/2014
Vivendo a Palavra
Quais seriam para Jesus, hoje, os fariseus ou os especialistas em leis? Talvez alguns de nós... Meditemos as lições do Mestre com o coração aberto, com o espírito humilde e a certeza de que Ele traça para nós o melhor caminho rumo ao Reino do Pai Misericordioso – onde Ele já prepara a nossa morada.
Fonte: Arquidiocese BH em 17/10/2012
VIVENDO A PALAVRA
Quais seriam para Jesus, hoje, fariseus e especialistas em leis? Infelizmente, talvez até alguns de nós… Meditemos as lições do Mestre com o coração aberto, espírito humilde e com a certeza de que Ele traça para nós o melhor caminho do Reino do Pai Misericordioso, onde Ele já prepara a nossa morada.
Fonte: Arquidiocese BH em 17/10/2018
VIVENDO A PALAVRA
Jesus apresenta o Vinho Novo que oferece aos irmãos: o Evangelho, a Boa Notícia do Reino de Deus. Reino que já está dentro de nós, mas ainda por ser conquistado. Os odres dos fariseus e escribas eram velhos, incapazes de se abrir para receber a novidade surpreendente da Graça – o Deus que se fez Homem e armou sua tenda no meio da humanidade. Hoje, entre nós, tem sido diferente?
Fonte: Arquidiocese BH em 14/10/2020
Reflexão
Continuando a reflexão de ontem, uma vez que o Evangelho de hoje é a continuidade do diálogo iniciado ontem, viver os valores do Reino e procurar o cultivo da vida interior também não nos exime das práticas comunitárias de fé e religiosidade, conforme nos diz Jesus: "Vós deveríeis praticar isso, sem deixar de lado aquilo". A negligência da vivência exterior da fé constitui um ato grave porque a religião tende a tornar-se totalmente subjetiva indo cada vez mais ao encontro dos nossos interesses pessoais e deixando de ser a busca sincera da prática da vontade de Deus e testemunho comunitário de um Deus que é amor e condena o individualismo.
Fonte: CNBB em 17/10/2012 e 15/10/2014
Reflexão
Jesus reprova os fariseus porque eles: 1. Apegam-se a preceitos minúsculos, mas esquecem do mais importante, isto é, a justiça e o amor de Deus. 2. Buscam honras nas sinagogas e nas praças públicas. 3. Contaminam, com seus vícios, as pessoas que deles se aproximam (v. 44). Quanto aos especialistas da Lei, Jesus os acusa de sobrecarregar o povo com suas leis, enquanto eles mesmos se esquivam delas. É que davam muita importância a observâncias secundárias e descuidavam o essencial. O profeta Miqueias dizia: “Ó homem, já foi explicado o que é bom e o que o Senhor exige de você: praticar o direito, amar a misericórdia, caminhar humildemente com o seu Deus” (Mq 6,8). Podemos perguntar-nos: dentre as muitas boas obras que realizamos, quais são as que mais agradam a Deus?
(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 17/10/2018
Reflexão
Jesus reprova os fariseus porque eles: 1) Apegam-se a preceitos minúsculos, mas esquecem o mais importante, isto é, a justiça e o amor de Deus. 2) Buscam honras nas sinagogas e nas praças públicas. 3) Contaminam, com seus vícios, as pessoas que deles se aproximam (v. 44). Quanto aos especialistas da Lei, Jesus os acusa de sobrecarregar o povo com suas leis, enquanto eles mesmos se esquivam delas. É que davam muita importância a observâncias secundárias e descuidavam o essencial. O profeta Miqueias dizia: “Ó homem, já foi explicado o que é bom e o que o Senhor exige de você: praticar o direito, amar a misericórdia, caminhar humildemente com o seu Deus” (Mq 6,8). Podemos perguntar-nos: dentre as muitas boas obras que realizamos, quais são as que mais agradam a Deus?
Oração
Divino Mestre, livra-nos da tendência bastante comum de exibir pequenas obras boas, enquanto omitimos as exigências mais importantes do Reino: a prática da justiça e o amor de Deus. Impulsiona, Senhor, os líderes de nossas comunidades a dar bom exemplo mediante a prática da religião. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))
Fonte: Paulus em 14/10/2020
Recadinho
Os fariseus eram sempre do contra. Isso ocorre hoje também em nossas comunidades? - O que dizer daqueles que vivem se preocupando apenas com as coisas secundárias da vida? - Por exemplo o amor e respeito para com os pobres! Como agimos? - Cumpro a parte que me cabe levando com fé a cruz de cada dia? - Estou atento às palavras fé, amor ao próximo, justiça, caridade?…
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 – Santuário Nacional em 15/10/2014
Meditando o evangelho
A JUSTIÇA E O AMOR SÃO ESSENCIAIS
No tempo de Jesus, uma ala do farisaísmo tendia a inverter o valor das coisas. Davam muita importância às coisas secundárias, enquanto as essenciais não recebiam a devida atenção. O pagamento do dízimo, por exemplo, era uma exigência irrecusável, e cumprida mesmo em relação às insignificantes hortaliças. Entretanto, os fariseus não se preocupavam, minimamente, em praticar a justiça para com o próximo e dedicar a Deus um amor verdadeiro. A prática religiosa do dízimo era, desta forma, esvaziada de sentido. Ao pagá-lo, os fariseus pensavam estar sendo fiéis à vontade divina. Todavia, enquanto cometiam injustiças contra o próximo, cultivavam a vanglória e agiam como hipócritas acabavam por desagradar a Deus. Invalidava-se, deste modo, sua piedade exterior, à qual se entregavam apenas para serem louvados pelos outros.
O amor e a justiça ocupam o lugar central na vida do discípulo do Reino. Nisto, ele se distingue dos fariseus. Amor e justiça, quando postos em prática, revelam o mais íntimo do ser humano. Outras práticas podem ser enganosas, revelando apenas uma piedade aparente. De fato, podem ser uma máscara da hipocrisia humana e esconder a maldade que a pessoa traz no coração. Por isso, em primeiro lugar, é preciso praticar a justiça e o amor. Com este pano de fundo, as outras práticas de piedade terão mais solidez.
Oração
Senhor Jesus, ajuda-me a centrar minha vida sempre mais na justiça e no amor, para que tudo o mais tenha sentido para mim.
Fonte: Dom Total em 15/10/2014, 17/10/2018 e 14/10/2020
Oração
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Ó Deus, que pelo vosso Espírito fizestes surgir santa Teresa para recordar à Igreja o caminho da perfeição, dai-nos encontrar sempre alimento em sua doutrina celeste e sentir em nós o desejo da verdadeira santidade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Dom Total em 15/10/2014
COMENTÁRIO DO EVANGELHO
1. As Aparências enganam
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)
___São Lucas, porque o Senhor lembrou-se desse fato e fez questão de o refletir junto ás suas comunidades quase 80 anos após ele ter ocorrido? Dá para o Senhor explicar o contexto?
___Sem dúvida, farei isso com o maior prazer, vocês sabem que nossas primeiras comunidades não eram homogêneas, todas iguaizinhas, mas havia uma mistura de culturas e de crenças religiosas, tinha membros que vieram do paganismo e nada sabiam das práticas judaicas, tinha outros que vieram do judaísmo, e estes, muito conservadores , de vez em quando tinham uma recaída e super valorizavam os rituais, dando enfoque aos ritos de purificação e se esqueciam do essencial que era a intenção interior, dentro do coração humano onde só Deus tem acesso.
___Mas o Fariseu era gente boa, afinal convidou Jesus para jantar em sua casa... Por que a censura?
___Por que no fundo esse Fariseu queria "domar" Jesus Cristo, eles admiravam muito a Jesus e o tinham em conta de um Mestre Sábio e Verdadeiro, mas queriam enquadrá-lo nas suas práticas religiosas e nos seus exagerados legalismos rituais e Jesus está muito acima de qualquer liturgia ou ritual...
___Nossa São Lucas, é isso? E esse recado vale também para nós cristãos deste terceiro milênio?
___E como vale! Às vezes há cristãos que querem dominar Jesus Cristo, enquadrá-lo e defini-lo dentro de um determinado padrão de vida, isso é puro farisaísmo. O cristianismo autêntico e sincero entende a pureza de coração como a ausência do egoísmo, coração puro é um coração que sempre amplia seu horizonte, aprimorando cada vez mais o seu jeito de amar as pessoas, configurando-se cada vez mais a Jesus Cristo.
___E o que o Senhor diria então, aos cristãos do nosso tempo, com este seu evangelho…
___Que não se deixem enganar pelas aparências, o importante é o conteúdo, o que está por dentro, e não a embalagem, o rótulo. Se as celebrações não expressarem a Vida da comunidade, é sinal de que o Farisaísmo ainda está em alta, e tem muita gente pousando de "santa", comendo a "casca" e jogando a "fruta" fora…
Fonte: NPD Brasil em 17/10/2012
COMENTÁRIOS DO EVANGELHO
1. Diálogo com São Lucas
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)
___São Lucas, essa “xingação” de Jesus aos Fariseus e Mestres da Lei, foi em uma hora só? Jesus estava indignado!
Lucas ___Não, não foi. A gente foi apanhando aqui e ali, todas as discussões que Jesus teve com eles, e juntamos em um lugar só, onde sempre iniciamos a frase com a palavra “Ai”.
___Mas esse “Ai” é uma ameaça ou não?
Lucas ___Claro que sim, toda pessoa religiosa, que na comunidade age desse modo farisaico, vai acabar mal.
___Pagar o Dízimo não é coisa errada, parece que eles pagavam o dízimo até sobre plantio de ervas rasteiras, não?
Lucas ____ Eles ofertavam o dízimo sobre tudo o que produziam, há comunidades rurais onde até hoje o dízimo é em espécie. O problema é que eles exageravam em uma coisa e se omitiam em outra. Entendeu?
___São Lucas, dê um exemplo prático para nós...
Lucas___ Digamos, você é um dizimista fiel, paga sempre e nunca atrasa a sua oferta, a cada aumento recebido no salário, aumenta também o dízimo. Entretanto, trai a esposa e não dá nenhuma atenção aos filhos. De que adianta ser fiel no dízimo e ter uma conduta que não é cristã?
___ Nossa São Lucas! Tem mesmo desse tipo em nossas comunidades. É verdade... E esse negócio de gostar dos primeiros lugares, e de serem saudados nas praças?
Lucas ____ (sorrindo) Ah, esses são os metidos a bacana, os bons e perfeitos da comunidade, piedosos, são os que mais rezam e fazem questão de se distinguirem dos demais, gostam de ser referência. Já tinha isso naquele tempo e tem hoje também aí em suas comunidades. Querem ser diferentes em tudo que fazem...
__Mas São Lucas, só falta esse último tipo que achou ruim de Jesus ter falado essas coisas, e tentou se esquivar dessas acusações.
Lucas_____ Ah... Na pregação de um retiro ou de uma homilia, o sujeito fala com quem está ao lado, “Nossa, que maravilhosa pregação, meu genro, ou minha sogra, ou , meu vizinho é quem deveria estar aqui, para ouvir essas verdades. Nunca abrem coração para deixarem se transformar pela Palavra.
___ Olha São Lucas, pior que é assim mesmo o farisaísmo hoje. Por aqui a gente chama esses tipos de “Bagre ensaboado”, são lisos e nunca se deixam atingir por alguma verdade. E se fosse hoje, Jesus diria “Ai de Vós Cristãos melindrosos, Bagres ensaboados, que sempre acham que a Verdade é para o outro e não para vocês”.
Lucas ____Isso mesmo, acho que você pegou o “Espírito” da coisa e hoje dá para ampliar a lista de “Ais” sobre a conduta farisaica no meio do Povo de Deus, Leigos e Clero.
2. Ai de vós, fariseus - Lc 11,42-46
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)
Na mesma refeição na casa do fariseu, Jesus continua sua crítica, agora precedida de uma série de imprecações: “Ai de vós”, diz Jesus. As expressões são fortes e têm a tonalidade de um insulto, tanto que um doutor da Lei reagiu. Disse ele: “Falando assim, insultas também a nós”. Jesus não se retratou. Ao contrário, passou a invectivar contra os doutores da Lei. Os legistas impunham fardos insuportáveis aos outros e eles mesmos não tocavam nem sequer com um dedo nesses fardos. Dizem alguns comentaristas que esses textos polêmicos de Jesus contra os fariseus, os escribas, os doutores da Lei refletem a situação do judaísmo e do cristianismo nascente no fim do primeiro século. Judeus e judeo-cristãos digladiavam-se para saber quem estava certo, quem era verdadeiro discípulo de Moisés. Esta constatação não tira a possibilidade de Jesus mesmo ter criticado abertamente os chefes religiosos de seu tempo em Israel, exatamente por não exercerem seu ministério como deviam. Desvirtuavam, assim, a verdadeira Lei de Deus. Jesus expressava em palavras e atos o zelo pela casa do Pai.
Fonte: NPD Brasil em 14/10/2020
HOMILIA DIÁRIA
Cuidado! O legalismo prejudica a vivência da justiça e do amor
Postado por: homilia
outubro 17th, 2012
No Evangelho de hoje, vemos continuar o relacionamento conflituoso entre Jesus e as autoridades religiosas da época.
O “Ai de vós” pronunciado por Cristo, referindo-se aos fariseus que deixam de lado a justiça e o amor a Deus e ao próximo, torna-se uma crítica de Jesus contra os líderes religiosos daquela época e que pode ser repetida contra muitos líderes religiosos dos séculos seguintes até hoje. Muitas vezes, em nome de Deus, insistimos em detalhes e esquecemos a justiça e o amor.
A observação final de Jesus diz: “Vós deveríeis praticar isso, sem deixar de lado aquilo”. Esta advertência faz lembrar uma outra observação de Jesus que serve de comentário: “Não penseis que eu vim abolir a Lei e os Profetas. Não vim abolir, mas dar-lhes pleno cumprimento” (Mt 5,17-20). Jesus é a plenitude da Lei. Sem Ele ninguém vai ao Pai. Então, ouvir a Sua palavra, guardá-la e pô-la em prática, vale mais do que toda a Lei e os Profetas.
Nos Evangelhos, a imagem que os fariseus passavam ao povo em geral era muito forte. Por fora, sempre pareciam justos e bons, mas esse aspecto é um engano, pois dentro deles existia um “sepulcro escondido” que, sem o povo se dar conta, espalhava um veneno que mata, que comunica uma mentalidade que afasta de Deus e sugere uma compreensão errada da Boa Nova do Reino. Uma ideologia que faz do Deus vivo um ídolo morto! Não será esta a sua situação, às vezes?
Talvez você diga: “Não! Isto não me diz respeito”. Mas veja, ao mestre que reclama pela mensagem bem dada, Jesus responde deixando bem claro: “Ai de vós também, mestres da Lei, porque colocais sobre os homens cargas insuportáveis, e vós mesmos não tocais nessas cargas, nem com um só dedo”.
No Sermão da Montanha, Jesus expressou a mesma crítica que serve de comentário: “Os doutores da Lei e os fariseus têm autoridade para interpretar a Lei de Moisés. Por isso, vós deveis fazer e observar tudo o que eles dizem. Mas não imiteis suas ações, pois eles falam e não praticam. Amarram pesados fardos e os colocam no ombro dos outros, mas eles mesmos não estão dispostos a movê-los, nem sequer com um dedo” (Mt 23,2-4).
A hipocrisia mantém uma aparência enganadora. Até onde atua em mim a hipocrisia? Até onde a hipocrisia atua na nossa Igreja? Jesus criticava os escribas que insistiam na observância disciplinar das coisas miúdas da Lei como o dízimo da hortelã, da arruda e de todas as ervas, e esqueciam de insistir no objetivo da Lei que é a prática da justiça e do amor. Para mim esta critica vale! E para você?
Pai, coloca-me em sintonia com Jesus, para Quem a justiça e o amor a Ti valem mais que o legalismo dos que são incapazes de descobrir o Teu verdadeiro desígnio.
Padre Bantu Mendonça
Fonte: Canção Nova em 17/10/2012
HOMILIA DIÁRIA
Quem é conduzido pelo Espírito é bom, leal e alegre
Os frutos do Espírito produzem em nós a paz interior, a alegria de coração, o amor sincero ao próximo, uma bondade que não tem nome, a lealdade, a fidelidade, a continência e a mansidão.
“Porém, o fruto do Espírito é: caridade, alegria, paz, benignidade, bondade, lealdade, mansidão, continência,” (Gálatas 5, 22)
Nós hoje meditamos a Carta de São Paulo aos Gálatas que nos ajuda a entender o mundo material, carnal e espiritual, daqueles é claro que não saíram deste mundo, mas vivem nele guiados pela lei do Espírito e não pela lei da carne.
A Carta de São Paulo nos indica hoje quem vai herdar o Reino dos Céus e quem não o herdará, porque quem nos conduz à vida nos céus é a vida no Espírito. E esta é conduzida pelo Espírito Santo.
Quando o Espírito nos conduz pela Sua graça, quando a Sua ação libertadora acontece em nossa vida, Ele vai nos libertando aos poucos, vai nos tirando da prisão interior, daquilo que são as inclinações da nossa natureza pecaminosa. Ele nos liberta das obras da carne: a fornicação, a libertinagem, a devassidão, a idolatria, a feitiçaria, inimizades, brigas, contendas, iras, intrigas e discórdias; invejas, facções, bebedeiras, orgias e todas aqueles práticas pecaminosas que, muitas vezes, tentam o nosso coração.
Algumas vezes, você diz: “Esse pecado, graças a Deus, eu nunca cometi! Não fornico, não adultero!”. Mas, em compensação, a inveja inflama o seu coração. “Eu não bebo, eu não como em demasia!”. Mas pode ser que você seja alvo ou provocador de discórdias, de intrigas, de confusões e tudo isso são obras da carne segundo São Paulo.
O que temos que semear entre nós não são essas obras da carne, pelo contrário, uma vez que fomos convencidos e libertos pela Palavra do Senhor, precisamos produzir os frutos do Espírito em nós! Olhamos para uma pessoa que foi seduzida por Jesus, marcada com o selo do Espírito e logo vemos os frutos: a paz interior, a alegria de coração, o amor sincero ao próximo, uma bondade que não tem nome, a lealdade, a fidelidade, a capacidade de se conter contra os impulsos da carne, conter os impulsos do espírito e da mente humana. Ela luta para ter autocontrole e disciplina.
Enfim, meus irmãos, o combate espiritual começa dentro de nós! Quando queremos viver a vida de Cristo em nós permitimos que Ele nos liberte daquilo que não convém à nossa fé. É para a liberdade que Cristo nos chamou, para nos libertar do poder e da escravidão do pecado! Por isso quem pertence a Jesus Cristo crucifica a carne com suas paixões e com seus desejos malignos.
Deus abençoe você! Nós hoje meditamos a Carta de São Paulo aos Gálatas que nos ajuda a entender o mundo material, carnal e espiritual, daqueles é claro que não saíram deste mundo, mas vivem nele guiados pela lei do Espírito e não pela lei da carne.
A Carta de São Paulo nos indica hoje quem vai herdar o Reino dos Céus e quem não o herdará, porque quem nos conduz à vida nos céus é a vida no Espírito. E esta é conduzida pelo Espírito Santo.
Quando o Espírito nos conduz pela Sua graça, quando a Sua ação libertadora acontece em nossa vida, Ele vai nos libertando aos poucos, vai nos tirando da prisão interior, daquilo que são as inclinações da nossa natureza pecaminosa. Ele nos liberta das obras da carne: a fornicação, a libertinagem, a devassidão, a idolatria, a feitiçaria, inimizades, brigas, contendas, iras, intrigas e discórdias; invejas, facções, bebedeiras, orgias e todas aqueles práticas pecaminosas que, muitas vezes, tentam o nosso coração.
Algumas vezes, você diz: “Esse pecado, graças a Deus, eu nunca cometi! Não fornico, não adultero!”. Mas, em compensação, a inveja inflama o seu coração. “Eu não bebo, eu não como em demasia!”. Mas pode ser que você seja alvo ou provocador de discórdias, de intrigas, de confusões e tudo isso são obras da carne segundo São Paulo.
O que temos que semear entre nós não são essas obras da carne, pelo contrário, uma vez que fomos convencidos e libertos pela Palavra do Senhor, precisamos produzir os frutos do Espírito em nós! Olhamos para uma pessoa que foi seduzida por Jesus, marcada com o selo do Espírito e logo vemos os frutos: a paz interior, a alegria de coração, o amor sincero ao próximo, uma bondade que não tem nome, a lealdade, a fidelidade, a capacidade de se conter contra os impulsos da carne, conter os impulsos do espírito e da mente humana. Ela luta para ter autocontrole e disciplina.
Enfim, meus irmãos, o combate espiritual começa dentro de nós! Quando queremos viver a vida de Cristo em nós permitimos que Ele nos liberte daquilo que não convém à nossa fé. É para a liberdade que Cristo nos chamou, para nos libertar do poder e da escravidão do pecado! Por isso quem pertence a Jesus Cristo crucifica a carne com suas paixões e com seus desejos malignos.
Deus abençoe você! Nós hoje meditamos a Carta de São Paulo aos Gálatas que nos ajuda a entender o mundo material, carnal e espiritual, daqueles é claro que não saíram deste mundo, mas vivem nele guiados pela lei do Espírito e não pela lei da carne.
A Carta de São Paulo nos indica hoje quem vai herdar o Reino dos Céus e quem não o herdará, porque quem nos conduz à vida nos céus é a vida no Espírito. E esta é conduzida pelo Espírito Santo.
Quando o Espírito nos conduz pela Sua graça, quando a Sua ação libertadora acontece em nossa vida, Ele vai nos libertando aos poucos, vai nos tirando da prisão interior, daquilo que são as inclinações da nossa natureza pecaminosa. Ele nos liberta das obras da carne: a fornicação, a libertinagem, a devassidão, a idolatria, a feitiçaria, inimizades, brigas, contendas, iras, intrigas e discórdias; invejas, facções, bebedeiras, orgias e todas aqueles práticas pecaminosas que, muitas vezes, tentam o nosso coração.
Algumas vezes, você diz: “Esse pecado, graças a Deus, eu nunca cometi! Não fornico, não adultero!”. Mas, em compensação, a inveja inflama o seu coração. “Eu não bebo, eu não como em demasia!”. Mas pode ser que você seja alvo ou provocador de discórdias, de intrigas, de confusões e tudo isso são obras da carne segundo São Paulo.
O que temos que semear entre nós não são essas obras da carne, pelo contrário, uma vez que fomos convencidos e libertos pela Palavra do Senhor, precisamos produzir os frutos do Espírito em nós! Olhamos para uma pessoa que foi seduzida por Jesus, marcada com o selo do Espírito e logo vemos os frutos: a paz interior, a alegria de coração, o amor sincero ao próximo, uma bondade que não tem nome, a lealdade, a fidelidade, a capacidade de se conter contra os impulsos da carne, conter os impulsos do espírito e da mente humana. Ela luta para ter autocontrole e disciplina.
Enfim, meus irmãos, o combate espiritual começa dentro de nós! Quando queremos viver a vida de Cristo em nós permitimos que Ele nos liberte daquilo que não convém à nossa fé. É para a liberdade que Cristo nos chamou, para nos libertar do poder e da escravidão do pecado! Por isso quem pertence a Jesus Cristo crucifica a carne com suas paixões e com seus desejos malignos.
Deus abençoe você!
Fonte: https://homilia.cancaonova.com/pb/homilia/quem-e-conduzido-pelo-espirito-e-bom-leal-e-alegre/?sDia=15&sMes=10&sAno=2014 (15/10/2014)
HOMILIA DIÁRIA
Deixemo-nos conduzir pelo Espírito Santo
Quando nos deixamos conduzir pelo Espírito, levamos amor naquilo que fazemos, levamos amor com mansidão, bondade e brandura.
“Porém, o fruto do Espírito é: caridade, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, lealdade, mansidão, continência. Contra estas coisas não existe lei.” (Gl 5,22-23)
Hoje, queremos crescer na nossa vida, no Espírito. Quando não cultivamos a vida no Espírito, as obras da carne crescem em nós, vivemos num mundo de contendas, disputas, rivalidades, as pessoas se colocando umas contra as outras. Corremos o sério risco de perdermos o espírito cristão, aquele que é impulsionado pelo Espírito Santo, não pelo nosso espírito nem pelo nosso interior, pela raiva, a ira, o ressentimento ou a mágoa.
Nos tempos em que estamos vivendo, quantos estão deixando de cultivar e mover-se pelo espírito do ódio. O ódio destrói as vísceras do nosso ser e faz de nós pessoas racionais.
Deixemo-nos conduzir pelo Espírito, porque, quando nos deixamos conduzir por ele, os frutos dele se manifestam em nossa vida: a mansidão de coração, a paz que transmitimos àquilo que fazemos e falamos.
Quando somos conduzidos pelo Espírito, conseguimos nos controlar, conseguimos controlar a nossa ira, a nossa raiva e as coisas que estão agitadas dentro de nós. Quando nos deixamos conduzir pelo Espírito, levamos amor naquilo que fazemos, levamos amor com mansidão, com bondade e brandura. Transmitimos a graça de Deus nas situações mais conflitosas e desesperadas do mundo, porque é o Espírito que age em nós.
Não podemos imaginar que o fruto ou a ação do Espírito esteja somente na pessoa que ora em línguas, que profetiza, faz milagres e opera curas. A ação do Espírito é coração transformado, é coração produzindo frutos que edificam a vida cristã onde quer que nós estejamos, por isso sejamos cristãos que produzam verdadeiros frutos no Espírito.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 17/10/2018
HOMILIA DIÁRIA
O amor de Deus precisa ser vivenciado em nossa vida
“Ai de vós, fariseus, porque pagais o dízimo da hortelã, da arruda e de todas as outras ervas, mas deixais de lado a justiça e o amor de Deus. Vós deveríeis praticar isso, sem deixar de lado aquilo.” (Lucas 11,42)
Estamos sempre achando que somos pessoas boas e religiosas porque cumprimos os nossos preceitos. “Eu vou à Missa todos os domingos”; “Eu pago o dízimo”; “Rezo o meu terço”; “Faço isso na Igreja”; “Sou da Liturgia”; “Canto para Deus”…
“Ai de vós, fariseus, porque pagais o dízimo, fazei tudo, mas deixais de lado a justiça e o amor de Deus”. Não devemos deixar de cumprir as nossas práticas religiosas, quem não paga o dízimo, por favor, pague-o, porque é um dever religioso.
Quem não vai nas celebrações não cumpre os seus preceitos, suas orações diárias e assim por diante. Não vou “chover no molhado” porque você já sabe quais são as nossas obrigações religiosas, mas não venha também com aquele discurso: “Não vou à Igreja, não rezo, mas sou uma pessoa boa, faço caridade para todo mundo”. Não seja hipócrita nesse ponto, não viva essa dualidade: faço uma coisa, mas não faço outra. Precisamos praticar uma coisa sem deixar de fazer outra, porque uma preenche a outra. Precisamos da oração porque é um meio de chegarmos até Deus. Precisamos das práticas religiosas, precisamos pagar o dízimo porque são maneiras de vivermos a nossa fé.
Que o amor de Deus não seja apenas poesias bíblicas, mas seja presente em nossa vida
Agora, vivemos a fé, vivenciando-a na vida. Você pode ser “10” em oração, mas para Deus não tem valor nenhum se você é “0” na ação, na prática da justiça. Seja justo com seu próximo, não pratique jamais a injustiça com alguém. É injusto falar mal dos outros, pelas costas dos outros; é injusto caluniar os outros, pensar mal dos outros, não cuidar do outro e não respeitar o próximo.
É injusto eu ter e não ligar para quem não tem. É injusto ficar a vida toda centrado em mim, nas minhas coisas e naquilo que quero. Todo egoísmo é injusto, todo individualismo quando a pessoa volta-se para cultuar a si e o mundo gira em torno dela é injustiça. Então, não viva doente depois, porque você reza, mas não vive a justiça de Deus na sua vida.
Não se afaste do amor de Deus, mas não é um amor poético e romanceado, e sim o amor vivenciado, o amor de Deus em que me deixo ser amado por Deus, curado e restaurado por Ele e, assim, vou ser a presença d’Ele na vida do outro.
Não vivamos a religião só de práticas religiosas, de orações fervorosas (que são importantes e fundamentais), mas tenhamos uma vida fervorosa em sermos justos com o próximo, em repararmos as injustiças que já cometemos até em nome da fé. Que o amor de Deus não seja apenas poesias bíblicas, mas seja presente em nossa vida e com esse amor amemos uns aos outros.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 14/10/2020
Oração Final
Pai Santo, faze-nos lembrar sempre aquelas palavras da oração que nosso Mestre nos ensinou: ‘perdoa-nos, Pai, as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos ofende’. E nos livra da tentação de julgar o irmão. Pelo mesmo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 17/10/2012
ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, faze-nos lembrar sempre das palavras da oração que o nosso mestre e Irmão Maior nos ensinou: ‘perdoa-nos, amado Pai, as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos ofende’. E nos livra da tentação de julgar o nosso próximo. Pelo mesmo Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 17/10/2018
ORAÇÃO FINAL
Pai, que és fonte de Luz e de Amor, liberta-nos das certezas enganosas que somos tentados a buscar no estrito cumprimento de normas e obrigações. Dá-nos a leveza e a alegria de sermos orientados pelo teu Espírito, enquanto caminhamos livre e amorosamente seguindo a Jesus, teu Filho e nosso Irmão, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 14/10/2020
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