quarta-feira, 14 de outubro de 2020

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 14/10/2020

ANO A


Lc 11,42-46

Comentário do Evangelho

Advertência sobre as doutrinas dos fariseus

As increpações, iniciadas com "Ai de vós", são abundantes no Primeiro Testamento, particularmente nos textos proféticos. Enquanto Lucas as apresenta durante o jantar de Jesus na casa de um fariseu, Mateus (cf. 25 ago.) as situa em uma fala às multidões e aos discípulos. Devem ter tido como fonte de seus textos uma coleção de acusações contra os fariseus e doutores da Lei que circulava, como tradição, nas comunidades em disputa com o judaísmo.
Os fariseus eram um grupo religioso que, afirmando serem fiéis observantes da Lei, se julgavam "separados" (é o sentido da palavra "fariseu", em hebraico) e superiores aos demais. Dentre eles haviam os "doutores da Lei", especialistas e intérpretes das escrituras sagradas judaicas.
A crítica de Jesus a estes grupos é uma contundente advertência quanto à nocividade de suas doutrinas. Os túmulos eram tidos como impuros, e quem andasse sobre eles ficaria impuro. Jesus, comparando-os com estes túmulos, insinua que suas doutrinas contaminam e tornam impuros os seus fiéis, sem que o percebam.
José Raimundo Oliva
Oração
Pai, coloca-me em sintonia com Jesus para quem a justiça e o amor a ti valem mais que o legalismo dos que são incapazes de descobrir o teu verdadeiro desígnio.
Fonte: Paulinas em 17/10/2012

Comentário do Evangelho

O amor é a plenitude da Lei.

Se em Mateus a crítica aos fariseus é feita diante das multidões e dos discípulos de Jesus (Mt 23,1), em Lucas, ela é feita na casa do fariseu que o convidou para uma refeição. Não deixa de ser impressionante a liberdade com a qual Jesus procede e diz a verdade, sem, contudo, oprimir ou diminuir quem quer que seja. Seu único intuito é levar todos a uma verdadeira e profunda conversão para que se abram ao mistério de Deus revelado em sua pessoa. A crítica de Jesus em relação à atitude dos fariseus e doutores da lei exemplifica o que significa ele ter vindo para levar a lei à sua plenitude (cf. Mt 5,7). O amor é a plenitude da Lei. Quem ama a Deus e ao próximo, cumpre plenamente a Lei (cf. Lc 10,25-37). A crítica que Jesus, no evangelho de Marcos, faz aos fariseus cabe perfeitamente aqui: “Abandonais o mandamento de Deus apegando-vos à tradição dos homens” (Mc 7,8). Jesus afirma a primazia do amor sobre qualquer outro mandamento, pois, como dissemos acima, o amor é a plenitude da Lei; ele é a origem da Lei e é para ele que toda a Lei tende. Por essa razão, a prática da lei não pode, como princípio, visar, em primeiro lugar, o bem de quem a pratica; isso seria hipocrisia.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, coloca-me em sintonia com Jesus para quem a justiça e o amor a ti valem mais que o legalismo dos que são incapazes de descobrir o teu verdadeiro desígnio.
Fonte: Paulinas em 15/10/2014

Vivendo a Palavra

Quais seriam para Jesus, hoje, os fariseus ou os especialistas em leis? Talvez alguns de nós... Meditemos as lições do Mestre com o coração aberto, com o espírito humilde e a certeza de que Ele traça para nós o melhor caminho rumo ao Reino do Pai Misericordioso – onde Ele já prepara a nossa morada.
Fonte: Arquidiocese BH em 17/10/2012

VIVENDO A PALAVRA

Quais seriam para Jesus, hoje, fariseus e especialistas em leis? Infelizmente, talvez até alguns de nós… Meditemos as lições do Mestre com o coração aberto, espírito humilde e com a certeza de que Ele traça para nós o melhor caminho do Reino do Pai Misericordioso, onde Ele já prepara a nossa morada.
Fonte: Arquidiocese BH em 17/10/2018

VIVENDO A PALAVRA

Jesus apresenta o Vinho Novo que oferece aos irmãos: o Evangelho, a Boa Notícia do Reino de Deus. Reino que já está dentro de nós, mas ainda por ser conquistado. Os odres dos fariseus e escribas eram velhos, incapazes de se abrir para receber a novidade surpreendente da Graça – o Deus que se fez Homem e armou sua tenda no meio da humanidade. Hoje, entre nós, tem sido diferente?

Reflexão

Continuando a reflexão de ontem, uma vez que o Evangelho de hoje é a continuidade do diálogo iniciado ontem, viver os valores do Reino e procurar o cultivo da vida interior também não nos exime das práticas comunitárias de fé e religiosidade, conforme nos diz Jesus: "Vós deveríeis praticar isso, sem deixar de lado aquilo". A negligência da vivência exterior da fé constitui um ato grave porque a religião tende a tornar-se totalmente subjetiva indo cada vez mais ao encontro dos nossos interesses pessoais e deixando de ser a busca sincera da prática da vontade de Deus e testemunho comunitário de um Deus que é amor e condena o individualismo.
Fonte: CNBB em 17/10/2012 e 15/10/2014

Reflexão

Jesus reprova os fariseus porque eles: 1. Apegam-se a preceitos minúsculos, mas esquecem do mais importante, isto é, a justiça e o amor de Deus. 2. Buscam honras nas sinagogas e nas praças públicas. 3. Contaminam, com seus vícios, as pessoas que deles se aproximam (v. 44). Quanto aos especialistas da Lei, Jesus os acusa de sobrecarregar o povo com suas leis, enquanto eles mesmos se esquivam delas. É que davam muita importância a observâncias secundárias e descuidavam o essencial. O profeta Miqueias dizia: “Ó homem, já foi explicado o que é bom e o que o Senhor exige de você: praticar o direito, amar a misericórdia, caminhar humildemente com o seu Deus” (Mq 6,8). Podemos perguntar-nos: dentre as muitas boas obras que realizamos, quais são as que mais agradam a Deus?
(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 17/10/2018

Reflexão

Jesus reprova os fariseus porque eles: 1) Apegam-se a preceitos minúsculos, mas esquecem o mais importante, isto é, a justiça e o amor de Deus. 2) Buscam honras nas sinagogas e nas praças públicas. 3) Contaminam, com seus vícios, as pessoas que deles se aproximam (v. 44). Quanto aos especialistas da Lei, Jesus os acusa de sobrecarregar o povo com suas leis, enquanto eles mesmos se esquivam delas. É que davam muita importância a observâncias secundárias e descuidavam o essencial. O profeta Miqueias dizia: “Ó homem, já foi explicado o que é bom e o que o Senhor exige de você: praticar o direito, amar a misericórdia, caminhar humildemente com o seu Deus” (Mq 6,8). Podemos perguntar-nos: dentre as muitas boas obras que realizamos, quais são as que mais agradam a Deus?
Oração
Divino Mestre, livra-nos da tendência bastante comum de exibir pequenas obras boas, enquanto omitimos as exigências mais importantes do Reino: a prática da justiça e o amor de Deus. Impulsiona, Senhor, os líderes de nossas comunidades a dar bom exemplo mediante a prática da religião. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))

Recadinho

Os fariseus eram sempre do contra. Isso ocorre hoje também em nossas comunidades? - O que dizer daqueles que vivem se preocupando apenas com as coisas secundárias da vida? - Por exemplo o amor e respeito para com os pobres! Como agimos? - Cumpro a parte que me cabe levando com fé a cruz de cada dia? - Estou atento às palavras fé, amor ao próximo, justiça, caridade?…
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 – santuário-nacional em 15/10/2014

Meditando o evangelho

A JUSTIÇA E O AMOR SÃO ESSENCIAIS

No tempo de Jesus, uma ala do farisaísmo tendia a inverter o valor das coisas. Davam muita importância às coisas secundárias, enquanto as essenciais não recebiam a devida atenção. O pagamento do dízimo, por exemplo, era uma exigência irrecusável, e cumprida mesmo em relação às insignificantes hortaliças. Entretanto, os fariseus não se preocupavam, minimamente, em praticar a justiça para com o próximo e dedicar a Deus um amor verdadeiro. A prática religiosa do dízimo era, desta forma, esvaziada de sentido. Ao pagá-lo, os fariseus pensavam estar sendo fiéis à vontade divina. Todavia, enquanto cometiam injustiças contra o próximo, cultivavam a vanglória e agiam como hipócritas acabavam por desagradar a Deus. Invalidava-se, deste modo, sua piedade exterior, à qual se entregavam apenas para serem louvados pelos outros.
O amor e a justiça ocupam o lugar central na vida do discípulo do Reino. Nisto, ele se distingue dos fariseus. Amor e justiça, quando postos em prática, revelam o mais íntimo do ser humano. Outras práticas podem ser enganosas, revelando apenas uma piedade aparente. De fato, podem ser uma máscara da hipocrisia humana e esconder a maldade que a pessoa traz no coração. Por isso, em primeiro lugar, é preciso praticar a justiça e o amor. Com este pano de fundo, as outras práticas de piedade terão mais solidez.
Oração
Senhor Jesus, ajuda-me a centrar minha vida sempre mais na justiça e no amor, para que tudo o mais tenha sentido para mim.

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

1. As Aparências enganam
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

___São Lucas, porque o Senhor lembrou-se desse fato e fez questão de o refletir junto ás suas comunidades quase 80 anos após ele ter ocorrido? Dá para o Senhor explicar o contexto?

___Sem dúvida, farei isso com o maior prazer, vocês sabem que nossas primeiras comunidades não eram homogêneas, todas iguaizinhas, mas havia uma mistura de culturas e de crenças religiosas, tinha membros que vieram do paganismo e nada sabiam das práticas judaicas, tinha outros que vieram do judaísmo, e estes, muito conservadores , de vez em quando tinham uma recaída e super valorizavam os rituais, dando enfoque aos ritos de purificação e se esqueciam do essencial que era a intenção interior, dentro do coração humano onde só Deus tem acesso.

___Mas o Fariseu era gente boa, afinal convidou Jesus para jantar em sua casa... Por que a censura?

___Por que no fundo esse Fariseu queria "domar" Jesus Cristo, eles admiravam muito a Jesus e o tinham em conta de um Mestre Sábio e Verdadeiro, mas queriam enquadrá-lo nas suas práticas religiosas e nos seus exagerados legalismos rituais e Jesus está muito acima de qualquer liturgia ou ritual...

___Nossa São Lucas, é isso? E esse recado vale também para nós cristãos deste terceiro milênio?

___E como vale! Às vezes há cristãos que querem dominar Jesus Cristo, enquadrá-lo e defini-lo dentro de um determinado padrão de vida, isso é puro farisaísmo. O cristianismo autêntico e sincero entende a pureza de coração como a ausência do egoísmo, coração puro é um coração que sempre amplia seu horizonte, aprimorando cada vez mais o seu jeito de amar as pessoas, configurando-se cada vez mais a Jesus Cristo.

___E o que o Senhor diria então, aos cristãos do nosso tempo, com este seu evangelho…

___Que não se deixem enganar pelas aparências, o importante é o conteúdo, o que está por dentro, e não a embalagem, o rótulo. Se as celebrações não expressarem a Vida da comunidade, é sinal de que o Farisaísmo ainda está em alta, e tem muita gente pousando de "santa", comendo a "casca" e jogando a "fruta" fora…
Fonte: NPD Brasil em 17/10/2012

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Diálogo com São Lucas
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

___São Lucas, essa “xingação” de Jesus aos Fariseus e Mestres da Lei, foi em uma hora só? Jesus estava indignado!
Lucas ___Não, não foi. A gente foi apanhando aqui e ali, todas as discussões que Jesus teve com eles, e juntamos em um lugar só, onde sempre iniciamos a frase com a palavra “Ai”.

___Mas esse “Ai” é uma ameaça ou não?
Lucas ___Claro que sim, toda pessoa religiosa, que na comunidade age desse modo farisaico, vai acabar mal.

___Pagar o Dízimo não é coisa errada, parece que eles pagavam o dízimo até sobre plantio de ervas rasteiras, não?
Lucas ____ Eles ofertavam o dízimo sobre tudo o que produziam, há comunidades rurais onde até hoje o dízimo é em espécie. O problema é que eles exageravam em uma coisa e se omitiam em outra. Entendeu?

___São Lucas, dê um exemplo prático para nós... 
Lucas___ Digamos, você é um dizimista fiel, paga sempre e nunca atrasa a sua oferta, a cada aumento recebido no salário, aumenta também o dízimo. Entretanto, trai a esposa e não dá nenhuma atenção aos filhos. De que adianta ser fiel no dízimo e ter uma conduta que não é cristã?

___ Nossa São Lucas! Tem mesmo desse tipo em nossas comunidades. É verdade... E esse negócio de gostar dos primeiros lugares, e de serem saudados nas praças?
Lucas ____ (sorrindo) Ah, esses são os metidos a bacana, os bons e perfeitos da comunidade, piedosos, são os que mais rezam e fazem questão de se distinguirem dos demais, gostam de ser referência. Já tinha isso naquele tempo e tem hoje também aí em suas comunidades. Querem ser diferentes em tudo que fazem...

__Mas São Lucas, só falta esse último tipo que achou ruim de Jesus ter falado essas coisas, e tentou se esquivar dessas acusações.
Lucas_____ Ah... Na pregação de um retiro ou de uma homilia, o sujeito fala com quem está ao lado, “Nossa, que maravilhosa pregação, meu genro, ou minha sogra, ou , meu vizinho é quem deveria estar aqui, para ouvir essas verdades. Nunca abrem coração para deixarem se transformar pela Palavra.

___ Olha São Lucas, pior que é assim mesmo o farisaísmo hoje. Por aqui a gente chama esses tipos de “Bagre ensaboado”, são lisos e nunca se deixam atingir por alguma verdade. E se fosse hoje, Jesus diria “Ai de Vós Cristãos melindrosos, Bagres ensaboados, que sempre acham que a Verdade é para o outro e não para vocês”.
Lucas ____Isso mesmo, acho que você pegou o “Espírito” da coisa e hoje dá para ampliar a lista de “Ais” sobre a conduta farisaica no meio do Povo de Deus, Leigos e Clero.

2. Ai de vós, fariseus - Lc 11,42-46
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

Na mesma refeição na casa do fariseu, Jesus continua sua crítica, agora precedida de uma série de imprecações: “Ai de vós”, diz Jesus. As expressões são fortes e têm a tonalidade de um insulto, tanto que um doutor da Lei reagiu. Disse ele: “Falando assim, insultas também a nós”. Jesus não se retratou. Ao contrário, passou a invectivar contra os doutores da Lei. Os legistas impunham fardos insuportáveis aos outros e eles mesmos não tocavam nem sequer com um dedo nesses fardos. Dizem alguns comentaristas que esses textos polêmicos de Jesus contra os fariseus, os escribas, os doutores da Lei refletem a situação do judaísmo e do cristianismo nascente no fim do primeiro século. Judeus e judeo-cristãos digladiavam-se para saber quem estava certo, quem era verdadeiro discípulo de Moisés. Esta constatação não tira a possibilidade de Jesus mesmo ter criticado abertamente os chefes religiosos de seu tempo em Israel, exatamente por não exercerem seu ministério como deviam. Desvirtuavam, assim, a verdadeira Lei de Deus. Jesus expressava em palavras e atos o zelo pela casa do Pai.

HOMILIA DIÁRIA

Cuidado! O legalismo prejudica a vivência da justiça e do amor

Postado por: homilia
outubro 17th, 2012

No Evangelho de hoje, vemos continuar o relacionamento conflituoso entre Jesus e as autoridades religiosas da época.
O “Ai de vós” pronunciado por Cristo, referindo-se aos fariseus que deixam de lado a justiça e o amor a Deus e ao próximo, torna-se uma crítica de Jesus contra os líderes religiosos daquela época e que pode ser repetida contra muitos líderes religiosos dos séculos seguintes até hoje. Muitas vezes, em nome de Deus, insistimos em detalhes e esquecemos a justiça e o amor.
A observação final de Jesus diz: “Vós deveríeis praticar isso, sem deixar de lado aquilo”.Esta advertência faz lembrar uma outra observação de Jesus que serve de comentário:“Não penseis que eu vim abolir a Lei e os Profetas. Não vim abolir, mas dar-lhes pleno cumprimento” (Mt 5,17-20). Jesus é a plenitude da Lei. Sem Ele ninguém vai ao Pai. Então, ouvir a Sua palavra, guardá-la e pô-la em prática, vale mais do que toda a Lei e os Profetas.
Nos Evangelhos, a imagem que os fariseus passavam ao povo em geral era muito forte. Por fora, sempre pareciam justos e bons, mas esse aspecto é um engano, pois dentro deles existia um “sepulcro escondido” que, sem o povo se dar conta, espalhava um veneno que mata, que comunica uma mentalidade que afasta de Deus e sugere uma compreensão errada da Boa Nova do Reino. Uma ideologia que faz do Deus vivo um ídolo morto! Não será esta a sua situação, às vezes?
Talvez você diga: “Não! Isto não me diz respeito”. Mas veja, ao mestre que reclama pela mensagem bem dada, Jesus responde deixando bem claro: “Ai de vós também, mestres da Lei, porque colocais sobre os homens cargas insuportáveis, e vós mesmos não tocais nessas cargas, nem com um só dedo”.
No Sermão da Montanha, Jesus expressou a mesma crítica que serve de comentário: “Os doutores da Lei e os fariseus têm autoridade para interpretar a Lei de Moisés. Por isso, vós deveis fazer e observar tudo o que eles dizem. Mas não imiteis suas ações, pois eles falam e não praticam. Amarram pesados fardos e os colocam no ombro dos outros, mas eles mesmos não estão dispostos a movê-los, nem sequer com um dedo” (Mt 23,2-4).
A hipocrisia mantém uma aparência enganadora. Até onde atua em mim a hipocrisia? Até onde a hipocrisia atua na nossa Igreja? Jesus criticava os escribas que insistiam na observância disciplinar das coisas miúdas da Lei como o dízimo da hortelã, da arruda e de todas as ervas, e esqueciam de insistir no objetivo da Lei que é a prática da justiça e do amor. Para mim esta critica vale! E para você?
Pai, coloca-me em sintonia com Jesus, para Quem a justiça e o amor a Ti valem mais que o legalismo dos que são incapazes de descobrir o Teu verdadeiro desígnio.
Padre Bantu Mendonça
Fonte: Canção Nova em 17/10/2012

HOMILIA DIÁRIA

Deixemo-nos conduzir pelo Espírito Santo

Quando nos deixamos conduzir pelo Espírito, levamos amor naquilo que fazemos, levamos amor com mansidão, bondade e brandura.

“Porém, o fruto do Espírito é: caridade, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, lealdade, mansidão, continência. Contra estas coisas não existe lei” (Gl 5,22-23).

Hoje, queremos crescer na nossa vida, no Espírito. Quando não cultivamos a vida no Espírito, as obras da carne crescem em nós, vivemos num mundo de contendas, disputas, rivalidades, as pessoas se colocando umas contra as outras. Corremos o sério risco de perdermos o espírito cristão, aquele que é impulsionado pelo Espírito Santo, não pelo nosso espírito nem pelo nosso interior, pela raiva, a ira, o ressentimento ou a mágoa.
Nos tempos em que estamos vivendo, quantos estão deixando de cultivar e mover-se pelo espírito do ódio. O ódio destrói as vísceras do nosso ser e faz de nós pessoas racionais.
Deixemo-nos conduzir pelo Espírito, porque, quando nos deixamos conduzir por ele, os frutos dele se manifestam em nossa vida: a mansidão de coração, a paz que transmitimos àquilo que fazemos e falamos.
Quando somos conduzidos pelo Espírito, conseguimos nos controlar, conseguimos controlar a nossa ira, a nossa raiva e as coisas que estão agitadas dentro de nós. Quando nos deixamos conduzir pelo Espírito, levamos amor naquilo que fazemos, levamos amor com mansidão, com bondade e brandura. Transmitimos a graça de Deus nas situações mais conflitosas e desesperadas do mundo, porque é o Espírito que age em nós.
Não podemos imaginar que o fruto ou a ação do Espírito esteja somente na pessoa que ora em línguas, que profetiza, faz milagres e opera curas. A ação do Espírito é coração transformado, é coração produzindo frutos que edificam a vida cristã onde quer que nós estejamos, por isso sejamos cristãos que produzam verdadeiros frutos no Espírito.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova
Fonte: Canção Nova em 17/10/2018

Oração Final
Pai Santo, faze-nos lembrar sempre aquelas palavras da oração que nosso Mestre nos ensinou: ‘perdoa-nos, Pai, as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos ofende’. E nos livra da tentação de julgar o irmão. Pelo mesmo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 17/10/2012

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, faze-nos lembrar sempre das palavras da oração que o nosso mestre e Irmão Maior nos ensinou: ‘perdoa-nos, amado Pai, as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos ofende’. E nos livra da tentação de julgar o nosso próximo. Pelo mesmo Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 17/10/2018

ORAÇÃO FINAL
Pai, que és fonte de Luz e de Amor, liberta-nos das certezas enganosas que somos tentados a buscar no estrito cumprimento de normas e obrigações. Dá-nos a leveza e a alegria de sermos orientados pelo teu Espírito, enquanto caminhamos livre e amorosamente seguindo a Jesus, teu Filho e nosso Irmão, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.

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